Rosetaler se encontrava sozinho em meio a um campo de batalha, olhando para o corpo de sua noiva, Zenith, que jazia ao seu lado. Ele estava cheio de raiva e tristeza, sabendo que fora traído pelos próprios amigos.
Ele olhou em volta, vendo os corpos de Filipe e Lilian, bem como muitos outros guerreiros que haviam lutado ao seu lado. Ele sabia que fora enganado, que fora usado para alcançar os objetivos de outro.
Ele ergueu a espada lendária Sirf, pronto para enfrentar o responsável por tudo isso. Ele avistou o vilão, um poderoso demi-humano chamado Kalthar, que ria diante da destruição que havia causado.
— Você pagará por tudo isso! — gritou Rosetaler, avançando para Kalthar. — Eu vou acabar com sua vida, pelo bem de todos os que você matou!
— Você não tem chance, Rosetaler — disse Kalthar, sorrindo de forma maligna. — Eu sou muito poderoso para você.
Mas Rosetaler não se importava. Ele estava determinado a vingar os seus amados, e não deixaria que Kalthar fosse embora vivo. Ele lutou com todas as suas forças, sabendo que esta seria a última batalha de sua vida. E, no final, ele conseguiu derrotar Kalthar, mas não sem pagar um alto preço.
Ele olhou para Zenith, sabendo que ela não estaria mais ao seu lado. Ele sentiu o peso da perda, mas também a satisfação de ter cumprido seu dever. Ele deixou a espada lendária Sirf cair ao seu lado, sabendo que não precisaria mais dela. Ele fechou os olhos, pronto para juntar-se aos seus amados na jornada final.
O sol estava se pondo quando Rosetaler finalmente decidiu se encontrar com Sekai. Rosetaler caminhava pela praça da cidade, observando as pessoas que passavam por ele, sentindo-se mais nervoso a cada passo. Rosetaler havia se despedido de sua mãe e de seus amigos, prometendo que um dia voltaria, e agora estava pronto para enfrentar o seu destino.
Rosetaler olhou em volta, tentando encontrar algum sinal da deusa. Era uma praça movimentada, com pessoas correndo para chegar em casa antes que escurecesse de vez. O cheiro de comida sendo preparada em um dos quiosques próximos e as risadas das crianças brincando no parquinho foram percebidos por ele. — Eu estou aqui — disse Rosetaler, falando alto o suficiente para que Sekai pudesse ouvir.
— Olá, Rosetaler — Respondeu uma voz atrás dele. Rosetaler se virou e viu Sekai de pé, vestida de preto com uma capa brilhante e olhos vermelhos brilhantes. Ela estava parada em uma das laterais da praça, observando tudo ao seu redor com uma expressão séria. — Estou feliz em vê-lo.
— Eu não sei se posso dizer o mesmo — Afirmou Rosetaler, tentando manter a calma. — Você me pediu para morrer.
— Eu sei, e sinto muito por isso — Sekai colocou uma mão no ombro de Rosetaler. — Mas você é o único que pode salvar os dois mundos. Não há outra maneira.
— Eu ainda não entendi como isso vai funcionar, eu morro e depois acordo em um outro mundo?
— Basicamente, sim, você morre nesse mundo e renasce no outro. Mas não se preocupe, eu estarei lá para guiá-lo.
— Eu ainda não entendi por que eu sou o único que pode fazer isso — Rosetaler colocou a mão no bolso tentando esconder seu medo. — O que há de especial em mim?
— Você possui o sangue dos dois mundos — disse Sekai. — Seu pai era de um mundo mágico, e sua mãe é desse mundo. Isso o torna único e o único capaz de salvar os dois.
— E o que acontecerá com o meu corpo aqui?
— Ele simplesmente desaparecerá, não haverá qualquer rastro de você nesse mundo.
Rosetaler ficou em silêncio por um momento, tentando processar tudo o que havia sido dito. Ele sabia que não tinha escolha, mas ainda assim era difícil aceitar a ideia de morrer.
— Eu entendi — disse ele finalmente. — Eu farei isso.
