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Doce Obsessão 3 Livros em 1

Livro 1 Capítulo 1

...Sou Diane Stevens, tenho 23 anos e moro em Londres desde pequena. Morava com meus pais e tinha uma única irmã chamada Érica, sendo mais nova....

...Nossa família sempre foi humilde, mas tudo mudou drasticamente há pouco mais de um ano. Os Stevens se envolveram com pessoas perigosas, visando ganhar posição e poder. Com isso, nossa condição financeira melhorou significativamente e passamos a ser conhecidos pela riqueza e pela luxuosa casa em um dos bairros mais exclusivos de Londres, onde moravam apenas os mais influentes....

...No entanto, ao longo do tempo, comecei a me sentir cada vez mais rejeitada pelos meus pais. Eles me tratavam com indiferença, e eu me perguntava se tudo isso se devia à nova posição que conquistaram ou se sempre foram assim, e precisava de toda essa transformação para mostrarem quem realmente eram....

...Essa rejeição machuca profundamente. Não fazia sentido ter riqueza e conforto, mas se sentir excluída pela própria família que tanto amava. Às vezes, desejava voltar no tempo e viver na simplicidade de antes, só para ser amada pelos meus pais....

...Para não depender mais da família, apesar de toda a riqueza que os cercava, enviei currículos para diversos lugares e voltei para casa com os dedos cruzados, esperando que tudo desse certo. E deu. Uma agência de design de moda me chamou para uma entrevista, que foi um verdadeiro sucesso. Comecei a trabalhar na área que amava e agradeci por ter meu próprio sustento, sem precisar contar com a família que me desprezava....

...Por vezes, minha mãe dava um pouco de atenção a mim e conversava. Já o pai me tratava mal e me xingava. Em algumas ocasiões, trancava-se no escritório para beber e, quando saía de lá, tentava abusar de mim várias vezes. Minha mãe não acreditava quando eu contava o que acontecia, e mais uma vez, percebia estar sozinha, sem apoio de ninguém se algo ruim acontecesse....

...Minha irmã Érica recebia toda a atenção do pai, que sempre a respeitava e a tratava como uma princesa. Dava-lhe tudo o que queria, a mimava e a presenteava com joias e luxos. Eu tinha que trabalhar para ter o que desejava. Érica tinha a riqueza, mas não a liberdade de sair quando queria, sendo mantida como uma boneca frágil que não podia sair de casa para não se quebrar....

...Eu era diferente. Usava minha liberdade com responsabilidade, estudava, fazia cursos e trabalhava para conquistar tudo por meu próprio mérito....

...No entanto, sempre me perguntava como minha família havia saído da pobreza tão rapidamente. Como podem agora ter uma equipe de empregados, roupas de marca e todo aquele luxo? Eram perguntas sem resposta....

...A riqueza repentina não trouxe felicidade. Meu pai era um exemplo disso, se afundando em álcool e se isolando da família. Minha mãe, por vezes, sentava-se diante da lareira, perdida em pensamentos, e eu a via chorar....

...Em uma noite comum, durante o jantar, uma funcionária anunciou uma visita. Meu pai parecia assustado, e eu o vi caminhar para fora, onde homens discutiam. De repente, um tiro ecoou, meu pai caiu....

...Minha mãe saiu correndo e eu, com os olhos arregalados de medo, observei de longe. Érica chorava em cima do corpo. Os homens que tiraram a vida do meu pai, foram embora....

...Um mês depois, as três mulheres restantes na casa prometeram cuidar umas das outras. No entanto, a realidade foi diferente....

...Ao voltar do trabalho em um dia qualquer, senti um forte cheiro de gás. Procurei por toda parte e constatei que o botijão estava aberto. Corri para o quarto da minha irmã para avisá-la e, segundos depois, ouvi uma explosão....

...Com a ajuda de Érica, escapamos pela janela quebrada. Erica chorava e tentava voltar para a casa em chamas para salvar a mãe, mas já era tarde demais....

...A partir desse terrível incidente, Érica e eu seguimos nossas vidas do jeito que podíamos. Continuei a trabalhar e passei a sustentar a casa....

