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Nos braços da morte.

Capítulo 1

Sobreviver à morte é algo impactante e que, sem dúvida, marca a vida de qualquer pessoa, mas... como processar quando é a própria morte quem decide não apenas te dar uma oportunidade, mas ser seu guardião? Vou contar a vocês a forma pouco convencional pela qual conheci Mikael, o amor da minha vida, aquele homem de olhos cinzentos que não é outro senão a própria morte, aquela que veio me salvar da maneira como alguém pode salvar uma mulher.

Quando criança, meu pai costumava contar a história do beijo da morte enquanto me ensinava a jogar xadrez. Aquela princesa enganada a se casar com o rei mais feio que jamais havia sido visto, mas que, durante uma dança, a qual meu pai interpretava durante o jogo, ela colocava veneno nos lábios após usar um protetor para que não fizesse efeito nela e, em seguida, seduzia o rei até que caísse em seu jogo para dar-lhe um beijo, e com esse beijo, ela dava a morte ao seu algoz.

A partir daí, sempre associei o beijo da morte ao fim da vida. Outras histórias descrevem uma caravela que usa um manto negro e persegue suas vítimas até levar suas almas...

Aqui está a verdade por trás da morte e a forma como ela se tornou a transportadora de almas.

— Por favor, pare..., — imploro, já sem forças, enquanto aquele desgraçado, o quarto homem para ser mais exata, se deleita com meu corpo. Meus lábios estão secos e minha voz sai como um leve sussurro...

— Pare de chorar, todos sabemos que você gostou, — diz um deles, olhando para mim. Aquele que está comigo estremece enquanto se descarrega dentro de mim. — Eu não tenho mais lágrimas para derramar. —

— Eu quero de novo! — exclama outro.

— Faça rápido ou você vai ter que fazer com um cadáver, não acredito que ela aguente por muito mais tempo, — comenta aquele que está saindo de mim. Eu nem sequer consigo protestar. O homem abaixa as calças; mas justo nesse momento o céu se ilumina e o som de um trovão ressoa muito perto.

— É melhor deixar pra lá, vai chover, nesse lugar costuma cair raios e só queremos uma morta. —

— Maldição! — reclama o bastardo por não conseguir saciar seus desejos enquanto sobe as calças; em seguida, ele saca uma arma e aponta para minha cabeça.

O mais velho deles, um homem de cerca de 55 anos e aparência deplorável, o segura.

— Espera, deixa ela sofrer um pouquinho mais, por cachorra, não há mais poder humano que a salve, — ele se agacha e aperta meu rosto obrigando-me a olhar para ele. — Você gostou? — Ele me força a mover a cabeça em sinal de afirmativo; todos riem da forma cruel como sou tratada e se afastam, fazendo piadas sobre o abuso que me fizeram sofrer .

Jogada naquele terreno baldio, no meio do mato que me oculta completamente dos olhos humanos, meus agressores se afastam, deixando-me agonizando depois de ter sido abusada por esses quatro desgraçados... aqueles que foram enviados pelo meu noivo; o homem que eu amo... ou amava.

O sangue jorra da minha boca e nariz, impedindo-me de respirar, meu corpo exposto e cheio de hematomas é prova da brutalidade da qual fui vítima, não tenho forças para me levantar, tampouco é algo que desejo fazer, lágrimas silenciosas brotam dos meus olhos. Minha mente reproduz em câmera lenta cada cena que marcou minha vida, os beijos da minha mãe, o abraço do meu pai, o dia em que Camilo pediu minha mão... e por último, meu primeiro beijo, aquele beijo terno aos dez anos, apenas o toque dos lábios daquele menino de olhos cinzentos.

Começo a tossir e os coágulos de sangue são o claro sinal de que a hora de partir chegou; meus olhos se fecham e eu me entrego ao meu destino enquanto as gotas de água caem impiedosamente sobre minha pele machucada e exposta.

Meu corpo se eleva e eu me pergunto se é assim que se sente ao morrer, como se braços quentes e fortes te carregassem para confortar sua alma.

