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O Amor Para A Minha Vida

Casamento de arranjado.

O dia do casamento era um dia muito feliz para o casal, que finalmente faziam os votos de estarem juntos para sempre. Mais esse não era o caso de Edgard e Dafini, um casal que não desejaram o casamento e ainda era pior, só foram informados depois dos papéis assinados.

E isso foi devido o noivo ter 12 anos e a noiva 10 anos. Edgard é o filho único de um dos 3 grandes ducados, uma grande familia com gerações e vasta riquesa, se unia naquele dia com Dafini Sulivan a primeira e unica filha de uma família de barões falidos. O que a familia do noivo avia de poder e furtuna a da noiva avia de pobreza e fracasso. Quando o casamento foi anunciado os nobres não acreditavam, como uma das famílias mais importantes e influentes se uniria em um voto de casamento com a familia mas ridicularizada. E tudo era devido a o pai de Dafini, um Barão que era pessimo nos negócios e por isso perdeu tudo o que tinha em poucos anos.

Na cerimônia apesar de estarem chocados com a familia da noiva, se surpreenderam com a beleza da menina. Pele extremamente clara sem uma marca nem marcas, cabelos loiros e olhos claros brilhantes e sorriso radiante, uma menina que se destacava no meio da multidão. A pesar de ser uma criança, estava claro que no futuro seria a maior beleza dos círculos sócias da alta sociedade.

A diferença do jovem casal não se encontrava apenas no status social, mais em muitos fatores, e um dos que mas se destacava era na maneira de criar os filhos. O duque Donavan, criava o seu inico filho assim como ele e seus antecessores foram criados, abaixo de rigida disciplina e nem uma demonstração de afeto ou amor. As crianças Donavam, eram criados em um anexo aparte longe do convivio dos seus pais, sendo cuidados por criado e tutores e em uma vez ao ano, o herdeiro se apresentava diante do Duque para demonstrar sua evolução em dos estudos e esgrima que tiveram em um ano. E não era diferente com Edgard Donavan, fruto de uma obrigação de um casamento arranjado de pais que estavam juntos e separados ao mesmo tempo.

Já a doce Dafini, poderia até vim de uma familia de barões pobres, mais foi criada com todo amor que uma criança deveria receber. A garota que era a menina dos olhos de seus pais, foi criada livremente. Devido a familia não ter dinheiro para contratar tutores, a mãe de Dafini educava a filha em casa, mas por não conseguir prender a filha por muito tempo em casa, ela recebeu uma educação minima. Dafini era diferente das outras nobres de sua idade, tinha um titulo de nobresa mais a liberdade de um plebeu. Os seus pais se casaram por amor e isso refletiu na vida da filha. O pai de Dafini era um sonhador, que perdeu a fortuna da familia em investimentos fracacados. Ele que sonhava em conhecer o mundo compartilhava desse sonho com sua filha. inúmeras foram as vezes, que pai e filha planejavam como seriam suas viagens e quais seriam os lugares. Dafini era uma criança livre que corria onde queria, e não avia quem a empedia.

O motivo de suas criancas tão diferentes acabarem se casando, era devido o duque de coração frio ter a lealdade como a base em sua vida. Ele e o Conde sulivan eram amigos de infância. O anterior conde era um dos funcionários do avó Donavan e devido a isso, os dois meninos se viam com frequência, e quando o pai de Edgard quebrou acidentalmente a caixa de charutos do seu pai, o seu amigo que não era tão próximo a concertou o livrando de uma surra que o deixaria na cama por dias. E desde então ele buscava uma oportunidade de recompensa-lo, e a viu quando em um acidente de carruagem morreram o casal de Condes deixando a sua unica filha órfã.

