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Histórias De Terror

A Mulher cadáver

A lenda da mulher cadáver que viveu dois anos enterrada no cemitério de Colatina ES

Em um cemitério de uma cidade do interior do Espírito Santo, acontece um fato macabro. Era uma manhã de sol de 2017, quando por volta das 10h o Coveiro, Antônio José da Silva, 53 anos, sente a terra tremer debaixo dos seus pés e acaba desenterrando uma mulher que ele próprio havia enterrado havia 2 anos.

A mulher estava inconsciente e irreconhecível.

José a tira do caixão, a ajuda a sair da cova e caminham até administração do cemitério. Chegando lá, ela pede água e diz estar morrendo de sede. O coveiro lhe dá água, e então a administração do cemitério chama as autoridades.

José, que há 20 anos trabalha no Cemitério Municipal de Colatina, diz nunca ter acontecido algo parecido como aquilo. A mulher, que ele enterrou e desenterrou, foi morta à tiros no próprio cemitério que estava sepultada.

“Esse lugar ficou muito perigoso, de uns anos pra cá, o uso de drogas por aqui é frequente, de noite nem tem mais vigia, ninguém quer trabalhar nesse horário. Além dos boatos que o local é amaldiçoado, acontecem coisas estranhas por aqui, muita gente morre dentro do cemitério, quando chegamos para trabalhar tem corpos em cima dos túmulos.

São cenas horríveis, como essa da jovem que eu mesmo enterrei e virou um cadáver vivo.

Uma jovem de 21 anos foi morta a tiros dentro do cemitério do bairro São Judas Tadeu, em Colatina, Noroeste do Espírito Santo, em 2015 Segundo a Polícia Militar, a vítima estava em casa, no mesmo bairro, quando um motociclista foi até o local e a levou à força até o cemitério. A jovem foi assassinada com quatro tiros.

Existem muitos casos de pessoas que depois de mortas voltam à vida. Desde que o mundo é mundo se ouve histórias assim. As mais comuns são de pessoas que, por segundos, saem do seu corpo, se vêem mortas e voltam a vida.

Há também uma rara doença chamada Catalepsia patológica, em que os membros se tornam rígidos, não há contrações, o indivíduo pode ficar horas nesta situação, parecendo que está morto.

No passado já existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas por conta dessa doença. Porém, como o caso da Mulher Cadáver de Colatina, nunca se tinha visto nada parecido.

Quando os policiais chegam no cemitério, entrando pelo portão principal, sentem o mau cheiro que vinha de dentro da casa da administração.

Lá, os funcionários estarrecidos aguardam uma explicação para aquela mórbida situação.

A mulher aos poucos recobra os sentidos e diz, com dificuldade, se chamar Aline e ter algo para contar sobre a sua morte.

O policial prontamente anota o que ela diz, com uma voz baixa e trêmula: “Isso é um pesadelo horrível, olha como estou…” A mulher chora copiosamente enquanto olha seu reflexo na mesa de vidro, quase desmaia sendo amparada pelos funcionários do cemitério.

“Errei muito nessa vida, mas nunca mereci isso. Fiz coisas erradas e andei com pessoas ruins, que me levaram a essa situação. Mas, por algum milagre de Deus, estou aqui para fazer justiça e falar quem fez isso comigo. Foi ele, foi o Ataíde meu ex namorado, eu tinha uma dívida de drogas com ele; ele ficou furioso e esse foi o meu fim”.

Imediatamente, a polícia parte em diligência atrás de Ataíde de Oliveira, conhecido no bairro e pelos próprios policiais. Capturado em minutos, ele é levado até o cemitério, para ficar frente a frente com os restos mortais ainda vivos de Aline.

O homem, aterrorizado entra na sala e ao ver a mulher em estado de decomposição se desespera. Ela o olha e começa a chorar, quando de repente grita “Assassino!”.

O homem com um medo tremendo, urina nas calças e desesperadamente confessa o assassinato na frente de todos que lá estavam. Aline, olha no olho do assassino, dá um suspiro e morre pela segunda vez.

O que levou Aline a sobreviver tanto tempo ainda é um mistério, o caso da mulher cadáver de Colatina é bem diferente de tudo que já se viu na medicina forense, ela permaneceu viva durante dois anos enterrada embaixo da terra.

O corpo foi levado para Vitória e está sendo estudado por médicos da UFES, Universidade Federal do Espírito Santo. O caso segue sem nenhuma explicação plausível.

Ataíde, o assassino, aguarda julgamento por esse e outros crimes. E todos que viveram esse fatídico episódio passam por tratamento psicológico e tentam esquecer um dia essa experiência macabra.

Carta de despedida

Uma mulher desesperada ligou para a policia. Ela chorava muito e mal conseguia falar, os policiais só conseguiram o endereço da casa através de identificador de chamadas.

