Mavi Belard

Maria vitória rainha da internet, sonha em levar ao mundo o seu tão sonhado planejamentos de jogos cibernéticos virtuais, ela possui uma empresa on-line onde ela já possui diversos contratos com o mundo a fora, ela sempre é cotado pra resolução de problemas internos de empresas de jogos virtuais ou de empresas de tele marketing, sua empresa on-line está no nome dela, mas ao ir em reuniões presenciais em outras empresas todos a conhece como supervisora da empresa, ninguém sabe que ela é a dona. Sua empresa só possui ela, ela é quem faz tudo, apesar de ser uma empresa on-line, ela tem seu próprio espaço onde ela gosta de brincar com seus jogos recém criados.

Os pais de Maria Vitória sonham que ela assuma pelo menos uma da empresa da família, Lia sua mãe não deposita tanta confiança assim na filha, já que a mesma já a informou que nasceu pra ser alma livre, tudo que a sua própria empresa lhe proporciona, já que ela vive viajando pra prestações de serviços.

A empresa da Maria Vitória é segredo dela pra todos, pelo menos é o que ela acha, sua mãe Lia já sabe, só não comentou na esperança de um dia a própria poder contar e deixar todos orgulhosos. Richard seu pai também sabe, porém ele optou por não comentar nada, deixando que ela consiga crescer, apesar dele ter sido seus primeiros clientes clandestinos, sem que ela soubesse que fosse ele.

Lia: Você acabou de chegar de viajem minha filha, já vai de novo e tá me falando que vai ficar 8 meses fora dessa vez ?

Mavi: Sim mãe.

Richard: Filha

Mavi: Ah nem vem, minha tia Sofia me apoiou logo de cara e vocês ficam aí com essas picuinhas. Eu vou, mas eu volto!

Richard: Se sua tia tivesse cérebro invés de bosta na cabeça, eu ficava no lado dela.

Lia: Richard!!!!

Mavi: Meus amorzinhos, eu vou mais eu volto. Só uns meses de descanso. E papai, quando eu voltar podemos conversar sobre a empresa

Richard: Sério?

Mavi: Claro que sim

Maria Vitória resolveu viajar para descansar a mente, pois um dos jogos dela havia sido rackeado e a empresa responsável por isso iria lançar ele em alguns meses, porém ela colocou umas pegadinhas nas fórmulas dos jogos, sendo assim, ela sabia que iam atrás dela pra tentarem comprar ela, pra ela finalizar seu próprio jogo sendo autoria de outra pessoa, sendo assim ela resolveu sumir no mundo por uns meses e focar em algo novo pra ela.

(Mavi- Maria vitória)

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Bernardo Bennet

Criado em meio às riquezas de grandes famílias, nunca quis herdar nada e muito menos assumir as grandes empresas Bennet, Bernardo desde pequeno vem se destacando nas escolas, cursinhos s tudo mais, sua madrinha Ísis fez com que ele fizesse vários cursos de línguas estrangeiras, já que o mesmo não despertava interesse nas empresas, Bernardo se viu encurralado quando seu pai e seu irmão o obrigaram assumir algumas empresas dividindo assim grandes demandas, ele resolveu assumir algumas por faixada, ele deixou pessoas de confiança em seu cargo e seguiu em seu próprio império, uma pequena empresa vem ganhando espaço no mercado, empresa essa que ninguém sabe quem é o dono, apesar dele saber que seu irmão quiser saber ele vai descobrir, já que o mesmo é especialista em rackes.

Bernardo cresceu vendo o império que seu irmão herdou e triplicou mais, ele mesmo sabendo que tem direito a isso, ele não se vê trabalhando à frente da empresa.

Malu: Mas meu filho, como assim ano sabático?

Eduardo: Seu moleque, você tá brincando com minha cara?

Enzo: Calma gente, por que isso irmão?

Bernardo: Simples, quero descansar e focar em algumas coisas. 1 ano passa logo

Ísis: Eu tenho tanto orgulho de você príncipe, se for pra você descansar, focar e voltar com a saúde mental ótima, vá. A dinda vai sempre apoiar você bebê

Bernardo: Por isso eu digo e repito, você é a melhor madrinha do mundo, mas para de me chamar de bebê, já sou adulto.

Ísis: Vai ser sempre meu neném.

Bernardo: Para dinda

Eduardo: Você passa a mão na cabeça dele demais Ísis

Enzo: Deixe que ele vá e descanse… 1 ano passa rápido.