O duque Gordan decidiu que seria melhor para o futuro da criança, um casamento arranjado com uma das famílias mais poderos. seria o melhor para a menina, até mais do que uma adoção. Ele queria garantir que Dafini seria protegida pelo resto da vida, e viveria no luxo e poder. O duque sem nem consultar a Duquesa, uma mulher indiferente que não se preucupava com o filho. Ele pagou uma alta quantia ao primo de pai de Dafini, ao qual era o guardião da criança, um homem sem caráter que a venderia por muito menos. Donavan era grato ao amigo, mais sabia oquanto era irresponsável não indicou um tutor para filha, coisa que todos os nobres faziam. Devido a irresponsabilidade de seu pai, Dafini se viu em uma situação inimaginável ao qual ela não queria.

Na quela noite as crianças foram levada para o quarto do casal no anexo, e foi avisado que dormeriam juntos para desenvolver o relacionamento. Edgard apesar de ser mais velho, não sabia como interagir com uma garota e por isso apenas deitou na cama e se cobriu estando de costas a Dafini, a garota por sua vez era muito falante..

Dafini_ Não tivemos a oportunidade de nos apresentar. Eu me chamo Dafini Sulivan.

Edgard _ Hum..

Dafini _ É agora que você me diz o seu nome.

Edgard_ .....

Dafini_ Ei, você gostando ou não estamos casados e vamos ter que dormi juntos por muito tempo, não será melhor se nos dermos bem?

Edgard_ Edgard Donavan

Falou ele baixinho.

Dafini_ O que?

Edgard_ Meu nome, Edgard Donavan!

Dafini se sentou na cama, e Edgard se virou e foi quando ele pode ver a sua esposa e ficou adimirado com a beleza dela.

Dafini_ Eu sei que você também não quer esse casamento. mais Não podemos fazer nada sobre isso, não agora. Eu não quero me casar, quero viajar e conhecer o mundo. Mas como sou criança tenho que esperar a minha maioridade.

Edgard _ O que você quer dizer com isso?

Dafini_ Que vamos está casados enquanto formos criança, e quando eu for adulta vamos nos divorciar, aí você casa com quem você quiser, e eu serei livre. O que acha?

Edgard_ E até lá?

Dafini_ Figiremos aceitar tudo que eles disserem. Aí obteremos o que queremos. Você concorda?

Edgard_ Sim!

Dafini_ Aparti de agora, somos sócios!

Edgard_ Sócios?

Dafini_ Sim! Alem de compartilhamos um segredo. Temos esse casamento como sociedade. Em dez anos, você sera o duque e eu serei livre. Mais para isso vou precisa da sua ajuda em relação ao dinheiro.

Edgard_ Para uma menina de 10 anos, você negocia muito bem.

Dafini_ Cresci com plebeus, e eu aprendo rapido. Você concorda Edgard, em me ajudar a ser livre?

Edgard_ Sim, eu te ajudo.

Os dois apertaram as mãos, e selaram um voto. Um voto que não sairia bem como eles queriam. Coisas inesperadas colocaria o plano em risco afinal, eram dez longos anos.

10 anos de espera.

Dafini

Os dias, meses e anos passaram e os que eram crianças,já não eram mais. Faltava pouco dias para a maior idade de Dafini, e estava uma correria na mansão da capital da família Donavan. A menina que não apenas conquistou o coração do pequeno Duque, como do casal de Duques e todos os funcionários que os serviam.

Dafini por ser alegre ganhou o coração e devoção dos servos, já que os tratava como iguais. Já o Duque, só pelo fato de ela ser filha do seu amigo não importava o que fizesse ele sempre se agradava dela. O seu único filho, só podia está na presença dele uma vez ao ano. Já Dafini, todas as semanas estavam com o casal de Duques. A menina contava historias criadas por ela mesma, e coloriu o mundo preto e branco do amargo casal, e não demorou para os conquistar

Dafini fugia de todas as aulas para ser tornar uma excelente duquesa, e nem por isso era repreendida. A menina que virou adolescente e logo adulta, vivia livremente na mansão dos Duques. E nunca cumpriu nenhuma das suas obrigações como futura Duquesa. Até Edgard caiu subitamente aos encantos da esposa, a conversa que tiveram na sua primeira noite de casados o assombrava. O medo de chegar o dia que ela iria dizer que vai parti o atormentava. E devido a isso fazia de tudo para que ela mudasse de ideia, e não poupava esforços para isso.

