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Casando Com O Ceo Por Contrato

Prólogo...

É possível o destino unir duas pessoas com passados trágicos e transformá-las na melhor versão para o outro?

No amor é possível transformar o passado fragmentado de um homem e uma mulher? Duas vidas incapazes de entregar seu coração para os sentimentos.

Como todo romance, digno de ser vivenciado por duas pessoas que se entregam a experiência da paixão, avassaladora, tem sempre a forma como se conhecessem e como lidam com os sentimentos que chegam sem dar aviso, era o que Aubrey e Natalia enfrentariam, assim que o destino dos dois fossem traçados.

Aubrey olhava para seu pai que estava deitado em uma cama de hospital, em Chicago, Estados Unidos, onde eles moravam atualmente.

Olhando para seu pai que dormia, após fazer vários exames, ele pensava no que seu pai dizia, antes de ter um infarto e ter que levá-lo ás pressas para o hospital.

Aubrey Thompson sempre foi um homem muito inteligente, aos trinta anos, um homem lindo, que chama a atenção por onde passa, alto, cabelos escuros e olhos castanhos cor de mel, com um corpo escultural e extremamente sexy e sedutor, ele só escutava uma única pessoa nesse mundo, o seu pai, talvez pelo fato dele ter sido abandonado por sua mãe, que preferiu estar com outro homem que era muito rico na época, ao invés de continuar vivendo com o seu pai e ele, que eram pobres.

Angus Thompson, um senhor, muito atraente, de corpo , cabelos grisalhos e olhos azuis, hoje aos cinquenta e cinco anos, lutou muito para mostrar a sua ex-mulher que ele também poderia ser um homem rico, talvez por não querer destruir seu ego, como homem traído, ou por dar algo melhor ao seu filho que não merecia ter sido abandonado pela própria mãe, quando tinha apenas seis anos.

Aubrey, hoje lidera uma das empresas de tecnologia e ecommerce mais populares em todo o mundo, também se especializou ao longo dos anos no streaming e na inteligência artificial. Seu fundador, o empresário Angus Thompson, se tornou uma figura pública, sendo hoje um dos homens mais ricos em todo o mundo, ao lado do seu filho que foi a sua maior inspiração a tornar sonhos de pessoas e startups em realidade para as mudanças do mundo com os novos mecanismos tecnológicos.

Ele fechou seu coração para o amor, formado em Tecnologia e administração, ele tinha tudo o que desejasse, ou o que o dinheiro pudesse comprar, mas nunca conseguiu amar uma mulher, ele sentia desprezo e raiva, para ele, uma mulher era apenas como um objeto, isso pelo fato de ter medo de ser abandonado novamente, como foi por sua mãe, ou rejeitado, por causa de um fato ocorrido do tempo em que ele estava cursando tecnologia.

Após horas sentado ao lado do seu pai que ainda dormia, Aubrey levanta e vai até uma das suas cafeterias que comprou em um dos seus negócios no ramo da gastronomia.

Natalia, uma mulher de vinte e três anos, olhos castanhos claros e cabelos cacheados da cor de mel,sua pele parda, magra e muito humilde, estava trabalhando desde que fez dezoito anos na Tasty coffee, uma cafeteria renomada com clientes de padrões altos, ela nunca soube do real proprietário e muito menos quem era seu chefe, mas isso iria mudar, naquele dia, ela estava com a sua mente em um completo caos, sua única irmã, estava com uma doença rara, a atrofia muscular, ela não sabia como iria conseguir dinheiro para o tratamento da sua irmã mais nova, que só tinha quatro anos, sua mãe que havia falecido a dois anos, por uma overdose.

Natalia se tornou a responsável por si e por sua irmã,ela lutou na justiça para conseguir a guarda da Liz, como ela tinha a casa, um emprego fixo a dois anos e o seu melhor amigo que prometeu na justiça ajudar a Natália na criação da Liz, a juíza deixou na época que ela tivesse a guarda da sua irmã.

