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Gendai No Domu

Introdução

Começamos a história com nosso protagonista, Hashiroto, que tem 16 anos, mora com seu pai, Kuro, e sua mãe, Rina, e frequenta um dos melhores colégios da cidade.

Hashiroto vive uma vida normal ao lado de sua mãe, Rina, e seu pai, Kuro. No colégio, é onde o caos acontece com ele.

Os valentões de sua turma fazem bullying com Hashiroto, quebram e roubam coisas de seu armário. Entretanto, ele nunca diz nada e apenas tem que ficar calado, caso contrário será pior para ele.

Sua família esconde, por gerações, um segredo que pode ser considerado "anormal" para muitos.

Seu pai e sua mãe o proíbem de contar sobre os "Domus".

Domus (dons) são como poderes especiais. Eles são passados de geração em geração, em famílias específicas. Aqueles com os Domus conseguem habilidades únicas. Hashiroto, por exemplo, ainda não descobriu o seu Domu.

De acordo com os registros e lendas, os Domus foram criados há séculos por feiticeiros e bruxos que queriam possuir poderes comparados aos poderes dos deuses. A solução encontrada foi aperfeiçoar sua magia.

Obviamente, isso não deu muito certo e criou um poderoso demônio que matou várias pessoas.

Todos os bruxos e feiticeiros se reuniram para selar a criatura que, antes desse acontecimento, espalhou suas partículas de poder ao redor do mundo.

Isso acabou contaminando e, de certa forma, "abençoando" as pessoas com um poder único e diferente para cada um afetado pelas partículas.

...

Voltando ao foco principal, Hashiroto se prepara para mais um dia de inferno no colégio. Logo quando chega, um dos valentões diz:

"Olha só quem tá aqui, galera! É o chorão do Hashiroto!"

Os outros valentões riem em sequência. Hashiroto respira fundo e fala:

"Será que dá para me deixarem em paz pelo menos um dia?"

O valentão, surpreso, pega no pescoço de Hashiroto e, com raiva, diz:

"Você tá muito corajoso hoje, deve estar com saudades do seu tratamento VIP."

Eles então arrastam Hashiroto até a quadra do colégio e começam a chutar seu corpo. Passam-se quase 10 minutos e a sessão de chutes continua. Hashiroto está quase desmaiando e está sangrando muito.

Os valentões o deixam jogado por ali e seguem caminho de volta para a sala de aula. Hashiroto junta esforços e se levanta, corre até os valentões com um grito de ódio, na intenção de fazer algo, mas leva um soco na cara que o derruba instantaneamente.

Um valentão logo diz:

"Ele quer morrer aqui e agora... Então acho melhor que o pedido dele seja concedido!"

Hashiroto fala a si:

O quê? Eu não posso terminar assim, não aqui... Não dessa maneira...

Enquanto os valentões começam a chutar seu rosto, Hashiroto grita tão alto que uma onda de energia cinza é criada ao seu redor e faz com que os valentões sejam todos jogados para longe. Hashiroto fica sem acreditar e se surpreende com isso.

Os valentões se levantam com dificuldade e saem correndo do local. Ele questiona a si:

Como eu fiz isso... De onde veio toda aquela imensa energia?

Ele estranhamente se levanta sem sentir dores, mas ainda precisa limpar todo esse sangue nele. Algo bem estranho que ele nota é que ninguém apareceu ali para averiguar toda a gritaria e vê que todos no colégio estão agindo normalmente e ignorando Hashiroto; não há sinal dos valentões também.

Hashiroto não consegue ficar na escola nesse dia e volta para casa. Seus pais ficam preocupados e perguntam o que aconteceu. Hashiroto responde imediatamente:

"Alguns otários do colégio me bateram hoje, mas, de alguma maneira, eu... eu dei uma lição neles com meu Domu."

Sua mãe, Rina, fica surpresa e seu pai, Kuro, logo o questiona:

"Você despertou seu Domu?!... Espere... Você usou seu Domu em um lugar onde qualquer um possa ter visto? Você não tem noção do perigo que isso representa se eles contarem sobre o que você fez!"

