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Caçadora De Dragões

1° Capítulo

O que você faria se desse de cara com um dragão? Não estou falando metaforicamente como um rapaz muito feio, mais sim com um dragão de verdade, que cospe fogo, tem asas e são gigantescos?

Há milênios antes de Cristo surgiram os dragões,criaturas lendárias que mudou de cara ao longo dos tempos, ganhando poderes e atributos com a troca de seus espíritos protetores.

De espírito do bem a monstros cuspidores de fogo, os dragões foram venerados e chamados de deuses, mas hoje são temidos.

De acordo com as escrituras do meu povo, existiu um Deus dragão chamado Anzu,

além de forte cospe fogo e água, podia convocar uma tempestade com apenas um uivo e transformá-la em um tornado facilmente, mas seu maior prazer era se transformar em um humano.

Em cada cultura os dragões eram vistos de uma forma diferente.

Japão : Ryujim era o todo poderoso das águas e influenciava a natureza.

Pérsia: Azi Dahaka era subordinado do rei das trevas, tocava o terror nos humanos e destruía tudo à sua volta.

Celtas: Stoorworm era venerado, conhecido por ser guardião das portas para o outro mundo.

Já para o meu povo eles são monstros comedores de gente e devem ser detidos. Venho de uma linhagem de vikings, mas espera aí, não pense que somos bárbaros ignorantes, meu povo é guerreiro mas Pacífico,vivemos da natureza de cultivo de vegetais e criações de animais. Por muito tempo Meu povo foi mal compreendido por lutar por espaço e pelo que era seu por direito.

A uma tradição de que uma pessoa seja homem ou mulher nascer com uma marca em seu corpo em forma de dragão, seria uma espécie de príncipe ou princesa matador de dragão.

Foi assim por séculos e tal pessoa seria abençoada pelo ancião da tribo, com força, coragem, destreza, sabedoria olhos da Verdade. Minha mãe sempre me contou estas histórias sobre o nosso povo, eu particularmente nunca encontrei um dragão e nem sei se acredito que eles existem.

Hoje é minha cerimônia de passagem, completo 17 anos, tenho que ir na anciã pela primeira vez.

Ela fica isolada da nossa tribo que se encontra ao pé da montanha, mas sua cabana é floresta a dentro, no topo da montanha.

Mamãe acha que acredito nessas baboseiras de lendas e crenças do nosso povo, mas o que eu quero mesmo é sair da Vila e conhecer o mundo.

- Valentina já está pronta querida?

- Quase mamãe, só um instante!

- Você disse o mesmo a dez minutos atrás! Seu pai não tolera atrasos e a anciã não gosta de esperar!

- Pronto terminei! Como estou?

- Perfeita! Agora vamos!

Saímos de casa rumo a montanha, é um pouco íngreme e por ter chovido na noite passada escorregadio.

- Você está atrasada Valentina!

- Desculpe papai, não estou acostumada com estes vestidos!

- Se apresse pois a anciã não gosta de esperar!

- Estou indo o mais rápido possível!

Quando chegamos a cabana fica em uma clareira tem um totem entalhado enorme perto da cabana.

Há um Senhor na porta nós aguardando.

- Estão atrasados!

- Nos desculpe Muron mais a culpa foi minha! ( Papai diz abaixando a cabeça)

- Tudo bem, Tem sorte dela estar de bom humor hoje! A garota entra sozinha!

- Mas pai!

- Obedeça Valentina!

- Sim Senhor!

Eu entro e por dentro parece bem maior do que olhando por fora, olho os totens de animais entalhado por toda cabana.

- São lindos não são?

- Sim magníficos! A senhora que fez?

Ela está ao fundo sentada em um banco de frente a uma mesa cheia de livros e objetos estranhos.

- Todos eles, são espíritos protetores!

- Posso fazer uma pergunta?

- Sente-se minha querida eu não mordo!

