Amores, bem vindos a mais uma história, deixando claro que as minhas histórias sempre envolvem assuntos delicados, tratados explicitamente (hot, violência, palavrões), caso você não se sinta confortável com esse tipo de conteúdo, não siga em frente.
Outra coisa que quero ressaltar, é que, aqui é apenas ficção, portanto caso não esteja gostando do assunto retratado, abandone a obra; um escritor adora sempre ler comentários, críticas e elogios, mas peço respeito a todos que forem comentar algo.
Informações adicionais, você pode conseguir no grupo de fãs do Novel ou no grupo do whatsapp, basta me mandarem o nome do livro que estão lendo, no meu número 74988133290.
A você que escolheu ler, acomode-se no sofá, pegue uma caneca de chá de camomila, e vamos lá!
^^^Att: Bia Morais❤✍️💃🏻^^^
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Angela: Bela, vamos, preciso te deixar na escola antes de ir trabalhar.
Bela: Já vou mamãe.
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Saio correndo para a cafeteria, pois tenho dois empregos, pela manhã trabalho em uma cafeteria da zona leste da cidade, onde ajudo na cozinha, já a partir das 17 trabalho em um restaurante no centro da cidade, como garçonete, sempre chego tarde em casa, mas tenho boa parte das tardes em casa com a minha irmã, ela não chegou a conhecer nossa mãe, pois infelizmente ela não resistiu ao parto da Isabela, e minha irmãzinha desde que aprendeu falar me chama de mamãe, nunca reclamei ou tentei fazer ela me chamar de irmã, pois só temos uma a outra e de certa forma ouvi-la me chamar de mãe preenche um pouco o vazio no meu peito em não ter nossa mãe aqui.
Estou fazendo vários pedidos de uma vez, a cafeteria hoje está lotada, pois é inverno e nessa época do ano as pessoas costumam vir muito em busca de algo para aquecer o peito.
Nunca conheci o dono daqui, quando procurei por uma vaga de emprego fui contratada por uma outra pessoa que toma conta daqui, mas ouço boa parte dos meus colegas dizerem que ele é muito rude com todos, não aceita erros e sempre está com a cara fechada, bom azar o dele, o meu trabalho estou fazendo, do jeitinho que me ensinaram.
O Miguel chega na cozinha com um pedido e diz que é o especial de inverno e diz que foi o chefe quem mandou levar pessoalmente na sala dele.
Angela: O quê? Mas eu tenho vários pedidos além desse, não posso simplesmente ir levar até ele, posso até fazer, mas você leva até ele.
Miguel: Está bem, mas se ele perguntar o motivo de não ter sido você a levar, eu vou ter que falar alguma coisa.
Angela: Diga a verdade, que eu estava muito ocupada e não pude ir levar pessoalmente. Não é porque ele é nosso chefe que vou abrir mão de todos os outros pedidos pra estar fazendo sala pra ele.
Miguel: Ok.
Miguel sai e assim que término o pedido do chefe, chamo o Miguel novamente e digo que já pode levar. Não deu nem dois minutos, o Miguel já voltava com uma cara assustada e tremendo, com o pedido que eu tinha acabado de entregar a ele.
Angela: O que foi? Por que você tá dessa cor? Viu o bicho papão?
Miguel: O quê? Não, só o chefe que quase enfiou una bala na minha testa por sua causa. Ele quer que você vá até lá e leve o que ele pediu, não aceitou suas explicações de estar ocupada.
Angela: Era só o que me faltava mesmo.
Pego a bandeja com o pedido e vou até à sala dele, bato e espero autorização para entrar.
Chefe: Entra!
Angela: Aqui o seu pedido, senhor. (Entrego e vou saindo, quando ouço ele dizer).
Chefe: Ainda não lhe liberei da minha sala. (o meu sangue ferve, pois, ficou quase 10 encomendas para ser preparadas)
Angela: Senhor, perdão, mas é que eu estou bastante atarefada e não posso demorar muito, os clientes não gostam de esperar.
