Ainda estava na sala dos professores organizando minha aula, era seis e meia da manhã, as aulas começavam as sete, eu levava muito a sério meus horários, era sempre pontual, não gostava de atrasos, sempre fui centrado e acreditava em meu potencial, lutei muito para chegar onde estou, foram 4 anos de faculdade e graças aos meus esforços hoje estou em uma bela escola de Elite foi fundado na Inglaterra e chegamos a dois anos no Brasil . A Highway Schools King's.
Sou formado professor de línguas Português, Alemão e Inglês conhecido por excelência e desempenho eu nunca desistia de ensinar um aluno, eu corria atrás quando davam sinal de querer desistir da minha aula, não tolerava bagunça e desrespeito, eu fazia amizade com os alunos com facilidade, me dava bem com eles, mas quando precisava ser rígido e impor limites o fazia bem.
Casado eu não era, filhos. Também não tinha, eu tinha apenas 25 anos, e sou bem resolvido em relação a minha vida. Sou solteiro por convicção, ainda não encontrei o amor, eu tinha uns encontros ali e aqui, mas nada que me fizesse morrer de amor, eu dedicava minha vida meu tempo como professor.
Como nem tudo era maravilhas na vida tinha meus inimigos, pessoas que tinham inveja de mim e claro pessoas boas, amigos verdadeiros que tinha grande respeito. Um deles era o professor de História Jiang Cheng eu e ele eramos muito amigos, eu gostava muito dele, tínhamos uma cumplicidade enorme, eu me divertia muito com ele, varias vezes o ajudei com garotas, encontros mais ele era uma negação, sempre se atrapalhava em suas conquistas me pedia conselhos amorosos e eu judiava dele brigava mais ele era acostumado com meu jeito despojado e era um ótimo professor amava o que fazia, sempre que dava saímos juntos para um barzinho e jogar conversa fora.
Já o professor de Inglês Cássio era meigo amigo e muito sentimental, às vezes tinha dificuldade com os alunos da sua classe, mais eu ajudava pôr em ordem e tudo ficava bem, ele sempre me falava dos caras que ele saia e sofria por querer casar e até adotar uma criança, mas não achava o cara certo, ele também mantinha segredo sobre sua sexualidade, mais para mim ele contava tudo e dizia como estava difícil achar o cara certo, mas para mim o cara certo estava bem na frente dele, ele só não sabia ainda.
Estava falando do professor de Matemática Liu Hai , ele era sério, não era casado, eu não falava muito com ele, mais percebia várias vezes o jeito que ele olhava para ele, seus olhos brilhavam, e até Liu tentou uma aproximação, não teve êxito, mais ouviu dizer pelos corredores da escola que ele era apaixonado por alguém, que ficava todo sem graça quando ele aproximava dele e com certeza era o Cássio e tentaria fazer alguma coisa para ajuda-los.
Bom agora irei falar do furação dessa escola, a que me tirava do sério a professora Aline que mulher era aquela, confesso que já tivemos um caso a um tempo atrás, ela praticamente se jogava para cima de mim, era ousada, manipuladora e sedutora, alguns alunos professores queria ficar com ela, mais ela não dava bolas a eles. Ela só ficava atrás de mim. Eu tentava de tudo me livrar dela, eu não sei o que fiz para ela não sair do meu pé, chegamos a namorar, mais eu não aguentava, ela era muito ciumenta, fazia escândalo, sempre me seduzia para tentar uma reconciliação e sempre caia em sua armadilha, pois era uma mulher incrível no sexo então, não tinha que reclamar.
Sabia me deixar em ponto fraco, às vezes eu dava uns pega nela, mas depois me arrependia, ela varias vezes me falava, que eu só seria dela e demais ninguém, que um dia eu iria casar com ela e eu dava risada daquele comentário absurdo, mas era assim impulsiva e manipuladora .