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Em ambas famílias o clima era de despedida, pois sabiam que iam ficar uns meses separados.

Tanto Mavi, quanto Bernardo, tiveram a brilhante ideia de não falarem para seus familiares onde eles estavam indo pra descansar, eles só iriam, sem que ninguém soubesse ou até mesmo conhecidos fossem com eles.

Ao chegar na pequena pousada, com vista linda pro mar, onde tinham poucos hóspedes, Mavi alugou quase todos os quartos da pousada, mesmo ela sabendo que isso era desperdício de dinheiro, ela realmente queria evitar que pessoas pudesse atrapalhar ela.

Mavi: Como assim? Mas eu já enviei o dinheiro.

Recepcionista(rosa): Sim, mas infelizmente esse quarto já estava alugado, ele também já efetuou o pagamento.

Mavi: Contando com ele, vão ter mais quantos hóspedes aqui?

Rosa: Somente vocês dois. Você alugou diversos quartos e ele também, ambos com a mesma ideia de quererem paz, sendo assim, tenho quase certeza que quase não vão se ver por aí.

Mavi: Assim espero. Desculpa a grosseria…

💭 minha mãe estivesse aqui, ela com certeza ia me repreender e brigar comigo. 💭 Mavi.

Rosa: Eu entendo senhorita. Eu que peço desculpa pelo transtorno.

Mavi vai para seu quarto e resolve descansar um pouco, a pousado era tranquila, há quase 8 horas de distância da cidade grande, por ser bastante isolada, não havia frequência de pessoas na praia.

Ao chegar na pousada, Bernardo conversa com a recepcionista e fica contente por ter ele e mais uma pessoa na pousada, sendo assim não teria distrações para ele, ele estava torcendo pra que essa pessoa fosse algum aposentado querendo descanso.

Bernardo vai para seu quarto desfazer as malas.

Ao anoitecer Mavi e Bernardo optaram por não sairem do quarto.

Logo amanhece e Mavi veste um vestido transparente e seu biquíni que realçava todas as suas curvas, já Bernardo optou por uma regata branca e um short..

Mavi: Bom dia Rosa

Rosa: Bom dia querida, não vai tomar café?

Mavi: Acho que quero só um suco

Rosa: Sente-se, logo eu levo pra você.

Ela vai até a área externa e fica observando a pousada, sentindo a brisa, o ar puro, os pássaros, o barulho da pequena cascata que havia ali…

Bernardo: Bom dia

Rosa: Bom dia senhor

Bernardo: Nada de senhor, pode me chamar somente de Bernardo.

Rosa: Claro, vamos tomar um café?

Bernardo: Acho que quero só um suco.

Rosa: Tudo bem.

Ela entrega o suco que estava na mão dela que seria pra Mavi pra ele e retorna pra cozinha pra buscar outro pra Mavi.

Ao sair em direção a área externa, Bernardo esbarra com Mavi, fazendo com que o suco derrame em ambos.

Mavi: Mas que cacete

Bernardo: Não olha por onde anda?

Mavi: E você não presta atenção nas coisas não?

Ao se olharem ambos ficam se encarando..

Rosa: Aí meu Deus…

Mavi: Desculpa por isso Rosa, eu posso limpar, apesar de não ter culpa, só me fala onde estão as coisas que eu limpo.

Bernardo: Não tem culpa? Se olhasse pra frente não ia acontecer isso…

Mavi: E seus olhos estavam aonde? Socados no rabo?

Rosa: Eu limpo criança, não se preocupe.

Mavi: Perdão por isso.

Bernardo: Desculpa rosa.

Eles ficam se encarando por uns minutos.

Após se encarem por longos minutos, Rosa retorna pra limpar fazendo com que ambos se tocasse do que estava acontecendo ali, Mavi vai em direção ao seu quarto trocar de roupa e Bernardo vai caminhar na praia, ele tira a camisa e o short ficando somente de sunga e vai andar na praia.

💭 Aí eu queria descanso e sem distrações, mas aí vem aquela menina louca… 💭 Bernardo.

Já em seu quarto, Mavi queria morrer por encarar um desconhecido por muito tempo, ela ficou deitada em sua cama, ela acabou pegando no sono.

Ao acordar já era almoço, ela optou por almoçar no quarto enquanto planejava seus próximos passos em uma nova versão mais atualizada do seu jogo, ela comeu pouco e logo foco em seu jogo.