Todas as vontades de Dafini eram feitas, diariamente inúmeros presentes, joias vestidos tudo da melhor qualidade e exclusividade era para a garota. Dafini sempre estava alegre e não falava mais do passado, e com o tempo Edgard acreditou que a sua amada desistiu de ir embora. Ele a amava de todo o coração, nunca nem por um segundo teve um sentimento que não fosse amor. Mesmo sabendo que ela tinha o amor dos pais dele, e ele não. Ou até mesmo quando ficava preso por 30 dias e recebia castigo físico devido fugir de alguma aula para fazer à vontade da bela esposa. Tudo era para Dafini, tudo era por ela contando que a menina que se tornou a sua luz estivesse feliz.

Um dos muitos presentes chegou na mansão Donavan, entre joias e escrituras de terrenos estava uma obra de arte de 3 metros de altura. Um retrato pintado da jovem duquesa que estaria na sala de retratos da família Donavan, esse foi o presente do Pai de Edgard e a sua esposa uma forma de homenagear a sua amada nora. A garota vibrou quando viu o presente.

Dafini _ É lindo! Nunca poderia imaginar algo como isso.

Gordan_ Você merece muito mais do que isso. Você não só trouxe alegria a nossa casa, como a nossas vidas.

Dafini abraçou o sogro ao qual ela chamava pai. A foto dela foi colocada ao lado de Edgard um quadro que não tinha mais de 50 cm. Mais ele não se importava, apenas Dafini era a sua razão de viver. Os dias passaram e logo chegou o grande dia, nobres de todas as partes grandes e pequenos todos estavam presente para o baile de maior idade de Dafini que se tornaria oficialmente Duquesa aquela noite.

Dafini estava no quarto cercada de criadas a arrumando para o grande baile, inúmeras joias estavam em cima da cama para a jovem escolher. Diamantes, safiras e muitas outras raridades, os olhos de Dafini brilhavam. Ela escolheu um conjunto de diamantes azuis que combinariam com o vestido e o penteado, que deixava as joias a mostra. E em pouco tempo estava pronta e Edgard veio escoltá-la ate o salão de Baile.

Tudo era perfeito, digno da realeza o sonho de qualquer jovem. A protagonista da noite foi recebida por todos, uma bela dança foi feita pelo jovem casal que encantavam os olhos de todos. Dafini dançou com o duque até mais do que o próprio marido. Todos sabiam da preferência do duque pela nora, em vez do filho. Após muitas danças e taças de vinho no auge da festa, Dafini se retirou com o marido. O casal foi para a sacada do seu quarto, fazer um brinde a dois.

Eles riam e lembravam de momentos que dividiram desde que se conheceram. E o clima entre os dois era diferente do habitual, Edgard agora com 22 anos, não era mais um menino franzino era um homem grande forte e bonito um verdadeiro encanto aos olhos.

Dafini _ Lembra da sua maioridade?

Edgard_ Como se fosse hoje.

Dafini_ E do presente que lhe dei?

Edgard _ Ainda posso sentir, o toque nos meus lábios. Como eu poderia esquecer do doce beijo que você me deu?

Dafini_ Hoje é a minha maioridade.

Edgard_ Sim, finalmente chegou. Diga-me, o que você quer de mim?

Dafini_ O mesmo que eu lhe dei.

Edgard que estava sendo guiado pelo vinho que incentivava a sua paixão, segurou a nuca de Dafini e a beijou. O beijo era terno, como se não quisesse a machucar. Dafini por sua vez abraçou o pescoço de Edgard, e o beijo que eles não sabiam quanto tempo durou, por que quando deram por si, estavam nus debaixo do lençóis. Dafini se entregou para Edgard que se tornou o homem mais feliz do mundo aquela noite. Ele derramou juras de amor aos ouvidos dela, como se tudo que vinha guardando não pudesse mais se conter. O medo que ele tinha de ela parti, já não existia porque agora Dafini era sua. O jovem casal entregou-se o desejo até altas horas da madrugada.