Ela atendia uma cliente, quando sem querer deixou cair café na filha de uma ricaça.

—Olha só o que você fez! Como pode estar trabalhando aqui nesse café tão renomado se não sabe sequer servir?—Gritou Melody, uma patricinha mimada.

—Senhorita, me desculpa, eu peço que me perdoe, isso nunca me aconteceu.—Falou Natalia tentando limpar a mancha que estava no vestido da Melody.

—Pare já com isso, não toque em mim, sua ridícula.Acha mesmo que vai conseguir tirar essa mancha? Chame o gerente daqui agora mesmo.

Natalia fica assustada, ela não poderia perder o emprego, principalmente agora que ela estava precisando de dinheiro.

Aubrey estava olhando tudo o que estava acontecendo, em uma das mesas da cafeteria, enquanto bebia um gole do seu café, ele teve vontade de intervir, mas não gostava de revelar sua identidade como o dono da cafeteria.

O gerente aparece e logo diz:

—Em que posso ajudá-la hoje senhorita Melody?

—Eu quero que demita essa desastrada—Falou Melody irritada.

—O que aconteceu Natalia?—Perguntou o Cristopher, o gerente do tasty coffee, nem mesmo ele sabia sobre quem realmente era o dono da cafeteria.

—Ela derrubou café em minha roupa, que com certeza vale muito mais que o emprego dela.—Falou Melody, sem deixar que a Natalia sequer pudesse responder a pergunta do gerente.

—Senhorita, não se preocupe, pagaremos o valor exato da peça que está usando.—Falou o gerente tentando lidar com a situação sem que precisasse demitir a Natalia.

O gerente, era irmão do melhor amigo da Natalia, ele sabia que ela precisava do emprego, e que desde que a Natalia está lá, foi uma excelente funcionária, seja qual fosse o prejuízo, ele arcaria com o valor por conta própria.

—Só pagar pela roupa que ela sujou é pouco, eu quero que ela seja demitida.

Natalia deixa as lágrimas caírem e entra dentro do depósito da cafeteira, pega suas coisas e para na frente da Melody e diz:

—Eu nunca derrubei café em nenhuma cliente, trabalho aqui a cinco anos e hoje descobri que a única que pessoa que eu amo, está doente, mas você não se importa com as pessoas, você tem tudo, então vai tirar de mim, o meu emprego, ao contrário de você, não sou uma patricinha que depende dos pais para ter tudo o que quer. Espero que sua consciência seja tão leve quanto seu caráter.

Ela pega o café gelado e joga o restante do copo na Melody e sai da cafeteria.

O telefone do Aubrey toca e ele logo atende, saindo da cafeteira e observando ao longe a Natalia ficando cada vez mais distante dele.

—Oi, Brian!— Falou Aubrey.

—Chefe, o seu pai acabou de acordar e perguntou por você.—Falou Brian, seu assistente.

—Estou voltando para o hospital.—Falou Aubrey.

Angus que estava no quarto, olhando para Brian, pergunta:

—Ele já está vindo?

—Sim, senhor Thompson, o seu filho já está a caminho.—Afrimou ele.

—Ótimo! Brian, quero lhe fazer uma pergunta.—Indagou Angus.

—Pode perguntar senhor.—Falou Brian.

Após cinco minutos, O Aubrey entra no quarto, onde seu pai estava internado e olhando para o seu assistente, ele diz:

—Você sabe que não precisa esperar por mim em pé não é?

—Sim! Com licença chefe.— Falou Brian, deixando o Aubrey a sós com seu pai.

—Filho, os médicos já disseram que preciso de um novo coração, apesar de termos tudo, não posso ser capaz de viver por muito tempo, você pensou no que eu lhe pedi?—Perguntou ele.

—Pai, o senhor já está na fila para o transplante, tem ainda no mínimo três anos de vida com esse coração, iremos conseguir um novo coração até lá, esqueça o que me pediu.—Falou Aubrey.