Já Bernardo na hora do almoço queria se desculpar com a linda mulher que ele havia esbarrado mais cedo.

Bernardo: Onde está a moça de mais cedo? Ela que é a outra hóspede?

Rosa: Sim, ela permaneceu no quarto desde o acidente de mais cedo.

Bernardo: ah sim, só tem você de funcionário aqui?

Rosa: Não querido, mas como a pousada foi alugada somente pra vocês dois por dias, eu dispensei várias pessoas, deixando somente os necessários.

Bernardo: Ah sim, entendo.

Ele almoça e fica sentado pensativo observando as ondas do mar, logo mais tarde Mavi resolve andar um pouco na pousada, porém ela torcia para que não esbarrasse com Bernardo, o que logo foi inevitável, pois o mesmo estava sentado observando o mar e Mavi foi andando em direção ao mar.

Mavi: Me desculpa por mais cedo.

Bernardo: Ah, Oi, eu que peço desculpa.

Eles param de se encarar e ficam olhando o mar.

Bernardo: Então você é a outra hóspede que alugou vários quartos

Mavi: Sim… sendo você o outro que alugou o restante

Bernardo: Isso

Eles ficam conversando, mas continuam olhando para o mar.

Bernardo: O que trás você aqui? Longe de tudo

Mavi: Trabalho

Bernardo: Você sabe quem eu sou? Não me diga que veio pra bisbilhotar minha vida

Mavi: O que? Kkk claro que não… Sei nem seu nome

Bernardo: Hmm

Mavi: Eu vim focar no meu trabalho, assim eu consigo ter foco total nele sem distrações. E você? O que te trás aqui?

Bernardo: Exatamente o mesmo, descansar e trabalhar ao mesmo tempo.

Mavi: Nossa, que sem educação, meu nome é Maria Vitória, mas todos me chamam de Mavi

Bernardo: Prazer Maria Vitória, meu nome é Bernardo.

Mavi: Vem vou indo, desculpa por mais cedo.

Ela sai andando, ele fica observando ela sumindo na imensidão de areia, ela vai se distanciando cada vez mais.

Mavi desde pequena foi orientava por seus familiares a fazer exercícios, por conta da visibilidade da família e o tando de dinheiro que a família tinha, Lia sua mãe ficou com medo de sequestros e tudo mais, a colocou desde cedo em aulas de defesas pessoais, caratê, Mavi fez alguns anos de balet, mas logo desistiu pois gostou mais de lutas marciais.

Logo o tempo fecha, Rosa se preocupa com a demora do retorno de Mavi para a pousada, pois estava vindo uma tempestade forte e sempre que chovia naquela região, era muito forte.

Bernardo: Tá tudo bem Rosa?

Rosa: A menina ainda não voltou e logo uma tempestade chega.

Bernardo: Eu a vi andando na praia mais cedo

Rosa: Espero que ela não tenha ido para a pequena ilha que tem aqui perto, pois a maré sobe deixando a ilha totalmente isolada.

Bernardo: Qual direção é essa ilha?

Quando rosa mostra pra ele, ele percebe que é a direção onde Mavi foi, ele rapidamente vai atrás dela.

Os trovões estavam com mais frequência, ao chegar na pequena ilha, ele ver que a maré realmente subiu, só dava pra chegar lá de barco, ou nadando, mas era uma distância considerável e as ondas estavam bem forte.

A intuição dele dizia que ela estava lá e que ela precisava de ajuda, o mesmo entrou no mar e foi nadando em direção à ilha, chegando lá ele senta na praia recuperando o fôlego e ele começa a gritar por ela.

Mavi: Aqui

Bernardo: O que houve?

Mavi: aiiiii (grita ficando de joelho e tampando os ouvidos após um trovão)

Bernardo fica observando ela e então cai a ficha que ela estava com medo, medo não, pavor. Ele se abaixa.

Bernardo: Olha pra mim, precisamos sair daqui.

Mavi: Não consigo.

Bernardo: Consegue sim, esquece o barulho do trovão.

Ele ajuda ela levantar e eles vão andando pra praia pra que eles pudessem ir nadando pro outro lado.

Bernardo: Sabe nadar?

Mavi: Sim.

De repente outro trovão, mas dessa vez Mavi o abraça forte. Só assim ele nota o quão apavorada ela estava, estava tremendo muito e seu coração estava disparado.

Bernardo: Nós precisamos sair daqui Maria Vitória, a maré vai subir ainda mais.

