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One More Chance

Bem Vindos a One More Chance!

Alguns avisos importantes:

- O livro conterá: romances LGBTQI+, sexo explícito, abusos (emocional e físico), homofobia, depressão, problemas familiares, entre outros assuntos que não direi para não dar muitos spoilers.

- Votos e comentários são MUITO importantes para o engajamento do livro e para a história ter um fim, portanto, por favor, façam. Só isso que peço. É o que me faz não desistir de postar.

- Para estarem por dentro dos meus projetos, participarem de perguntas, pegar spoilers, interagir com memes, etc. É só me seguir no Instagram: Akemii_autora.

PERSONAGENS:

Os personagens serão descritos, podem imaginar como quiserem, mas usarei imagens como referência.

...Hayato Collins...

...Ichiro Jones...

...Yuna Taylor...

...Sakura Carter...

...Takashi Evans...

...Katsuo Morris...

...Luan (Jones) Lee...

...Ken Watson...

...Nara Watson...

...Sayuri White...

...Saory White...

...Akemi Collins ...

...Cherry Parker...

...Lyra Hall...

Os demais que aparecerem no decorrer do livro, vou atualizando e colocando aqui.

Boa Leitura!

IGNOREM:

(O capítulo precisa ter no mínimo 500 palavras, então: x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x).

Capítulo 1: Minha História

Olá, me chamo Hayato Collins, não que isso importe, mas tenho 17 anos.

E tenho depressão.

O motivo?

Bom, para começar, meu pai morreu quando eu tinha apenas 5 anos de idade, em um acidente de carro, ele meio que me salvou. E minha mãe, Akemi Collins, me culpa até hoje pela morte dele.

Ela é modelo, então vive viajando. Mas quando estava em casa só me xingava e me batia. Eu fui praticamente criado pelos empregados, nunca tive o "amor de mãe". Nem sabia o que era isso para falar a verdade...

Com meus 14 anos, tive minha primeira namorada. Pensei que ele havia me mostrado o que era o "amor", mas estava completamente enganado.

Até eu ter pegado ela me traindo, com o garoto mais popular da escola e meu melhor amigo...

Eu fiquei arrasado, só queria morrer. Então comecei a me cortar.

Quando eu disse a ela que eu já sabia de tudo o que ela vinha fazendo, ela apenas disse: "Melhor assim, pelo menos não tenho mais que perder o meu tempo com você".

Eu fiquei ainda pior, até tentei suicídio. Mas uma das empregadas viu e acabou me impedindo de fazer isso. E a única coisa que minha mãe disse quando soube do ocorrido foi: "Nem para morrer você presta, Hayato!"

Isso me destruiu ainda mais...

Até que ela se cansou de mim, e me mandou para a casa dos meus tios, quando eu estava com pouco mais de 15 anos.

Eles também não gostavam nem um pouco de mim. Mas aceitaram cuidar de mim por causa da "pensão" que a minha mãe iria pagar. Que não era pouca coisa, 5 mil por mês. Como eu disse, minha mãe é modelo, e meu pai era um advogado muito famoso, então ele deixou um bom dinheiro. Resumindo, minha mãe é muito

rica.

Estou na casa dos meus tios a mais ou menos um ano e meio. Não mudou muita coisa na minha vida, sinceramente acho até que ficou pior, além de aguentar eles me xingando e as vezes me batendo, eu ainda tenho que aguentar a minha prima Hanna me enchendo o saco e não me deixando sozinho um minuto sequer. Ela fica me chamando de "depressivo", "mal amado" e outras coisas do tipo.

Mas em meio a tantas coisas ruins, eu conheci o Vitor e a Violet, eles se tornaram meu melhores amigos, o Vitor até mais do que isso, meu namorado. Eles me tiraram do fundo do poço, me fizeram acreditar no amor de novo, e dessa vez era de verdade, eles realmente gostavam de mim. Mas como o Vitor era gay, ele sofria em casa, por os pais dele não aceitarem a sua sexualidade e a Violet também sofria por apoiar o irmão.

No mês em que eu o Vitor completariamos 1 ano de namoro, ele e a Violet estavam em uma viagem com os pais, e na volta para casa...

O avião deles caiu...

Os pais deles sobreviveram, mas eles não. O Vitor e a Violet morreram.

Quando eu recebi a notícia eu fiquei em choque, desmaiei, fui parar no hospital e fiquei alguns dias internado.