— Muito bem — disse Sekai, dando um sorriso triste. — Eu sei que isso não é fácil, mas você é mais forte do que imagina. Eu estarei lá para ajudá-lo em cada passo do caminho. Agora, está pronto para partir?
Rosetaler assentiu e respirou fundo.
— Estou pronto — disse ele, tentando soar mais confiante do que realmente se sentia.
— Muito bem — disse Sekai, estendendo a mão para ele. — Vamos começar sua jornada.
Rosetaler pegou a mão da deusa e fechou os olhos, concentrando-se em sua respiração. Ele sentiu o mundo ao seu redor começar a desaparecer e, por um momento, tudo ficou escuro. Quando abriu os olhos novamente, estava em um lugar completamente diferente.
Ele olhou ao redor, vendo uma paisagem desconhecida à sua volta. Havia árvores altas e verdes, um riacho cristalino correndo ao lado dele e animais estranhos passeando pelo lugar.
— Bem-vindo ao seu novo mundo, Rosetaler — disse Sekai, aparecendo ao seu lado. — Sua jornada começa agora.
Rosetaler olhou ao redor, tentando assimilar tudo o que estava vendo. Ele não podia acreditar que havia realmente renascido em um mundo completamente diferente.
— Onde estamos? — perguntou ele, virando-se para Sekai.
— Este é o mundo de seu pai — disse Sekai. — Ele é um lugar mágico, onde criaturas fantásticas vivem e onde a magia é parte da vida cotidiana.
Rosetaler olhou em volta, observando as árvores altas e o riacho cristalino. Ele podia sentir a magia no ar e sabia que Sekai estava dizendo a verdade.
— E qual é a minha missão aqui? — perguntou ele.
— Você precisa encontrar o cristal mágico — disse Sekai. — Ele é a chave para salvar os dois mundos. Sem ele, não haverá como evitar a destruição.
— E onde eu encontro esse cristal? — perguntou Rosetaler.
— Ele está escondido em algum lugar neste mundo — disse Sekai. — Você precisará de toda a sua coragem e determinação para encontrá-lo. Mas não se preocupe, eu estarei lá para lhe guiar e lhe dar forças quando precisar.
Rosetaler assentiu, tentando processar tudo o que havia sido dito. Ele sabia que não seria uma tarefa fácil, mas ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio para salvar os dois mundos.
— Estou pronto — disse ele, erguendo o queixo. — Vamos começar a procurar pelo cristal.
Sekai sorriu e acenou com a cabeça.
— Muito bem, vamos lá — disse ela, começando a caminhar pelo mundo mágico.
Rosetaler a seguiu, olhando em volta com olhos atentos. Ele sabia que precisava estar sempre alerta para qualquer pista que pudesse levá-los ao cristal mágico.
Eles caminharam por horas, passando por florestas encantadas e vales verdejantes. Rosetaler viu criaturas estranhas que ele nunca havia visto antes e ficou maravilhado com a beleza do mundo em que agora habitava.
Finalmente, depois de muito caminhar, eles chegaram a uma caverna escondida no meio de uma montanha. Rosetaler olhou para Sekai, percebendo que ela parecia saber exatamente para onde estavam indo.
— O cristal mágico está aqui dentro — disse ela, apontando para a caverna. — Vamos entrar e procurá-lo.
Eles entraram na caverna, avançando cuidadosamente no escuro. Rosetaler podia sentir a presença de magia forte ali e sabia que estavam se aproximando do cristal mágico.
De repente, eles chegaram a uma grande câmara no fundo da caverna. Lá, no meio da câmara, havia uma luz brilhante e intensa. Rosetaler se aproximou, sentindo a magia pulsando em suas veias.
— Este é o cristal mágico — disse Sekai, com um sorriso triunfante. — Agora, basta você pegá-lo e levá-lo de volta para o seu mundo.
Rosetaler se aproximou da luz brilhante, estendendo a mão para pegá-la. Quando seus dedos tocaram o cristal, ele sentiu uma onda de poder percorrer seu corpo. Ele sabia que estava pronto para enfrentar qualquer desafio que estivesse à sua frente.