Mavi: Vai você

Bernardo: Não vou sem você. Confia em mim e vamos.

Ele pega na mão dela e eles entram no mar, eles chegam na outra margem e Mavi estava apavadorada com os trovões e os raios que só agora ela conseguia ver olhando pra pequena ilha logo na frente deles.

Eles vão andando pra pousada de mãos dadas, ele estava sentindo as mãos trêmulas dela e à todo instante olhava pra ela.

Rosa: Até que fim menina.

Mavi: Com qual frequência são essas chuvas?

Rosa: Oh minha querida, você veio na temporada de chuvas.

Mavi: Peça pra que alguém venha me buscar logo depois do café da manhã.

Rosa: Tudo bem.

Mavi: Enquanto ao pagamento, não precisa se preocupar com o estorno, não precisa.

Rosa: Obrigada menina, amanhã uma pessoa já vem te buscar.

Mavi se toca que estava de mãos dadas ainda com Bernardo.

Mavi: Obrigada por mais cedo.

Bernardo: Podemos conversar?

Mavi: Eu preciso de um banho, pode ser depois?

Bernardo: Pode

Ela vai pro quarto e toma banho e depois fica em posição fetal chorando muito lembrando da noite trágica de sua vida.

Ao escutar batidas em seu quarto, ela acorda do seu transe e vai até a porta, aí abrir ela da de cara com o Bernardo segurando um chá.

Bernardo: Pra você.

(Bernardo Bennet)

Eles ficam se encarando até que ele resolve quebrar o silêncio.

Bernardo: Se não gosta de chá, posso trocar por outra coisa.

Mavi: Não, eu gosto.

Bernardo: Podemos conversar?

Mavi: Claro, entra

Ele entra e senta em uma pequena poltrona que tinha ao lado da cama, ela se senta no meio da cama com as pernas cruzadas olhando pra ele.

Bernardo: Vai embora por conta do seu medo?

Mavi: Não consigo ficar aqui com esse tempo

Bernardo: Seu rosto está enxado, estava chorando né?

Mavi: Foi o shampoo

Bernardo: Conversar sobre a causa do medo as vezes ajuda.

Mavi: Ajuda como?

Bernardo: Vamos tentar?

Mavi: Eu tenho pavor e medo de trovões.

Bernardo: Por que?

Mavi: Nós não nos conhecemos, por que eu deveria confiar em você?

Bernardo: Talvez de certo, talvez eu possa te ajudar justamente por não nos conhecermos.

Mavi: Se eu ver minha vida exposta em algum site de fofoca eu acabo com você.

Bernardo: Ai, calma. Agora me diga o porquê de tando medo.

Mavi: Há uns anos atrás minha casa foi invadida e estava um tempestade muito forte, um dos assaltantes invadiu meu quarto e eu tinha acabado de sair do banho, ele me jogou na cama e tentou abusar de mim, mas minha tia chegou na hora e ele se assustou pulando a janela no quarto, logo depois a casa estava cheia de seguranças e polícia e eu implorei pra minha tia pra que ela não contasse, ela acentiu e não falou, mas logo mais ela viu que foi uma péssima ideia, já que eu estava traumatizada, após ela contar pra todos, foi uma loucura minha casa, meu pai dobrou o número de seguranças.

Bernardo: Por que eu sinto que tem mais coisa aí

Mavi: Eu nunca contei isso pra ninguém

Bernardo: Sei que nos conhecemos agora, mas tenta só confiar e põe pra fora a causa desse medo e pavor.

Mavi: Antes da minha tia entrar no quarto, o homem que invadiu, me tocou, ele passava aquelas mãos nojentas por todo o meu corpo, ele enfiou um dedo em mim e cada barulho do trovão ele dava um sorriso nojento pra mim, a cada trovão ele tocava uma parte do meu corpo.

Ao terminar de falar, Mavi estava trêmula e chorando muito, ele vai até ela e a abraça fazendo com que ela gritasse após aquele desabafo cheio de dor, a cada grito dela, ele a abraça mais forte, Rosa apareceu na porta do quarto pra ver o que estava acontecendo, mas ele balançou a cabeça fazendo com ela entendesse e saísse, o choro dela era desesperador, um choro carregado de traumas e dores.

Bernardo: Por que não contou aos seus pais?

Mavi: Não conseguir, me sentir suja, impregnável, imprestavel. Desde pequena meus pais me colocaram em lutas pra defesa, por conta do dinheiro deles, mas na hora que eu mais precisei, eu falhei.