Na manhã do dia seguinte o duque e a duquesa pais de Edgard, teriam que voltar para o ducado e Edgard iria com eles, enquanto Dafini ficaria na capital esperando o retorno do marido. Edgard não quis acordar Dafini, ele ficou a admirando enquanto dormia um sorriso estampou-se no seu rosto quando lembrou da noite que tiveram. Ele enrolou ou cabelo dela, nos dedos

Edgard_ Dafini, você é o amor da minha vida!

e aproximando-se a deu um beijo nos lábios e se despediu da sua amada, com o coração ansioso pela volta. Ele queria abraçar a esposa, mais e mais vezes. E contra a sua vontade Edgard partiu para o condado.

Quando Edgard deixou a mansão, uma criada chama Letícia que servia Dafini desde quando chegou na mansão e era da mesma idade que a jovem duquesa. A mulher entrou no quarto da sua senhora com os passos apressados.

Leticia_ Dafini!

Era assim que ela a chamava quando estavam as duas asois, já que eram amigas intimas.

Dafini_ Eles já foram?

Letícia _ Sim, os três já foram.

Dafini _ Venha me ajude, vamos partir ainda hoje.

Leticia foi até a cama e quando tirou o lençol, viu a jovem nua.

Letícia _ A senhora e o Duque?

Dafini _ deixei-me levar pelo vinho. Mas não tem problemas, vai ser uma boa lembrança para Edgard como recompensa por tudo o que fez para mim. Você separou todas as joias?

Letícia _ Sim.

Dafini_ Inclusive as que ganhei ontem?

Letícia _ Todas as joias, e documentos de terrenos. Tudo que se poça vender e virar dinheiro.

Dafini_ Romeu está pronto?

Letícia _ Já está nos aguardando nos fundos da mansão.

Dafini_ Você o treinou muito bem Letícia. Finalmente eu serei livre.

Dafini mal se lavou vestiu uma roupa de plebeu e uma capa por cima, ela saiu da mansão com Leticia a criada e Romeu amante de Leticia um cavaleiro que servia a família Donavan. E se nem olhar para trás.

Letícia _ Até nunca mais, Edgard! Agora chegou a minha vez, de ser feliz.

Descobrindo a verdade.

Edgard estava a caminho de um dia rumo ao ducado, quando um dos cavaleiros da mansão dos Donavan's na capital os alcançou. Uma comoção aconteceu quando os funcionários que reorganizava a mansão devido a grande festa na noite anterior, foram se dá conta que algo errado estava acontecendo. Eles demoraram a descobri, porque Dafini não tinha uma rotina. A jovem que dormia o quanto queria, e raramente tinha algum compromisso não dava satisfação a ninguém. E todos estavam mais que acostumados com o fato de que no dia seguinte de qualquer evento Dafini, passaria o dia no quarto comendo e dormindo e somente a sua serva Letícia poderia entrar.

Apesar dos hábitos ruins, Dafini era muito querida por ser carinhosa e está sempre alegre. Ela era uma nobre que estava frequentemente se desculpando com os empregados, por causa dificuldades a eles. E todos pensaram que aquele era mais um dia, que a jovem duquesa estaria confinada no seu quarto para descansar. Quando já era noite, e perceberam que Leticia não foi buscar o jantar da sua senhora é que foram até o quarto de Dafini.

Ela que quando completou 14 anos disse a Edgard que não se sentia a vontade em dividir a cama com um homem, já que ela não era mais crianças. E o jovem duque que fazia tudo para agradar a esposa, mudou para outro quarto conforme a vontade dela.

As criadas bateram e chamaram, devido o silêncio abriram a porta. Tudo parecia normal nada estava fora de lugar, e devido a Dafini muitas vezes sair para passear nos vastos jardins, elas pensaram que estariam num passeio. Mas não demorou para esse pensamento ser rejeitado, afinal já era noite passado a hora do jantar. Os empregados a procuraram por todas as partes até acionaram os cavaleiros da família, mais não foram capazes de encontrá-la. Mais não somente ela, Letícia e Romeu desapareceram, todos sabiam que o casal era amantes, e devido a isso concluíram que o casal sequestrou a agora duquesa, e por temor com o que poderia acontecer enviaram os cavaleiros atrás dos Duques e outras para resgatar a Duquesa Dafini.