— Obrigado, Sekai — disse ele, olhando para a deusa da morte. — Eu não conseguiria ter chegado até aqui sem a sua ajuda.
Sekai sorriu e acenou com a cabeça.
— Cuide bem do cristal mágico — disse ela. — Ele é a chave para salvar os dois mundos.
Rosetaler assentiu e olhou em volta, percebendo que este mundo mágico era realmente o lugar onde ele pertence. Ele sabia que sua verdadeira jornada ainda estava apenas começando e que ele precisaria de toda a coragem e determinação que tinha para enfrentar os desafios que ainda estavam por vir.
Ele se virou para Sekai, sentindo uma onda de gratidão e respeito pelo que ela havia feito por ele.
— Obrigado, Sekai — disse ele. — Eu nunca esquecerei essa jornada.
Sekai sorriu e acenou com a cabeça.
— Eu estou sempre aqui para ajudar quem precisa — disse ela. — Agora, vamos juntos proteger os dois mundos e fazer o bem onde pudermos.
Rosetaler assentiu, pronto para iniciar sua nova vida como o herói
***
Depois de deixar Sekai, Rosetaler se encontrava sozinho em uma cidade desconhecida. Ele andou pelas ruas estreitas, observando as pessoas que o cercavam. O aroma de especiarias e produtos frescos inundava o ar e os sons de música e conversas se misturavam em uma sinfonia agradável.
Ele percebeu que as pessoas deste mundo eram muito diferentes das que ele conhecia. Elas eram mais altas e musculosas, com cabelos escuros e olhos azuis brilhantes. Algumas usavam roupas típicas de aventureiros, enquanto outras pareciam ser mercadores ou artesãos. Rosetaler notou que alguns deles usavam amuletos e colares mágicos, o que o fez se lembrar do cristal mágico que Sekai lhe dera. Ele o tirou do bolso, observando o brilho intenso da pedra.
Ele se aproximou de uma mulher que vendia frutas em uma banca na praça central da cidade.
— Desculpe, pode me dizer onde eu posso encontrar a guilda de aventureiros daqui? — perguntou ele
A mulher sorriu e apontou para o final da rua principal.
— A guilda fica lá, naquele prédio grande de pedra com o símbolo de uma espada sobre a porta. Qualquer um pode entrar, desde que tenha coragem e determinação para enfrentar os perigos que o mundo tem a oferecer.
Rosetaler agradeceu a mulher e seguiu na direção indicada. Quando chegou à guilda, ficou impressionado com o tamanho do prédio de pedra, que parecia ter sido construído há séculos. Ele subiu os degraus de pedra e abriu a pesada porta de madeira, entrando em um grande salão.
O salão estava repleto de pessoas, todas conversando e se preparando para suas próximas aventuras. Rosetaler viu aventureiros de todos os tipos, desde guerreiros musculosos até magos com roupas extravagantes. Ele se aproximou de um guerreiro que estava sentado em uma mesa, folheando um livro de mapas.
— Desculpe, poderia me dizer como eu
O guerreiro levantou os olhos para Rosetaler e sorriu.
— Claro, o que você precisa saber?
— Eu estou procurando por uma guilda de aventureiros — disse Rosetaler. — Achei que aqui seria o lugar certo.
— Isso mesmo, a guilda é o lar de todos os aventureiros que desejam enfrentar os perigos e mistérios do mundo. Se você tiver coragem e determinação, é bem-vindo aqui.
— Eu gostaria de entrar — disse Rosetaler, decidido. — O que eu preciso fazer?
— Primeiro, você precisa preencher este formulário — disse o guerreiro, entregando a Rosetaler uma folha de papel e uma pena. — Depois, basta entregá-lo ao gerente da guilda, que está sentado ali naquele balcão. Ele vai avaliar se você tem o que é necessário para se tornar um aventureiro. Boa sorte.
Rosetaler agradeceu ao guerreiro e se dirigiu ao balcão, onde um homem de barba grisalha o observava com atenção. Ele entregou o formulário e aguardou enquanto o gerente o lia. Finalmente, o homem assentiu e entregou a Rosetaler um broche de metal com o símbolo da guilda.