Hashiroto responde:

"Eu sei, pai, mas ninguém viu o que aconteceu. Todos ficaram agindo normalmente e os valentões correram de lá sem dizer nada."

Kuro bate na parede e, furioso, diz:

"Eu tomarei medidas muito drásticas se vazarem o nosso segredo e vierem atrás de nós!"

Hashiroto e Rina ficam assustados, enquanto Kuro vai em direção ao seu quarto.

O que será que vai acontecer? Hashiroto vai conseguir dominar seu Domu? Continua no capítulo 2...

Hashiroto:

O Livro dos Domus

Passam-se dois dias desde os eventos do primeiro capítulo, e a determinação de Hashiroto em descobrir mais sobre os Domus só cresce.

Kuro se recusa a fornecer mais informações do que o necessário atualmente, enquanto Rina, por não possuir Domus, tem conhecimento limitado.

Hashiroto reúne coragem e, falando consigo mesmo, declara:

"Eu vou descobrir sobre meu Domu, custe o que custar!".

Saindo de seu quarto, ele desce as escadas e testemunha seus pais discutindo sobre ele. A única coisa que ele ouve é sua mãe dizendo:

"Não vai acontecer nada conosco, Kuro! Pare com essa maldita paranoia!".

Kuro eleva a voz, afirmando:

"Ele não possui conhecimento algum sobre os Domus. Ao meu ver, ele é jovem demais para controlar seu próprio poder!".

Rina também expressa sua frustração:

"Não quero saber de suas desculpas. Como pai, você deveria ajudar e apoiar Hashiroto, não repreender suas características naturais...".

Kuro, movido pela raiva, interrompe Rina:

"Você é apenas uma humana comum. Não entende sobre os Domus e como é difícil esconder isso da sociedade, além do mais... ".

Rina fica triste, e Kuro se arrepende:

"Desculpe, amor.... Eu não queria falar assim. Foi a raiva...".

Rina, passando por ele, comenta:

"Você deveria ter mais consideração pela sua família. Mesmo que eu seja uma humana sem poderes, sei esconder esse segredo e também sei que... Isso não vai ser um segredo para sempre. Se não ajudarmos Hashiroto logo, será pior para todos nós".

Rina logo se distancia de Kuro, que fica parado e pensativo. Rina percebe que Hashiroto ouviu tudo e o questiona:

"Meu filho... Você ouviu tudo?!"

Hashiroto, com uma expressão entristecida, diz:

"Você não precisa me defender, mãe... Meu pai talvez nunca vá mudar seu pensamento."

Hashiroto sobe as escadas de volta para seu quarto, enquanto Rina fica parada nas escadas com uma triste expressão.

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Mais tarde, Kuro bate na porta do quarto de Hashiroto e pergunta:

"Filho, eu... Posso entrar para conversarmos?".

Hashiroto abre a porta, com uma expressão triste, recusa:

"Não temos nada para conversar, me deixe em paz...".

Kuro entende, então sugere:

"Tudo bem, vou entender que você não quer conversar, mas... Apenas me siga".

Hashiroto fica com um pouco de receio, mas mesmo assim o segue. Eles vão até à garagem, onde Rina já está presente.

Ela questiona:

"O que estamos fazendo? E por que Hashiroto também está aqui?"

Kuro retira um controle do bolso, acionando uma abertura no chão que revela um atril com um livro antigo em uma cápsula transparente. Esse livro está protegido por uma cápsula quadrada e transparente.

Kuro consegue tirar a cápsula, pega o livro e fala:

"Rina, você tem razão... Hashiroto precisa descobrir sobre os Domus. Não posso mais esconder isso dele..."

Ele estende a mão para entregar o livro a Hashiroto e diz:

"Você mesmo pode descobrir sobre seu Domu e como controlá-lo. Todos precisamos aprender a controlar nossas próprias naturezas. Este livro foi reescrito e copiado muitas vezes ao redor dos anos e nele tem tudo que você precisa saber".

Hashiroto, emocionado, pega o livro e abraça seu pai, agradecendo-o em seguida. Rina, surpresa, elogia a mudança de Kuro, sentindo-se orgulhosa.

"Kuro... Parece que você está mudando... Fico muito orgulhosa em ver isso".