—Filho, eu não fui um bom pai para você? Eu não mereço sequer viver para carregar um neto ou neta em meu colo?—Perguntou ele triste.

—Angus, o senhor é o melhor homem que já conheci, o melhor pai que eu poderia ter, eu não quero me casar, não quero ter nenhum tipo de relação sentimental com nenhuma mulher, o senhor não precisou se envolver com nenhuma outra mulher e está muito bem, exceto pela saúde que precisa desse transplante.

—Se você diz que sou um bom pai, então seja um bom filho, ao menos saia a encontros, conheça alguma mulher, eu não tenho muito tempo, eu só quero que me dê essa alegria.—Falou Angus.

—Pai, eu não irei fazer isso.—Falou Aubrey.

—Seu filho engrato.—Falou Angus deixando lágrimas caírem em seu rosto.

Aubrey ficou perplexo, era a primeira vez que ele via seu pai chorar, nem quando a mãe dele o deixou, o seu pai deixou cair sequer uma lágrima.

Naquele exato momento, seu pai sofre uma parada cardíaca, os médicos se aproximam rapidamente e reanimaram o Angus.

O médico diz que deixará o pai dele com um aparelho para ajudar com que possa manter o coração ainda batendo, fazendo com ele suba na lista de transplantes de coração, sendo o terceiro da lista.

—Tudo bem pai, eu lhe darei um neto, ou neta, como está pedindo.—Falou ele chorando.

Aubrey entra no carro e seu assistente já o esperava e ele diz:

—Preciso que você contrate um detetive dos bons e seja discreto.

—Conheço um bom, mas é para qual serviço?— Perguntou Brian.

—Quero que descubra tudo sobre uma garçonete que foi demitida hoje da minha cafeteria Tasty coffee.—Afirmou o Aubrey.

—Irei fazer isso amanhã mesmo.—Falou Brian.

Aubrey olhou de forma séria para o Brian e disse:

—Quero isso para ontem,preciso saber exatamente tudo sobre ela, sem deixar nenhuma informação oculta.

Continua...

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A escolha de Aubrey...

Brian olha para seu chefe e diz:

—Chefe, irei buscar informações agora mesmo, hoje até o final do dia na empresa, logo saberá tudo sobre essa mulher do tasty coffee.

Aubrey fica em silêncio e pensando em tudo o que Natalia disse, ele estava decidido a fazer uma proposta irrecusável, ele preferia que fosse ela, já que a mesma está passando por necessidades e agora desempregada, da própria cafeteria dele, ele iria fazer com que ela voltasse a ser sua funcionária e ainda a deixaria cuidar dessa cafeteria, ele estava disposto a tudo, do que casar com uma mulher de alta classe que se achasse no direito de ter tudo.

O carro para em frente a empresa e o Aubrey desce, a imprensa e vários repórteres estavam o aguardando, buscando informações sobre o Angus Thompson, ele olha para os jornalistas e diz:

—Meu pai está se recuperando e brevemente retornará a empresa, isso é tudo.

Ele entra na empresa e todas as mulheres do local olham para ele, enquanto o mesmo sequer as notam.

Prestes a entrar no seu escritório, ele pede a sua secretária:

—Cancele todas reuniões e compromissos do dia, não quero receber ninguém hoje, entendeu Lina?

—Sim, senhor Thompson, mas...—Falou ela sendo interrompida por ele.

—Preciso repetir?—Perguntou ele.

Antes que ela o avisasse, assim que Aubrey abre a porta, vê sua mãe sentada.

—O que essa mulher está fazendo aqui Lina?—Perguntou ele irritado.

—Senhor, ela disse que era a sua mãe,entrou na sala sem que eu pudesse dizer a ela que esperasse na recepção.—Falou Lina assustada.

—Chame os seguranças imediatamente.—Falou ele.