— Bem-vindo à guilda de aventureiros — disse o gerente. — Espero que possa nos ajudar a desvendar os mistérios do mundo e proteger os inocentes.
Rosetaler sorriu, agradecido, e saiu da guilda, pronto para enfrentar qualquer desafio que o mundo pudesse lhe apresentar.
Rosetaler guardou o broche da guilda com orgulho e se aproximou de uma mesa onde um grupo de aventureiros estavam sentados, discutindo sobre uma missão. Ele esperou que eles percebessem sua presença e, finalmente, um deles o cumprimentou.
— Olá, novato. Você é novo na guilda?
— Sim, acabei de me juntar — disse Rosetaler, tentando parecer confiante. — Eu me chamo Rosetaler.
— Eu sou o Johann — disse o aventureiro, estendendo a mão para Rosetaler. — Este é o Hildegarde, o Reinhold e o Giselle. Nós estamos discutindo uma missão que acabou de ser anunciada no quadro de avisos. Parece ser bem interessante. Você quer se juntar a nós?
Rosetaler sorriu, agradecido pela oportunidade. Ele se sentou na mesa e os aventureiros lhe contaram sobre a missão de escoltar um carregamento valioso até o outro lado do país, evitando bandidos e monstros pelo caminho.
— Parece bem perigosa — disse Rosetaler. — Mas eu estou pronto para me arriscar.
— Ótimo — disse Johann, dando um tapinha nas costas de Rosetaler. — Acho que você pode ser um ótimo aventureiro. Vamos nos encontrar no pátio amanhã cedo e partirmos juntos.
Rosetaler assentiu, animado com a ideia da sua primeira missão como aventureiro. Ele se despediu dos outros e saiu da guilda, caminhando pelas ruas da cidade em direção ao seu quarto em um pequeno hostel. Enquanto caminhava, ele pensou em tudo o que havia aprendido naquele dia e se perguntou o que o futuro reservava para ele.
Rosetaler acordou cedo na manhã seguinte, ansioso para começar sua primeira missão. Ele se vestiu rapidamente e se dirigiu para o pátio da guilda, onde encontrou os outros aventureiros já preparados para partir. Eles carregavam sacos de viagem e armas, prontos para enfrentar qualquer perigo que pudessem encontrar pelo caminho.
Rosetaler se juntou a eles e, juntos, partiram para a sua jornada. Eles seguiram por estradas de terra, atravessando florestas e vales, enfrentando monstros e bandidos pelo caminho. A cada nova ameaça, Rosetaler se sentia mais seguro e confiante em suas habilidades como aventureiro.
As semanas de viagem foram longas e cansativas, mas Rosetaler estava determinado a cumprir sua missão. Ele e os outros aventureiros seguiram por estradas de terra, atravessando florestas e vales, enfrentando monstros e bandidos pelo caminho. O clima era quente e úmido, e eles eram constantemente molhados pelas chuvas que caíam com frequência.
As noites eram passadas em acampamentos improvisados, onde eles preparavam suas refeições em fogueiras e se protegiam do frio da noite. Rosetaler se acostumou rapidamente com a vida de aventureiro, aprendendo a se cuidar sozinho e a depender dos outros.
Ele também teve a oportunidade de conhecer muitas pessoas interessantes pelo caminho, incluindo um velho mago que lhe ensinou alguns truques mágicos, e uma jovem guerreira que lhe ensinou a lutar com espadas. Rosetaler aprendeu muito com esses encontros e agradeceu a cada um deles pelo apoio e orientação.
Finalmente, após muitas semanas de viagem, eles chegaram ao seu destino. O carregamento valioso foi entregue com sucesso e eles foram recompensados com uma generosa quantia de ouro. Rosetaler sentiu um grande orgulho pelo trabalho que havia realizado e pelo respeito que havia ganhado dos outros aventureiros. Ele sabia que ainda havia muito a aprender e muitas missões a cumprir, mas estava preparado para encarar qualquer desafio com coragem e determinação. E assim, Rosetaler, o herói das duas terras, partiu para sua próxima aventura
— Chegamos finalmente, Cristania — disse Rosetaler, enquanto ele e seus companheiros de viagem desciam do navio em que haviam viajado pelas últimas semanas. — Não posso acreditar que completamos nossa primeira missão como aventureiros.
