NovelToon NovelToon

O CEO E A Garota Lannister Vol 2

Capítulo 01

Anos se passaram e a Bianca e o Phelipe estavam cada vez mais distante com o crescimento da Marina, eles geralmente não concordavam com as atitudes um do outro em relação a filha e isso estava desgastando bastante o casamento. Atualmente a Marina tem 18 anos e estava esperando uma resposta da faculdade que escolheu para estudar biologia marinha. Ela sempre foi facinada por animais marítimos e tudo o que pode existir de ser vivo nas águas. O Phelipe estava muito irritado pela Bianca apoiar a ideia da Marina ir estudar numa universidade em Amsterdam e assim que chegou em casa ele passou por elas e subiu pro seu quarto sem nem cumprimenta-las.

(Marina Lannister, 18 anos)

Marina: B-boa noite... pai! -suspirou e baixou a cabeça.

Bianca: Eu vou falar com ele.

Marina: Não, mãe! Não precisa! Eu... eu vou desistir. Eu não vou aguentar ficar com ele assim!

Bianca: Não vai desistir dos seus sonhos. Você conquistou uma vaga na melhor universidade de Amsterdam e é o seu sonho. Sua passagem já está comprada e você viaja depois de amanhã. Eu darei um jeito nisso. -ficando de pé e indo até a escada da mansão.

Marina: Não, eu não quero que se separem outra vez.

Bianca: Eu também não quero, meu amor! Prometo que isso não vai acontecer. -beijando sua bochecha.- Já arrumou tudo? -abraçando ela de lado e subindo as escadas.

Marina: Uma parte. Acha que o tio Pietro vai chegar antes de eu embarcar?

Bianca: Ele disse que sim.

Marina: E meu pai? Será que ele vai?

Bianca: Claro que vai! Durma bem, meu amor. -sorrindo.

Marina: Você também, mãe! -beijando a bochecha da Bianca e entrando no seu quarto.

A Bianca respirou fundo, entrou no quarto e ouviu o barulho de água. Ela foi até o banheiro, parou ali de braços cruzados e se encostou no balcão da pia.

Bianca: Sua filha está péssima com sua birra. Depois de velho vai agir como criança? Ela tem pouco tempo morando com a gente. Vai viajar em breve e não vou permitir que ela abra mão dos sonhos dela por sua causa. Não é justo.

Phelipe: Como pode ficar tão bem sabendo que sua filha vai morar em outro país, longe de nós e...

Bianca: Eu não estou bem mas estou apoiando os sonhos dela como gostaria de receber. Você apoiou seus irmãos e não pode fazer o mesmo com sua filha?

Phelipe: Não me peça pra bater palma vendo minha filha ir morar em outro país.

Bianca: Phe, ela sente a falta do pai. Ela sempre foi mais apegada a você do que a mim, você que dava todas as mamadeiras e fazia questão de ficar com ela nas madrugadas mais difíceis. Levava pros passeios no colégio, ensinou ela a escrever... não faça ela ter lembranças ruins nos últimos dias dela aqui e... ir embora sem falar com quem ela mais ama no mundo.

Phelipe: Eu vou perder minha filha! -fungando.- Eu não tenho condições de esboçar o mínimo de felicidade pelos motivos que você acabou de citar. Não sei viver sem a Nina!

Bianca: Eu também não mas ela já tem 18 anos e está escolhendo seu próprio caminho. Não seja egoísta.

Phelipe: Você vai me deixar mais uma vez? -desligando o chuveiro.

Bianca: Eu não deixei você... eu me afastei pra você repensar. Você não pode fazer esse tipo de chantagem com a Nina. Ela está sofrendo muito e sendo capaz de pensar na possibilidade de abrir mão de estudar onde escolheu, o curso que escolheu apenas por sua causa. Só te peço, não seja egoísta.

Ela voltou pro quarto, se trocou e deitou na cama muito pensativa. Ele estava muito angustiado por tudo que pesquisou sobre Amsterdã e imaginar sua filha lá completamente vulnerável e sem ninguém ele não conseguia aceitar. Ele foi pra cama e se deitou observando a Bianca que adormeceu pela primeira vez sem está nos braços do Phelipe. Algumas lágrimas escorreram do rosto dele até finalmente o cansaço o vencer e ele adormeceu. A Marina estava muito indecisa e a situação entre seus pais só piorava e em sua cabeça, por sua causa. Ela acordou decidida a abrir mão do seu maior sonho para ter o amor do seu pai outra vez.

Marina: Pai!? -indo até o escritório dele na mansão.

Phelipe: Oi, princesa.

Marina: Me chamou de princesa novamente?

Phelipe: Eu fui o infantil da história, né? - Abraçando-a forte.- Perdão! Eu te amo demais e tenho muito medo dessa distância, tenho medo de você deixar de me amar...

