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Apaixonada Pelo Meu Inimigo

Capítulo 1

"Na vingança e no amor a mulher é

Mais bárbara do que o homem."

Chamo-me Clara Montenegro estou no auge dos meus 22 anos, sou filha única de Afonso Montenegro e Carolina Montenegro.

Os meus pais não estão mais vivos, eles morreram num incêndio causado por um vazamento de gás ou pelo menos foi isso que todos quiseram acreditar. Eu não acredito que este foi o real motivo do incêndio, mas infelizmente eu ainda não posso afirmar que tem alguém por trás da causa da morte deles.

Chamo-me Alec Beirute, tenho 24 anos e sou filho de um casal de mafiosos. Desde os meus 15 anos eu venho sendo treinado para ficar no lugar do meu pai e cuidar do legado dele. Temos vários inimigos mais isso nunca nos abalou, pois não somos qualquer mafiosos.

Infelizmente a minha mãe não concorda com a minha sucessão como o líder da máfia daqui alguns anos, já que ela diz ser uma tarefa muito arriscada e a mesma deixou claro que não quer enterrar o seu filho, ela não quer viver para sofrer pela morte do seu único e grande amor.

Juliana Cunha, melhor é única amiga da Clara.

《A alguns anos atrás...》

— Espere...nos dê outra chance senhor!

— Outra chance? Lhe demos mais que uma oportunidade, confiamos em vocês, apostamos toda a nossa confiança em vocês...e vocês a jogaram no lixo! — Diz amargurado.

O homem apontava a arma para a cabeça do casal que agora estavam ali, sem poder reagir e nem ao menos pedi perdão a sua pequena filha, aquela que nem sonha em saber que os seus pais sempre foram os vilões. Aqueles vilões de filmes, que só querem poder e pouco importa as vidas ao seu redor.

Eles se arrependem de não terem sido bons pais, mas não se arrependem de terem se envolvido no mundo do crime. Ambos choram e olham para aquele jovem que cresceu com eles, que aprendeu tudo com eles e no final, eles o decepcionou, eles tentaram matá-lo e o colocaram numa encruzilhada, uma que ele não poderá mais fugir.

O sonho que o jovem os contava ecoava na cabeça deles, aquele menino sonhador, aquele doce garoto que amava ficar com eles morreu. E este que está na frente deles é apenas uma máquina, uma que foi criada e treinada para matar, apenas matar e mais nada.

— Quais serão as últimas palavras de vocês? — Pergunta trêmulo.

Ele estava trêmulo, a sua mão mal parava quieta e a sua respiração estava afobada. Era evidente o nervosismo e exitação do jovem, o casal sorriu e disseram.

— Deveríamos tê-lo o matado, quando tivemos oportunidade...

A raiva consumiu o rapaz e sem pensar duas vezes, ele atirou na mão do homem que estava se preparando para jogar um vaso de vidro nele. O mais velho gritou e a mulher tentou a todo custo ferir o garoto, mas ele apenas a empurrou e acertou um tiro certeiro na testa dela, a fazendo cair agonizando no chão frio do quarto.

O garoto sentiu uma parte dele sendo arrancada, mas o seu dever era dar fim a vida daqueles que tentaram a todo custo matar a família dele, aqueles que disseram que o tinha como um filho.

— Eu acreditei em você, acreditei que me amasse...fui tolo, mole. Mas hoje, eu vou mostrar-lhe porquê eu passei a minha infância toda num acampamento! — Diz em fúrIa.

— Você foi um tolo Alec, foi bom usar-te para ter informações sobre a sua família, informações que nós não tínhamos como saber! — Rir.

— Seu...DESGRAÇADO!

Alec atirou diversas vezes na cabeça do homem a sua frente, o rosto dele ficou desfigurado, mas ainda era possível notar aquele sorriso gozador, aquele que o garoto nunca irá tirar da sua cabeça...