O diretor chegou na sala dos professores nos dando as seguintes notícias, sobre os preparativos da maratona entre as escolas, todos estavam animados pois a escola vencedora iria ganhar um prêmio em dinheiro, então estavam todos empenhados com os treinos, apesar de a nossa escola ser muito bem recomendado pela diretoria de ensino, estava no ranking das 3 melhores escolas do estado, mas precisávamos de uma grana para a construção do Anfiteatro e do Clube de Música, o diretor se aproximou de mim e dizendo que precisava falar comigo.
_Allan você é um excelente professor e vai nos ajudar nessa maratona, eu tenho certeza disso, eu posso contar com sua ajuda?
_Sim Diretor, pode contar comigo ,o que eu puder ajudar, estou as ordens.
_Muito obrigado pela ajuda, vamos vencer ,a nossa escola precisa desse dinheiro.
E o diretor saiu da sala, e Aline se levantou e veio em minha direção colado a mim, ela aproveitou que só estava nos dois, passou uma das mãos em meu braço e olhava feito um cachorrinho sem dono, e claro eu ria tentando afastar ela.
_Meu queridinho o justiceiro dos oprimidos, o rei dos aflitos, isso me excita sabia, será que poderei me aproveitar da sua generosidade essa noite lá em casa.-Disse ela sussurrando em meu ouvido.
Eu sorri, me afastei dela e olhando em seus olhos e disse.
_Você não presta, Aline, você ainda insiste nisso. Você acha que vai dar certo, eu já te disse, você tem uns gostos estranhos, e me assusta sabe .
_Ah vai, não vai me dizer que você não gosta, eu sei que é louco por mim, só eu sei te satisfazer Allan do jeitinho que você gosta.-Disse quase me beijando os lábios, mas desviei rapidamente.
_Eu nem vou responder, Aline vou para minha aula, já vai começar, acho que você deveria fazer o mesmo.
E sai deixando ela sozinha na sala, podia sentir a ira dela, ela não suportava deixá-la sozinha, tinha vezes que não resistia aos seus encantos, mais já estava cansado, entrei na sala e os alunos foram chegando aos poucos, abri o livro na matéria que ia trabalhar com eles, mais antes que pudesse começar o diretor pediu licença para entrar, eu concedi que entrasse, junto do diretor entrou uma jovem magra, olhar misterioso e frio rosto pálido, cabelos longos e lisos. Fechei o livro e esperei o diretor dar a palavra.
_Professor Allan quero apresentar a nova aluna Sarah Devonshire de Bragança, veio transferida e tenho que te avisar... o diretor chama o Allan de lado e fala "só quero alertar que essa Aluna ela é muito difícil de lidar, tive recomendações da antiga escola, garota problemática. Mas sei que você dará conta.-Disse o diretor em tom baixo.
_ Tudo bem diretor, pode deixar comigo-Sente-se ali menina, minha aula já vai começar fique à vontade.
_É Sarah meu nome é Sarah !
E virou a cara para mim, sentado na carteira, olhei para ela que me encarava, brincando com a ponta do lápis, antes que começasse a aula, pedi a jovem que fosse à frente do quadro se apresentar.
-Por favor, pode vir aqui se apresentar para seus colegas?
Ela se recusou de primeira, depois comecei a fazer perguntas sobre o texto que pedi que todos lessem em casa, fui até a carteira onde a aluna nova estava e entreguei um livro abrindo na página, e pedi que ela traduzir a frase no Inglês para o Alemão . Para minha surpresa a garota se recusou e dali por diante percebi que ela me daria problemas.
- Já que não quer participar da aula, peço que se retire da minha aula. Agora !
Sarah .
Eu já estava farta daquela vida, eu queria me vingar de todos que me fizeram mal, eu não levaria mais nada a sério, cansei de tudo. Tinha uma vida invejável por qualquer pobre que adoraria viver onde vivo, minha casa parecia um palácio, eu tinha tudo, mas o pior que me adiantava ter tudo, se não tinha o principal. O amor de meus pais e de minha irmã, todos me abandonaram, por eu ser uma aberração.