— Foi uma jornada longa e difícil, mas valeu a pena — disse Arin, a elfa guerreira que havia se juntado a eles na cidade de Naria. — Eu não poderia ter feito isso sem vocês, Rosetaler.
— Ah, não foi nada demais — respondeu Rosetaler, tentando parecer modesto. — Qualquer um poderia ter feito o mesmo.
— Talvez, mas você foi o único que teve coragem de enfrentar um Orc sozinho — disse Alaric, o anão barman que havia se juntado a eles na cidade de Valthoria. — Isso foi bastante impressionante.
— Eu só estava cumprindo minha missão — disse Rosetaler, rindo. — Agora, vamos encontrar um lugar para comemorar nossa vitória.
Eles caminharam pela cidade até chegar à taberna mais próxima, onde se sentaram em uma mesa no canto e pediram cervejas para comemorar. Enquanto bebiam, conversavam sobre suas aventuras e o que fariam em seguida.
— Acho que vamos precisar de mais alguns dias de descanso antes de começarmos outra missão — disse Arin, enquanto se recostava na cadeira.
— Eu estou de acordo — disse Alaric, concordando. — Precisamos nos recuperar e preparar para o próximo desafio.
— Eu acho que vou precisar de um bom banho também — disse Rosetaler, rindo
— Puxa, eu não acredito que conseguimos completar essa missão! — disse Rosetaler, ainda ofegante após a batalha com o monstro.
— Sim, foi uma missão difícil, mas conseguimos vencer graças a nossa habilidade e determinação — respondeu o líder da equipe, um guerreiro experiente chamado Errol.
— Eu ainda não acredito que consegui ajudar a salvar essa cidade — disse Rosetaler, ainda em choque com a responsabilidade que havia assumido.
— Bem, agora é hora de celebrar! — exclamou Errol, dando tapinhas nas costas de Rosetaler. — Vamos à taberna e comemorar com uma bebida quente e saborosa!
Assim, a equipe de aventureiros se dirigiu à taberna da cidade, onde foram recebidos com muita alegria e gratidão pelos moradores. Lá, contaram histórias da missão e brindaram a vitória.
Enquanto isso, Rosetaler não podia deixar de pensar em como sua vida havia mudado desde que Sekai, a deusa da morte, apareceu em sua mente. Ele ainda não sabia ao certo qual era o seu destino, mas estava determinado a usar seu poder para salvar o mundo e proteger aqueles que amava. Ele sabia que ainda havia muito trabalho pela frente, mas estava pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse.
A cidade de Cristania era uma cidade medieval com arquitetura imponente e ruas estreitas. Era um lugar onde várias espécies conviviam em harmonia, incluindo humanos, elfos, anões e até mesmo alguns dragões domesticados. Era um lugar movimentado, com mercados repletos de barracas vendendo de tudo, desde frutas frescas até armas e roupas.
Rosetaler e sua equipe de aventureiros caminhavam pelas ruas de Cristania, apreciando os sons e os cheiros da cidade. Eles se dirigiam para a taberna, onde planejavam celebrar a conclusão de sua primeira missão.
— Olha só, tem um mercado de frutas ali adiante! — exclamou um dos membros da equipe, um elfo chamado Lyra. — Eu estou com uma fome danada, vamos parar lá e comprar alguma coisa?
— Por mim, tudo bem — respondeu Rosetaler, sorrindo. Ele adorava experimentar novas comidas e frutas exóticas.
Eles se aproximaram do mercado e foram recebidos por um elfo de barba branca, que os saudou com um sorriso amigável.
— Bem-vindos ao meu mercado! Tenho as frutas mais saborosas da região, venham dar uma olhada!