《Dias atuais》

Clara Narrando

Acordo por volta das 6 horas da manhã,  suspiro e então Lembro-me que hoje é o meu primeiro dia no meu novo emprego. Levanto-me rápido da cama, tomo um banho, faço as minhas necessidades e corro para fora do quarto.

Tomei apenas um nescau, sair correndo de dentro de casa, entrei no meu carro e fui para o meu trabalho. Encontrei um emprego num shopping, estou trabalhando como vendedora.  O dinheiro não é muito, mais é o suficiente para me sustentar.

Devem estar se perguntando se eu era rica, certo? Não, eles não eram ricos, mas tinham uma boa condição de vida. Depois que os meus pais morreram eu perdi tudo, eu tive que pagar as despesas do hotel incendiado e devido a este problema, eu perdi tudo o que os meus pais lutaram para ter.

Assim que o meu turno começou,  eu fui atender a minha primeira cliente, ela olhou-me estranho e depois sorriu.

— Bom dia! A senhora precisa de ajuda?

— Não meu bem, mais obrigada! — Sorri.

Fico ali atendendo outras clientes e logo fui chamada para o caixa. Após um dia cheio e maravilhoso, eu sair do shopping e fui para casa, pois eu ainda tinha faculdade a noite. Assim que desci do meu carro, fui recebida por uma colega de classe, ela me abraçou e perguntou como foi o meu primeiro dia no meu novo trabalho.

— Então Clara, como foi o seu primeiro dia no trabalho?

— Sorri — Foi cansativo, mais foi bom!

— Fico feliz, estar sabendo que hoje chega o novo aluno aqui da faculdade? — Diz Juliana, toda contente.

— Não teria como não saber, você falou tanto dele!

Juliana rir, segura no meu ombro e beija o meu rosto.

— Vou ao banheiro, vai indo na frente que eu já chego lá!

— Vou beber água primeiro e encher a minha garrafa, eu esqueci de encher ela.

Ela sai e eu vou para o bebedouro, quando eu comecei a encher a minha garrafa, a tampa dela voou da minha mão e acabou batendo na cabeça de um rapaz, que estava sentado em uma das cadeiras perto de onde eu estava.  Eu rapidamente me aproximei dele, e então eu ouvi um xingamento vindo do mesmo.

— Ei, desculpe, eu não fiz de propósito...

— Como não fez de....

Ele virou brutalmente e assim que me viu parou de falar, eu fiquei pasma com tamanha beleza que emanava daquele homem. O meu coração errou as batidas e eu não conseguia desviar o meu olhar dos seus.

— Eu me chamo Alec....qual é o seu nome, minha linda?

Dou um sorriso bobo me recomponho, e o respondo tentando não mostrar que estou afim dele.

— Clara...eu realmente peço perdão, você se machucou? — Pergunta preocupada.

— Sorri — Não...muito pelo contrário, acho que acabei de encontrar o grande amor da minha vida....

CONTINUA

Capítulo 2

CONTINUAÇÃO

Alec narrando

— Mãe, pela décima vez, eu não irei mudar de ideia, eu não sou um santo e já estou mais que metido nisso tudo! — Exclama passivamente.

— Você só matou duas pessoas, mais se parar por agora não irá se perder nas trevas! — Exclama Rosiane, aflita.

— Já é tarde demais Mãe.  Tchau! estou a ir para a faculdade. — Beija o rosto dela.

— Tchau, se cuida...

Saio de casa e topo com o meu pai, ele estava estressado mais assim que me viu sorriu.

— Eai filhão, fiquei sabendo que você botou para lá hoje no treino!

— Claro pai, eu não sou mais uma criança.

Ele rir, beija o topo da minha cabeça e eu saio indo para o meu carro. Eu não tenho muito o que reclamar da minha família, eles adoram-me e sempre cuidam de mim. Eu sou muito mimado por eles, talvez seja pelo fato de eu ser filho único e sei o que eu quero, e quando eu quero uma coisa não tem quem faça eu desistir.