— Você precisa lembrar disso, não é um pesadelo, é a sua realidade... Não deve esquecer, te dou um ano... não se esqueça, não haverá mais oportunidades. — Ouço uma voz grave e profunda sussurrando em meu ouvido. Tento abrir os olhos, mas não consigo fazê-lo completamente, só vejo esses olhos cinzentos iguais aos daquela criança, mas que pertencem a um homem, seus lábios se unem aos meus em um beijo puro, o beijo da morte? Não sei por que minha mente associa. Esse beijo que sem saber me traz de volta à vida. — Agora respire, você deve fazer isso, respire, sua vida depende disso. Evite que isso aconteça novamente. — Ouço novamente sua voz sussurrando, o abraço e inalo seu aroma enquanto volto a respirar.

Meus olhos se abrem repentinamente e me levanto da cama em busca de ar para os meus pulmões; quando estabilizo minha respiração, acendo uma lâmpada, verifico a hora no relógio de mesa e ele marca doze e dois minutos da madrugada. Instintivamente, meus dedos acariciam meus lábios, sentindo a suavidade dos lábios com os quais sonhei. Levanto-me, procuro por marcas em meu corpo e estranhamente encontro algumas, como se tivessem me espancado, fico surpresa e rapidamente levo minha mão até a minha intimidade, mas está tudo bem, volto para a cama e deito na almofada. Essa voz ressoa em minha cabeça. — Você precisa lembrar disso, não é um pesadelo, é a sua realidade... Não deve esquecer, te dou um ano... não se esqueça, não haverá mais oportunidades — Cheia de angústia e milhares de perguntas, volto para a cama; me digo repetidamente que tudo é um pesadelo, mas... e as marcas em meu corpo?

Fecho os olhos tentando dormir, mas é em vão, lembro de tudo o que sonhei e meus olhos se enchem de lágrimas; choro inconsolável como se estivesse vivendo um luto.

— Seu namorado te manda esse presente, tenha-o presente a cada segundo que estiver conosco — Minha mente repassa repetidamente os fragmentos do meu pesadelo e a cada vez parece mais real. E se não foi um sonho? E se na verdade estou vivendo uma segunda chance? Ou talvez a terceira. Com isso em mente, depois de não sei quanto tempo, consigo finalmente pegar no sono; mesmo assim, essa voz continua ecoando em meu subconsciente.

Nota da autora.

Bem-vindas, minhas amadas leitoras.

Este é o primeiro capítulo, do dia de hoje e em geral, mas não se preocupem, faltam dois, pensei em subi-los juntos, mas visto que várias já estão procurando a história e não a encontram, decidi subir o primeiro. Em geral, atualizarei dois capítulos diariamente como é costume, mas tentarei que sejam três e só descansarei aos domingos, a ideia é não demorar muito.

Eu as amo e obrigada por embarcarem nessa nova viagem ao meu lado.

Capítulo 2

Meu nome é Ángela de la Torre, nascida na Colômbia no ano de dois mil e um, sou filha única de Franco de la Torre e Melinda Sandoval; fui criada como uma princesa, porém consciente da responsabilidade que implica ser a herdeira de ambas as famílias. Meus pais me transmitiram valores que me acompanharam ao longo dos meus vinte e um anos, quase vinte e dois. Meu namorado e atual noivo se chama Camilo Castro, é um rapaz trabalhador e de boa família, o conheço desde criança e, embora não pertença à minha classe social, é um homem maravilhoso que conquistou a aprovação da minha família e atualmente dirige uma das empresas do meu pai, no qual ele confia plenamente; e apesar de não faltarem pretendentes abastados, meu pai vê no meu namorado o homem perfeito para cuidar de mim e juntos continuarmos com os negócios da família. Vivo com meus pais e minha prima, que também é minha melhor amiga, e como esquecer do meu melhor amigo, Noah, meu lindo gato.