Marina: Pai! Você é tudo pra mim, eu vou te amar pro resto da vida! -apertando-o no abraço.- Não briga com a mamãe, por favor!

Phelipe: Ah, sua mãe! Nem me fale! -suspirando.

Marina: Brigaram ontem?

Phelipe: Não se preocupe, darei um jeito nisso. Já viu o horário do seu vôo?

Marina: Madrugada de hoje pra amanhã.

Phelipe: Você tem certeza que é isso o que quer?

Marina: Pai, entre você e os meus sonhos eu escolherei você.

Phelipe: Meu amor! -beijando sua testa.- Eu agi muito errado com você. Não tenho o direito de fazer você escolher e eu quero que siga seus sonhos como fiz com o meu e seus tios.

Marina: Isso quer dizer que...

Phelipe: Isso quer dizer que eu vou dar um jeito de está sempre por perto e te protegendo de tudo o que eu puder mesmo de longe. -entregando a ela uma folha.

Marina: O que é isso? um contrato? -rindo.

Phelipe: São as condições que você terá que aceitar pra morar em outro país.

Marina: Ligar por vídeo todo dia manhã e noite? -rindo ao ler esse termo.- Mostrar fotos de todos os meus amigos com nome completo. -rindo alto.- Pai!

Phelipe: Você estará sozinha lá, o mundo é muito perigoso e eu não vou arriscar.

Marina: Rastreador? Pai!

Phelipe: Eu não vou aceitar menos que isso.

Marina: Tá bom! -sorrindo.- Eu aceito! -abraçando-o novamente.- A mamãe saiu?

Phelipe: Acordou e nem deixou bilhete pra mim.

Marina: Sinto muito, não queria causar problemas.

Phelipe: Quem errou fui eu. Vou dar um jeito nisso antes de você ir. Me ajuda?

Marina: Claro!

Ele contou da ideia dele e a Marina ficou pulando de alegria. Na hora do almoço o Phelipe foi até a empresa com a Marina e como sempre cumprimentou a todos até chegar na sala da Bianca.

Marina: Mãe, viemos te buscar pra almoçar.

Bianca: Que surpresa boa, meu amor. -indo até ela e a abraçando.- Tudo bem, podemos ir então. -olhando pro Phelipe.

Phelipe: Não vai falar comigo?

Bianca: Oi, Phelipe!

Marina: Mãe, ele aceitou minha viagem e até me ajudou com o restante das coisas.

Bianca: Mesmo?

Phelipe: Dormir sem você foi a coisa mais dolorosa que já passei na vida depois que descobri seus olhos.

Bianca: Phelipe! -tentando disfarçar o quanto isso a encheu de felicidade.- Vamos pro almoço então. Eu nem sei onde vamos almoçar... -rindo ao saber que seria no restaurante favorito da Marina.

Phelipe: Será que sabe? -abraçando ela de lado e caminhando com elas até entrar no carro.

Ele deu partida e elas conversavam muito empolgadas sobre Amsterdã. A Marina havia se apaixonado perdidamente pelo lugar na única vez que foi com os pais aos 12 anos e ali já havia decidido onde gostaria de morar. Eles entraram no restaurante favorito da Marina e sentaram em sua mesa favorita.

Phelipe: Vamos querer o de sempre com aquele toque especial que pedi quando fiz a reserva.

Xxx: Sim senhor! É um prazer recebe-los mais uma vez. -sorrindo e saindo em seguida.

Bianca: Parece que o papai está preparando mais uma surpresa pra minha pequena.

Phelipe: Vou morrer de saudade. -beijando várias vezes a mão da Marina.

Marina: Eu venho em todas as férias que vocês não forem.

Phelipe: Não é suficiente. Ter você todo dia... -suspirando.- Ok, eu vou me controlar. Você sabe que você foi feita com muito amor, com muito carinho e... Eu sei que está seguindo seu caminho e irá brilhar ainda mais na profissão que escolheu seguir. Sua mãe foi a luz na minha vida, a mudança de rota mais perfeita que poderia existir, o olhar mais doce e apaixonante que cruzou meu caminho. Quando foram embora eu quase enlouqueci e eu te prometo que não irei perder sua mãe nunca mais.

Bianca: Eu estou aqui, senhor Cullen.

Phelipe: Você não pode mais pensar em sair de casa nunca mais, em me deixar sem você, em me obrigar a não respirar o mesmo ar que você porque... -fechando os olhos enquanto falava desesperado e parando com o toque delicado da Bianca em seu rosto.

Bianca: Não vou embora. -acariciando seu rosto.- Você sabe que não pode ficar assim. -encostando seu rosto no dele.- Eu te amo, meu cinquentão.

Marina: Quase sessentão! -rindo.

Phelipe: A idade chega pra todo mundo, tá? Igual o amor, é inevitável! -beijando-a.- Agora se afaste. -ficando de pé e colocando a cadeira dela do outro lado da mesa e voltando a sentar.