Assim que chego na minha nova faculdade, eu suspiro ao ver que os olhares estavam em mim. Também não é sempre que elas ver um homem bonito e atraente como eu, eu sou eu pow! Cumprimento algumas meninas e sigo para a ala que fica os bebedouros, sair tão apressado da casa dos meus pais, que nem lembrei de encher a maldita garrafa.

Enchi a garrafa e fiquei a observar algumas mensagens enquanto esperava o sinal bater, estava tudo bem até eu sentir algo bater com muita força na minha cabeça.  Solto um xingamento e uma voz doce paira de trás de mim, eu estava prestes a xingar a pessoa irresponsável, mais quando vi aquele belo rosto as palavras sumiram da minha boca.

Ela era linda, tinha belos pares de olhos azuis, lábios carnudos e perfeitos, um rosto angelical e ela tinha em torno de 1,69 metros. Eu, um homem de 1,90 estar perto dela a deixava pequenina, ela pediu desculpas e eu acabei a soltar palavras que não devia ter soltado.

— E...você estar a brincar né? — Pergunta Clara, envergonhada.

Eu queria poder dizer que sim, mais eu realmente não estou a mentir. Estou louco por esta mulher, eu que não acreditava em amor a primeira vista, e estou aqui agora, apaixonado e caidinho por uma mulher que eu nem conheço direito.

— Bom, não, mais...você namora? — Pergunta sendo direto.

Ela nega com a cabeça sorrindo e então uma luz no final do túnel aparece, um sorriso brotou nos meus lábios e sem demoras eu pedi o número do telefone dela, eu não irei perder esta incrível oportunidade!

— Posso salvar o seu número, como "amor da minha vida" ? — Pergunta Alec, todo galanteador.

— Como você preferir haha— Ri timidamente.

— Nos vemos por aí, Clara...

Ela sai sorrindo e eu fico ali, suspirando enquanto penso no lindo rosto dela. É quem diria, estou apaixonado...

Clara Narrando

Vou para a sala com um sorriso bobo nos lábios, tudo o que ele me disse não sai da minha mente. Mesmo eu sabendo do perigo que corro, eu ainda quero cair de cabeça deste precipício.

— Que sorriso é esse? Viu pássaro verde foi?

— Acredito que foi algo melhor, acabei de conhecer um rapaz lindo...ele deu-me até o número dele.

Mostro o nome dele e ela pira, ela segurou nos meus ombros e disse toda sorridente.

— Amiga, ele é o novato! Todos estavam a falar da chegada dele, pelo visto ele é bem rico! — Molha os lábios.

— Também né, eu pago uma fortuna nesta faculdade, não séria uma surpresa que ele fosse rico. — Rir.

Todas as garotas deram um gritinho, quando alguém abriu a porta, eu olhei curiosa e acabei a sorrir ao observar o Alec.  Ele vagou o olhar pela sala e sentir o seu olhar pousar em mim, sem demoras, ele aproximou-se de mim e sorriu.

— Que bom, eu estava louco para estar na mesma sala que você! — Senta ao lado dela.

— Oi, meu nome é Juliana, você é Alec, certo? — Estende a mão para ele.

— Oi, prazer Juliana, sim, Alec. — Pega na mão dela.

— Seja bem-vindo a nossa sala, aqui você terá alguns problemas...devido às meninas e os meninos.

— Tudo bem...

Alec direcionou o seu olhar para mim, ele sorriu e aproximou o rosto do meu.

— Você é muito linda, sabia?

CONTINUA

Capítulo 3

CONTINUAÇÃO

— Você é muito linda, sabia?

Sinto o meu rosto queimar, ele falou tão próximo de mim que deixou o meu estômago quente e as minhas borboletas se agitaram.

— Não diga essas coisas...mais obrigada...— Fala a ser tímida.