Depois da terrível noite que passei, levanto da cama e, com o dorso das mãos, esfrego os olhos tentando espantar o sono e a preguiça causada pela falta de sono. Teo se aconchega perto do meu pescoço e ronrona enquanto crava levemente as garras na minha pele, acaricio-o e ele adormece tranquilamente. Após algum tempo, vou ao banheiro, tiro o pijama, prendo meu cabelo castanho em um rabo de cavalo alto e começo a examinar detalhadamente meu corpo diante do espelho; no meu braço há um hematoma, assim como na altura das minhas costelas e outro na minha coxa direita.  Suspiro mais confusa do que ontem e tentando não pensar muito, entro no chuveiro.

Ao sair, procuro algo confortável para vestir e me visto rapidamente, preciso de respostas e devo buscá-las, ainda não sei onde, mas farei isso.

Bom dia! —

 Dou um pulo de susto quando minha prima entra sem avisar e se joga na minha cama.

Você me assustou — digo levando uma mão ao peito para controlar as batidas do meu coração.

Hahaha, desculpe, a culpa é sua por não trancar, você sabe como sou.

Sim, claro, a culpa é minha —

 digo com um pouco de sarcasmo. —

 Em qualquer outro dia eu teria rido junto com ela, mas meus nervos estão à flor da pele neste momento.

Tire essa cara fechada e me diga, o que vai fazer esta noite? —

 Minha testa se franze um pouco ao ouvi-la.

Ainda não tenho planos, por enquanto vou para a empresa... preciso revisar a lista de importações do mês passado; papai me pediu o favor.

Que chato, quanto tempo vai levar? Hoje é domingo e precisamos fazer algo. —

 Balanço a cabeça, achando que estou ficando louca ou vivendo um déjà vu.

Eu achei que era segunda-feira —

 murmuro mais para mim, mas Magdalena me ouve e ri novamente.

— Hahaha, por isso me pareceu estranho te ouvir dizer que iria para a empresa. Hoje tem uma festa na casa do Sam, e não pode dizer que vai me deixar de novo. —

Ela se senta na beirada da cama enquanto eu passo um pouco de gloss nos lábios, esperando suas próximas palavras que devem ser: Você é muito chata, precisa dar mais sabor à sua vida, prometo que esta será uma noite inesquecível.

Você é muito chata, precisa dar mais sabor à sua vida, prometo que esta será uma noite inesquecível. —

 Realmente, isso é muito mais do que um simples déjà vu. Vou dizer algo para ela, mas meu celular toca e fico petrificada ao ver que é meu namorado me ligando, se não me engano, para dizer que vai viajar e voltará em três dias.

Você não vai atender? —

Magdalena pergunta ao ver minha reação.

Claro. —

 Respondo saindo do meu devaneio. Atendo a ligação, mas fico em silêncio.

—  Oi, amor, me ouve?

Oi... Sim, te ouço.

Como minha linda namorada amanheceu?

Bem... suponho.

Supõe? —

Pergunta surpreso. —

Você está se sentindo bem?

Sim, estou, não se preocupe, apenas tive uma noite ruim.

Entendo, você sabe que se precisar de algo é só dizer.

Eu sei, você sempre esteve presente para mim. —

Ao dizer essas palavras, um nó se forma na minha garganta.

Preciso viajar, surgiu algo de repente, há problemas na sede em Cali e preciso me apresentar. Portanto, viajarei hoje após o meio-dia, quero estar pronto na primeira hora e, no máximo, em três dias estarei de volta. —

Ao não receber resposta da minha parte, ele fala novamente. —

Amor, você tem certeza que está bem?

Sim, estou... tenha uma boa viagem.

Só isso? É assim que você se despede do seu noivo? Ângela, não esqueça que eu te amo.

Nunca esqueço.

Sabe o quê? Vou passar para te ver antes de partir, tenho a impressão de que a noite ruim te afetou mais do que o normal.

Não, não é necessário que faça isso, viaje tranquilamente; estarei ocupada.

Tudo bem, te amo.

Eu também. —

Respondo e me apresso para desligar.

Pego minha bolsa e caminho em direção à porta.