Eles diziam que sempre estavam ocupados para me ver, então eles preenchia a falta de amor, com roupas, carros, e dinheiro, muito dinheiro. Mas já estava farta disso tudo, então eu me vingaria da pior maneira, ou apenas para me divertir às custas dos outros.
Depois que meus pais viajaram para Inglaterra eu fiquei aqui no Brasil e me transferiram em uma bela escola de Elite . Que tipo de pais é esse que deixam uma filha para trás, eu estava revoltada, eu não sei o que tinha de errado comigo, ainda mais ficar morando nesse pais, eu não gostava do Brasil ,eu queria ter ficado na Inglaterra, era bem melhor, mas meus pais tinham negócios aqui, era viável ter um Devonshire de Bragança para ficar de olho numa das empresas de meu pais, minha mãe era inglesa e meu pai brasileiro, mas meu pai se gabava por ter nome de Duque descendente de Portugal, então meus pais preferiram eu ficar aqui representando a "família" real.
Mas não era por isso, na verdade meus pais não suportava ficar perto de mim, aliás eu sabia o motivo e tudo isso me causava uma raiva por dentro, porque meu Deus tenho que ser diferente, mas enfim agora era só eu nesse mundo nesse país, eu tinha que me virar, quando cheguei na escola, já quis deixar bem claro. Estava com cara de poucos amigos, ao entrar na sala fiquei nervosa, mas me contive, não queria parecer uma fraca e sim pelo contrário com cara de poucos amigos, assim ninguém me encheria o saco.
O diretor me levou até a sala do professor, nem lembro o nome deve ser um desses professores que tentam de qualquer jeito animar uma aula e ficar amiguinho dos alunos, que para mim era perda de tempo, quando entrei o professor parou a aula e olhou para mim, sorrindo parecia jovem, usava um terno esportivo com uma camiseta e calça preta jeans e um sapato de bico, os cabelos pretos com uma franja dava um ar misterioso, eu fiquei confusa totalmente perdida sem ar, senti meu coração bater acelerado, ele tinha me chamado atenção, mais tentei parecer que não me importava, ele pediu que me sentasse na carteira da frente, só percebi os olhares e cochichos dos os outros alunos, mais me mantive firme, foi quando o professor me chamou na frente do quadro para me apresentar. Eu não estava afim , fiz pouco caso e ele insistiu.
_Por favor, você pode vir se apresentar a sala ?
O Fitei sem dar importância. E ouvi os colegas atrás de mim, sussurrando.
_Oh como ela ousa tratar o professor de tal forma.
_Ohh você não ouviu o professor ? Ele quer que se apresente!
Só ouvia os cochichos atrás de mim ''Quem ela pensa que é ? '' Essa garota é estranha''
''Você viu ela deixou o professor falando sozinho, coitado do professor. "
O professor se levantou e veio em minha direção, pegou o livro e abriu na página e disse.
_Já que não quer se apresentar, traduz essa frase do inglês para o português.
Olhei debochado para ele e me recusei.
_Garota, você esta tornando minha aula difícil, já que não quer participar, saia agora da minha sala e vá para a diretoria.
Olhei para ele, fazendo pouco caso, peguei minhas coisas e sai da sala, só ouvi os outros alunos falando de mim incrédulos com minha atitude, eu nem estava me importando com o que o diretor ia dizer, eu estava farta queria ir embora, seria bem melhor ser expulsa. Entrei na sala do diretor e ele ao me ver ficou todo desconcertado porque estava vendo algo no computador e quando cheguei ele imediatamente desligou, me sentei na cadeira de frente a ele sem entender nada começou a fazer um monte de perguntas.
_O que aconteceu Sarah ? Você quer alguma coisa, posso te ajudar ?
Olhei para ele, cruzando as pernas e disse.