Bianca: Porque? Hey! -disse confusa e quase irritada.- Você está tendo atitudes... -sendo interrompida pela chuva de pétalas de rosa que caiu sobre ela.

Marina: Isso não foi no tempo certo. -rindo.

Phelipe: Ah! -batendo a mão na testa.- Dei o sinal antes de começar. -rindo.- Desculpa, amor! Eu queria... fazer algo especial pra você e... saber se aceitaria... Casar comigo mais uma vez. Quero saber se ainda me quer pro resto da vida e...

Bianca: Você é louco! -rindo boba observando as pétalas e um garçom a tirou do transe colocando algo na mesa a sua frente.

Marina: Sincronia perfeita, só que não. Mas foi fofo então valeu a pena.

Phelipe: Eu amo você. -tirando a tampa que cobria o que o garçom trouxe.

Bianca: Eu não consigo... colocar em palavras tudo que me faz sentir. Sei que nossas brigas estavam sendo frequentes... -disse emocionada.- Mas quero que saiba que o meu amor por você nunca diminuiu. Ele só aumenta! -lendo no prato "casa comigo?".- Minha resposta será sim pro resto da vida! -indo até ele e o beijando.

Marina: Quando vão renovar os votos? Eu preciso está aqui.

Phelipe: Amsterdã, querida! Eu darei um jeito em tudo. Sua mãe também amou aquele lugar e ele será ainda mais especial em algumas horas. -puxando a Marina pra perto deles e a abraçando.

Marina: Eu amo vocês! Obrigada por me permitirem ir atrás dos meus sonhos mesmo sabendo das dificuldades. Eu sou muito grata por ter os melhores pais do mundo. -beijando os dois e os abraçando.

Phelipe: Nunca mais saia sem deixar meu bilhete no espelho do banheiro.

Bianca: Não seja egoísta e terá o melhor de mim, senhor Cullen. -beijando a bochecha dele.

O dia terminou rápido e o Phelipe tentava conter a emoção assim como a Bianca que agora vendo tudo se concretizando seu coração foi apertando.

Marina: Acho que o tio Pietro não vai conseguir chegar. -disse entristecida.

Stephanie: Claro que vai.

Guilherme: Ele disse que está perto.

Guilherme Jr.: Relaxa, prima! Já já ele chega. A Heloísa deve está enlouquecendo o Pietro mais um pouco. -rindo.

Phelipe: Seu tio está bem perdido com a Heloísa.

Bianca: Incrível como ela consegue enganar ele.

Stephanie: E a Bruna?

Bianca: O Bernardo disse que não sabe quando voltam da Itália, o Miguel está se adaptando muito bem lá e eles estão repensando a volta pra cá.

Phelipe: Acha que a Gabi e o Nathan vão conseguir encontrar a Marina logo?

Bianca: Eles devem visitá-la logo apesar de Giethoorn fica umas duas horas de Amsterdã eles falaram que vão tentar ir no máximo no dia seguinte.

Pietro: Nina! -gritou indo em direção a eles e a abraçando forte.- Meu bem, quase morri pensando que não daria tempo.

Débora: Não imaginei que teria trânsito na madrugada.

Heloísa: Boa noite ou bom dia? -rindo e abraçando a Marina.- Boa sorte e se tiver um boy gato você manda pra mim.

Pietro: Para com isso, Helô!

Débora: Vai ter que aprender a conviver com sua cópia. -rindo.

Phelipe: Vai ver o que eu passei agora.

Débora: Boa viagem, meu bem! -beijando sua testa e fazendo o sinal da cruz.

Bianca: Nos avise quando chegar lá imediatamente.

Bianca: Sim senhora! -sorrindo e se despendido de todos novamente apos seu vôo ser chamado pela última vez.

Ela foi pro avião olhando pra trás e acenando com lágrimas nos olhos. O Phelipe estava inconformado por dentro mas tentou não transparecer até a Marina sumir de sua visão.

Stephanie: Ela vai ficar bem.

Bianca: É nisso que estou confiando. -beijando o ombro do Phelipe que logo a abraçou e ele desmoronou em seus braços sem conseguir falar nada.

A Marina entrou aflita naquele avião, ela tinha pavor de viajar de avião e ir sozinha estava a deixando em Pânico total mas ela iria enfrentar isso pelos seus sonhos. Ela estava trêmula e angustiada. Tentava observar tudo mas as coisas só pioraram quando a aeromoça começou a falar. Seus olhos estavam arregalados e seu coração estava quase saindo pela boca. Um homem sentou ao seu lado e observou que ela estava ansiosa, ele imaginou que seria a primeira vez dela e considerou isso normal. Ele colocou a mão no braço da poltrona entre a dele e a dela e relaxou já acostumado com tudo aquilo. Ela quase não notou quando esse homem sentou ali e quando o avião decolou tudo aquilo explodiu dentro dela e sua reação foi colocar uma mão na boca para tentar abafar o som que emitiu de medo e gravou suas unhas no braço da poltrona mas notou que não era a poltrona e o home a encarou irritado inicialmente. Algumas lágrimas escorriam do seu rosto e quando ela foi tirar as unhas que ainda estavam gravadas nas costas da mão do homem ele colocou a sua outra mão por cima da dela tentando acalma-la.