—Não! Senhorita Lina, eu já estou de saída, não precisa se ocupar com isso, nos deixe a sós por dois minutos por favor.—Falou Wanda, a mãe do Aubrey.

Lina sai fechando a porta e ele diz:

—O que você quer?

—Aubrey, eu fiquei preocupada, como o seu pai está?—Perguntou Wanda.

Ele pegou um dos vasos pequenos que estava na mesinha e jogou contra a parede irritado, ele se sentia sufocado diante da mãe que o abandonou, ter que estar ali, no mesmo ambiente que ela, para ele era como estar diante de um inimigo, se fosse um homem, ele já teria dado um soco, mas sendo uma mulher, ele apenas começa a destruir todos objetos da sua sala.

Wanda fica transtornada, ela não imaginava que ele a odiasse, que ele não tivesse a perdoado.

Aubrey estava prestes a quebrar um porta-retrato, mas ele para e fica olhando a foto, era o seu pai e ele, no dia que fundaram a empresa, eles tinham muito pouco capital, mas o sonho era grandioso e precisava se tornar real.

—Saia daqui agora.—Falou ele olhando para a foto.

Wanda pega sua bolsa e sai em silêncio.

Enquanto isso na casa da Natalia, ela chega e a sua vizinha, uma senhora de cinquenta e quatro anos, que sempre cuida da Liz para ela diz:

—Querida, chegou tão cedo?

—A Liz está bem?—Perguntou Natalia.

—Ela está no horário do cochilo da tarde dela, dormiu faz uns cinco minutos.—Falou a senhora.

Natalia senta,tirando sua mochila das costas e diz chorando:

—Eu não sei o que vou fazer Alda. Eu perdi meu emprego e a o pior nem é isso, eu estou preocupada com minha irmã que está com atrofia muscular, o tratamento é tão caro, que mesmo que eu vendesse nossa casa, ainda não conseguiria todo o dinheiro, eu preciso de um milagre, eu não sei o que fazer, a Liz está perdendo os movimentos e eu estou destruída por dentro, não consigo sequer focar em mais nada.

—Calma minha menina, daremos um jeito, só não perca a esperança, nessa vida sempre questionamos nossas perdas, a doença que chega a sem avisar, mas como dizia a minha mãe, quando era ainda viva:

"O inimigo pensou que tinha tirado tudo de Jó, mas o tudo dele era Deus."

Alda abraça a Natalia e diz:

—Não perca as esperanças, algo extraordinário irá acontecer em sua vida, Deus cuida dos seus minha querida.

Natalia agradece a Alda e diz que ela já pode ir embora mais cedo. Elas duas se despedem e ela entra no quarto de Liz e vê que a mesma continua dormindo, em seguida vai para o seu quarto e toma um banho.

Debaixo do chuveiro, ela chora em silêncio, por mais que ela tentasse ter forças para lidar com tudo, as lágrimas insistiam em descer, ela então termina o seu banho e após se secar, troca de roupa e vai direto para a cozinha, preparar o jantar.

Era perto das quatro e meia da tarde e a Natalia vai até o quarto de sua irmã e beija a bochecha dela várias vezes, a fazendo se acordar.

—Boa tarde minha princesa.—Falou ela sorrindo para Liz.

Liz sorri e Natalia a leva em seu colo até a sala, onde a senta e diz:

—Está sentindo dor?

Liz, apesar da pouca idade, suportava a dor em seu pequeno corpo, ela já sentia dificuldade de se movimentar, ela então diz:

—Só um pouquinho mamãe.

Era como a irmã chamava a Natalia, afinal desde nova, a Liz sempre foi cuidada pela sua irmã mais velha.

—Eu prometo que você ficará bem, sem sentir nem um pinguinho de dor, certo meu amor?—Perguntou ela com um pequeno sorriso no rosto, tentando fingir que não estava sofrendo por dentro.

—Eu vou ficar curada, só tem a mim mamãe, não posso te deixar sozinha.—Falou Liz abraçando a Natalia.