Lyra se aproximou da banca e começou a examinar as frutas, enquanto Rosetaler observava tudo com interesse. Ele notou um monte de frutas vermelhas e brilhantes, que pareciam estranhas e exóticas.
— O que são essas frutas aqui? — perguntou Rosetaler, apontando para o monte.
— Ah, aquelas são frutas de rubi — respondeu o elfo com orgulho. — São raras e muito procuradas, pois possuem propriedades mágicas que aumentam a força e a energia. Mas são caras, só vendo para aventureiros de confiança.
Rosetaler ficou fascinado com as frutas de rubi e sentiu uma vontade súbita de experimentá-las. Ele olhou para sua equipe, que já estava selecionando frutas comuns, e decidiu que valeria a pena investir em algo mais especial.
— Eu vou comprar uma dessas frutas de rubi — disse ele, pegando uma das frutas e entregando algumas moedas ao elfo.
— Ah, ótimo escolha! Você não vai se arrepender — disse o elfo, sorrindo e colocando a fruta em um saco.
Rosetaler pegou o saco e se juntou a sua equipe, que já estava saindo do mercado. Eles seguiram em direção à taberna, onde planejavam celebrar a conclusão de sua primeira missão com uma boa refeição e uma rodada de bebidas. Rosetaler mal podia esperar para experimentar a fruta de rubi e sentir seus efeitos mágicos.
Quando chegaram à taberna, Rosetaler e sua equipe foram recebidos pelo dono, um anão barrigudo chamado Grendel. Eles seguiram até uma mesa no canto da sala, onde se acomodaram em cadeiras de madeira.
— O que vão querer beber? — perguntou Grendel, aparecendo com uma lista de bebidas.
— Eu vou querer uma cerveja — disse Rosetaler, enquanto os outros membros da equipe pediam vinho e cidra.
Grendel anotou os pedidos e se afastou, deixando Rosetaler e sua equipe sozinhos. Rosetaler pegou a fruta de rubi do saco e a colocou na mesa.
— O que é isso? — perguntou uma das aventureiras, uma elfa chamada Lilian.
— É uma fruta de rubi, que eu comprei no mercado — explicou Rosetaler. — Dizem que ela tem propriedades mágicas.
— Hum, parece perigoso — disse outro membro da equipe, um humano chamado Filipe. — Talvez seja melhor não mexer com essas coisas.
— Não se preocupem, vou tomar cuidado — disse Rosetaler, pegando a faca e cortando a fruta ao meio. Ele pegou uma metade e ofereceu a outra para Lilian.
— E aí, como é? — perguntou Filipe.
— É... diferente — disse Rosetaler, sentindo uma ligeira tontura. — Mas não é ruim. Vocês deveriam experimentar.
Lilian e Filipe hesitaram, mas acabaram cedendo à curiosidade e experimentando a fruta. Eles também sentiram os efeitos estranhos, mas pareciam estar gostando.
Grendel voltou com as bebidas e os três aventureiros continuaram sua noite de comemoração, sentindo os efeitos da fruta de rubi se intensificarem a cada momento.
— E aí, como estão se sentindo? — perguntou Rosetaler, observando seus amigos com um sorriso bobo no rosto.
— Bem... diferente — disse Filipe, piscando os olhos lentamente. — Mas é legal.
— É, é bem legal — concordou Lilian, rindo sem motivo aparente.
Grendel observava a cena com um olhar divertido, mas também um pouco preocupado. Ele sabia que a fruta de rubi tinha efeitos poderosos, mas não esperava que fossem tão fortes assim.
— Talvez vocês devam parar por aqui — sugeriu ele, apontando para as cinco frutas inteiras que ainda restavam na mesa. — Não quero que fiquem mal.
— Ah, vamos lá — disse Rosetaler, pegando outra fruta e dando uma mordida. — Estamos apenas comemorando.
Grendel suspirou, mas decidiu não insistir. Afinal, os aventureiros eram adultos e sabiam o que estavam fazendo. Ele apenas esperava que não acontecesse nenhum problema durante a noite.
— E aí, como estão se sentindo? — perguntou Rosetaler, observando seus amigos com um sorriso bobo no rosto.