Bernardo: Só eu sei disso?

Mavi: Sim

Bernardo: O que aconteceu com o homem?

Mavi: Meu pai tá atrás dele até hoje, ele simplesmente sumiu no mapa. Nem eu conseguir encontrar ele.

💭Mas eu sei quem pode encontrar… 💭Bernardo.

Bernardo: Olha Maria Vitória, não deixa que um trauma paralise sua vida, foi traumatizante? Sim, eu sei que foi, sei que doeu e continua doendo, mas você precisa reagir e entender que não se deve ter medo pra sempre, existem tratamentos que podem ajudar, mas uma coisa eu sei, eu sei que o primeiro passo é enfrente esse medo. Venha comigo.

Ele pega na mão dela e abre a porta que dá acesso a varando do quarto dela, lá fora o tempo estava bastante forte, diversos trovões e raios, a chuva era forte.

Ele foi andando com ela até a ponta da varanda, alguns respingos da chuva estavam pegando neles, nele era algo comum, mas nela, eram como estiletes rasgando sua pele.

A cada trovão Mavi chorava, Bernardo a abraçou forte.

Bernardo: E tudo bem ter medo, ter receio, só você sabe como doeu em você.

Mavi: Obrigada.

Ela tenta se soltar dela, mas ele

Segue a abraçando forte.

Bernardo: Vou buscar outro chá pra você, aquele ali já está frio. Troque de blusa, pra não ficar doente.

Mavi: Por que está me ajudando?

Bernardo: Sinceramente?

Mavi: Sim

Bernardo: Não sei, eu vim pra cá pra ter paz, quando eu soube que tinha mais uma hóspede eu pedi aos céus que fosse um aposentado, invés disso, era você pra tirar meu juízo.

Mavi: Hmm

Ela fica sem graça e vai até o banheiro, ele sai para buscar outro chá pra ela e aproveita e paga uns doces pra comer.

Bernardo: Aqui sei chá, acha que consegue passar a noite de boa? Tranquila?

Mavi: Sim.

Bernardo: Então vou indo, até o jantar.

Mavi: Até

Mavi fica após trocar de roupa fica deitada escutando música no volume máximo pra não escutar os trovões e por fim acaba dormindo.

Já de madrugada ela acorda com fome e nota que a chuva estava mais fraca, ela vai até a cozinha e vê que Rosa deixou um prato de comida separado, ela aquece e come.

Bernardo: Acordou agora?

Mavi: Sim… O que faz acordado uma hora dessa ?

Bernardo: Acordei com minhas sobrinhas me ligando histéricas.

Mavi: Nossa kk

Bernardo: Posso?

Mavi: Claro

Ele se senta ao lado dela e fica observando ela.

Mavi: Vai ficar me encarando?

Bernardo: Quandos anos você tem?

Mavi: Quantos anos você acha que eu tenho?

Bernardo: Uns 22 anos

Mavi: Quase, tenho 21 e você ?

Bernardo: 25, você tem namorado?

Mavi: Não e você ?

Bernardo: Não

Mavi: Trabalha com o que?

Bernardo: Minha família tem várias empresas de vários ramos diferentes.

Mavi: Olha ele é riquinho

Bernardo: Gosto de pensar que os ricos são eles, eu só estou tentando construir um império do 0. E você ?

Mavi: Eu tenho cara que trabalha com o que?

Bernardo: área da saúde

Mavi: Aiiii não kkkkkk

Bernardo: Esrou brincando, mas diria área administrativa

Mavi: Acertou, já que eu tenho essa função também.

Bernardo: Seu medo e trauma a impediu de namorar?

Mavi: Por que a pergunta?

Bernardo: Você é linda, por que está solteira?

Mavi: Nunca me sentir segura com alguém, até mesmo antes do trauma. E você, por que não namora?

Bernardo: Sou lindo também?

Mavi: Aí kkkk sim é sim

Bernardo: obrigado kkkk, eu já tive vários rolos, mas ninguém que eu quisesse algo sério.

Mavi: Hm

Eles ficam conversando até amanhecer…

Mavi: Nossa, não dormimos nada e eu sigo com fome

Bernardo: Vem, deixa eu alimentar meu dragãozinho

Mavi não se tocou do que ele falou direito, só se levantou e foi com ele, eles comeram um sanduíche que eles me fizeram invandindo a cozinha da pousada e depois cada um foi pro seu quarto dormir…Ou pelo menos tentar.