( eu me aproximo e sento a sua frente)

- A senhora é uma espécie de feiticeira?

( Ela me olha seria e depois da uma gargalhada)

- Digamos que sim, mais você não veio aqui pra falar de mim! Me dê sua mão!

- Pra quê a senhora quer minha mão?

- Irei me conectar aos nossos ancestrais e aos espíritos protetores! ( ela estende a mão)

- Se eu disser que não acredito nessas coisas a senhora vai achar ruim?

- Muito entram aqui sem acreditar querida! ( eu dou minhas mãos) Agora feche seus olhos!

Fechamos nossos olhos e a anciã começa a pronúncia palavras que não intendo, eu abro os olhos e vejo velas acesas e há um vento estranho ao nosso redor. Ela abre os olhos e eles estão brancos.

- Você foi destinada a grandes poderes, seu destino está ligado a de um jovem, depende de você trazer a esperada paz aos sete reinos! A guerra foi travada a séculos e somente você pode enserra-la de uma vez por todas.

Te protegeremos e te guiaremos mais somente você pode tomar as decisões certas ou erradas! Huuuurrrr Não tenha medo há um poder em você e será despertado em breve!

- Poder? Senhora

- Não tenha medo , libere seu poder!

- Mais que poder é este?

Ela volta ao normal, seus olhos voltam ao verde intenso, ela da um longo Suspiro.

- A senhora está bem?

- Estou ótima minha princesa!

- Princesa? Eu não sou princesa, nem temos um rei !

- Saia e peça que seus pais entrem!

- Tá bom! Mais que poder é este que a senhora disse?

- Já disse pra sair!

- Não precisa gritar já estou saindo!

Eu saio da cabana e meus pais me olham estranho.

- Já terminou?

- Acho que sim!

- O que você fez de errado dessa vez Valentina?

- Nada pai! Ela pediu que vocês entrassem!

- Querido acho que seguinifica que Ela está pronta!

- Pronta pra que mãe?

- Não temos tempo venha Ana!

Minha mãe me olha com os olhos cheios de lágrimas e entra, o homem na porta me olha e fixa o olhar na sua frente.

- Eu preciso saber o que está acontecendo!

Eu me afasto da porta e vou pra de trás da cabana, fico próximo a uma pequena rachadura e consigo ouvir um pouco da conversa.

- É chegada a hora, vocês devem deixá-la seguir seu destino!

- A senhora sabe o que devemos fazer mais será difícil agora!

- Vocês deveriam ser abertos com ela, como ela saberá o que fazer quando encontrar seu oponente?

- Oponente? Como assim?

- Um dragão é cruel e não tem misericórdia de um caçador! Ela tem um mês pra treinar e seguir seu caminho!

- Ela sabe manejar bem uma espada e arco e flechas , até punhal a ensinamos anciã!

- Perfeito mais ela precisa saber quem realmente ela é!

2° Capítulo

Um barulho me chama atenção e saio de perto da cabana sem ouvir o restante da conversa

- Que droga! Quem eu sou afinal? Quanta bobagem! Eu preciso sair daqui mais pra onde eu vou?

Eu olho ao meu redor e vejo colunas de pedras na direção contrária da vila, eu corro na direção delas.

Corro o mais rápido que consigo, ao chegar nas grades pedras coloco as mãos nos joelhos e olho em volta. Respiro fundo e recupero o meu fôlego, há barulho de água eu sigo o som até uma cachoeira linda de águas cristalina. Olho ao meu redor e ao ver que estou sozinha, tiro minhas roupas e entro no lago.

- Nossa é muito refrescante!

Eu mergulho e atravesso a queda dágua, há uma caverna atrás da cachoeira, eu permaneço dentro da água pois estou sem nenhuma peça de roupa.

Meus olhos percorrem cada detalhe da caverna, há algumas pedras brilhantes.

- É lindo não é?

Meus olhos procuram de onde vem a voz e não vejo ninguém, em um ato impensável tampo meus seios.