(Xxx, 23 anos)

Xxx: Não precisa ter medo. Eu sempre faço essas viagens de avião. -sorrindo e tentando disfarçar a dor que as unhas dela estava o causando na esperança de acalma-la.

Ela balançou a cabeça positivamente e as poucos sem tirar os olhos dos dele a mão que ela havia colocado em sua boca desceu e ela entre suas coxas observando sua outra mão que estava entre as dele.

Marina: O-o-obrigada.

Xxx: Sua primeira vez viajando de avião?

Marina: Sim! Quer dizer, primeira vez viajando sozinha. Geralmente viajo com meus pais. -disse ainda trêmula.

Xxx: Entendi! Foi bem difícil começar a viajar sozinho mas depois você pega mais confiança e nem sente mais nada.

Marina: Acho que seria impossível viajar sozinha sem sentir isso mesmo fazendo isso um milhão de vezes.

Xxx: Deve ser de Áries. -rindo.- Exagerada. Com licença! -colocando uma mexa do cabelo dela pra trás da orelha.- Eu te garanto que se fizer isso mais constantemente irá se acostumar rápido.

Marina: E-eu... V-voce poderia... ficar... -tentando respirar fundo para se acalmar.- Assim comigo até chegar lá?

Xxx: Claro! -sorrindo.

Ela aos poucos foi amenizando a intensidade com que suas unhas agarrava as costas das mãos dele e aos poucos ela foi tirando as unhas dali agora só com sua mão aberta entre as dele. Na mansão Cullen o Phelipe entrou em casa com um aperto no peito e foi direto pro quarto.

Amelia: Eu espero que ele fique bem logo.

Bianca: Amy, achei que estava dormindo.

Amelia: Estava mas ouvi o carro de vocês chegando.

Bianca: Vou ver como o Phelipe está.

Amelia: Se precisar já estou por aqui.

Bianca: Vá descansar e não se preocupe. -subindo e logo encontrando o Phelipe novamente em lágrimas de frente pro espelho.

Ela o abraçou por trás e não conteve as lágrimas ao ler mensagem que a Marina deixou pra eles. "Eu amo vocês incondicionalmente, eu estarei cumprindo todas as regras e amando vocês independente da distância. Com todo amor do mundo, Nina!" e uma marca de beijo próximo ao nome.

Phelipe: Minha menina!

Bianca: Nossa menina!

Phelipe: Nossa! -girando a Bianca para ela ficar em sua frente e a abraçando forte.

Capítulo 02

A Marina acordou assustada e logo notou a mão do homem ao seu lado ainda na sua mas ele estava adormecido foram avisados que o haviam iria pousar e seu coração acelerou novamente. Seus olhos eram atentos e observava cada centímetro do rosto daquele homem, suas mãos o cheiro dele e foi se distraindo até que foram avisados que o avião pousou e logo começaram a desembarcar.

Xxx: Chegamos? -disse se espreguiçando e bocejando fazendo ela bocejar também.- Está mais calma?

Marina: Ah, sim! -sorrindo.- Eu estou bem melhor, obrigada.

Xxx: Fico feliz. -sorrindo e quando ela tirou a mão da dele notou que estava ferido.

Marina: Te machuquei!

Xxx: Está tudo bem, não se preocupe com isso. -sorrindo e a deixando encantada.

Marina: Espera, tenho certeza que meu pai colocou algo na bolsa. -disse pegando sua pequena mala, a abrindo e ele observava atentamente a delicadeza dela e seus cabelos ruivos que fizeram o coração dele disparar.

Xxx: São naturais, né?

Marina: O que? Achei! -tirando um band aid da pequena mala e o olhando.

Xxx: Seu cabelo... é muito bonito. -sorrindo meio confuso e em seguida achando bem idiota seu próprio comentário. - Não precisa disso. -rindo fraco ao olhar pro band aid da Barbie que ela segurava.

Marina: Claro que precisa. -colocando na mão dele.- Ah! -rindo.- Meu pai ainda acha que sou um bebê. -rindo boba ao ver o desenho da Barbie estampada no Band aid agora na mão do homem.- Desculpe, pode tirar, deve ser vergonhoso.

Xxx: Não, tudo bem. Obrigada pela companhia e pelo sorriso lindo.

