Olá leitores, é um prazer estar de volta!

"A VIRGEM" foi um sucesso e espero que essa também seja! Espero que gostem e divirtam-se muito, estarei sempre acompanhando os comentários e respondendo vocês.

LEMBRANDO: não sou escritora profissional e isso é somente um hobbie, não coloque grandes expectativas em mim, por favor.

Aceito críticas CONSTRUTIVAS, mas não aceito ofensas e nem reclamações, obrigada!

Na capa do livro o nome da autora está como "MayaLasai" pois é o nome do meu usuário em outro aplicativo, pois estou publicando está história em dois lugares, não sei se posso falar o nome aqui, mas é naquele famoso "bíblia laranja".

Leiam a descrição da história antes de começar a leitura, como eu disse lá, está história não tem idade indicativa, cada um lê o que faz se sentir bem.

Mais um pedido, se puderem sempre deixar um comentário nos capítulos, isso me faz muito feliz e me deixa muito motivada a continuar até o fim!!

Um último recado, não tem dias certos nem horários para eu estar atualizando os capítulos, então adicionem a história nos favoritos para receberem notificações. ☺️

É isso, sejam muito bem vindos a minha mais nova história...

Irei deixar a letra de uma música aqui no final, pois precisa de 500 palavras para eu conseguir publicar, rsrs.

I'd tell myself you don't mean a thing

And what we got, got no hold on me

But when you're not there, I just crumble

I tell myself I don't care that much

But I feel like I'd die till I feel your touch

Only love, only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Must have been a deadly kiss

Only love can hurt like this

Say I wouldn't care if you walked away

But everytime you're there, I'm begging you to stay

When you come close, I just tremble

Only Love Can Hurt Like This

Paloma Faith

Ouça Only Love Can Hurt …

I'd tell myself you don't mean a thing

And what we got, got no hold on me

But when you're not there, I just crumble

I tell myself I don't care that much

But I feel like I'd die till I feel your touch

Only love, only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Must have been a deadly kiss

Only love can hurt like this

Say I wouldn't care if you walked away

But everytime you're there, I'm begging you to stay

When you come close, I just tremble

And everytime, everytime you go

It's like a knife that cuts right through my soul

Only love, only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Must have been a deadly kiss

Only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Your kisses burning to my skin

Only love can hurt like this

But it's the sweetest pain

Burning hot through my veins

Love is torture, makes me more sure

Only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Must have been the deadly kiss

Only love can hurt like this

Only love can hurt like this

Your kisses burning to my skin

Only love can hurt like this (only love can hurt like this)

Only love can hurt like this (only love can hurt like this)

Save me, save me

Only love, only love

'Cause only love can hurt like this

And it must have been the deadly kiss

MIA

- Como foi o encontro? - Rebeca pergunta.

- Se eu falar que foi ruim, estarei mentindo, mas eu não gosto muito dele, você sabe disso! - respondo tirando meu salto preto.

- Ele é bacana, um homem bom, dá uma chance, para você sentir o que é amor de verdade, os homens não são todos iguais, Mia. - diz enquanto muda os canais da TV.

- Eu sei, eu sei, obrigada! - me aproximo dela e beijo sua cabeça- Te amo, boa noite!

Vou para meu quarto, tiro minha roupa e tomo um banho relaxante, em seguida vou ao closet, passo um hidratante corporal e coloco meu pijama preto com corações vermelho.

Rebeca é minha irmã, minha melhor amiga e companheira de vida, não éramos tão próximas, mas depois da morte dos nossos pais nos tornamos inseparáveis, somos a base uma da outra. Mas temos um defeito, sempre que ficamos muito tempo juntas, uma hora da em briga, estou torcendo para essa hora não chegar.

Conheci um cara, mas ele me irrita um pouco, com seu ego nas alturas e sua postura de milionário, mas ela pediu para eu dar uma chance a ele, depois do meu último relacionamento, com o pai da minha filha, me fechei totalmente para o amor.

Vou para minha cama onde minha pequena está, me aconchego junto a ela, a abraçando por trás, dou um beijo em sua bochecha e logo adormeço.

...⏭✅...

- Não, já falei que não!

- Deixa a menina curtir, você também amava dormir na casa de suas amigas, qual o problema em ser uma mãe mais liberal? - Rebeca pergunta.

- Ela tem 8 anos, esse é o problema, se quiser pode chamar elas para dormir aqui, mas você não vai, filha! - respondo ao pedido de Ayla.

- Mas mãe...