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Horas depois, próximo da meia-noite, Hashiroto, imerso na leitura do extenso livro, alcança a página 287, que aborda sobre os "Domus de Emoções".

Ele chega a um trecho que diz o seguinte:

“O domínio das emoções, como raiva, tristeza, alegria, etc., é mais fácil se for comparar com o Domínio Absoluto.

Ele consiste no controle e manipulação de todas as emoções. É o Domu mais raro do mundo, e aquele que o tem consegue a forma especial do Deus da Emoção.

As pessoas que possuem Domus mais comuns também conseguem evoluir seus poderes e possuem formas especiais, mas nenhuma é comparada à forma do Deus da Emoção, que modifica todo o corpo, deixando-o com uma aparência de pura energia das emoções."

Hashiroto continua lendo e vê que essa forma só é despertada a partir do momento que alguém amado morre. Isso desencadeia uma onda de várias emoções no usuário do Domu da Emoção (sua denominação atual).

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Após se passarem algumas horas, Hashiroto acaba adormecendo.

Na escuridão da noite, na rua coberta por uma densa neblina, há uma garota misteriosa com a aparência não identificada. Seus olhos de cor púrpura destacam-se nas sombras.

A garota, serenamente, diz para si:

"Hashiroto... Você corre um grande perigo... Tenho que me preparar para te avisar sobre os riscos que eu e você corremos..."

Em seguida, seus olhos desaparecem no meio daquela densa neblina...

Quem será essa garota? O que ela quer com Hashiroto? Que história é essa de "correr grande perigo"? Continua no capítulo 3...

A Estranha Yatsumura

Começamos com Hashiroto sendo acordado por sua mãe, que o avisa que hoje há aula para ele.

Hashiroto levanta totalmente exausto e vai se preparar para ir ao colégio.

Ele prepara um sanduíche para comer na escola e segue caminho.

Uma pequena brisa se forma e Hashiroto diz para si mesmo:

O dia estranhamente está com uma energia positiva...

Ignorando isso, em seguida, ele vai para o interior da escola e chega em sua sala.

Quando se senta, Hashiroto percebe que os valentões não estão implicando com ele hoje.

Hashiroto achando isso estranho, pensa:

Será por isso que o dia está com uma energia tão boa?

Poucos minutos se passam, o sinal da escola bate e a professora entra na sala falando:

“Queridos, hoje temos uma nova aluna, então por favor, sejam educados e digam olá para a senhorita Yatsumura.”

Todos os alunos dizem “Olá, Yatsumura” e ela os responde com:

“Olá a todos, é um prazer enorme estar aqui nesse colégio tão renomado.”

Hashiroto questiona a si mesmo:

como essa garota conseguiu uma vaga aqui no colégio em plena metade do ano?

Hashiroto não deixa de notar os olhos castanhos claros de Yatsumura direcionados para ele.

A professora dá a ideia de que Yatsumura se sente ao lado de Hashiroto.

Yatsumura concorda e quando se senta ao lado dele, ela simplesmente diz:

“Me agradeça por manipular a mente daqueles valentões, senão eles estariam implicando com você até agora”.

Hashiroto, sem entender e confuso, questiona:

Te agradecer? Que papo é esse de manipular mentes?... Espere, você tem um Domu?

Yatsumura olha para Hashiroto e seus olhos ficam num tom de cor púrpura, semelhantes ao da garota que estava na rua em plena madrugada.

Yatsumura entra na mente de Hashiroto e o diz:

“Sim, você tem que me agradecer, pois eu te salvei dos valentões, como já falei; e sim, eu tenho um Domu de ler e manipular mentes, mas há algumas regras de uso e exceções que não vou explicar agora”.

Hashiroto fica surpreso e a responde por pensamentos:

“Então muito obrigado... senhorita Yatsumura... Seu Domu é interessante e deve ser bem poderoso"

Algumas horas se passam e o sinal bate, indicando a hora do intervalo.

No pátio do colégio, Yatsumura e Hashiroto continuam conversando.

Yatsumura pergunta a Hashiroto:

“Então... Como é sua relação com seus pais? Todos os dois possuem Domus?"