Chefe: Eu não estou nem aí para os clientes, outra pessoa pode fazer os cafés que pedirem, agora eu quero você aqui, e calada, pois quem manda aqui sou eu.
Levanto o olhar e olho diretamente nos olhos do meu tal chefe, e vejo duas pedras azuis me encarando, cor que me lembra o mar das praias que eu costumava ir ao Brasil e que provavelmente a minha irmã nunca vá conhecer.
Fico encarando o olhar do meu chefe e percebo o quanto ele é bonito, mas incrivelmente arrogante, tenho certeza que a beleza cobriu o senso de educação desse deus grego arrogante.
Desvio o olhar e ajeito alguns fios de cabelo que havia soltado do coque, sinto o seu olhar percorrer cada movimento meu.
Angela: Perdeu alguma coisa? Não me lembro de ter sido contratada para ficar servindo de exposição para o chefe.
Chefe: Você é muito atrevida para uma simples ajudante de cozinha, não acha? Pode ir terminar os seus pedidos, e amanhã não precisa vir mais.
Ouço cada palavra e foi como se o meu chão tivesse aberto um buraco, não acredito que ele me demitiu... apenas aceno em concordância e me retiro, vou direto para a cozinha, chego lá e começo chorar e em poucos segundos sinto alguém me abraçar, não levanto a cabeça para ver quem é, pois já imagino quem seja.
Miguel: Oh meu amor, não chora... você é muito linda pra ficar chorando nos cantos.
Angela: Ele me demitiu, Miguel, o dinheiro que eu ganho no restaurante não vai ser suficiente pra cobrir todos os gastos... você, mais do que ninguém sabe da minha situação...
Miguel: Eu já lhe falei várias vezes que pode ir lá pra o meu apartamento e dividimos os gastos, você nunca me escuta.
Angela: Não sei se a Bela iria se sentir a vontade em morar com um homem...
Miguel: Corta essa, ela me ama, não vê a alegria dela sempre que vou la? Ela iria amar, tenho certeza, e iria ser melhor assim, porque ela ficaria comigo enquanto você tá no restaurante e já o precisaria pagar pra vizinha ficar com ela.
Angela: Eu não sei... vou falar com ela primeiro...
Miguel: Vou ajeitar o quarto de hóspedes pra vocês hahaha e começar fazer uma faxina na casa também, e claro, avisar ao Lucca que você vai pra lá, caso ele apareça e te veja lá e comece achar que eu estou traindo ele com você.
Angela: Aí, credo, prefiro voltar para o buraco de onde saí do que ficar com você.
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Olá meus amores, estou de volta com mais uma história para vocês🤩 e dessa vez trouxe uma, um pouquinho diferente. Espero que vocês gostem🙂! Próximo capítulo exponho as fotos dos personagens!🤗Angela: Bela, vamos, preciso te deixar na escola antes de ir trabalhar.
Angela Martínez
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Miguel Santoro
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Hugo Bernardi (CHEFE DA CAFETERIA)
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Termino o meu expediente na cafeteria e vou até à sala do meu chefe saber como irá ficar o meu pagamento, já que estou trabalhando tem mais de um ano e ainda não recebi o salário desse mês, pois ainda faltava 8 dias para o mês acabar.
Angela: Senhor, vim saber como vai ficar o meu pagamento, como irei receber os dias que trabalhei, já que fui demitida...
Chefe: O valor dos seus dias trabalhados vai estar na sua conta até o fim da semana.
Angela: Obrigado...
Me viro e saio, preciso pegar a Bela na escolinha e me arrumar pra ir para o próximo trabalho, no restaurante. Pego o ônibus e vou direto para a creche, e na volta conto a ela da ideia do Miguel.
Angela: Bela... O que você acha de nos mudarmos da nossa casa?
Bela: Pra onde?
Angela: Pra casa do tio Miguel, ele chamou a gente pra morar lá e pagar apenas metade do que pagamos na nossa casa, assim podemos juntar um pouquinho mais de dinheiro e vou poder fazer aquela festinha no seu aniversário de 4 anos, o que você acha?