Nesse momento a irmã mais velha levanta e diz:

—Assista o desenho que você tanto gosta, vou terminar a sopa que fiz para comermos e também fiz um bolo de chocolate.

Natalia dá um beijo na testa de sua irmã e vai para a cozinha e lá segura seus dois braços na pia e só então suas lágrimas caíram, apesar da dor que sua irmã sentia, ela pensava em viver para que não deixasse ela sozinha nesse mundo.

Enquanto isso na empresa do Aubrey...

Ele bebia uma xícara de café bem forte enquanto assinava uns papéis dos contratos de novas startups, a sua secretária o liga, logo ele atende e diz:

—O que foi Lina, eu já não te falei que não estou para ninguém?

Continua ...

Coincidência ou destino...

—Senhor, é o Brian, ele pediu para avisar que conseguiu todas informações que pediu a ele logo cedo.—Falou Lina.

—Deixe que ele entre.—Falou ele.

—Pode entrar Brian,mas já aviso que ele está de mau humor.—Falou a secretária.

—Você está bem Lina?—Perguntou Brian.

—Tirando o fato de ter escutado por horas o nosso chefe quebrar coisas, eu estou bem.—Falou ela.

—O que acha de sairmos para jantar hoje?—Perguntou Brian dando uma piscada de olho para ela.

—Você não desiste? Eu já disse que não saio com colegas de trabalho, não perde seu tempo, a resposta continua sendo a mesma.Agora entra logo, antes que o senhor Aubrey se irrite.—Falou ela.

—Tudo bem, eu estou indo,mas não precisa se fazer de difícil, sei que você tem uma queda por mim, eu vejo como me olha.—Falou ele andando de costas até a porta do escritório do chefe e olhando para Lina que balança a cabeça como negação, rindo dele.

Brian bate na porta e logo o Aubrey pede que ele entre.

—Então? Conseguiu tudo que eu lhe pedi?—Perguntou ele.

—Sim chefe.Aqui está tudo sobre a senhorita Natalia.—Falou Brian.

—Então esse é o nome dela.—Falou ele pegando o envelope e lendo cada página sobre absolutamente tudo da garçonete que ele viu em uma de suas cafeteiras.

Aubrey tinha toda a vida da Natalia por escrito em suas mãos, uma mãe que morreu de overdose, deixou duas filhas, o pai que ninguém sabe sobre ele, muito menos se está vivo ou morto, uma irmã pequena que está doente, o trabalho que ela perdeu que já estava lá a cinco anos, o detetive não deixou passar nada, até mesmo a conta bancária dela, tipo de sangue estava por escrito.

Assim que ele acabou de ler tudo, colocou os papéis na sua mesa e disse:

—Brian, quero que faça uma transferência de dez milhões de dólares para essa conta e que coloque a minha cafeteria Tasty Coffee para que ela cuide e faça o que achar melhor com ela, que ela pense que agora é a dona, mas só se casar comigo.

Brian olha surpreso para seu chefe e diz:

—Isso é tudo chefe?

—Não!—Falou ele se levantando.

—O que devo fazer?—Perguntou seu assistente.

—Você vai no endereço dela hoje, após fazer o que acabei de pedir e dirá que quero que ela esteja amanhã no local que ela trabalhou por cinco anos, as oito em ponto.—Falou ele.

—Chefe, devo falar a ela sobre sua conta bancária e sobre o senhor ser o chefe dela, já que sempre foi o dono da cafeteria que ela trabalha a anos?—Perguntou o assistente.

—Apenas diga que o dono do Tasty coffee, precisa vê-la, que ela deve estar lá amanhã para se encontrar com o seu chefe.

—Mas o que direi se ela perguntar como ela se tornou uma mulher rica, mesmo sendo funcionária da cafeteria, cujo proprietário é o senhor ?—Perguntou Brian confuso.