...Érica estava devastada pela perda da nossa mãe e do pai, e eu fiz o possível para apoiá-la. A casa que antes era um símbolo de luxo e riqueza, agora era apenas escombros e lembranças dolorosas....

...Continuei a trabalhar arduamente na agência de design de moda, pois era a única fonte de renda que tínhamos. Erica, por sua vez, estava em um processo difícil de lidar com a perda dos nossos pais....

...À medida que o tempo passava, nós duas nos tornamos ainda mais unidas. Compartilhamos a dor e tentamos seguir em frente juntas. Eu a incentivava a encontrar seu próprio caminho na vida e a descobrir o que realmente a fazia feliz....

...Lentamente, fomos criando nosso próprio espaço, um lugar onde podíamos ser nós mesmas, sem os fardos do passado. Nossa união se fortalecia a cada dia, e eu sabia termos uma à outra para enfrentar o que quer que viesse pela frente, ou não....

Capítulo 02

...🌸 Diane 🌸...

...Com as minhas próprias economias, aluguei um apartamento na cidade, tentando me acostumar ao lugar que era novo para mim, ao contrário de Erica, que já havia se acostumado rápido....

...Levantei-me pela manhã cedo, fiz um café e preparei um bolo de cenoura com cobertura de chantilly, o meu preferido. Érica ainda dormia, estava de ressaca da noite anterior. Servi-me com o café e um pedaço do bolo recém-preparado, e comecei a devorar tudo. Após terminar, permaneci no mesmo lugar, perdida em meus inúmeros pensamentos....

...Érica adentrou a cozinha, e eu dei graças a Deus por ela estar vestida, já que tinha o costume de passear pelo meio da casa, vestida em um pequeno baby-doll. Sem olhar para mim e dizer um bom dia, ela pegou sua caneca e encheu de café, tanto café que daria para ela tomar um banho, se quisesse....

...— O que está pensando? — Erica perguntou colocando um pé em cima da cadeira em vez da bunda, e se serviu com um pedaço do bolo....

...Ela nunca se preocupava com o que eu pensava, ou deixava de pensar. Mas, a sua pergunta me deixou surpresa. Todas as manhãs, ela simplesmente acordava, tomava café e ia para a rua resolver sei lá o quê. As coisas que ela fazia, eram segredos, que eu não sabia do que se tratava. Éramos como duas estranhas, que praticamente quase não nos comunicamos, e nem sequer fazíamos mais favores uma para a outra. Tudo isso ficou assim de alguns meses para cá....

...— Estava aqui pensando, que você já passou dos limites. Nossos pais morreram, e pensei que com tudo que aconteceu, você iria mudar de vida. Sei lá, ser mais responsável. — Comentei....

...“Que ótimo, Parabéns, Diane, agora você arrumou uma inimiga mortal."...

...Minha consciência estava lá, me acusando pelo comentário que havia feito a Érica, sabendo que ela é explosiva. Mas era a pura realidade, eu não gostava de enganar, se eu via o errado, simplesmente dizia, sem rodeios....

...— Calminha aí. Você não é ninguém para ficar se metendo em minha vida, nossa mãe não se metia, e você quer fazer isso, por quê? Só porque acha que tem direito? — vociferou....

...Para mim, Érica falou certo, na parte que tocava sobre a mãe. A senhora Stevens sempre fazia os caprichos de Erica, tudo que ela queria, ela tinha nas mãos. E eu aprendi a vida de outra forma, sempre me virei para trabalhar e conquistar minhas próprias coisas. A nossa mãe, não cobrava Érica por nada, era a filha errada, mas fazia o certo do ponto de vista dela....

...Fiquei calada, esperando que o mar pudesse se acalmar, e conversar com Érica como duas adultas. Porém, a mesma não estava facilitando....

...— Calminha aí você Érica, não tem outra pessoa que vem te ajudando a superar tudo isso ou tem? Não é jogando em sua cara, mas você não trabalha, você só quer saber de bar e de festas. Me fala, de onde você tira tanto dinheiro? Porque não se coloca só um pouquinho que for, em meu lugar e me ajuda com os deveres de casa, já que você tá rica?...