Bela: Sério? A gente pode mesmo?
Angela: Sim, meu amor.
Bela: Ebaaa.
Pego ela no colo e dou um abraço apertado, pois ver a felicidade da minha irmã não tem preço, eu faria qualquer coisa para ver ela feliz. Chegamos em casa e enquanto ela assistia um pouco, eu preparei um lanche e organizei umas coisas, tomamos banho juntas e ajudei ela no dever de casa, ela está aprendendo ler, já está juntando as primeiras sílabas e já sabe fazer o próprio nome.
Bela: Mamãe?
Angela: Oi.
Bela: Por quê o meu papai não mora com a gente?
Fico paralisada olhando para ela, a pergunta ainda flutuando no ambiente e, ao mesmo tempo me sufocando.
Bela: A Julia disse que o papai dela viaja bastante a trabalho, é por isso que o meu papai não mora aqui? Por que ele tá trabalhando fora?
Angela: É sim, meu amor, ele tá trabalhando em outro país, mas até ele voltar, eu to aqui, tá bom?
Bela: Tá bom. (ela fala com um sorriso lindo no rosto)
Quando da meu horário de ir para o restaurante, deixo ela com a vizinha e peço pra usar o telefone, já que não tenho celular, e ligo para o Miguel.
Miguel: Fala linda, aconteceu alguma coisa?
Angela: Não, só queria avisar que a Bela topou..., e como não vamos mais nos ver no trabalho.
Miguel: Tá bom, amanhã você começa embalar as suas coisas e quando eu sair da cafeteria passo aí pra pegar, junto com o Lucca.
Angela: Tá bom, vou desligar, tenho que ir.
Miguel: Beijos.
Desligo e vou trabalhar, mas como fui um pouquinho mais cedo que o meu horário, passo na sala do gerente e peço pra falar com ele.
Gerente: Olá Angela, como você está?
Angela: Estou bem, senhor Pedro.
Gerente: Querida, já falei pra não me chamar de senhor, você está trabalhando aqui há tanto tempo que achei que já tinha se acostumado.
Angela: O senhor tem idade de ser o meu pai, então sim, vou continuar chamando o senhor de senhor.
Sr. Pedro: Está bem, o que você deseja?
Angela: Como o senhor sabe, eu tinha dois empregos, na cafeteria e aqui, mas hoje fui demitida de lá, e como o senhor fez aquela proposta, eu pensei nela...
Sr. Pedro: Finalmente resolveu aceitar?
Angela: Sim... Eu aceito ficar no seu lugar... Mas o senhor vai precisar me ensinar como administrar tudo, eu não entendo muita coisa.
Sr. Pedro: Não se preocupe, vou te ensinar tudo que precisa para ficar aqui no meu lugar, mas também vou pagar um curso pra você, de administração, assim você não fica tão perdida.
Angela: Não precisa do curso...
Sr. Pedro: Precisa sim, querida. Acredite. Olha, na segunda você pode começar vir de manhã, tá bom? O restante da semana pode continuar com seus serviços normais.
Angela: Certo, obrigada pela confiança senhor Pedro.
Sr. Pedro: Por nada, querida, eu tenho você como uma filha, então, tudo o que tiver ao meu alcance, irei fazer por você. Como a sua irmã está?
Angela: Está bem, esperta como sempre, hoje ela perguntou pelo pai... então tive que inventar algo... ah! Eu tenho uma novidade, vou dividir apartamento com aquele amigo meu, Miguel, ele me chamou pra morar com ele e dividir as despesas, assim fica mais leve para nós dois.
Sr. Pedro: Esse Miguel... Ele está levantando asa pra você?
Angela: Não hahaha, ele é gay, e tem um namorado, digamos assim hahaha
Sr. Pedro: Fico mais aliviado hahaha. Bom, pode ir, minha querida, qualquer coisa, estarei aqui.
Angela: Obrigada mais uma vez.