- É lindo sim! Mais quem está aí?

- Há que rude da minha parte! ( ele aparece a minha esquerda dentro da caverna) Sou Olaf e você?

- Humm você pode se virar por favor?

- Nossa me desculpa! Não percebi que você estava sem suas roupas!

Ele se vira e eu volto para o lago rapidamente saio e visto minhas roupas, quando me viro Olaf está perto de mim.

- Me desculpa! Juro que não vi nada!

- Tudo bem ! Olaf não é?

- Sim ! ( Ele sorri)

- Sou Valentina! ( estendo a mão)

- O que? ( ele olha minha mão)

- Pega minha mão! ( ele pega apertando)

- De onde você é Olaf? ( ele olha para o chão)

- Eu não sou de lugar algum agora! Eu fugi de casa!

- Nossa e porque?

- Meu pai quer me obrigar a ser algo que eu não desejo!

- Eu acho que pode se dizer que somos iguais!

- E você é de onde?

- Aqui perto tem uma vila sou de lá!

- Valentina podemos ser amigos?

- Sim podemos! Mais agora preciso ir!

- Mais você chegou agora!

- Meus pais devem estar loucos atrás de mim !Podemos nos encontrar aqui amanhã! O que acha? ( ele sorri)

- Eu vou adorar ! Te espero aqui!

- Até amanhã Olaf!

Eu corro até a cabana da anciã e minha mãe me procura com os olhos.

- Está me procurando mãe?

- Onde você estava menina? ( junta o senho)

- Só foi caminhar até vocês terminarem!

- Vamos voltar pra vila, temos coisas sérias pra conversar!

Nós descemos a montanha e chegamos em casa, meus pais sentam a mesa e sento com eles.

- Querida sei que pode ser muito pra você, mais tente ser mais comprensiva ta bom!

- Tá bom mamãe diz o que vocês querem!

- Valentina todas as histórias sobre dragões e a princesa escolhida se refere a você!

( eu começo a rir, meu pai fecha a cara)

- Não é hora de brincadeiras Valentina!

- Pai o senhor não quer que eu acredite que eu sou uma escolhida pra matar dragões, não é?

- Sim filha, o sinal em sua barriga é uma prova disso!

- Mamãe , eu nunca vi um dragão se quer como posso acreditar em sua existência!

- Você não viu querida porque nunca saiu da vila, a nossa anciã aprendeu alguns feitiços de proteção e cobriu nossa vila!

- Isso mesmo! Eles só entram aqui convidados!

- Desculpe mais aquela mulher é doida! Como vocês acreditam em tudo que ela diz?

( meu pai se levanta e bate na mesa)

- Já chega! Tenha mais respeito com sua avó!

- O que ela é minha avó?

- Algust o que você fez?(minha mãe coloca as mãos na cabeça)

- Desculpa querida, mais vamos contar toda verdade a Valentina! ( meus olhos arregalados correm de minha mãe a meu pai)

- Valentina querida! Eu venho de uma linhagem de feiticeiras, onde todas as mulheres nascem com poderes! A anciã é minha mãe, você tomaria seu lugar quando ela morresse, mais seu destino é diferente!

Os deuses te escolheram para nós proteger contra as feras que assolam nosso povo!

- Então o poder que ela se referiu é magia?

- Sim querida! Mais você deve aprender a usá-lo sozinha e dominar seus medos!

- Mais pai porque sua mãe não me tratou como neta quando me viu?

- Porque o dever vem antes da família! Mais quando seu poder se manifesta, aí sim ela pode restituir o laço familiar!

- Entendi! E o que eu devo fazer agora?

- Você acredita meu amor em tudo que seu pai te contou?

- Estou tentando mamãe! Prometo que serei uma boa guerreira dentro de nossa tribo!

- Valentina não é só dentro da nossa tribo é nós sete reinos!

- O que? Eu tenho que defender os sete reinos? Como pai é impossível!

