Sarah: Uma promotora de grande porte e amiga de Dylan, apaixonada por ela desde que o conheceu, mas esconde isso por medo de ser rejeitada pelo mesmo
Mathew- Delegado de polícia\=Amigo de infância do Dylan, Capaz de fazer qualquer coisa pelo seu amigo por o considerar um irmão
Barbara- Uma grande amiga de Dylan, uma ótima ex-investigadora que se tornou o braço direito de Dylan.
Fhelipi: Alguém que conquistou a confiança de Dylan, e tornou-se chefe da segurança e também o braço direito, Alguém fiel que nunca trairia o seu grande amigo
Dylan um poderoso juiz, em que julgou muitos criminosos de grande porte o que gerou um grande ódio na maioria dos criminosos, ele vive rodeado de seguranças, mas Dylan sabe bem como se defender, ótimo com armas, e ótimo em brigas sem armas, já que optou por saber defender a si mesmo e não só depender dos seus seguranças, com grande propriedades e muito dinheiro. É respeitado por todos por vim de uma família de grandes juízes, advogados e promotores e por sua fama de juiz carrasco, por nem um dos criminosos saírem ilesos.
Mary é uma estudante de direito, com foco em promotoria, já que o seu sonho é seguir a mesma carreira que a sua mãe. Ela foi vítima de um atentado contra a sua mãe com apenas 16 anos, por obra do destino ela conseguiu escapar da morte. Passaram-se Cinco anos, mas o acidente deixou algumas sequelas psicológicas. Mary aprenderá o que é um sentimento intenso e apreenderá que nem tudo é o que parece
Benjamin>Assassino: Alguém de grande importância já que foi a pessoa que matou a mãe de Mary, alguém que conseguirá tudo para não sofrer a culpa por assassinar a grande promotora Backer mãe de Mary, Ele que foi mandado por alguém muito poderoso para matá-la. O que Benjamin não contava era que o destino brincaria com o seu destino e o colocaria no dilema entre o Amor e o ódio.
Gaby: Estudante de arquitetura e a mais briguenta e protetora do grupo. Amiga de infância de Mary.
Ester: Estudante de moda, doce, fofa, explosiva, carinhosa, desapegada e ótima conselheira. Faz de tudo por todos, é super protetora com Mary e tenta a todo custo protegê-la — Amiga de infância de Mary.
Caio: Durão, bad boy, odeia namoros, mas super protetor e fiel aos amigos. Tenta ser chatão, mas é um amigo super amoroso e protetor — Amigo de infância da (Mary).
Rafa: Carinhoso, Protetor, fofo, faz de tudo para ser notado por Mary, um cara super inteligente, leve e amoroso. Amigo da (Mary) desde o 1 ano do ensino médio. Ele que sempre foi apaixonado por ela, mas guarda isso só para ele
Rodrigo: Pai de Mary, tem uma grande empresa de arquitetura, sofre muito com a morte da sua amada, mas é feliz por sua filha ter sobrevivido, um pai amoroso que é capaz de tudo para proteger a sua filha de tudo e de todos. Tem medo de perder a filha, então a protege custe o que custar.
Mary......
Eu estava num carro em movimento, a minha mãe estava ao meu lado e a frente estava o motorista em alta velocidade, tinha alguém nos perseguindo. Os barulhos da chuva faziam com que eu tremesse de medo, lágrimas e mais lágrimas desciam pelo meu rosto, sinto a mão da minha mãe afagar os meus cabelos e a sua voz tão doce soar nos meus ouvidos. — Calma querida eu estou aqui.
O carro fazia curvas tentando desviar do carro atrás de nós, ouvir o cantar dos pneus deixava-me com muito medo, a minha mãe percebendo o meu medo acaricia os meus cabelo e a sua voz doce começa a cantar uma linda canção, vou-me acalmando aos pouco, mas num determinado momento sentimos um baque forte vindo de trás, foi tão rápido que quando abro os meus olhos estou de cabeça para baixo, o sinto de segurança segurava-me, fico em desespero, olho para o lado e não vejo a minha mãe, olho para frente e vejo que a janela do motorista está quebrada e ele está no chão muito machucado, lágrimas caem dos meus olhos, ouço uma voz do lado de fora o que me chama atenção e faz-me olhar para o lado em que a minha mãe estava e consigo ver ela em pé, mas tinha alguém com ela, tento prestar atenção ao que eles estavam a falar, e a única coisa que consigo escutar é o choro da minha mãe, parecia um choro de desespero, de repente tudo fica um completo silêncio. — Mãe? — Chamo por ela, e então o seu corpo cai no chão e vejo a sua garganta completamente aberta, as lágrimas caem desesperadamente. — MÃEEE, NÃOOOO, mãe.