Saio da sala do senhor Pedro e começo o meu serviço, durante as primeiras 3 horas da noite, estava tudo tranquilo, nenhum equívoco ou desentendimento. Até eu precisar atender a mesa 7 da área privada.
Angela: Boa noite senhores! Desejam ver o cardápio? (abro o meu sorriso de garçonete simpática, mas quando olho para quem está sentado na mesa, me arrependo de ter sido tão amigável).
Hugo: Pelo visto você arranjou um emprego rápido.
Angela: Senhor... Eu... É...
Hugo: Não precisa me explicar nada, só traga uma garrafa de vinho Barolo, e o especial do chefe. E você Juan, pede logo!
Juan: Vou querer o mesmo.
Angela: Já volto com seu pedido.
Vou até à cozinha deixar o pedido deles e antes passo no banheiro para respirar um pouco.
Angela: Esse homem deve estar me seguindo..., só pode.
Saio da sala do senhor Pedro e começo o meu serviço, durante as primeiras 3 horas da noite, estava tudo tranquilo, nenhum equívoco ou desentendimento. Até eu precisar atender a mesa 7 da área privada.
Angela: Boa noite senhores! Desejam ver o cardápio? (abro o meu sorriso de garçonete simpática, mas quando olho para quem está sentado na mesa, me arrependo de ter sido tão amigável).
Hugo: Pelo visto você arranjou um emprego rápido.
Angela: Senhor... Eu... É...
Hugo: Não precisa me explicar nada, só traga uma garrafa de vinho Barolo, e o especial do chefe. E você Juan, pede logo!
Juan: Vou querer o mesmo.
Angela: Já volto com seu pedido.
Vou até à cozinha deixar o pedido deles e antes passo no banheiro para respirar um pouco.
Angela: Esse homem deve estar me seguindo..., só pode.
Atendi o restante da noite pensando no olhar que o meu antigo chefe me lançou ao me ver servindo o vinho para ele, foi tão penetrante que cheguei a pensar que fosse furar a minha pele e abrir buracos na minha carne. Mas o que me deixou ainda mais desconcertada foram as palavras que ele me disse antes de ir embora.
Hugo: Espero que na cama você possa me servir com o mesmo desempenho que me serviu o vinho.
Ele foi embora antes mesmo que eu pudesse responder alguma coisa, e é por isso que agora, meia noite, estou na minha cama sem conseguir dormir, pensando nessas malditas palavras.
Angela: Aaaaaaah que raiva, sai da minha cabeça.
Levanto e vou tomar um banho gelado, pois por mais que eu nunca tenha tido contato íntimo com nenhum homem, não deixo de sentir desejo, e esse maledito Hugo está me deixando louca. Fico imaginando todas as coisas que esse homem poderia fazer comigo, e como ele talvez seja na cama, no sofá, no banheiro, no balcão da cozinha, e até mesmo no carro.
Angela: Angela, per amore della Madonna, se acalma mulher. Não tá vendo que aquele homem não é pra o seu bico? E lembre que ele lhe despediu, praticamente te humilhou, então abaixa o fogo. Amanhã você tem que acordar cedo pra arrumar as suas coisas e ir embora dessa casa, lembre da sua irmã, e em tudo que a sua mãe passou. Homens desse tipo não são confiáveis.
Saio do banheiro tremendo e volto para cama, começo lembrar da minha mãe e rapidamente adormeço, acordo no outro dia pouco mais das 6, faço o café e arrumo a Bela para a escola, após levar ela para aula, volto para casa e começo arrumar tudo em caixas, pego todos as minhas louças e embrulho com jornal para não arriscar quebrar e arrumo em caixas com nome escrito "LOUÇAS, CUIDADO!", coloco as minhas roupas e as da Bela em duas malas grandes, e os calçados em outra caixa, todas as fotos, documentos ponho numa pasta grande e guardo dentro da minha mala. Quando termino tudo no quarto volto para sala e começo recolher todos os panos que gosto de colocar nos móveis e vou jogando num saco plástico, depois de mais de 4 horas arrumando tudo, finalmente termino.