- Ayla, já conversei com você sobre isso, tem que aprender a respeitar os limites, não quero te impedir de se divertir, mas eu me preocupo com seu bem-estar, você sabe que na casa da amiga que você quer dormir só mora o pai dela, não já te falei o quão perigoso é ficar perto de homens que não conhecemos? Já tivemos essa conversa antes! - explico enquanto passo geleia na torrada.

- Sua mãe tem razão, meu bem, é perigoso, a tia também já conversou com você sobre isso. - Rebeca diz enquanto coloca ovos mexidos no prato de Ayla.

- Tudo bem, obrigada! - Ayla diz.

- Se quiser chamar elas para vir aqui, fique a vontade, só me ligue avisando antes, combinado?

- Combinado, mãe!

Tomamos nosso café da manhã com calma e conversamos sobre diversos assuntos, amo a companhia dessas duas, são minhas pedras preciosas!

Me levanto e dou um beijo na testa de cada uma me despedindo para ir ao trabalho, saio do meu apartamento e vou até o elevador, aperto o botão do térreo e, quando chega, vou para o estacionamento, entro na minha Range Rover vermelha e dou partida a caminho da empresa.

(...)

- Bom dia, Emma! - cumprimento minha secretária que começa a me seguir até minha sala.

- Bom dia, senhorita! O Sr. Brown pediu para ir até a sala dele assim que chegasse.

- Do que se trata? - pergunto mexendo em meu notebook.

- Não recebi essa informação, só tive ordens de avisar a senhorita que ele a espera.

- Ok, obrigada! - ela se retira.

Me levanto, tiro meu blazer e caminho até a sala do meu querido e amado sócio, entro sem bater na porta e cruzo os braços.

- Como você sabe, temos muito trabalho a fazer, não posso ficar de fofoca com você, espero que o assunto seja importante e não tenha me feito perder meu precioso tempo! - falo o olhando sentado em sua cadeira com a caneta na boca e a cabeça baixa.

- Fechamos um contrato, mas, em minha opinião, o trabalho entregue não é bom! Quero sua opinião. - diz finalmente olhando em meus olhos, é aí que vejo seu rosto bonito, corpo marcando no terno preto que está a usar, o que deixa seus músculos bem visíveis.

Peter Brown, o italiano mais famoso de Nova York, e meu sócio, infelizmente. Essa empresa era do meu pai, herdei quando ele faleceu, mas foi necessário fazer uma fusão com a empresa de Peter, para minha infelicidade, agora trabalhamos juntos conduzindo a empresa de moda mais famosa de São Paulo.

- Sobre o que é? - pergunto não sabendo de qual contrato ele está se referindo.

- O dos Salles.

- Como assim o trabalho feito não foi bom? Esse é um dos contratos mais antigos que temos e um dos melhores, o que anda acontecendo? - pergunto me sentando na cadeira em frente sua mesa, ele joga alguns papéis para mim.

- Desde que o filho mais novo dele tomou conta dos contratos que ele tem com a gente, os produtos estão vindo com qualidades inferior, isso está afetando nossos produtos também, fazendo assim, nossa qualidade baixar. - explica-me.

- Entendo! Marque uma reunião com eles essa semana, iremos resolver isso o quanto antes.

- Não sou sua secretária, não marco reuniões! - avisa com a cara de sinico que só ele tem.

- Ok, Peter! Eu mesma marco, sabe por quê? Porque não sou uma mimada que acha que não pode fazer nada só por ser a chefe, consigo resolver meus problemas sozinhas sem a ajuda de minha secretária. - cutuco seu ego.

- Você estava mais amável ontem, falando nisso, quando será nosso próximo encontro? - pergunta.

Sim, ele é o cara com quem sai, por isso, digo e repito "ele é insuportável" !!! Foi um erro sair com ele, mas por insistência da minha irmã, acabei aceitando.

- Vamos falar sobre trabalho agora, estamos em expediente no momento, Sr. Brown, vamos continuar a falar sobre os Salles, por gentileza. - digo com um sorriso sinico nos lábios.

...Continua......

(Ayla na foto)

MIA

Estou exausta, o trabalho hoje está sendo pesado, e o mais difícil é ter que trabalhar com Peter, meu Deus, que homem insuportável!

Ainda estamos aqui, revendo alguns contratos e vendo o que faremos para a melhoria da empresa.

— Vamos parar, está tarde, não paramos nem para comer decentemente. - Peter diz juntando alguns papéis.

— Cansou, cinderela?