Ela ficou corada e não conseguiu dizer nada, todos começaram a descer e eles foram saindo já distantes um do outro apesar de tentar procurar um ao outro discretamente. Após o desembarque, ela pegou suas coisas e viu ao longe o rapaz que acenou pra ela, a Marina tentou se aproximar dele sem que ele percebesse. Enquanto ia atrás dele notou que algo caiu dele e correu ainda mais rápido para alcançar e pegou o objeto que era um anel. Seu coração estava disparado, seu estômago abrigava borboletas e dessa vez definitivamente não era culpa do avião.

Marina: Não seja idiota, seus romances estão te deixando perturbada. -rindo baixo ao notar que algumas pessoas a olhava por falar sozinha e saiu dali.

Ela observou o anel e leu o nome "Gael Watts", um sorriso bobo brotou em seu rosto e em seguida ela saiu pelo portão de desembarque e logo encontrou o Lucas.

(Lucas Foster, 19 anos)

Lucas: Como vai, Nina?! -abraçando-a.- Fez boa viagem?

Marina: Melhor do que pensei. Está tão diferente. -rindo.

Lucas: Espero que pra melhor. -ajudando ela com as malas e saindo dali até um táxi.

Marina: Você sabe onde fica a universidade?

Lucas: Claro. Eu tenho aulas lá nas quartas e sextas.

Marina: Como consegue trabalhar com isso? Deve ser ter uma energia tão pesada...

Lucas: Meu trabalho é justamente tirar esse peso. -conseguindo um táxi, colocando as coisas dela na mala e entrando com ela no táxi.- E você? trabalhará com pinguins e golfinhos?

Marina: Espero que sim e muito mais. -rindo e enquanto ele passava seu braço pelo ombro dela.- Está namorando aquela insuportável?

Lucas: Não! -rindo.- Como pode dizer isso se nunca a conheceu pessoalmente?

Marina: Ela tem cara e pelo que me falou... já odeio e não tente justificar uma traição.

Lucas: Tudo bem, vamos mudar de assunto? Como fez essa viagem sozinha e chegou inteira?

Marina: A pessoa que veio ao meu lado... -revirando os olhos e batendo na própria testa.- Não acredito que não perguntei o nome dele.

Lucas: Um homem? A cidade do amor já te encantou assim?

Marina: Engraçadinho. Eu não quero nem saber de homem, tá? Quero focar nos meus estudos e trabalhar.

Lucas: Ah, consegui uma entrevista pra você semana que vem numa lanchonete chique perto da universidade.

Marina: Eu te amo! -rindo e beijando a bochecha dele.

Lucas: Seu primeiro salário tem que ser meu. -gargalhando.- Qualquer problema pode falar comigo... eu darei um jeito de ir até você.

Marina: Acha perigoso morar na faculdade?

Lucas: Lá é tranquilo. Me referi a ficar perdida, a precisar de algo...

Marina: Perfeito e seus pais?

Lucas: Eles devem vir por aqui amanhã ou depois pra te ver.

Marina: Estou tão ansiosa...

Lucas: Ah, eu também estou. Vai ser muito bom ter você presencialmente.

Marina: Eu também queria muito viver esse momento mais presencial com você. Que eles não me escutem mas... tenho uma conexão inexplicável com você muito mais forte mesmo há anos sendo apenas virtualmente.

Eles desceram na universidade, ele a ajudou com as malas e seguiram até a coordenação. Ele ajudou ela a encontrar seu quarto e até aquele momento ela estava sozinha naquele quarto. Eles saíram para andar um pouco por lá e depois o Lucas foi para o seu trabalho e a Marina ligou para o seu pai.

~ Ligação on ~

Marina: Oi, pai! Cheguei, estou bem e já estou na universidade.

Phelipe: Filha! -disse emocionado.- Você deixou um recado pra nós. Que coisa linda, meu amor. Chegou bem?

Bianca: Filha, eu também quero falar!

Marina: Oi, mãe! -rindo.- Eu estou morrendo de saudade de vocês.

Phelipe: Volta! Eu posso ir te buscar, você quer?

Marina: Pai! Você é demais mesmo.

Phelipe: Eu te amo, tá?

Marina: Eu também.

Bianca: Fez amigos? Gostou do seu quarto? Quem está dividindo o quarto com você?

Marina: Ainda ninguém. Vai ter um evento para os novatos hoje a noite, devo conhecer algumas pessoas.

Phelipe: Lembre-se do nosso acordo. Como é difícil não conseguir te proteger diretamente.

Marina: O Lucas está me ajudando, não se preocupe. Amanhã a tia Gabi deve vir por aqui.

Bianca: Você precisa avisar quando for pra esse negócio e quando voltar pro quarto, ok?

Marina: Sim senhora! Eu amo vocês.

Bianca: Também te amo, meu docinho.

Phelipe: Te amo, pequena. -suspirando.

~ Ligação off ~

A Marina se levantou e foi em direção ao seu quarto quando esbarrou numa garota.