Quando eu voltei, voltei a me cortar e tomar remédios para morrer de uma vez. Não havia mais motivos para continuar vivo, minha família não me amava, minha namorada me traiu e só queria o meu dinheiro, meu namorado e minha melhor amiga morreram, e meu pai, o único membro da família que gostava de mim, morreu, tentando me salvar.

Por quê?

Por que tudo isso acontece comigo?

Por que meu pai me salvou?

Por que eu ainda estou vivo?

Minha mãe tem razão, eu não sirvo pra nada, nem para morrer.

Infelizmente minha prima descobriu que eu estava tomando remédios na intenção de morrer, ela contou aos meus tios, que brigaram muito comigo. Não porque se importam comigo, mas sim porque se eu morrer minha mãe iria tirar a minha "pensão" deles.

Passaram mais alguns meses que eu estou aqui. Mês passado fiz 17 anos, não teve festa nem nada, eu não quis. Minha vida não mudou muito, continuo sendo xingado pelos meus tios e vítima de piadas da minha prima, não tenho amigos e desde o acidente de Vitor e Violet, eu não me relacionei com ninguém, ainda me corto, mas não tentei mais suicídio, acho que com o tempo, passei a não ligar para absolutamente nada, eu já morri por dentro a muito tempo.

Há pouco mais de um ano que não vejo minha mãe, mas fiquei sabendo que hoje ela irá vir me ver.

Agora estou deitado na minha cama, ouvindo música e cantarolando baixinho.

- Hay? Minha mãe está te chamando. - Disse Hanna por trás da porta. Me levanto para abri-lá.

- Já disse para não me chamar assim. - A repreendo.

- E por que não? Somos primos! - Rebateu.

- Eu não te dei nenhuma intimidade para me chamar assim, e o fato de sermos primos… eu realmente não ligo. - Falo e a deixei para trás, indo em direção a sala.

- Hayato, sua mãe está chegando, espere ela aqui na sala. - Meg falou, ou praticamente ordenou. Apenas assenti.

Esqueci de dizer, minha tia se chama Meg e meu tio, John.

Capítulo 2: Colégio Interno

Hayato Collins

Um tempo depois alguém tocou a campainha.

- Olá querida! - Meg a recebeu, com o sorriso mais falso possível. - Estava com tantas saudades, e você..

- Sem falsidades, por favor, Meg - Akemi a interrompeu.

- Por que veio aqui? - pergunto de uma vez. Odeio enrolação.

- Isso é jeito de receber sua mãe?! - perguntou, se fazendo de indignada.

- Queria um abraço e um beijinho na bochecha? - ironizo

- Não, claro que não. - Arqueio uma sobrancelha em questionamento, aguardando que ela continue. - Bom, vim te informar e informar a todos, que nesse ano você não vai mais morar com seus tios. - Avisou, pegando a todos de surpresa.

- O que?! - Meg se assustou com a notícia. - Akemi, por quê? Ele está tão bem aqui em casa, não é, querido? - Ela me lançou um sorriso falso e um olhar ameaçador.

- Já está decidido, Meg. - Falou decidida - Ele vai sair daqui, vai ser melhor para ele.

- E desde quando você se importa com o que vai ou não ser melhor para mim? - Perguntei desconfiado.

- Hayato, vamos ao seu quarto. - Ordenou. Assenti e seguimos para o meu quarto, entramos e eu fechei a porta, conferindo se alguém não estava ali para ouvir nossa conversa.

- Diga logo, sei que você não dá a mínima se eu estou bem ou não. - Falei ríspido.

- Você me conhece tão bem... - Sorriu debochada.

- Fale de uma vez.

- Ok, ok. Você vai para um colégio interno. - Falou calmamente e isso já estava me irritando.

- O que...? - Questiono, para ter certeza que eu havia escutado direito

- Vai ser melhor para você, vou te enviar a mesma quantia que envio aos seus tios todos os meses, você vai gostar.

- O que está rolando? Fala logo, eu sei que não se importa comigo, e também você está estranha, está legal demais..

- Os seus tios...

- O que tem eles? - Pergunto impaciente com todo aquele suspense.

- Eu vou viajar para outro país de novo, fechei contrato com outra empresa, seus tios descobriram e estão pedindo mais dinheiro, o dobro do que eu pago. - explicou.

