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Um Amor De Infância

um amor desde a infância

As veses as pessoas só valorizam as outras depois que perdem, eu sempre fui apaixonada por Gustavo a vida inteira, mas ele só me maltratava e me magoava , talvez agora que mesmo o amando eu não o quero mais ele valorize o meu amor. Essa é mais uma historia de um amor impossível, aquelas paixões platonicas onde só um lado ama enquanto o outro espezinha até não restar mais sentimento.Sera que agora é tarde para Gustavo reconquistar o amor de Aninha?

capitulo 1

olá queridos leitores , vou começar essa historia de uma forma diferente, fazendo uma árvore genealógica dos personagens para que todos entendam as relações familiares e amorasas envolvidas.

imagens da interbnet

esse é carlos browne , casado com Kassie wotson.

os dois são pais dos gêmeos Edu e vivi

e tambem são pais adotivos de Ana e Matheus

os casal vive com os filhos no mesmo condominio onde seus pais vitoria e raul vivem

E são cuidados por benjamim e sofhi

Eles são os pais de Benício e Samira

E tambem são vizinhos de Guilherme e Milena

Que por sua vez são pais do Gustavo, Gabriel e Mirela

Vamos comecar a leitura .

Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer

É solitário andar por entre a gente

É nunca contentar-se de contente

É cuidar que se ganha em se perder

Amor é fogo que arde sem se ver

É um andar-se estar preso por vontade

É servir a quem vence, o vencedor

É ter com quem nos mata lealdade

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Amor é fogo que arde sem se ver

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Amor é fogo que arde sem se ver

Luis vas de Camões

_ Ja sei dona aninha! ja esta pensando no gustavo. Toda vez que te vejo com esse livro nas mãos e com esses olhinhos brilhando assim é porque aquele gatoto idiota esta ocupando sua mente.

_ Errou! digo e jogo uma almofada em isabela que desvia sorrindo e se aproxima fazendo cócegas em mim.Estava apenas lendo meu livro preferido, não posso?

_ Ah até eu ja aprendi esse poema bobo . O amor é fogo que arde sem se ver é um contentamento descontente....

_ Para Isa! você não tem mais o que fazer que ficar enchendo meu saco?

Isabela Goulart é minha colega de quarto desde que cheguei a Boston para estudar direito na Universidade de Boston em Massachutes nos Estados Unidos, a minha família foi contra a minha vinda para cá , principalmente Matheus e o meu pai Carlos que são os mais superproterores comigo , mas com muita luta eu consegui convencer eles e cá estou eu, graduanda do penúltimo ano de advocacia e prestes a formar-me.

_ Vamos para festa comigo? Vai ser legal

_ Ah não! Eu preciso arrumar as minhas coisas.

_ por favor! por favorzinho ! eu imploro só hoje Aninha. ela diz juntando as mãos e fazendo gesto de se ajoelhar.

_ ok ! Isa sempre consegue me arrastar para locais barulhentos e tumultuados, sempre acaba bebada e eu que tenho que cuisar dela, mas pareço sua mãe que sua colega de quarto.

_ melhor se divertir comigo que ficar ai pensando naquele babaquinha.

_ Não fala assim do Gus isa! você nem o conhece pra julgar assim.

_ Não conheço e nem quero conhecer, é bom que ele nunca apareça na minha frente porque sou capaz de quebrar a cara dele por te fazer sofrer.

_ o Gustavo não me fez nada amiga, eu que sou uma boba abestalhada e me apaixonei pela pessoa errada, agora vamos nos arrumar antes que eu desista.

_ vou escolher uma roupa bem bonita e sexy pra você, quero ver uns marmanjos babando.

_ deixa de ser boba Isa! cuida vai procurar o que você vai vestir, que eu vou escolher o meu look.

Saimos para a festa na fraternidade ômega , lá tinham as melhores festas do campus mas tambem os maiores babacas do Campus também, Isa estava interessada por um deles, um playboyzinho que era o chefe dos baderneiros, ela falava de mim ,mas tambem tinha um dedo podre para rapazes. Sinto alguem tocando minha cintura por trás e meu corpo se arrepia , estou pronta para me virar e acertar um tapa na sua cara quando Mason sussurra em meu ouvido

_ Esta linda minha gatinha.