Ao chegarem, encontraram a mulher abraçada a uma criança, ambas chorando.

Essa mulher, apenas disse para os policiais olharem no quarto. Ao adentrarem o quarto, eles se depararam com um terrível cenário.

Um homem havia atirado contra a própria cabeça com uma arma de grosso calibre, não sobrou praticamente nada do crânio. Havia sangue por toda parte, o homem, em uma das mãos ainda segurava a arma, e na outra segurava um envelope.

Só depois que passaram os enjôos e as náuseas, que um dos policiais pegou o envelope, nele estava escrito o nome da esposa e dentro, havia uma folha de caderno com alguma coisa escrita.

O policial começou a ler e se surpreendeu com o conteúdo.

“Querida Julia me perdoe, por favor, cuide bem da nossa Jéssica. Eu não sei mais o que fazer, não consigo me livrar disso, ela está em toda parte, ela me persegue até nos meus sonhos e ouço sua voz a todo o momento. Foi meu pior erro, não devia ter me envolvido com outra mulher. Era para ser apenas uma noite, mas ela não parava de me ligar, começou a ir no meu trabalho, e até aqui na nossa casa ela veio. E quando ela ameaçou te contar tudo, eu decidi dar um fim nisso. Chamei ela aqui em casa, e enquanto eu fingia que arrumava o jardim, aproveitei um momento de distração dela e a golpeei com a pá, ela desmaiou. Eu fiquei muito assustado, e nesse meu momento de desespero, eu a enterrei no quintal da casa vizinha, meu Deus, eu a enterrei viva. Desde então as coisas só pioraram, essa mulher chamada Rose, vive me assombrando. Eu posso vê-la em todos os lugares, o sangue ainda escorre pelo seu rosto, seu choro me atormenta. Eu tentei pedir perdão, mas ela fica lá, parada, apenas olhando para mim, ela deve estar me punindo. Não agüento mais, nunca vou conseguir conviver com isso, fiz uma grande besteira e mereço castigo. Vou fazer justiça, vou acabar com o nosso sofrimento. Julia, eu te amo, amo a Jéssica, mas não mereço vocês, por favor, me perdoem”.

Algum tempo depois, um pouco mais calma, Julia disse a policia que a cerca de um mês, o comportamento de seu marido mudou completamente. Ele andava nervoso, apreensivo, e só dormia a base de calmantes. Que ela o perguntava o que havia de errado, mas ele nunca dizia nada.

A policia vasculhou o quintal da casa vizinha e encontrou uma cova onde estava o corpo da mulher, já em avançado estado de decomposição.

Dias depois, enquanto recordava do marido através de algumas fotos tiradas em uma festa realizada alguns dias antes do suicídio, Julia percebeu algo muito estranho e assustador.

Todas as fotos em que seu marido se encontrava, bem atrás dele, havia a imagem de uma mulher chorando. Ela tinha um sério ferimento na cabeça que sangrava muito.

A verdadeira e tenebrosa história da Bruxa de Blair

Todo mundo já deve ter visto ou pelo menos ouvido falar do filme A Bruxa de Blair, que é um longa de terror que fez um sucesso gigantesco no fim dos anos 90. O filme contava a história de 3 jovens que foram para a floresta de Burkittsville, em Maryland, nos Estados Unidos, para gravar um documentário sobre uma lenda local de uma bruxa. Durante o filme, a lenda que eles investigam se mostra real e a bruxa os deixa perdidos na floresta, fazendo com que todos percam a cabeça.

Contudo, o que deixou o longa mais famoso foi que ele era gravado como se fosse tudo real, mas não era. Apesar disso, a lenda da bruxa existe, e ela tem seu fundo de verdade...

A história dessa cidade, chamada de Blair, é mais antiga do que se possa imaginar, remontando ao ano de 1771, que foi a data de sua fundação, quando ela tinha não mais do que duas ruas e uma dúzia de casas. Durante 14 anos a cidade prosperou normalmente, até que no fim de 1785, uma mulher irlandesa que vivia no local, Elly Kedward, foi acusada de bruxaria. Algumas crianças disseram que ela as levava para sua casa e tirava seu sangue.

No meio do rígido inverno daquele ano, a suposta bruxa foi banida do vilarejo, sendo largada na floresta à sua própria sorte, o que certamente deve ter causado sua morte por hipotermia.

Durante um ano, a cidade de Blair viveu em paz, e o problema parecia ter sido definitivamente resolvido. Mas depois de um ano, as coisas começaram a ficar feias na cidade. Durante o rigoroso inverno de 1786, todas as crianças e adultos locais que haviam acusado Elly de bruxa simplesmente desapareceram sem explicação alguma, e os que sobraram juraram jamais citar o nome da bruxa de novo.