— Bem... diferente — disse Filipe, piscando os olhos lentamente. — Mas é legal.
— É, é bem legal — concordou Lilian, rindo sem motivo aparente.
Grendel observava a cena com um olhar divertido, mas também um pouco preocupado. Ele sabia que a fruta de rubi tinha efeitos poderosos, mas não esperava que fossem tão fortes assim.
— Talvez vocês devam parar por aqui — sugeriu ele, apontando para as cinco frutas inteiras que ainda restavam na mesa. — Não quero que fiquem mal.
— Ah, vamos lá — disse Rosetaler, pegando outra fruta e dando uma mordida. — Estamos apenas comemorando.
Grendel suspirou, mas decidiu não insistir. Afinal, os aventureiros eram adultos e sabiam o que estavam fazendo. Ele apenas esperava que não acontecesse nenhum problema durante a noite.
— Uau, essa fruta é incrível! — exclamou Lilian, dando uma risada alta. — Me sinto tão... viva!
— Eu também! — disse Filipe, erguendo seu copo de cerveja. — Acho que devíamos comemorar mais vezes!
Rosetaler riu e concordou, sentindo-se mais animado do que nunca. A noite passou rapidamente com muita conversa e risadas, e os três aventureiros acabaram bebendo mais do que deviam. Quando finalmente saíram da taberna, Rosetaler se sentiu um pouco tonto, mas também cheio de energia.
— Vamos dar uma volta pela cidade! — sugeriu ele, puxando seus amigos pelo braço.
Eles caminharam pelas ruas iluminadas pelas tochas, observando os moradores de várias espécies fazendo compras ou conversando animadamente. Rosetaler sentiu um orgulho indescritível de fazer parte daquela cidade e de ser um aventureiro. Ele estava vivendo o sonho de sua vida.
Mas, enquanto caminhavam, eles perceberam que algo estava errado. Havia uma agitação na cidade, pessoas correndo e gritando. E então, ouviram o som de passos pesados e uma voz gutural.
— O que diabos é isso? — perguntou Filipe, olhando para os lados com medo.
Rosetaler sentiu um frio na barriga ao ver uma criatura monstruosa surgindo da escuridão. Era um lobisomem gigante, com olhos vermelhos e dentes afiados. Ele rosnou para os três amigos, pronto para atacar.
— Ei, o que você está fazendo aqui? — gritou Rosetaler, tentando parecer corajoso. Ele sabia que os lobisomens eram criaturas perigosas, mas o efeito da fruta de rubi o deixava mais ousado do que o normal.
— Não se metam comigo, humanos — grunhiu o lobisomem, avançando para eles. — Eu estou caçando alimento.
— Não vai conseguir nos pegar — disse Lilian, puxando sua espada. — Somos aventureiros e estamos preparados para qualquer coisa.
Os três amigos se posicionaram em defesa, prontos para lutar contra o lobisomem. Eles sabiam que não seria fácil, mas estavam determinados a proteger a cidade de qualquer ameaça. O lobisomem rosnou de novo, mas desta vez havia um tom de incerteza em sua voz. Ele podia sentir a determinação dos três jovens e sabia que não seria uma presa fácil.
— Muito bem, humanos — disse ele, dando meia volta. — Eu vou embora. Mas isso não é o fim. Eu vou voltar, e estarei mais faminto do que nunca.
E com isso, o lobisomem desapareceu na escuridão da noite. Rosetaler, Lilian e Filipe suspiraram aliviados, mas sabiam que não tinham visto a última vez daquele monstro. Eles iriam ter que estar sempre atentos e preparados para qualquer tipo de ameaça.
— Uau, que noite incrível — disse Filipe, cambaleando ao lado de Rosetaler. — Acho que nunca vou esquecer essa aventura.
— Eu também não — respondeu Rosetaler, ainda sentindo os efeitos da fruta de rubi. — Foi a coisa mais louca que já vivi.
Eles chegaram à taberna e foram recebidos pelo dono, Grendel.
— Obrigado por tudo, Grendel — agradeceu Rosetaler. — Foi uma noite inesquecível.