Xxx: Desculpa! -disse a garota desesperada e saindo de lá rapidamente.

Ela viu um homem passar apressado procurando alguém e ela não ligou uma coisa a outra. Após um tempo caminhando por ali ela voltou pro seu quarto e encontrou aquela garota que esbarrou nela.

Marina: Olá?!

Xxx: Fecha a porta logo, por favor! -disse um pouco receosa.

Marina: Ok! -fechando a porta.- Você é a...

Xxx: Julia Watts.

Marina: Prazer conhecê-la. -sorrindo.

Julia: Cadê ele? você o viu?

Marina: O rapaz que estava apressado atrás de você?

Julia: Esse mesmo.

Marina: Não o vi mais. Namorado?

Julia: Ex. Mas ele tem problema em entender que depois da 6 traição fica difícil perdoar novamente.

Marina: Nossa, 6? -disse impressionada e sentando na cama que havia escolhido.- Qual curso faz aqui?

Julia: Arquitetura. Mais tarde terá a festa dos calouros, você vai?

Marina: Pelo convite que recebi é praticamente uma intimação. -rindo.- Você pode ir comigo?

Julia: Claro! -sorrindo.- Vamos nos arrumar, então né? Pela hora... não quero ficar toda suja. Acho que lá vou poder te apresentar ao meu primo. Eu chamo de primo né mas ele é meu sobrinho apesar mesmo sendo mais velhos um ano.

Marina: Tela azul pra mim. -rindo.

Julia: Pois é! Por isso vamos dizer que ele é realmente meu primo e considero como um irmão.

Elas foram conversando enquanto se arrumavam e riam muito das histórias umas das outras.

Julia: Então seu pai é o mais romântico?

Marina: É uma disputa aqueles dois mas ele geralmente faz algo mais grandioso e minha mãe mais simples. E o seus?

Julia: Eles são mais good vibes. Mas a Clara e o Zayn são super melosos. -rindo.- Não me diga que você lê crepúsculo?! -rindo.

Marina: Eu amo!

Julia: Vai esperar um boy passar no sol pra brilhar pra você? -rindo.

Marina: Eu sei diferenciar, tá?

Julia: O Vampiro dos lobos? Será? Vamos aguardar os próximos capítulos.

Marina: Que tipo de brincadeiras eles fazem?

Julia: Beijo na boca vendado! Eu amo. Gerra de ovos com farinha...

Marina: Ah, não! Minha roupa nova!

Julia: Vamos, patricinha! -gargalhando.- Prometo que irá gostar.

A Marina avisou que a festa estava começando ao país, elas saíram do quarto e todos já estavam indo pro local combinado. A festa começou e depois de comer e beber algo não alcoólico começaram a organizar o amor as cegas como chamaram a brincadeira. A Marina não colocou seu nome pois não queria participar, ela ria quando os casais se beijavam, quando os calouros não aceitavam e as reações quando as meninas tiravam a venda até que para sua surpresa seu nome foi chamado.

Garoto 1: Marina Lannister! Você é a escolhida do nosso galã.

Marina: Mas eu não...

Julia: Vai, boba! Só um selinho! -rindo.- Foi assim que comecei a namorar.

Marina: Dispenso as 6 traições. Obrigada! -rindo enquanto a Júlia estirava língua pra ela.

Ela foi muito nervosa até o rapaz, ela foi vendada e a ansiedade tomou conta dela pois não era assim que imaginou dar seu primeiro beijo mas pra se enturmar ela aceitou afinal seria apenas um selinho.

Garoto 1: Você vai tocar o rosto do rapaz que e dirá se vai beijar ou não. -rindo.

Marina: Ok. -disse sem enxergar nada.

Ela sentiu a uma pessoa se aproximar dela, ela elevou sua mão até sentir o rosto do rapaz e sentiu a barba bem feita do rapaz. Seus pequenos e delicados dedos passeavam pelo rosto do rapaz, que fechou os olhos e chegou a sorri levemente com o perfume que a Marina exalava. Ela passou os dedos pelos lábios dele, ela sentiu seu corpo arrepiar e seu coração disparou. Ao respirar fundo ela reconheceu aquele cheiro apesar de não lembrar exatamente de onde ou de quem seria, ela tateou mais um pouco e aceitou o beijo para não pagar a prenda e no fundo ela sentia que queria aquilo, talvez pela adrenalina que nunca havia sentido antes ou por algum motivo mais profundo ainda incapaz de saber. O rapaz segurou o rosto dela, ela começou a ficar ainda mais nervosa e com um frio na barriga sentiu os lábios do rapaz tocar seus lábios. Ela extremeceu com a sensação que os lábios dele a proporcionou e ela quase se derreteu com os lábios macios que acariciavam o seu. Ela abriu involuntariamente seus lábios e ele a beijou, ela soltou um leve suspiro e antes que ele pudesse deixar o beijo mais intenso ela se afastou ofegante. Ela retirou a venda e quase não acreditou em quem a beijou.