Mason é o babaca que estou ficando , ele não é muito inteligente ,mas tem me satisfeito na cama e sim , eu não sou mais aquela garota boba de quando eu cheguei aqui, eu precisei mudar e me adaptar a realidade, ficar chorando pelos cantos ou nutrindo um sentimento impossível pelo idiota do Gustavo não iria me levar a nada, então sufoquei esse sentimento e dei espaço a uma nova Ana, forte, destemida e empoderada. Beijo Mason na boca e começamos a nos balançar ao ritimo da musica , até que ele oferece uma bebida e vai buscar pra gente enquanto eu continuo dançando e me divertindo.

capitulo 2

_ Você tem mesmo que ir? Não quero separar-me de você Aninha.

_ Para com isso Isa! você sabe que eu preciso ir, o vovô Raul esta doente e eu quero passar um tempo com a minha família, desde que me mudei para cá eu não voltei ao Brasil e não vou me perdoar se algo acontecer com o meu avô sem que eu esteja por perto, vovô sempre foi o maior incentivador dos meus objetivos, quando eu quis vir para cá ele me chamou para uma conversa e me disse que se isso era o que eu realmente queria apoiava minha decisão, ele e a vovó Vitoria sempre foram meus exemplos de amor, carinho e reciprocidade, não que meus pais e tios não sejam perfeitos tambem ,mas eles são demais.

_tá bom! mas eu vou ligar todos os dias nessas duas semanas que você vai ficar lá.

_ mas que garota grudenta, esta mais parecendo o meu namorado que minha colega de quarto.

_ por falar em Mason, ele não vem se despedir de você?

_ Eu não disse a ele que estava indo pro Brasil ainda hoje. Não temos nada sério e é melhor ele não pensar que temos.

_ Hummm como ela é desapegada.

_ me poupa ta Isa! tenho que ir ou vou perder o meu vôo.

_ Boa viagem! Te amo e volta logo.

_ tchau Isa. Digo e a aperto no meu peito , depois pego minga mala e entro no taxi que me esperava.

Sigo o caminho até o aeroporto em silêncio, estou com muita saudade de casa e de todos por lá, só espero controlar o meu coração ao reencontrar o Gustavo, da última vez que o vi foi quando ele pela última vez partiu o meu coração e destruiu qualquer possibilidade de romance entre nós.

Um poema para adoçar a nossa historia, nesse livro teremos alguns.

decepção

Um dia te olhei nos olhos e disse “Te amo”.

Sonhei e acreditei com uma vida ao seu lado...

Imaginava nossas vidas sendo apenas uma.

Planos... Eu tinha muitos deles, e todos ao seu lado.

A esperança era com você...

Mas eu abri os olhos, acordei deste sonho.

Como dizem por aí, “caí na real”.

Você não era o conto de fadas...

E muito menos era a tal pessoa amada que esperei minha

vida inteira para conhecer.

Eu tinha sonhado demais, tinha tido esperança demais,

estava ocupado demais fazendo planos, e não parei

realmente para ver quem estava ao meu lado.

Ou será que eu sabia de tudo isso o tempo todo,

mas não queria ver!?

Como uma criança que brinca de esconde-esconde no

escuro do quarto, querendo se esconder do que

pode estar esperando por ela... Assim permaneci;

Com as mãos nos olhos, querendo impedir os meus

olhos de verem a realidade. O engraçado é que

meu coração nunca esteve cego, muito menos calado...

Mas de certa forma, quem saiu machucado nesta história

foi apenas uma pessoa: EU!

E você? Não sei dizer...

Você sabe o que é dor, amor ou paixão?

Melhor; você tem um coração que pulsa dentro de você?

Porque eu tenho... E ele pulsou durante muito tempo

por você.

Pulsou dizendo teu nome. Pulsou dizendo te amar.

E hoje ainda pulsa por você... Mas na esperança de te

esquecer.

Anne Caroline Monteiro Moreira

Chego ao aeroporto em cima da hora, faço o check-in e despacho a minha mala, não demora o avião já esta decolando e lá vou eu reencontrar tudo que eu deixei para trás a três anos atrás. Coloco os fones no ouvido e fecho os olhos, não demora eu adormeço, ainda é muito cedo aqui e vou chegar ao Brasil por volta das três horas da tarde.