Quando alcançaram Edgard ele escoltava a carruagem dos pais, com outros cavaleiros, quando os da sua casa gritou se identificando. Edgard pulou do cavalo, o seu coração apertou e um mal pressentimento veio sobre ele. O cavaleiro sem rodeios contou o que aconteceu, e da desconfiança que todos tinham. Gordon pai de Edgard quando ouviu que a sua amada nora sumiu não esperou ouvir o restante, mandou que o cocheiro desse a volta e voltasse para a capital. Edgard montou no cavalo e quando consegui chegar, já havia passado quase 3 dias do desaparecimento de Dafini.

Edgard saltou do cavalo e correu até o quarto da esposa, abriu as gavetas e os pertences de Dafini estavam todos ali. Vestido sapatos roupas intimas tudo, era intacto, as únicas coisas que sumiram foi todas as joias dela. Era uma quantia considerável já que tanto Edgard quanto o pai as presenteava, a jovem durante o longo dos anos. Até as mais caras que ficavam no cofre não estavam, Edgard se lembrou que na noite da maioridade de Dafini estavam todas postas na cama para a sua esposa as escolher.

Edgard sentiu o seu corpo tremer o pensamento que ela fugiu, martelava na cabeça dele. Mais o sentimento devido ela ter se entregado, eque ela correspondia os seus sentimentos, o impulsionava. Se iniciou a busca pela Duquesa, cavaleiros e até mercenários estava em busca dela e da criada. Gordon estava determinado a encontrar a nora, nem que tivesse que revirar o mundo de cabeça para baixo ele iria achá-la.

Dias, semanas e meses passaram-se e não conseguiam achar Dafini até que veio uma pista num reino vizinho, num vilarejo pequeno no sul do pai. Era um mês de distância e necessitaria de mas uma pequena viagem de dois dias de barco para finalmente chegar a cidade.

Edgard que passou os últimos meses num inferno na terra, além do desaparecimento da esposa ainda tinha que lidar com a fúria do pai, que o culpava por não mantê-la em segurança. Gordon não cogitou outra possibilidade que não fosse sequestro, mesmo passando tantos meses e sem um pedido de resgate. Ele acreditava que estavam esperando o dinheiro das joias acabarem, mais antes disso precisavam encontrá-la.

Quando finalmente Edgard chegou no pequeno vilarejo, havia passado 10 meses do desaparecimento de Dafini. Ele havia perdido peso e estava com uma aparência maltratada, nos seus olhos continha olheiras antigas, e a fadiga no seu corpo era evidente. Ele foi guiado até a casa, uma pequena mansão de plebeus. Quem achou o lugar foi um rastreado que contratou a 3 meses, quando todas as suas esperanças estavam se esgotando e se encontrava a beira da loucura.

Quando finalmente avistou Dafini na sacada da varanda do segundo andar, os olhos sem vida de Edgard se iluminaram ele com os pés apressados correu em direção a ela, e devido à comoção Dafini o avistou. O olhar dela era de surpresa, mais o homem apaixonado não percebeu quando escalou a sacada, Dafini ficou paralisada cavaleiros cercaram a sua casa, e ela não sabia porquê. Edgard a alcançou e a abraçou.

Edgard_ Finalmente, finalmente te encontrei. Parece um sonho Dafini.

O homem robusto se, pois a chorar quando finalmente pode abraçar novamente o amor da sua vida.

Dafini_ O que você está fazendo aqui?

Edgard ao ouvir as palavras, frias e duras a soltou. E deparou-se com o rosto carrancudo de Dafini.

Edgard_ Eu vim te buscar. Eles te machucaram em alguma parte?

Dafini_ Quem me machucou? Está louco Edgard, por acaso esqueceu do nosso trato?

Edgard teve a sua mente levada a mais de dez anos, na noite do seu casamento e recordou as palavras da criança Dafini.