_ Nossa, quantas perguntas, isso é irritante.
_O que você disse mocinha ? Nessa escola se preza o respeito e olha como você se dirige ao diretor.
Quando ia abrir a minha boca, quem aparece atrás de mim o tal professor muito bravo e começou a falar sobre o que tinha feito na aula dele.
_Diretor Paulo desculpe interrompê-lo mas a Aluna, já veio para causar nessa escola, o senhor conhece meus métodos de ensino, eu não tolero alunos preguiçosos em minha aula.
_Mais o que aconteceu Allan ,o que ela fez ?
_Ela não quis se apresentar a sala e se recusou a fazer o exercício que pedi.
O diretor se levantou, olhando para mim e me perguntou se era verdade, então respondi tranquila.
_Sim é verdade, só achei desnecessário toda essa formalidade, e outra que espécie de escola é essa que deixa um professor sem qualificações nenhuma em sua matéria.
Só vi a cara de espanto do diretor e do professor e eu continuei sentada.
_O que você quer dizer. Com ,sem qualificações ? Esta questionando meus métodos de ensino?
_Diretor Paulo, acredito que o seu empregado, deve ter pago pelo diploma de professor, pois na lousa vi que ele escreveu uma sentença de gramática da língua inglesa errado.
_Como ousa falar assim comigo, quem é você para dizer quais minhas qualificações de ensino, afinal você é professora também ?
_Calma professor, Sarah pede desculpas ao seu professor.
_ Não tenho nada que pedir desculpas, se me derem licença vou ao refeitório comer algo, pois estou com fome.
E sai dando as costas, e deixei os dois gritando meu nome e o tal professor discutindo com o diretor.
Ta eu posso ter sido um pé no saco, chata insuportável, mas não estava aguentando aquilo, estava fazendo de tudo para me expulsar logo, mais quando estava me preparando para pegar minha refeição na fila, veio duas garotas em minha direção e começaram a falar.
Enquanto eu devorava um sanduíche, as duas garotas já foram se sentado na mesa sorrindo.
_Olá eu sou a Kate e essa é Luana, você é a garota transferida não é prazer, seja bem vinda a escola Highway.
A garota de longos cabelos castanho com feições meigas estendeu seu braço para mim, mas a ignorei terminando de comer meu lanche.
_Ei você é mal educada é? Não ouviu que minha amiga te cumprimentou. Perguntou a outra garota um pouco mais alta de cabelos negros.
_Vocês são muito barulhentas, me deixa em paz.
E continuei minha refeição, estava feito, todos da escola estavam com ódio de mim, alguns com medo, ouvia coisas do tipo " aquela garota é a rainha do gelo, não mexe com ela" eu nem ligava para os comentários, eu não queria amizade com ninguém, quanto melhor eu ficasse sozinha, era melhor assim não me apegava a ninguém.
Estava quase terminando meu almoço quando do nada senta de frente comigo um rapaz franzino cabelos castanho claro e começou a falar comigo.
_ Você não me engana, tem essa aparência de durona, mais eu sei o que está tentando fazer.
_O que ? Quem é você, aliás não importa me deixa sozinha.
_ Não, continuarei aqui e meu nome é Rafael sou da turma 2-a espero tornamos grandes amigos.
_Eu não tenho amigos, eu gosto de ficar sozinha.
_Bom eu não ligo, as vezes gosto de ficar sozinho, mais a solidão endurece o coração, então pensa nisso, bom já deu minha hora até mais.
E ele saiu , não sei o que foi aquilo, mais não fiquei brava com aquele garoto, mais enfim sai do refeitório e fui em direção a última aula, quando passo pelo corredor dou de cara com o professor Allan ele me fuzilou com um olhar passando sério por mim, fiz o mesmo, passando por ele e entrando na sala, quando entrei a surpresa que eu tive, a sala estava vazia não tinha ninguém eu fiquei sem entender nada, quando ia sair veio três garotas em minha direção olhando feio para mim.