Hashiroto a responde:

Bem... A minha mãe não tem Domu, apenas o meu pai, e a minha relação com eles é ótima. Meu pai até me deu um Livro dos Dons para eu conhecer melhor sobre os Domus e sobre minha natureza.

Yatsumura questiona:

“Então seus pais também tem um Livro dos Dons... Interessante, você sabe aproximadamente qual é seu Domu ou como usá-lo?”

Hashiroto a responde:

Eu não sei como usar meu Domu, acho que simplesmente despertei quando minhas emoções estavam nos limites e eu estava morrendo de raiva daqueles valentões. E sobre meu Domu em específico... Eu suspeito que seja o Domínio Absoluto.

Yatsumura meio surpresa diz:

“O Domínio Absoluto das emoções... É o Domu mais raro do mundo! E a forma final que esse Domu capacita alguém de ter é poderosa o suficiente para destruir o mundo todo"

Hashiroto fala:

Sim, eu sei sobre tudo isso, principalmente a maneira terrível de como despertar essa transformação…

Yatsumura fica com uma cara mais séria e diz:

“Bem, agora temos que conversar sobre o que realmente interessa...”

Hashiroto fica meio receoso, mas deixa Yatsumura prosseguir a conversa.

Ela prossegue:

“Muitas pessoas com Domus utilizam eles para benefício próprio, como roubar e matar. Isso vem chamando a atenção de muitas autoridades ao redor do mundo, mas, no momento, não é o foco principal... Há uma organização secreta cujo objetivo é capturar aqueles com Domus e utilizá-los como armas para o domínio mundial. Essa organização chama-se Korekuta e... Tenho uma ex-amiga que virou renegada e entrou para essa organização que quer o fim da existência dela...”

Yatsumura completa sua fala:

“Tenho dois amigos aqui no colégio que possuem Domus, Ikari e Amagai, nós já descobrimos várias coisas sobre a organização Korekuta que eu gostaria de em breve compartilhar com você. Eu fiquei encarregada de procurar e proteger pessoas com Domus das garras da Korekuta e, você é provavelmente o alvo principal deles.”

Antes que ela fale mais alguma coisa, o sinal toca, anunciando o fim do intervalo.

Yatsumura diz:

“Podemos continuar nossa conversa amanhã, por enquanto, vamos apenas voltar para a sala de aula”.

Eles retornam à sala de aula, onde se passam horas e já são 14:00.

O sinal toca mais uma vez, anunciando o horário de saída.

Yatsumura e Hashiroto se despedem e cada um segue um caminho em direção à sua casa.

Yatsumura continua andando e chega em uma rua meio deserta, onde ela se sente observada.

Em um certo momento, Yatsumura tira um estilete de seu bolso e o joga para trás.

O estilete atinge uma espécie de barreira lilás que atrás uma garota que está rindo sarcasticamente.

Yatsumura fica surpresa e com uma expressão de ódio diz:

“Dixie, sua traidora... O que você quer aqui? Está com saudades de uns belos socos no seu rosto?”

Dixie, com um sorriso malicioso, diz:

“Você não muda nunca, Yatsuboba, sempre tão previsível... Mas, e aí, já falou com Hashiroto?”

Os olhos de Yatsumura ficam púrpuras, indicando que seu dom foi ativo.

Em sequência, ela fala:

“Se encostar no Hashiroto, eu não vou ter pena de você como da última vez que lutamos!”

Yatsumura tenta usar seu Domu, mas não surte efeito em Dixie, que fica rindo feito uma louca.

Dixie fala:

“Você deve ter esquecido que meus escudos não me protegem apenas de danos físicos, mas também de tentativas de ataques psíquicos e até barram pessoas com habilidades de intangibilidade!”

Um portal se abre atrás de Dixie e um estranho com um capuz fala:

“Dixie, pare de brincar ou vai acabar sendo expulsa da organização. Venha e vamos embora!”

Dixie com um tom raivoso fala:

“Aí, tudo bem, eu vou... Mas isso terá volta, Yatsuboba! Pode apostar!”

Ela e o estranho entram no portal, que logo desaparece.

O que será que vai acontecer com Hashiroto? Quão poderosa Dixie é? Continua no capítulo 4…

Yatsumura:

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