Abro os meus olhos e vejo que estou no meu quarto, sento na cama e ainda está escuro. — Droga, maldito pesadelo. Passo a mão no meu rosto limpando as lágrimas que caíram. A porta do meu quarto é bruscamente aberta, as luzes são acesas a incomodar os meus olhos
— Querida, você está bem? — Diz o meu pai preocupado, olho para ele e digo:
Mary: Sim, pai, estou bem. — O seu olhar transmite preocupação. (- Odeio isso, não é Como se eu fosse uma criança, a qual a todo instante precisa de cuidado).
Pai: Não parece, os pesadelos voltaram? — Ele pergunta-me, fazendo com que eu revire os meus olhos
Mary: Parece que sim. — Digo sarcástica.
Pai: Como foi o sonho? Foi muito ruim? — Ele diz exitante, por saber que odeio falar disso.
Mary: Não quero falar disso.—Digo irritada ao lembrar do pesadelo
Pai: Filha conta-me, vai ser bom para você se abrir comigo. — Ele diz se aproximando.
Mary: Não, eu quero dormir, pode sair pai?- Pergunto fazendo-o parar.
Pai: Mas filha eu. — ele diz a tentar se aproximar novamente.
Mary: por favor Pai. — Digo o interrompendo. — Ele paralisa e baixa a cabeça, e quando a levanta novamente, o seu olhar transmite tristeza.
Pai: Tá bom, durma bem meu anjo.- Viro de costa e por fim digo
Mary: Boa noite Pai. — Ele sai e ouço a porta se fechar, mais uma vez aqui estou no meu quarto escuro. Fico acordada durante um bom tempo da madrugada, mas acabo adormecendo.
Desperto pela manhã com a luz do sol incomodando os meus olhos, alguém bate na minha porta, me despertando totalmente.
Mary: Pode entrar. — Digo a coçar os meus olhos. A porta se abre, e dona Lúcia entra com um sorriso contagiante, já eu, não retribuo esse sorriso, já que não dormi muito bem.
Dona Lúcia: O seu pai contou-me o que aconteceu. — Cubro o meu rosto zangada. Um silêncio incómodo reina no meu quarto, sinto o coxão afundar ao meu lado, e então ela tira a coberta do meu rosto e diz:
Dona Lúcia: Querida, se os pesadelos estão a voltar, não pode guardar para si mesma. — Viro para lado oposto em que ela está e digo:
Mary: Não precisa se preocupar. — Digo aborrecida. (-Odeio sentir-me um estorvo para as pessoas.) Ela faz carinho nos meus cabelos, e sentir aquele toque traz à tona recordações. Sinto uma dor no meu peito, lembrança do acidente vem à tona, as lágrimas rolam pelo meu rosto, sinto um enorme e profundo vazio que cresce a cada instante, afundo o meu rosto no travesseiro, tentando disfarçar o choro que não consigo controlar.
Dona Lúcia: querida, hoje tem psicóloga, tenta pelo menos contar a ela. — sento na cama, olho para a janela. (-O dia está lindo, mas porque eu estou tão mal?).
Mary: Como se fosse fácil né.— Digo sem emoção alguma. levanto-me da cama, indo para o banheiro.
Lúcia: Eu sei que não é fácil, mas — Ela diz, me seguindo.
Mary: Mas o quê? Você Não sabe de nada, não sabe o que eu sinto, só sabem fazer perguntas ou arrumar alguma alternativa. Eu estou cansada de tomar remédios que não servem para merda nenhuma, estou cansada de ir numa psicóloga que só sabe ouvir o que estou a dizer e passar-me trezentos comprimidos para tomar, sendo que nenhum faz efeito. — Digo com as emoções a flor da pele
Dona Lúcia: Querida, sei que é difícil para você.- Vejo preocupação nos seus olhos, uma ponta de arrependimento me corrói.
Mary: Desculpa Lúcia, eu não queria…eu… eu não… Devia. — Ela aproxima-se de mim e me abraça, no começo eu não sabia bem o que fazer, mas, acabo a retribuir.
Lúcia- Calma, minha querida, você precisava disso. — Ela diz passado a sua mão levemente nos meus cabelos, fecho os meus olhos sentindo o calor do seu abraço e o toque das suas mãos no meu cabelo. Ela se afasta, passa a sua mão no meu rosto parando na minha bochecha, ela acaricia e diz:
Lúcia: Eu vou estar aqui sempre que precisar. — Ela sorri, eu retribuo e dou um beijo no dorso da sua mão.