_Esse é a nova Aluna transferida. -Perguntou a mais alto de cabelos curto.
_Sim, e já está dando problemas para nossa escola, porque nossa escola aceita garotas deste nível, isso é um absurdo.
_Me deixem em paz-Disse tentando sair do meio delas.
_ Onde você pensa que vai? Você fica destratando as pessoas, você se acha melhor do que os outros ? Vai ter uma lição que merece.
Elas me empurraram me derrubando no chão, eu tentei me levantar só que uma chutou meu pé, a outra tirou minha mochila derrubando tudo que tinha dentro dela em cima de mim, outra garota veio puxando meu cabelo e eu não deixei barato dei um murro no rosto dela, e nós duas começamos numa briga corporal, rolando no chão, foi quando o professor Allan viu o que estava acontecendo e entrou na sala e separou a gente.
_Sua vaca, não vai ficar barato assim, você me paga !
_Ei ei para com isso vocês !
Allan tentava me tirar da sala e eu gritava de raiva, mas tentava controlar para não acontecer o pior, até que ele me pegou pela cintura e me tirou de dentro da sala, enquanto isso o diretor Paulo apareceu para advertir os outras meninas e eu com o professor ficamos na enfermaria, para meu azar a enfermeira já tinha ido embora e o professor começou a dar broncas em mim.
_Você mal chegou nessa escola e já arruma confusão, qual o seu problema garota ?
_Foram elas que começaram, e provocaram, olha eu não preciso da sua ajuda, me larga.
_ Não, você senta aí e vai me escutar. Deixa limpar esse ferimento.
Ele me fez sentar na maca, eu não queria ajuda dele, eu precisava sair dali ou eu estaria ferrada.
_Não preciso da sua ajuda, eu sei me cuidar sozinha.
_ Olha aqui garota, fica sentada ai, eu já lidei com alunos feito você, já estou acostumado, você não me intimida ok, fica quieta ai, ou se não te espeto com a seringa ! -Ordenou ele .
Eu olhei surpresa, nunca ninguém tinha falado comigo daquela maneira, então fiquei calada, mas senti meu coração bater mais rápido, eu tentava manter a calma, quando o professor pegou um algodão com álcool e começou a limpar delicadamente meu ferimento na testa, aquela aproximação dele, tão perto que podia sentir sua respiração estava me deixando desconcertada e sem ar, eu queria apenas fugir. Aquele jeito de ele cuidar de mim nem minha mãe foi tão carinhosa como ele estava sendo, olhei em seus olhos e ele também, abaixei meus olhos com medo de encará-lo foi quando o diretor entrou.
_ Você está bem Sarah ? -Perguntou ele olhando para minha cara.
_Professor Allan, essa aluna, eu não sei mais o que fazer, desde quando ela chegou aqui, só nos trouxe problema, hein garota ohhh olha para mim, estou falando com você !
Eu me neguei a olhar para aquele diretor barrigudo sem graça, continuei a ignorá-lo me virando para o lado da porta, o tal professor não acreditou no que estava fazendo, mais eu não importava, queria sair dali, estava com muita dor de cabeça, me levantei da maca a fim de querer sair daquele lugar.
_Sarah onde você pensa que vai? Ainda não acabamos.
_Sarah volte aqui o diretor está falando com você.-Disse Allan me impedindo de sair da enfermaria me segurando pelo braço.
Revirei os olhos, eu queria cair fora dali, sumir, estava com muita dor de cabeça para ficar ouvindo lição de moral de professor, ainda mais dele, eu não me sentia a vontade com ele, e aquilo me incomodava.
Olhei nos olhos dele, puxei meu braço com força e sai ,ouvindo o diretor gritando atrás de mim, fui ao banheiro ver o estado do meu rosto, estava deplorável, aquelas garotas iriam me pagar por ter mexido comigo.
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