Marina: Gael!

Gael: Como sabe meu nome? -sorrindo ao ver que ela o reconheceu.

Ela sorriu tímida e deu de ombros e logo alguém os tirou dali e eles permaneceram se olhando. Ele se esforçou e conseguiu chegar nela no meio da multidão.

Gael: Marina Lannister. -sussurrou no ouvido dela que estava de costas pra ele e ela quase o acertou com o susto ao virar na direção dele.

Marina: Que susto! -colocando a mão no peito.

Gael: Acho que vou ser obrigado a acreditar em destino, astros, Plutão...

Marina: Plutão? -rindo e abrindo um sorriso ao ver o Band aid na mão dele.- Está usando ainda?

Gael: Acho que meu deu sorte.

Marina: Espera, você é primo barra sobrinho da Júlia?

Gael: Por aí! Nos consideramos irmãos. -rindo fraco.- Já a conheceu? Não a encontrei depois que cheguei de viagem.

Marina: Ela é minha colega de quarto.

Gael: Terá uma excelente colega de quarto.

Marina: Notei.

Xxx: Gael, vamos logo. -gritou um homem acenando pra ele.

Gael: Eu preciso ir mas... seja bem vinda! -indo tocar os lábios dela com os dele mas ela virou o rosto e ele beijou sua bochecha.

Marina: Obrigada! -disse envergonhada e beijando a bochecha dele.

Xxx2: Gael! -gritou o segundo rapaz.

Gael: Já vou! -revirando os olhos.- Até amanhã. -indo na direção dos meninos.

Marina: Ah! espera! -falou mas ele já não a ouvia mais.- Seu anel está comigo. -sorrindo.

Capítulo 03

No dia seguinte o Gael acordou de ressaca mas o sorriso não saiu de seu rosto. Seus amigos ainda estava em seu apartamento jogados pelo sofá adormecidos. Ele tomou um banho se arrumou e logo sua mãe ligou.

~ Ligação on ~

Gael: Fala, dona Clara Watts. Dona do meu amor.

Clara: Aaaaah! Como faz pra viver com você assim tão distante?

Gael: Já disse pra vir morar aqui comigo.

Clara: Você sabe que não consigo. -disse entristecida e tentando mudar de assunto.- Como foi ontem? Cuidou da Júlia?

Gael: Cuidei sim, mãe. E a senhora está bem?

Clara: Sim!

Zayn: Filho, sua mãe e eu já estamos com muita saudade. Mas não esqueça que também morremos de orgulho de você.

Gael: Eu amo vocês demais. Saibam que também não é fácil pra mim ficar longe de vocês.

Clara: É tão ruim quando você volta. -disse com voz chorosa.

Gael: Em alguns meses estaremos juntos...

Clara: Espero que passem logo.

Gael: Vai sim, minha mãe! Eu vou me arrumar que hoje tenho reunião na universidade e amanhã começamos tudo de novo.

Zayn: Juízo, meu filho! Eu te amo.

Gael: Também te amo, pai! Amo você mãe.

Clara: Também te amo!

~ Ligação off ~

O Gael se sentia culpada e mal por está longe deles mas ele adorava dar aulas e vivia bem ali. Ele foi comer, seus amigos acordaram e foram comer.

Gustaff: E aí? Vai rolar com a garota de ontem?

Gael: Cara, eu estou facinado ela. Ela é a garota do avião que falei.

Klaus: Caralh*, aí o destino está batendo na sua cara e mandando você investir.

Andreis: Calma aí! Deixa o cara curti mais a vida de solteiro... acabou agora há pouco com a Kristen.

Gael: Nem me falem. Achei que ela tinha saído da universidade mas não... Ela confirmou que vai a reunião de hoje.

Gustaff: Vai ser teu karma, irmão! -rindo.

Andreis: Eu avisei. -rindo.

Gael: Mas acho que ela já está de boa quanto a isso. Eu espero. -tentando pensar positivo.

Eles saíram de lá e o Gael foi pra univerdade e logo encontrou a Kristen.

Kristen: Gael, como vai? -se aproximando.

Gael: Bem e você?

Kristen: Eu estava pensando que... talvez... eu e você... pudéssemos ser amigos.

Gael: Tudo bem, seguiremos trabalhando juntos, não é mesmo?

Kristen: É! É que agora eu estou namorando com o Thiago.

Gael: Que notícia ótima... -parando ao ver o a Júlia brigando com o ex namorado. - Com Licença. - indo rapidamente até eles.- Tudo bem por aqui?

Xxx: Não se mete, Gael! Isso é assunto de casal.

Julia: Ex casal! E ele pode se meter sim.

Gael: Drew, é melhor deixar ela em paz.

Drew: Eu só estou tentando...

Gael: Seja lá o que estiver tentando está fazendo de um jeito errado.