— De nada, rapazes e moça — respondeu Grendel, sorrindo. — Vocês são sempre bem-vindos aqui. Eu espero que voltem logo.
— Claro, com certeza voltaremos — disse Filipe.
Eles se despediram do dono da taberna e saíram para a noite fria de Cristania.
Rosetaler acordou no dia seguinte com uma leve dor de cabeça, mas ainda animado com a nova missão que havia aceitado. Ele se vestiu rapidamente e saiu de casa, caminhando pela cidade medieval. A manhã ainda era fria e o ar estava umedecido pelo nevoeiro que se formava sobre o rio Cristal.
Rosetaler caminhou pelas ruas de pedra, observando as pessoas que já estavam acordando e começando suas rotinas diárias. Ele notou vendedores montando suas barracas, artesãos trabalhando em suas oficinas e crianças correndo pelas ruas.
Ele finalmente chegou à guilda de aventureiros, que ficava no centro da cidade. A porta estava aberta e ele entrou, vendo alguns de seus companheiros de missão já sentados nas mesas da sala de espera.
— Ei, Rosetaler! — chamou Filipe, acenando para ele. — Como foi a noite?
— Foi incrível! — respondeu Rosetaler, sentando-se ao lado dele. — Eu ainda não acredito que conseguimos completar aquela missão.
— É, foi bem emocionante — disse Lilian, sorrindo. — Mas agora é hora de nos concentrarmos na próxima.
Os três amigos conversaram sobre os próximos passos enquanto esperavam pelo resto de seus parceiros de missão. Quando todos estavam reunidos, o líder da guilda chamou a atenção deles e explicou os detalhes da próxima jornada. Rosetaler ouviu atentamente, ansioso para começar mais uma aventura emocionante.
— Então, vamos para Living assim que possível — disse Filipe, arrumando sua mochila.
— Não vejo a hora de caçar alguns goblins — disse Lilian, afiando sua espada.
Rosetaler assentiu, empolgado com a ideia. Ele ainda não havia tido a chance de enfrentar criaturas tão perigosas, e estava ansioso para mostrar o que era capaz.
A guilda se preparou rapidamente, pegando suas armas e suprimentos para a longa jornada. Eles saíram da cidade de Cristania, rumo ao país vizinho de Living. O céu estava nublado, mas isso não diminuía a determinação dos aventureiros.
— O que você acha que vamos encontrar lá? — perguntou Rosetaler, caminhando ao lado de Filipe.
— Não sei ao certo — respondeu Filipe. — Mas tenho certeza de que será uma aventura épica.
Lilian se juntou a eles, com a espada ainda em mãos.
— Não podemos deixar esses goblins destruir mais fazendas — disse ela, com determinação. — Vamos dar um fim neles de uma vez por todas.
Os três amigos se olharam, todos pensando nas possibilidades que a próxima missão poderia trazer. Eles estavam prontos para enfrentar qualquer desafio, juntos como uma verdadeira equipe de aventureiros.
— Eu ouvi falar que o rei de Living é um cara muito ruim — disse Lilian, franzindo a testa. — Dizem que ele é um ditador que oprime o povo e só se preocupa com o próprio poder e riqueza.
— É verdade — confirmou Rosetaler. — Eu ouvi falar que a maior parte da população vive em pobreza, enquanto o rei e sua família vivem em luxo.
— Isso é horrível — comentou Filipe, balançando a cabeça. — Acho que deveríamos ajudar essas pessoas, se pudermos.
— Eu concordo — disse Rosetaler, olhando pela janela da carroça enquanto observava a paisagem passar. — Se conseguirmos acabar com os goblins e ajudar as fazendas, talvez possamos fazer uma diferença positiva no país de Living.
Lilian sorriu.
— Eu confio em você, Rosetaler. Sei que vamos conseguir fazer a diferença, juntos.
Os três amigos se olharam, todos se sentindo animados e determinados a completar sua missão com sucesso. A viagem para o país de Living prometia ser longa e difícil, mas eles estavam prontos para enfrentar qualquer desafio.
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