— Sim, não sou de ferro e preciso me alimentar, são dez horas já. - responde com seu olhar em meu decote, me movo e sua atenção volta para meus olhos.

— Ok, continuamos amanhã, também cansei e preciso ir ficar com minha filha. - digo boquejando em seguida.

— Espero um dia poder conhecer sua filha, vocês parecem ser muito grudada uma na outra, acho divertido ter uma boa relação com a mãe. - diz.

— Sim, temos! - dou um sorriso bobo pensando em como sou sortuda por ser mãe daquela princesa - Tento ser para ela o que minha mãe foi para mim, me esforço bastante, apesar de errar muito.

— Você parece uma boa mãe, parabéns! E o pai? também é presente? - pergunta apoiando o queixo em sua mão.

Eu travo meu maxilar, essa pergunta é pessoal demais para mim, pensar no pai da minha filha me traz raiva, ódio, revolta, nunca conversei sobre ele com ninguém além da minha irmã e meus pais, esse é um segredo meu, segredo triste, eu diria, algo que não pretendo falar para mais ninguém, relembrar o passado me dói, me traz sensações ruins.

— Você é inconveniente demais, tchau! - me levanto e vou caminhando até a porta até que escuto ele me chamar e me viro - Diga!

— Desculpa, não queria ser intrometido! Tenha uma boa noite. - me deseja.

Não respondo nada, simplesmente saio e vou até minha sala, pego meu blazer e bolsa e, após desligar o notebook, caminho até o elevador, vou para o estacionamento e arranco com meu carro em direção a minha casa, e a única coisa que desejo é abraçar a minha carga de energia, meu calmante natural, minha joia mais rara, minha filha!

Dirijo pensando na pergunta que ele me fez, por que isso me afeta tanto? Já se passou oito anos, por que ainda dói? Por que ainda sinto culpa? Não sei a resposta, quem sabe algum dia alguém me traz elas.

Chego em casa, tiro meus saltos e, quando estou caminhando para meu quarto, uma pessoinha aparece abraçando minha cintura.

— Ainda acordada, filha? - pergunto a pegando no colo, nossa, como cresceu.

— Estava esperando você chegar, posso dormir com você hoje? - pergunta fazendo um biquinho.

— Você sabe que não pode dormir lá todos os dias, já dormiu ontem, a mamãe conversou com você, lembra que você já é uma mocinha que tem que dormir no próprio quarto?

— Mas mãe, só hoje... - choramingou.

— Tá bom, só hoje! - essa menina consegue tudo que quer, sou mole demais, mas mãe é assim, não é mesmo?!

Ela deu pulinho de alegrias no meu colo o que me fez rir de sua animação exagerada, não tinha percebido o quanto ela gosta de ficar comigo, a ponto de comemorar os mínimos detalhes, amo minha filha, disso tenho certeza.

— Cadê sua tia? - pergunto olhando em volta.

— Está no quarto dela, estávamos assistindo filme, mas ela acabou pegando sono, agora vamos dormir? - pergunta.

— Já tomou banho?

— Não, mas estou limpinha, prometo!

— Tem que tomar banho, mocinha. - digo tocando em seu nariz - Vai lá, fique bem cheirosa, vou comendo enquanto te espero. - digo fazendo carinho em sua cabeça.

— Tá bom, mas me espera, não dorme que nem a tia. - sorri e balancei a cabeça em concordância, a coloquei no chão e ela foi para seu quarto tomar banho.

Vou até a cozinha, coloco comida em meu prato e esquento no micro-ondas, como e depois lavo o que sujei, mesmo tendo funcionária, não acho nada demais lavar o que fui eu que sujei, não devemos deixar tudo jogado só porque pagamos alguém.

— Mãe, acabei, vamos? - Ayla pergunta vindo até mim.

— Deixa eu ver se tá cheirosa. - me aproximo dela e começa a cheirar seu pescoço e sovaco - Nossa, está muito cheirosa!!

— Obrigada, mãe! - diz me abraçando.

Pego em sua mão e vamos até meu quarto, coloco ela na cama e a cubro com minha coberta, ligo a TV e coloco desenho para ela assistir.

— A mamãe vai tomar banho rapidinho, me espera, ok?!

— Ok!

Vou para o banheiro e começo minha rotina da noite, tomo meu banho, tiro a maquiagem e depois vou até o closet passar meu hidratante corporal e facial e depois coloco o pijama.

Vou para o quarto e Ayla já está dormindo, deito com ela, desligo a televisão e a abraço, logo pego no sono.

...Continua......