Angela: Pronto, tudo empacotado, vou falar com a Rita agora (saio e vou até a casa da minha vizinha) Oi vizinha.
Rita: Oi querida, entre. (Rita é uma mulher de aproximadamente uns 40 anos, sempre cuidou muito bem da Bela quando precisei, e assim que cheguei aqui na rua, ela foi a única que criou laços comigo) Entra, quer um suco?
Angela: Não, obrigada! Vim só me despedir de você, hoje vou começar dividir apartamento com aquele amigo meu, o Miguel. É que as coisas apertaram e não tá dando para ficar mais aqui na casa.
Rita: Oh minha querida, vou sentir falta das minhas tardes com a Bela, traga ela para me ver de vez em quando, por favor, e você também, gosto muito da sua presença.
Angela: Obrigada por tudo, vou sentir a sua falta.
Rita: Eu também vou sentir a falta de vocês.
Dou um abraço nela e volto pra a minha casa, trago tudo pra sala e vou para o ponto de ônibus, tenho que buscar a Bela na escola.
Bela: Mamãe, é hoje que vamos pra casa do tio Miguel?
Angela: É sim, meu bem, já arrumei as nossas coisas, agora é só ele passar lá pra pegar tudo.
Bela: Ebaaa. Mamãe...?
Angela: Oi filha.
Bela: O meu papai vai conseguir encontrar a gente na casa do tio Miguel?
Angela: Vai sim, meu amor, a mamãe já avisou a ele...
Bela: Vem mãe, quero ver o tio Miguel.
Pego ela no colo e pegamos o ônibus que nos levaria até o apartamento do Miguel, deixo ela e a chave da casa com ele e vou para o restaurante, pois hoje ainda é sexta, e ainda tenho mais três dias como garçonete.
Sr. Pedro: Filha, venha até a minha sala por favor.
Vou até lá e me sento esperando ele falar.
Sr. Pedro: Já acertei tudo sobre o seu curso de administração, serão pela manhã, e já comprei todo o material que você irá precisar.
Angela: Senhor Pedro... Eu...
Sr. Pedro: Você, nada, vai aceitar e ponto, já disse que quero lhe ajudar, que você é como uma filha para mim, até me lembra uma pessoa que amei muito no passado, então quero que aceite pelo carinho que tenho por você.
Angela: Desculpa perguntar, mas, como era essa pessoa? O senhor ainda lembra o nome dela?
Sr. Pedro: Não precisar se desculpar. O nome dela era Marília, e era a mulher mais linda que eu vi na vida, era sorridente, espontânea, carinhosa, autêntica, era difícil não se apaixonar por ela, nós namoramos por um tempo, mas na época eu estava prometido a outra mulher, era um acordo entre famílias. Por isso perdi a minha Marília, não tive mais notícias dela, tentei procurar por ela, coloquei a Itália de cabeça pra baixo procurando por ela, e por uma forma de me livrar do maldito acordo de casamento, mas não consegui, meses depois me disseram que ela tinha ido embora pra outro país, e que estava grávida, mas que tinha encontrado outro homem, que provavelmente ele era o pai, então desisti de ir atrás dela, mas durante todos esses anos, não teve um dia que eu não me lembrasse da minha Marília e do quanto eu a amei, e ainda amo.
Escuto tudo e quanto mais ele fala, mais dói o meu coração, pois o nome da minha mãe era Marília, e ela sempre me disse que o Jorge não era o meu pai, que era só um amigo que ajudou ela quando chegou ao Brasil. Quando viemos embora pra Itália, ela me disse que só havia um motivo pra ter vindo pra esse país, um amor antigo, que aqui conheceu o meu pai, mas ela nunca chegou a me dizer o nome dele, sempre disse que se um dia eu o conhecesse, lhe dissesse que ela o amava muito, que só foi embora por não suportar a ideia de dividi-lo com outra mulher.
Angela: Ela lhe amava muito, por isso preferiu fugir, à dividir você com outra... (falo baixo, com os olhos banhados em lágrimas, me levanto e saio da sala dele, vou direto para o banheiro)
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