Em 1825, logo depois da cidade deixar de se chamar Blair e se tornar Burkittsville, as coisas começaram a ficar realmente assustadoras, pois a morte de uma criança fez com que todos temessem a volta da bruxa, pois no mês de agosto daquele ano 11 pessoas assistiram uma menina de apenas dez anos morrer afogada no riacho Tappy East. Todos que assistiram o terrível acontecimento dizem que viram claramente uma mão pálida brotar da água e puxar a menina para morte. O corpo dela jamais foi encontrado.

Em março de 1886, Robin Weaver, 8 anos, desaparece. Várias equipes de resgate o procuraram.

Mais de um dia se passou e o grupo de busca não retornou, muito menos o menino sumido. Pensando que talvez os homens estivessem perdidos, talvez por causa da noite ou quem sabe a floresta poderia ter os enganado. Por esse motivo uma segunda equipe partiu em busca da primeira e ainda acreditando que poderiam achar o pequeno garoto. Depois de algumas horas de busca os primeiros homens foram encontrados, mas aquela altura eles eram apenas pedaços, pois todos tinham sido estripados e suas vísceras estavam espalhadas pelo chão, com as mãos e pés amarrados.

As buscas foram suspensas, pois não havia ninguém com coragem o bastante para entrar na maldita floresta de novo, pois todos temiam o mesmo fim dos primeiros homens que lá entraram. Por isso Robin Weaver jamais foi visto nesse mundo novamente e seus pais não tiveram um corpo para enterrar. Anos se passaram e a lenda da Bruxa ainda estava viva na mente de todos. Contudo em 1925, doze anos depois de ter ido morar na cidade de Burkittsville, Rustin Parr resolveu construir uma casa no meio da mata, em um lugar que ficava a mais de quatro horas de caminhada da cidade.

Rustin Parr vivia em meio à floresta, totalmente isolado. Algumas vezes ele era visto vagando pelo mato com um cachimbo no canto da boca. A quem diga que ele conversava com as árvores ou mesmo com um ser que ninguém via. Alguns diziam que Rustin era louco, outro apenas achavam que ele amava a natureza mais do que tudo.

Enquanto isso, começando por Emily Hollands, sete crianças são raptadas da área que cerca Burkittsville, em novembro de 1940 a maio de 1941.

No dia 23 de maio de 1941, Rustin Parr, o maluco da floresta, entra em um comércio do local e diz ter terminado seu trabalho. As pessoas comunicam sua estranha fala à polícia. Após procurar a casa dele na floresta, a polícia encontra os corpos das sete crianças no porão. Foram assassinadas seguindo um ritual no qual se retira as vísceras do corpo. Ele disse que cometeu os assassinatos por causa de um fantasma de uma velha que rondava a floresta perto de sua casa. Rustin foi condenado à forca.

Por sorte Kyle Brody foi uma das crianças que conseguiu, em um momento de descuido, fugir da casa e chegar até a cidade. E seu testemunho foi a chave para descoberta do criminoso que estava sequestrando as crianças. Os corpos dos sete mortos foram encontrados embaixo da casa de Rustin, todos em decomposição avançada. Depois disso o estranho homem que vivia no meio da floresta foi a julgamento e recebeu a pena de morte por enforcamento. No dia 22 de novembro de 1941, Rustin Parr foi enforcado. Todos acharam que tudo estava acabado e que desta vez a maldição da Bruxa havia terminado, porém ainda faltava algo e o único sobrevivente do massacre das crianças tinha um futuro sombrio pela frente.

No ano de 1957, Kyle Brody, o garoto que viu todos os outros serem mortos, foi internado em um hospício depois de ter sido preso varias vezes por vandalismo. E durante anos foi sendo jogado de um manicômio para outro, sempre causando problemas com ataques de raiva e delírios.

Em 1961, depois de receber a refeição do dia Kyle pegou a colher de madeira que recebeu para comer e começou a raspa-la no chão até que ficou afiada. Com a arma pronta ela a enfiou bem fundo em seu próprio pulso, rasgando sua carne e veias, fazendo o sangue jorrar para todos os lados enquanto a vida ia deixando seu corpo… Assim morreu, sangrando até a morte, o último amaldiçoado de Burkittsville e o trabalho da Bruxa estava completo, pois todos os envolvidos com aqueles ritos satânicos tiveram uma morte macabra.

Hoje em dia algumas pessoas ainda visitam a floresta de Blair, em busca da Bruxa, mas ela jamais se manifestou de novo, mas como se sabe ela costuma sumir de tempos em tempos, até sua historia sumir da memória, então ela volta com um golpe ainda maior, matando todos que estiverem envolvidos, sejam homens ou crianças, pois a maldição da Bruxa de Blair jamais se extingue, apenas espera a hora certa para atacar e ser lembrada novamente.

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