Caio em sono profundo e os meus pensamentos me traem a trazer a memória uma lembrança do passado

_ É um domingo como qualquer outro e estamos todos reunidos na minha casa para um churrasco, era rotina as nossas famílias se reunirem para comer e conversar, os adultos estão na área externa enquanto as crianças e adolescentes estão na sala de jogos, Mateus e Benicio jogam cinuca, Gustavo os observa, enquanto os menores estão a jogar vídeo game, eu estou ali de bobeira quando sinto algo estranho, a minha barriga está doendo e sinto algo quente entre as minhas pernas, subo pro o meu quarto e vou ao banheiro, ao baixar a calcinha para fazer xixi vejo uma mancha de sangue, a tia Sofhi ja tinha conversado comigo a respeito disso, essa era a minha primeira menstruação, sinal que eu estava a ficar mocinha, a tia Sofhi é medica e tem um temperamento doce muito parecido com o meu, nada contra a mamãe, eu amo-a muito, mas em todos os lugares que vamos às pessoas pensam que sou filha da tia sofhi, nos parecemos tanto no temperamento quando no aspecto físico já que nós duas somos loiras e temos os olhos claros. Tomo um banho e deito na cama, aquela dor esta me incomodando e fico com vergonha de ir chamar a mamãe, fico lá encolhida e vejo a porta do meu quarto se abrir.

_ Aninha , estão chamando para almoçar. Gustavo fala entrando no meu quarto sem permissão. Ele se aproxima da minha cama e eu me levanto.

_você esta bem? porquê esta tão pálida?

_ estou bem! só chama a minha mãe por favor

_ ela esta servindo o almoço, minha mãe mandou eu vir te buscar.

Ele se aproxima de mim me olhando nos olhos , eu sinto aquela sensação estranha que tenho toda vez que gustavo esta proximo de mim, é algo parecido com borboletas no estômago, minhas mãos suam frio, o olhar de Gustavo esta diferente, tem algo quente nele, meu rosto ja deve estar vermelho ele continua se aproximando deixando nossos rostos tão proximos que sinto sua respiração ardente, ele me puxa pelos cabelos e nossos lábios de tocam de um jeito mágico, sinto algo inexplicável se espalhar pelo meu corpo e abro a boca , nossas linguas se tocam e ele invade minha boca como se soubesse o que estava fazendo, eu fico sem ar , meu coração parece que vai sair pela boca , onde gustavo aprendeu a beijar assim? ele só tem dez anos eu sou mais velha mas nunca beijei ninguém. Ele se afasta e parece recuperar o fôlego respirando de uma forma rapida e pesada.

_ porquê você fez isso? pergunto ainda com a voz tremula e sem ar.

_ Você parecia que precisava de um beijo. Agora vamos. ele me da uma ordem com seu jeito frio.

_ Com quem aprendeu a beijar assim?

_ Vamos ou eu vou beijar-te de novo.

_ Gustavo.....

_ Deixa de ser chata garota, eu nunca beijei ninguém, ele diz indiferente e aquilo de certa forma deixa-me feliz, o meu primeiro beijo também foi o primeiro do Gustavo. Começo a sentir cólica outra vez e faço uma cara de dor

_ O que foi? Onde está doendo?

_ Eu fiquei mocinha e estou com cólica!

_ pedi um remédio para a mãe do Benicio, ela é medica, deve saber o que fazer.

_ vou pedir sim, agora vamos antes que a mamãe venha nos buscar.

_ Não conta que eu lhe beijei.

_ Então não conta que eu menstruei.

_ ok

_ok.

Fim da lembrança

Acordo e estou suada como tampa de chaleira, a hospedeira de bordo toca o meu ombro e pergunta se estou bem, respondo que preciso de uma água e ela entrega-me uma garrafa de água e um pacote de salgadinhos.

Observo a paisagem pela janela e pouco tempo depois servem um sanduíche e uma garrafa de suco de laranja , depois de comer volto a dormir e só acordo quando estamos prestes a pousar com a aeromoça me chamando Novamente. Isso ja tem tanto tempo que nem me reconheço mais naquela menina bobinha.

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