Mary: Obrigado Lúcia. — Ela sai me deixando sozinha, olho-me no espelho do banheiro, e nossa, minha imagem espanta-me. Os meus olhos estão fundo, sinal de noite mal dormida, a minha imagem no espelho mostra uma garota totalmente exausta que tenta a todo custo se sentir bem.
Olho para o lado e saio do banheiro, sento-me na cama, com uma baita dor de cabeça e penso na consulta que tenho com a psicóloga, jogo-me para trás e fico a pensar no sonho de ontem. (— Porque esses malditos pesadelos tinham que voltar.) — pergunto-me a bufar, olho para o relógio, o pego e vejo que já são exatamente 9:40 am. A consulta é às 10:30 am.(— Preciso me apressar).
Vou para o meu closet pegar uma Calça Jeans cargo e uma t-shirt preta, vou até o banheiro tiro as minhas roupas e tomo um banho rápido, seco-me e visto a roupa, coloco um all star, faço um coque deixando dois fios soltos, pego a minha bolsa guardo tudo que preciso nela.
Olho-me novamente no espelho e aprovo as minhas roupas, mas, por outro lado, o meu rosto está horrível, os meus olhos estão com uma olheira terrível, que se dá para perceber de longe que não consegui dormir, e como odeio mostrar os meus problemas para as pessoas resolvo passar maquiagem para disfarçar.
Faço uma maquiagem bem-feita e no final ficou ótima. Fico um bom tempo me olhando, fico feliz por conseguir apagar qualquer vestígio de insónia do meu rosto, Mas, porque me sinto tão mal por ter que demonstra para as pessoas que estou bem sendo que estou mal, o pior é que a minha vontade hoje era chorar até que não houvesse mais lágrimas, porém, tenho que me contentar com um sorriso forçado por fora e uma dor constante e profunda por dentro. Ouço baterem na porta o que me faz sair do meu devaneio.
Pai: Querida, vai se atrasar. — O meu pai diz ao lado de fora.
Mary: Me espera no carro, eu já estou indo. — Respondo me apressando. Pego a minha mochila e desço, entro no carro e o meu pai está lá dentro me esperando.
Mary: Bom dia pai. — Ele sorri para mim e diz:
Pai: Bom dia Filha.— sorrio e olho para a janela, o tempo está limpo e ensolarado, sabe as vezes eu acho tão irónico o tanto que o meu humor e as minhas emoções combinam com a minha estação favorita que no caso é o inverno. Eu sei que isso é um pouco aleatório, mas faz sentido, amo o frio e a chuva. Principalmente para ler um pouco. Sim, a leitura é minha maior paixão, a leitura é o meu refúgio, porque é para lá que eu fujo quando estou mal.
Paí: filha, filha? — Olho para o meu pai um pouco assustada. — Pai: Desculpa, não queria te assustar. — Olho para ele confusa.
Mary: tudo bem pai eu que estava distraída, porque o senhor está-me chamando?
Pai: Chegamos. — Olho para o lado e vejo o consultório da psicóloga. Tiro o sinto, abro a porta para poder sair, o meu pai segura o meu braço, olho para ele.
Pai: Conta a ela querida, é o melhor a fazer. — Olho para frente e depois para ele de novo e digo:
Mary: Vou tentar. — Sorrio e ele faz o mesmo e saio. O meu pai sai indo para empresa e eu fico a olhar o prédio, a minha frente. (- E se eu não fosse? Será que o meu pai ficaria bravo?) — Penso. Um sorriso triste se faz no meu rosto, já faz tanto tempo que me consulto e é sempre a mesma coisa, estou cansada disso, mas não quero decepcionar o meu pai então por fim resolvo entrar.
Continua......
Mary....
Desço no andar do consultório, olho em volta, já que faz um bom tempo em que eu não vinha consultar-me, prendo a respiração e vou em direção a recepção, lá está Mag. Ela é uma boa mulher, sempre acompanhou o meu estado junto à Doutora Alice.
Mary: Bom dia Mag.- Digo a sorrir.