Edgard_ Você, fugiu? Porquê?

Dafini_ Concordamos com o divórcio quando eu force maior de idade. Porque está me perguntando isso agora?

Edgard _ Porque não falou comigo, sabe o quão desesperado eu fiquei por você ter sumido?

Dafini_ Eu quis poupar-te. Você tem sido bom para mim por todos esses anos, não quis que você... Sabe do que eu estou falando.

Edgard_ Do meu amor por você, é isso que você quer dizer?

Dafini_ Você quebrou o nosso acordo, eu fui obrigada a fugir porque se eu pedisse o divórcio você não me daria.

Edgard_ Por mais que eu a ame, e a queira do meu lado eu nunca lhe obrigaria a isso. Era só me dizer que você não mudou de ideia, em vez de me fazer acreditar que sentia o mesmo.

Dafini_ Esse foi o combinado, que deveríamos fazer todos acreditarem, eu só fiz a minha parte do acordo. Não me culpe, você foi o único que mudou de ideia sem se importar como eubme sentia.

Edgard_ Se não me ama, porque se entregou a mim naquela noite? Porque você me seduziu?

Dafini_ Porque eu fui uma idiota, eu quis dar-lhe algo, uma lembrança para ter recompensar e acabei... acabei.. tudo é culpa sua. Se não me mendigasse amor, eu não teria feito aquilo e eu não estaria presa nesse lugar a tantos meses. Eu não deveria ter cedido a você.

Edgard_ Você se entregou a mim, por piedade?

Dafini_ Sim, foi exatamente isso.

Edgard _ Sou tão patético assim, aos seus olhos?

Dafini_ Era uma conversa como essa que eu não queria. Por isso não pedi o divórcio e apenas parti.

Edgard _ Estão todos preocupados com você, como pode fazer isso com quem lhe ama?

Dafini_ Eu não os pedi para me amarem. Eu dei o que vocês queriam. Sorri todo o tempo igual uma idiota, fique bajulando aqueles loucos que você chama de pais, tudo para cumprir com o nosso combinado. Foi você que se desviou do plano, não eu.

Edgard _ Tudo foi uma mentira?

Dafini_ O que você esperava de mim? Que eu iria abdicar da minha liberdade, e de conhecer o mundo? De viver para realizar os meus sonhos, tudo isso para passar a minha vida naquela mansão e tornar-me uma duquesa fria e sem vida como a sua mãe? Entroca de que eu faria isso? Amor? Eu não quero amor, eu quero ser livre.

Edgard_ Quem é você?

Dafini_ Eu já dei a você e a sua família, muito da minha vida, e não estou disposta a dar nem mais um dia. É esgotador está com vocês.

Quando Edgard que estava confuso com tudo que estava acontecendo sendo consumido por uma mistura de amor e ódio, ouvisse um choro de bebê.

Edgard _ O que é isso?

Ele caminhou para o interior do quarto, ao lado da cama havia um berço e um bebê que estava deitado chorando plenos pulmões, uma criança de cabelos castanhos.

Dafini_ Essa é a consequência daquela maldita noite. É o motivo de eu ainda está presa neste lugar.

Edgard_ É o nosso filho?

Dafini_ Infelizmente. Eu nunca pensei em me casar, menos ainda em ter filhos. E por querer te recompensar, acabei, gravida. Esse é o seu filho, um menino apesar de ser saudável nunca para de chorar.

Edgard se inclinou e pegou o filho nos braços, o menino foi se acalmando e quando finalmente parou de chorar os olhos castanhos ficaram a mostra.

Edgard_ Qual o nome dele?

Dafini_ Ele não tem um nome.

Edgard_ Você se quer se deu o trabalho de nomear a nosso filho?

Dafini_ o seu filho! Já que você está aqui, pegue e o leve com você.

Edgard ao ouvir as palavras da mulher,que falava do filho como se fosse um saco de lixo. Teve o desejo de quebrar o pescoço dela. Aquela não era a sua Dafina! O amor da sua vida não existia, e o coração do Duque foi destruído naquele dia sem nenhuma intenção de amar novamente.

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