Ei, estou aqui ainda. —

 Exclama Magdalena.

Desculpe, conversamos depois.

Você vai realmente trabalhar hoje, domingo?

Sim, é o que farei.

Não esqueça da festa esta noite.

Sigo em frente e saio, deixando-a sozinha. Confio plenamente em Magdalena, mas como contar a alguém que ontem fui abusada, espancada e praticamente morta por quatro homens, mas alguém apareceu e me beijou e tudo voltou ao normal, sem parecer que estou louca? Porque, nesse ponto, até eu duvido da minha sanidade mental.

Me dirijo ao estacionamento interno da mansão e pego meu Porsche branco. Enquanto saio da propriedade, observo os homens da segurança e penso que, a partir de agora, deverei ter alguns deles para me proteger, mas por hoje, há algo que devo fazer sozinha.

Enquanto dirijo, sinto novamente nos meus lábios a sensação agradável daqueles lábios que, no meio da minha jornada, foram minha salvação, e meus dedos, por inércia, os acariciam.

Com um beijo chegou a calma, com um beijo se foi a dor. (Beijos, Morat.)

Capítulo 3

Bato na porta daquela humilde casa. Uma velha de cabelos brancos e baixa estatura aparece lá de dentro.

— Bom Dia senhora. — Tiro os óculos escuros para dizer olá.

— Bom Dia. — A mulher responde, um pouco cética.

— Você é Madame Rosse?

— Para que você quer saber isso? — Ela responde ainda com a porta entreaberta, revelando apenas metade do corpo.

— Meu nome é Angela. — Estendo a mão para ela, mas ela permanece cética e tento esconder meu nervosismo.

— Quem é  mãe? — Uma voz feminina pergunta de dentro da casa.

— Uma garotinha que vem procurar saber se consegue pegar um protagonista. — A essas palavras retiro a mão sabendo que você não tem interesse em me conhecer, e se só de me ver conclui isso, acho que estou perdendo meu tempo. Penso em sair, mas a porta se abre completamente revelando uma mulher muito bonita de cerca de trinta e cinco anos, alta, olhos verdes e cabelos loiros, dona de um lindo sorriso. Ela pega a velha pelos ombros e fala com ela afetuosamente.

— Mãe, eu já te falei que você deve tratar as pessoas com respeito, sabia? Acho que os peixes precisam ser alimentados, você poderia me ajudar com isso?

— Meu peixe? Aquelas crianças comem tanto... — A velha muda o olhar para um de ternura e vai embora.

— Sinto muito, ela era uma mulher cheia de amor, mas os anos afetaram sua cabeça.

— Não se preocupe, mas então temo que você não consiga me ajudar. — digo a ela com um sorriso de compreensão. —Eu precisava que ela lesse meu tarô. — A mulher sorriu.

— Então acho que na verdade você está procurando por mim e não pela minha mãe. Prazer em conhecê-la, sou Madame Rosse.

— É você? — Pergunto um tanto surpresa ao receber sua mão.

— Sim, vá em frente.

— Meu nome é...

— Angela de la Torre... e não pense que sou bruxa ou vidente, não há ninguém no país que não conheça sua família.

— Quanto a isso... — falo enquanto a sigo.

— Não se preocupe, a discrição faz parte do meu trabalho, e quanto à minha mãe, já deve ter esquecido que a conheceu há alguns minutos. Sente-se por favor. — Ao procurar um lugar onde se lesse o tarô pensei que encontraria algo arrepiante, mas nada poderia estar mais longe da verdade. A mulher tem uma sala perfeitamente adequada com muita luz, pinturas da Via Láctea, alinhamento dos planetas e muitos livros. Nada de plantas, velas ou cruzes na cabeça.

Ela se senta e eu faço o mesmo na frente dela.

— Antes de começar quero esclarecer que só posso fornecer as informações que me são mostradas nas cartas, não espere nada de extraordinário, o tarô é uma ciência, não uma feitiçaria, não tenho poderes sobre os humanos. Se você ainda estiver interessada em meus serviços, podemos começar.