Julia: Obrigada, Ga! -segurando o braço do Gael.

Drew: Então você vai mesmo terminar comigo? Você acha mesmo que tem esse poder?

Gael: Eu espero que essa frase não seja o que estou pensando que é.

Julia: Me deixa em paz, Drew! -se encolhendo.

Drew: É o que você quer? Tá bem. Vamos ver.-saindo de lá irritado.

Gael: Mala! Como conseguiu ficar por tanto tempo com ele? -abraçando-a.- Tudo bem agora! Onde vai?

Julia: Vou com minha colega de quarto naquela lanchonete chiquérrima.

Gael: A nossa mensal?

Julia: Ela mesma. A Marina vai trabalhar lá.

Gael: Marina! -sorrindo ao vê-la se aproximar.

Julia: De lá eu vou pro trabalho!

Gael: Ok.

Marina: Bom dia! -sorrindo.

Gael: Bom Dia, Nina!

Kristen: Vamos, Ga!

Gael: Vou pra reunião! Juízo as duas. -sorrindo e indo pra sala.

Marina: Reunião?

Julia: Ele é professor.

Marina: Não brinca!

Julia: Juro! -sorrindo.- Ele é demais. O melhor professor de biologia e bioquímica que você terá. Aliás, qual seu curso?

Marina: Biologia marinha.

Julia: Certamente ele dará aulas a você em alguma cadeira.

O coração dela disparou, ela sorriu animada e elas foram pegar o ônibus.

Julia: Vou te ajudar como não se perder aqui. Bem fácil, aqui na frente tem esse ponto que passa vários ônibus pra inúmeros lugares.

Marina: Meu pai me mataria ao saber que estou fazendo isso. -rindo.

Julia: Qual é mesmo o nome do seu amigo?

Marina: Lucas Foster. Ele estuda aqui dois dias na semana. no período da manhã.

Julia: Então não conheço. Na verdade eu era sempre remanejada para turmas com 99% Mulher porque o Drew odiava que qualquer homem chegasse perto de mim.

Marina: Misericórdia! Quem homem é esse?

Julia: Eu era doida por ele. Nem acredito nisso mas eu espero encontrar um cara mais tranquilo. Nosso ônibus. -subindo no ônibus com ela.

Ela mostrou onde a Marina descia e ela seguiu no ônibus. A Marina entrou na lanchonete e um homem a atendeu.

xxx: Bom dia!

Marina: Bom dia, o Lucas Foster me indicou para trabalhar aqui...

Xxx: Ah, Marina Lannister?!

Marina: Isso! Desculpa, é que estou um pouco nervosa.

Xxx: Entendo! -sorrindo.- Eu sou o Nikolai, prazer conhecê-la. Bom, minha mãe Ysma precisou ir ao médico e hoje eu vou te ajudar e acredito que amanhã ela poderá te auxiliar melhor.

(Nikolai Visser, 24 anos)

Marina: Começo hoje? -disse animada.

Nikolai: Sim! Se quiser.

Marina: Quero sim. Muito obrigada! -disse animada.

Ele a ajudou com algumas dicas, ela o observou mostrar o cardápio, servi algumas mesas e ela foi algumas vezes junto com ele até ir algumas vezes sozinha. O dia passou muito rápido e a Marina estava animada, a Julia avisou que estava saindo do trabalho e já havia pego o primeiro ônibus e encontraria a Marina no segundo ônibus. Ela sentou e ficou aguardando o tal garoto do ônibus subir no mesmo ponto de sempre e ele subiu no mesmo ponto e no mesmo horario e ela não pôde esconder o sorriso. Ele subiu procurando por ela e logo a encontrou, ele sentou ao lado dela e ambos sorriram sem dizer uma palavra. Eles nunca trocaram uma única palavra além de olhares e sorrisos nada acontecia. Faziam alguns meses que isso acontecia e talvez isso que ela estava começando a sentir por um homem desconhecido sem nem trocar uma palavra a fez ser firme na decisão de terminar com o Drew. O ponto dela estava chegando e ele deu passagem pra que ela saísse e ela logo desceu sem tirar o sorriso do rosto. A Júlia avisou a Marina que havia pego o segundo ônibus, a encontrou e elas foram pra universidade.

Julia: Gostou do trabalho?

Marina: Muito, as pessoas lá são bem legais... tenho que pensar como vou contar pro meu pai e você? Que sorriso é esse?

Julia: Lembra do garoto que falei do ônibus?

Marina: O Brad Pitt do ônibus? Sim! E aí? Ele continua pegando?

Julia: Sim mas não tive coragem de falar. -batendo a mão na testa.

Marina: Espero que amanhã você consiga... aí vocês se casam no ônibus que sempre pegam e...

Julia: Casar? -rindo.- Você é muito emocionada! -abraçando-a.- Adorei!

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!