- Não é Valentina! Agora vamos jantar e amanhã você deve subir a montanha sozinha e receber sua benção!

- Eu vou ter que voltar a anciã?

- Sim meu bem, ela irá te dar as bençãos dos deuses!

Mamãe serve o jantar, ao terminar eu tiro a mesa e vou para meu quarto.

Me deito e fico olhando as estrelas.

- Além de feiticeira uma caçadora, como é possível tudo isso ser verdade? Me sinto pressionada a ser mais uma vez o que eu não escolhi ser! Destino é uma ova, Olha como o céu é imenso e como está cheio de estrelas! A liberdade me chama a um mundo enorme, cheio de surpresas e coisas novas pra eu conhecer!

As vezes isso pode ser uma oportunidade de sair da vila! ( eu sorrio) Vou aceitar meu destino e fazer o que eles me pedirem, só pra sair daqui!

3° Capítulo

Ao raiar do sol me levanto e me limpo, como meu ovos com bacon, sem mamãe perceber faço uma porção, pego um punhado de carne seca e maçãs e vou até os cavalos.

- Oi Safira, bom dia menina! ( acaricio o focinho) Olha o que trouxe pra você! ( dou a ela uma maçã) Vamos sair um pouco?

Eu subo nela e galopo até a cachoeira, eu a abraço e a deixo livre.

- Olaf onde você está? ( eu o procuro)

- Aqui em cima Valentina!

- O que está fazendo em cima de uma árvore?

- Dormi aqui pra não ser devorado por ursos!

- Inteligente, venha eu trouxe comida!

Ele desce com bastante facilidade.

- Você é bom nisso!

- Eu sempre subi em árvores dês de criança!

- Eu também subia pra me esconder do meu pai! ( nós rimos)

- Obrigado pela comida! ( sentamos em uma pedra)

- Está tudo bem! Tem muito de onde isso veio!

- Hum me fala de você!

- O que quer saber?

- Vejo que é corajosa e destemida, não é qualquer garota que viria ver um homem estranho na floresta!

- Meu pai diria que não tenho juízo, mais não tenho o que temer, sei me defender muito bem!

- Então sabe lutar?

- Fui treinada dês de criança! Meu povo sempre guerriou então é nossa tradição treinar dês de cedo! E você?

- Eu luto mais não por opção, também fui treinado dês de cedo a ser líder!

- Então temos aqui uma espécie de futuro rei? ( ele engasga)

- Eu não vejo porque!

- Estou apenas brincando!

- Você é a única amiga que tenho!

- Não tem amigos onde mora?

- Como eu não! Na verdade de forma alguma!

- Você fala de um jeito estranho! Mais eu também não tenho amigos, apenas safira e luna!

- Quem são?

- Minha égua e uma loba!

- A égua eu a vi mais onde está a loba?

- Ela sempre aparece quando eu preciso!

- Então se dá bem com feras? Que irônico!

- Luna não é uma fera! Só é mal compreendida!

- Como eu!

- Ei não tenha pena de si propio, agora Você tem a mim e eu a você!

- Obrigado Valentina! Você é única! ( ele acaricia meu rosto) posso ?

- Pode sim ! ( seguro sua mão fechando os olhos)

- Seus olhos são de um azul tão profundo! São lindos!

Ele me olha nos olhos fixamente por um tempo e ficamos em silêncio.

- Obrigado , acho melhor eu ir!

- Desculpa te deixei sem graça?

- Não ( eu sorrio) eu tenho afazeres! Mais prometo volta amanhã! ( Eu me levanto)

- Vai voltar mesmo? ( ele levanta)

- Eu prometo!

Eu o puxo em um abraço

- Vou esperar ansioso por você!

Eu assovio e Safira aparece entre as árvores, eu a monto.

-Até amanhã Olaf! ( ele suspira)

- Obrigado por vim! Até amanhã Valentina!