— Vamos sair qualquer dia desses? Eu quero conhecer-te melhor...

— Ahn...qual é o seu interesse em mim em? — O olha intrigada.

— Dos melhores possíveis! Eu respeito as mulheres, não se preocupe.  Eu não tenho planos de levar-te para a cama, pelo menos não antes de fazer-te ser minha namorada. — Pisca para ela.

— A nossa...você é bem direto.

— Sim, não sou de fazer rodeios com o que eu quero, se eu te quero, eu irei falar a verdade e fazer o impossível para te ter.

— Um...

Ele não diz mais nada, eu fico ali perto dele por um tempo e logo o professor entra na sala e chama o Alec para se apresentar para todos da sala. Ele desceu elegantemente,  e só então eu percebi o quanto ele estava gostoso naquela roupa. Ele estava a usar uma calça moletom, uma camisa com botões na frente e dois deles estavam abertos, mostrando uma parte da enorme tatuagem que cobria o seu incrível peitoral.

Alec era malhado e tinha uma boa forma atlética, tirando o belo rosto e voz, esse homem é tão lindo! Como ele pode ser tão perfeito?! Suspiros saíram dos lábios de todas as garotas que ali estavam presentes, e os meninos estavam a aprontar algo para o Alec.

— As coisas vão ficar feia para ele, os garotos não gostaram nenhum pouco dele.— Diz Juliana, apreensiva.

— Sim, ele terá que tomar cuidado....

Na hora de lanchar, eu estava ao lado da Juliana quando vi um grupo de garotos indo na direção do Alec, que estava sem rumo algum ali. Os garotos disseram algo a ele, mais o mesmo os ignorou e eu chamei-o com a mão.

— Oferecida, só que arrumar um homem para sustentar ela. Essa órfã usurpadora! — Diz Nina, a garota popular da faculdade.

Ignoro o que a Nina diz, e logo o Alec senta ao meu lado.

— O que eles queriam? Eles ameaçou-te? — Pergunta curiosa.

— São apenas crianças,  eu já avisei-lhes o que acontecerá se mexerem comigo.— Diz sério.

— Você não tem medo?

Alec rir, ele bebe o suco em caixa e nega com a cabeça.  Ele olhou-me com um olhar estranho, um olhar frio e amedrontador que deixou o meu corpo tenso e todos os meus sentidos em alerta.

— Não Clara, eles que deveriam ter medo de mim.

Após as aulas acabarem, eu seguir para a garagem e entrei no meu carro. Assim que eu o liguei, eu vi a Nina com outras três garotas paradas, bem na minha frente. Desci do carro e fui até elas, eu estava cansada e só queria ir para casa, tomar um banho e dormir.

— Deixe o meu Alec em paz, suma da frente dele, sua vaca baba ovo! — Exclama Nina, apontando o dedo para a Clara.

— O seu? Haha, ver se acorda garota, você nem é isso tudo para ficar a desejar o que não pode ter! — Exclama sem paciência.

— Ora sua, eu vou acabar com a tua raça se você não deixar o meu Alec em paz! Se não quiser ser morta igual aos seus pais, sugiro que largue do pé do meu homem! — Sorri.

Tento não perder a minha postura de boa estudante, dou um sorriso a ela e entro no meu carro, abro o vidro do carro e grito extremamente irritada.

— SE NÃO SAIR EU PASSO POR CIMA!

Elas riram e continuaram ali, eu suspiro e acelero o carro indo para cima delas. Elas gritam e pulam para o outro lado caindo no chão,  eu dou uma risada e piso ainda mais no acelerador. Ao chegar em casa eu joguei-me no sofá, suspirei e levantei para tomar um banho.

Deitei-me na cama e peguei o meu celular, vi uma mensagem do Alec e o respondi, após alguns minutos eu desliguei ele e fui tomar um leite, escovei os meus dentes e fui dormir logo depois.

CONTINUA

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