— Por favor. — É a minha resposta para ela. A mulher não perde tempo e começa a embaralhar as cartas.

— Pegue uma carta. — Ela diz depois de colocá-os sobre a mesa.— A imperatriz. No seu caso fala-nos de um nascimento, mas não de um nascimento natal, é um novo começo, uma nova oportunidade. Você enfrentou um evento traumático, mas isso a ajuda a se reerguer. Pegue outro cartão. — Faço o que ela manda e ela continua. — Espadas. Há uma traição que está sendo orquestrada contra você e vem de pessoas que você ama.

— Pessoas? Quem é esse?

— Pegue outra carta... — Ela permanece em silêncio por um momento. — Um homem e uma mulher, como já te falei, não posso te dar nomes, mas você deve ficar atento aos sinais. — Ela acena para mim com a mão e eu pego mais uma carta. — A morte de um amor, aquele que você pensava que não teria fim, as cartas nos dizem que sim. — Pego outra carta. — Esse homem te ama, mas seu orgulho e ciúme são mais fortes que seu amor. — Meu rosto franze a testa e por um momento penso que é puro charlatanismo, Camilo nunca teve motivos para ter ciúmes de mim. Pego outro cartão e observo enquanto ela fala novamente. — Essa é a carta da morte... pegue outra... A morte é sua guardiã? — Ela pergunta em vez de afirmar, obviamente surpresa.

Sinto muito, o que as cartas me mostram não é coerente.

— Por favor, continue, o que mais dizem as cartas?

— Não posso, já te falei, nunca vi nada parecido, talvez eu esteja interpretando errado.

— Por favor continue. Preciso.

— Desculpe, é melhor você voltar outro dia. — Tiro dinheiro da carteira e entrego para ela.

— Não é necessário, fiz uma má interpretação das cartas.

— Eu não acredito. — Deixo o dinheiro na mesa e caminho em direção à saída.

Me despeço dela que me segue e volto para o meu carro.

Dirijo sem rumo pela cidade, paro em frente ao calçadão de Barranquilla onde olho o rio. O sol está forte a esta hora do dia, quando são quase 12 horas, mas a brisa prevalece, acalmando a sensação de queimação. minha pele.

O que devo fazer? Devo ir a um sociólogo? Enfrento Camilo? E se eu fizer isso, o que vou dizer a ele? O que devo assumir sobre as consequências dos meus sonhos? Isso é um absurdo, vou até um banco debaixo de uma árvore tentando Espero que Deus me ilumine.

Já se passaram três dias e embora meus alarmes ainda estejam ligados, não consegui descobrir nada que me fizesse suspeitar que Camilo queira fazer algo contra mim. Quanto à festa na casa de Sam para a qual Magdalena me convidou, decidi não comparecer., se a sequência das coisas deveria ter acontecido como no meu sonho, numa teoria maluca acho que consegui mudar o destino, ou assim espero.

Camilo me pediu para buscá-lo no aeroporto e aqui estou; com o sorriso mais radiante tentando continuar com minha vida. Assim que ele me vê à distância, ele sorri para mim e meu coração estremece. É impossível que o homem que daria tudo por mim fosse capaz de fazer algo tão atroz comigo.

— Amor, você não imagina o quanto senti sua falta. —Ele deixa as malas de lado e me pega no colo enquanto me beija. É esse lindo amor ao qual estou acostumada e que se recusa a duvidar dele.

Assim que ele me coloca no chão e eu me viro para caminhar ao lado dele, um homem alto e corpulento esbarra em mim.

— Desculpe. — Ele diz sem olhar para mim, deixando cair uma pequena flor vermelha.

Nota do autor.

É a primeira vez que me aventuro num romance paranormal; Espero que gostem e eu também 😄 O que vocês podem ter certeza é que darei 100% como sempre.

E você já percebeu que temos uma música que representa essa nova história, então aproveite para ouvir “11 Kisses, de Morat”.

Beijos, até amanhã.

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