Eu volto pra casa o mais rápido possível, fiquei fora por duas horas e mamãe já deve ter percebido minha ausência. Ao chegar alimento os animais e entro em casa.

- Onde a senhorita estava?

- Fui dar uma volta com Safira!

- Você sempre me avisa quando sai! Está fazendo algo errado, contra as regras?

- Não mãe só fui dar uma volta na floresta!

- Não seja imprudente Valentina!

- Mãe o que eu poderia estar fazendo?

- Depois do almoço você deve ir a anciã, fiz carneiro pra você levar como oferenda!

- Tudo bem mamãe! Mais pra que oferenda? Não seria sacrifício?

- Sacrifício? Onde você tirou isso? Nós oferecemos algo como este alimento aos espíritos e não sacrifício! Respeitamos tudo que é vivo! Só matamos para comer!

- ok só achei... ( ela me interrompe)

- Não somos bárbaros como dizem a nosso respeito Valentina!

- Mãe é só novo pra mim, não precisa desse escarcéu todo! Onde está o Papai?

- Saíu em uma navegação com alguns homens!

- Vai ficar muito tempo fora?

- Só uma semana!

Sentamos a mesa e almoçamos, ajudo com a mesa e me arrumo pra ir até a anciã. Tranco meus cabelos.

Quando subo até a cabana Muron está na porta.

- Boa tarde Muron!

- Boa tarde Princesa!

- É um cordeiro! ( entrego o pacote)

- Ela está te esperando!

- Obrigado!

Eu entro ela está arrumando uma bolsa.

- Senhora?

- Olá querida! Estou arrumando as coisas pra nossa partida!

- Onde vamos?

- Até as pedras, faremos um ritual de agradecimento!

- Tudo bem! Eu vou ter que fazer alguma coisa?

- Apenas estar lá! Eu farei tudo!

Ela termina de pegar as coisas e me entrega uma capa.

- Coloque isso! ( eu visto) Agora vamos!

Caminhamos até as pedras e ficamos no meio delas, ela começa a tirar vários objetos e os colocam no chão.

- Se ajoelha e repita comigo!

- Sim Senhora!

Ela diz palavras de agradecimento pelas forças da natureza, dos espíritos e dos deuses.

- Deusa Sif abençoe-a com tua força, destreza e coragem! Tu és a deusa das guerras e senhora da fertilidade, receba nossa oferenda em troca de suas bençãos!

- Deusa vör confere esta jovem a intuição, a capacidade de entender os sinais e de descobrir o que se passa, sem precisar de palavras. Revelações da verdade em seus olhos! E receba nossa oferenda em troca de vossas bençãos!

Quando ela coloca a oferenda no solo, o vento fica forte, eu começo a flutuar ficando de pé, uma força inexplicável toma conta de mim. Um fogo começa a me envolver mais não me queima, ele sai de dentro de mim.

A anciã se afasta, e diz pra eu não ter medo e me entregar, eu fecho os olhos e me entrego deixando a força me envolver.

Abro meus braços e recebo uma descarga de energia dentro de mim, abro os olhos e estou no chão e saem fogo das minhas mãos. Eu fecho os olhos e respiro fundo elas voltam ao normal.

- Como você se sente Valentina?

- Estou bem vovó! ( ela sorri e me abraça)

- Agora você é uma de nós minha querida!

- Eu me sinto diferente sei coisas que não sabia antes! Como pode?

- As deusas te abençoaram querida! E seus poderes foram despertados, Você é uma das bruxas mais poderosas dos sete reinos!

- Eu sou?

- Eu nunca vi tamanho poder poder fluir de alguém! E a fênix é seu espírito guia! Só existiu uma única bruxa com este espírito!

- Quem?

- A deusa Gullveig!Gullveig era uma bruxa cruel e ganaciosa, e trabalhava por ouro. Ela amava tanto o ouro que usou uma magia para brilhar como ouro. Ela foi morta tres vezes por Odin.

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