—Diga o que quiser, que minta ou fale a verdade, agora estou indo.—Falou Aubrey saindo do seu escritório.

Lina que estava terminando de organizar alguns documentos, se assusta com a presença do seu chefe.

—Senhor, precisa de algo?—Falou ela assustada.

—Lina, quero lhe pedir desculpas por hoje, você trabalha comigo a anos e ver aquela mulher me deixou extremamente irritado, mas você não tem culpa por isso, então não deixe que estranhos entrem no meu escritório, entendeu?—Falou ele.

—Tudo bem senhor, eu já pedi aos seguranças e na recepção, que não liberem a entrada dela, caso a mesma venha novamente a sua procura na empresa .—Falou ela.

—Agradeço por isso.—Falou ele saindo em direção ao elevador.

Aubrey chega no térreo, estava prestes a sair em direção ao seu carro, quando viu a Natalia sentada, na recepção da sua empresa.

—O que ela faz aqui?—Indagou ele parado a encarando ao longe.

Natalia precisava falar com o seu melhor amigo, que por coincidência, ou talvez destino, não podemos saber ao certo qual dos dois, mas que com certeza pode ser um ou o outro, quem sabe até mesmo os dois.

Cristian trabalhava em uma startup que criou um mecanismo para carros inteligentes, automáticos, que a empresa Dream contratou para financiar toda patente da startup Zyon, criada pelo melhor amigo da Natalia.

Aubrey observava ela, pensando no que ela poderia estar fazendo ali, se perguntando se ela esperava por alguém ou se estava querendo uma oportunidade de trabalho, até que o mistério foi desvendando.

Cristian se aproxima de Natalia e a abraça dizendo:

—O que aconteceu? Estou aqui a dois anos e é a primeira vez que a vejo me esperar ao sair do trabalho.

—Será que podemos conversar?—Perguntou ela ainda abraçada ao seu melhor amigo.

—Claro, você quer jantar?—Perguntou Cristian.

—Na verdade, eu já fiz o jantar, o que acha de comer lá em casa?—Perguntou ela.

—Com toda certeza, qualquer coisa que você faça é mais delicioso que comermos em um restaurante.—Falou ele tentando animá-la.

Cristian tinha vinte e oito anos,um homem magro, alto, com um rosto lindo, de barba e óculos, ele é bastante inteligente, morava com o seu irmão Cristopher, em uma bela casa, que ele mesmo pagou sozinho as prestações.

Ele conheceu a Natalia na cafeteria onde o seu irmão é o gerente, ele sempre foi apaixonado por ela, mas só queria pedi-la em namoro, quando tivesse condições de ter uma casa e uma renda financeira estável, ele finalmente conseguiu os dois, a dois anos na empresa do Aubrey, conseguiu juntar o suficiente para comprar uma casa, um carro e agora que estavam quitados, ele pediria a Natalia em namoro.

Aubrey entra em seu carro e pede ao motorista que siga o carro do Cristian.

Após alguns minutos eles chegam a casa de Natalia, eles dois entram e o Aubrey fica fora, pensando no que fazer, o detetive havia colocado que ela era solteira, mas ver a mulher que escolheu como sua futura esposa, com outro homem, deixou ele possesso de raiva.

Brian chega em um táxi e estava prestes a bater na porta da Natalia, então o Aubrey o puxa e diz:

—Não saia da casa dela, sem que o outro homem também saia junto, você entendeu?

—Senhor o que faz aqui?—Perguntou seu assistente confuso.

—Não importa, só faça o que eu disse, quero também que pergunte a ela, o que o homem que está lá dentro é dela? Você entendeu Brian?—Falou ele.

—Mas senhor, eu...—Falou Brian sendo interrompido com uma proposta irrecusável do seu chefe.

—Eu te pago o triplo do seu salário esse mês, se vier com as respostas que quero e fazer o que eu exatamente lhe pedi.—Falou ele soltando a gravata do seu assistente.

Continua...

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