Mag: Bom dia Mary, fico feliz que tenha vindo. — Ela diz com sorriso simpático. — Mag: Espere um pouco, a Doutora já irá atender-te. — Faço que sim com a cabeça, me sento. Pego o meu fone, coloco uma música para relaxar, já que estou um pouco nervosa, concentro-me num ponto específico, foco na música que toca. (—As it was). — Amo essa música, é tão relaxante, sorrio na hora do refrão e por um momento os meus olhos se desviam para a porta da doutora, e isso bem na hora que alguém sai da sala, com uma certa curiosidade Olho para o rosto da pessoa, e... Ouu, que lindo. Um homem maravilhosamente lindo sai a passos longos da sala da doutora, num determinado momento os seus olhos ficam em mim, assim como os meus estão nele, o meu corpo paralisa a minha mente buga, é como se os seus lindos olhos num tom azul perfeito hipnotizassem-me.
Mag: Mary… Mary? — Sinto alguém tocar em mim, me fazendo parar de Olhar para o homem bonito.
Mary: Ah! É.. É oi?— Digo a olhando, o meu rosto deveria está mais vermelho que tomate.
Olho para o elevador e o homem já está lá dentro, as portas começam a se fechar, mas antes ele olha para mim e dá uma piscadinha, sinto o meu rosto esquentar e então recordo-me que Mag está a chamar-me. A olho e vejo que a mesma também está a olhar para o elevador
Mag: A doutora está te esperando.- Ela diz voltando o seu olhar diretamente para mim. levanto-me a agradecendo e entro na sala da Doutora, e confesso que ainda sinto o meu rosto quente, e a minha mente vagueia para a lembrança daquele lindo homem.
Alice: Bom dia Mary, fico feliz que tenha vindo. Sente-se. — Ela diz apontado para poltrona na sua frente. — Acabo por voltar à realidade e me sento onde ela me pediu.
Alice: Podemos começar?- Faço que sim com a cabeça. — Alice: Você ficou um bom tempo sem vir para a consulta, então como foi esse período? — Respiro fundo pronta para responder e digo:
Mary: Digamos que eu descansei bastante. —Ela me analisa, o que me faz ficar bem nervosa.
Alice: Bom… Mary, o seu pai entrou em contato comigo e ele me contou o que ouve com você está noite. — Rio sem humor a interrompendo. — Alice: Como foi o sonho? — Ela continua.
Mary: Digamos que não foi um dos melhores.
Alice: Porquê? O que teve no sonho que lhe abalou? — Olho para as minhas mãos e digo:
Mary: Tudo, afinal, presenciar e ter pesadelos todas as noites com a garganta da minha mãe aberta não é uma das melhores coisas.-
Alice: Eu te entendo Mary, não é uma das melhores experiências, mas para isso estou aqui para lhe ajudar a superar esse trauma. — Dou uma pequena risada sarcástica e digo:
Mary: Sério? Engraçado, então, porque eu continuo não conseguindo dormir doutora? diga-me. — Ela se espanta com o meu modo de falar.
Alice: Calma Mary, faz parte do processo ou não deve estar...- Mary: Não deve estar o quê? Tomando os remédios corretamente?- Alice: Sim, é isso que eu estou querendo dizer. — Me levanto impaciente e digo:
Mary: Olha doutora, já estou cansada de tudo isso, é sempre a mesma coisa. Diz que faz parte e blá blá, mas já fazem 5 anos e eu ainda não tive nem um avanço, e eu tomo remédio no horário certo, o que está acontecendo é que essa merda de remédios não funcionam.
Alice: Sei que está nervosa por ter tido uma noite ruim.
Mary: Uma noite?- Dou risada. — se fosse apenas uma noite estava bom, fazem cinco anos que eu não tenho dias bons, mas todos só sabem fazer pergunta, só sabem ficar no meu pé, me encurralar, isso me sufoca, me irrita. — Digo a fazer gestão com as mãos. Ela levanta-se e se aproxima de mim, eu faço um gesto com a mão a fazendo Parar.
Mary: Não.— Fecho os olhos e respiro fundo.— Mary: Não se aproxima eu… eu... É melhor eu ir. — Ela dá um passo para frente e segura a minha mão, puxo a minha mão com força.
Alice: É melhor ficar, você está muito nervosa, não é bom você sair assim. — A minha cabeça estava um misto de confusão e a única coisa que eu queria naquele momento é ficar sozinha, saio da sala, ouço a doutora e a Mag me chamar, e para que elas não me Alcancem eu começo a correr, e descido ir pela escadaria, desço rápido, enquanto a minha cabeça me leva ao dia do acidente, lágrimas descem pelo meu rosto, num determinado momento eu paro, pois, não tinha mais força então eu sento num canto da escada, trago o meu joelho para perto do meu peito abaixo a cabeça e choro tudo que eu queria e tinha vontade de chorar.
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