- 10 mil?! E você não vai pagar... Não acha que seu filho merece isso tudo não é? - Questionei, mas dessa vez eu entendo, não acho que qualquer pessoa vale essa alta quantia.

- Ah, qual é Hayato! - Ela se sentou em minha cama. - Eu acho que ninguém merece tudo isso. E também sei que você não gosta deles, pense bem, você vai se livrar deles e de mim, e ainda com 5 mil todo mês na sua conta. - Propôs.

- Certo... eu vou, mas só pra me livrar deles e da Hanna.

- Ótimo! - Ela se levanta animada. - Arrume suas coisas, você vai amanhã cedo, eu vou dormir aqui e quando eu for embora, eu levo você comigo.

- Tudo bem, agora vai dar a notícia direito à sua irmãzinha. - falei, a vendo fazer uma careta, elas nunca se deram bem, duas ambiciosas por dinheiro, a diferença é que Akemi se deu bem e ficou rica.

- Já estou indo! - Ditou e saiu do meu quarto.

Estou terminando de arrumar minhas coisas, quando levei um leve susto por perceber alguém na porta do meu quarto, me observando.

- Se não fosse pelo dinheiro que vamos perder, eu estaria radiante de felicidade. - Meu tio, John, falou seco.

- Eu sei. - rebato no mesmo tom.

- É bom mesmo que você saiba que ninguém gosta de você. - disse e saiu do meu quarto, me fazendo suspirar, exausto.

Eu estou acostumado a ouvir essas coisas. Só aceitei ir pra essa escola porque como a Akemi disse -pois é, não a chamo de mãe-, pelo menos estarei livre dos meus tios, da Hanna e dela.

Eu ainda não entendo muito bem do por quê ela ter me colocado nesse colégio interno, só pelo dinheiro? Eu não duvidaria, mas também não consigo pensar em outro motivo, já que minhas notas são boas.

Resolvo parar de pensar nisso e tomar meu remédio para dormir. Sim eu tomo remédio para dormir, caso contrário eu não consigo, e quando isso acontece, nunca acaba de boa maneira. Então tomo remédios desde que Vitor e Violet morreram.

Não gosto de lembrar disso...

Acordo cedo, faço minhas higienes, tomei um banho rápido, me vesti e conferi se eu não estava me esquecendo de nada.

- Hayato? Já está pronto? - Akemi perguntou, entrando em meu quarto.

- Sim.

- Ótimo, venha tomar café, logo sairemos - Chamou.

- Não estou afim, vou colocar minhas malas no carro e te esperar lá. - Aviso já saindo do quarto, mas ela me segurou pelo braço, impedindo minha saída.

- Você não está se alimentando direito... - Falou como se estivesse preocupada, mas logo afrouxou seu aperto e retornou para a pose de esnobe que ela carrega desde sempre. - Mas tudo bem, não me importo, pode ir, já estou indo. - Assenti, me soltando de seu aperto, pegando minhas coisas, às levando e colocando no carro, entrei e fiquei esperando por ela.

...

- Até que enfim! - Disse, já cansado de tanto esperar.

- Não enche, vamos logo. - Ditou, entrando no banco de passageiro.

...

Ficamos a viagem praticamente toda sem conversar, apenas quando estávamos quase chegando que Akemi chamou minha atenção.

- Aproveita a escola nova e vê se muda as suas atitudes. - Repreendeu.

- Quais atitude? - Questiono a encarando de volta

- Você sabe do que estou falando. E veja se não arruma alguma namorada também.

- Namorada? - Arqueei minha sobrancelha em questionamento.

- Ou namorado. - Se corrigiu - O que preferir, eu não ligo. Apenas não fique mais solteiro.

- Não crie expectativas. - Falo e ela sabe bem o porquê da minha resposta.

- Certo...

...

- Chegamos. - Falou o motorista, com sua voz grave, quebrando o silêncio que havia se instalado no carro.

- Ótimo! Hayato, não entre em confusões, preste atenção na aula e não fique matando aula. - ordenou, como se estivesse falando com uma criança. Apenas assenti. - E o mais importante, não envergonhe o nome de nossa família. - Falou realmente sério, e eu sei que o nosso sobrenome é muito importante para ela.

- Já posso ir? - Perguntei entediado.

- Claro, não esqueça do que eu lhe disse, e o dinheiro estará na sua conta todo fim de mês. - Avisou por fim. Assenti, saindo do veículo. - Tchau. - Não respondo e eles saem.

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