...Eu estava em meu limite, em meu ponto de vista, não era justo que eu trabalhasse e mantivesse a casa, enquanto Erica fazia de sua própria vida, uma ladeira. A cada dia Érica estava se afundando em seu próprio mundo de fantasias. Eu não sabia do segredo que rodeava nossa família, a ponto de todos eles desfrutarem de uma riqueza desconhecida e morrerem de uma forma estranha....

...Eu só queria entender minha irmã, e saber o que ela estava fazendo. Queria ajudá-la, mas via que seria difícil....

...Erica a cada dia chegava com sacolas de roupas luxuosas, sapatos caros, perfumes importados. E quando eu perguntava algo, só faltava me engolir....

...— Isso não é problema seu. Se bebo, é porque quero, e eu estou gastando meu dinheiro, e não o seu. Enquanto ao dinheiro, você não vai saber nada. Nada de nada, entendeu? — Erica vociferou....

...Eu não disse mais nada, só observei ela largar seu café em cima da mesa, abrir a porta e sair. Tentei alcançá-la, mas não consegui. Eu estava me sentindo esgotada com toda aquela situação....

...Sentei-me sobre o sofá, minha mente me fez lembrar, que minha mãe não ensinou Erica como sobreviver, não a preparou para isso. Embora ela tivesse todo o carinho da família, mas não aprendeu o que era para aprender realmente. Também lembrei-me que uma vez, minha mãe falou a mim sobre uma cidade que foi, há muito tempo, chamada de "Paris". Ela costumava chamá-la de cidade do amor, e disse que viveu um grande amor, antes de conhecer o meu pai....

...Aquela lembrança me fez ter uma breve vontade em ir conhecer o lugar, e talvez tentar uma nova vida. Esperei que Érica chegasse, para conversar com ela, sobre uma possível viagem para conhecer o lugar. As horas haviam passado rápido, mas ela não havia aparecido, e aquilo preocupava-me....

...Através da grande janela do apartamento, observei Erica correr, sendo perseguida por alguns veículos....

...Saí de onde estava, e corri de encontro a ela. Mas, antes mesmo de chegar até ela, uma bala perfurou seu peito, e Érica caiu no chão. Peguei ela em meu colo, vendo se afogar no próprio sangue....

...— O que você fez Erica? — Perguntei enquanto deixava algumas lágrimas rolarem....

...— Não chora, eu não mereço suas lágrimas. — Pediu mostrando um sorriso fraco....

...Por ver a minha irmã ainda viva, tive uma ponta de esperança. Talvez a levando ao hospital, tenha alguma chance de ficar viva....

...— Vai ficar tudo bem, vou te levar para o hospital. — Disse tentando acalmá-la. — Uma ambulância, alguém me ajuda por favor. — Gritei, pedindo para que alguém ajudasse....

...— Não. Diane, irmã, eu tenho que te contar. — Disse Erica faltando o fôlego....

...— Não se esforce Erica. — Pedi....

...— Diane, eu me envolvi com coisas erradas e paguei caro por isso. Ele vem atrás de você, precisa ir embora daqui. — Disse com dificuldade. — Não vai sossegar, enquanto não matar todos os, Stevens....

...— O que está falando Erica, deve estar delirando. — Disse....

...Sentia medo, mas não queria demonstrar....

...— Fuja Diane, fuja. — Dito isso, Erica morreu em meus braços....

...— Senhora, senhora… Se afaste por favor. — Os paramédicos afastaram-me do corpo sem vida, fazendo seu serviço....

...— Não adianta mais, vocês custaram chegar, e minha irmã morreu por culpa de vocês. — Sentei no chão, abraçando minhas pernas....

...— Não foi culpa nossa senhora, tivemos um atraso devido ao trânsito, a senhora tem que se acalmar....

...Não pude me conter, fiquei ali chorando, vendo o corpo de minha irmã ir embora. Meus olhos estavam cansados de chorar, meu corpo estava exausto. Desmaiei ali mesmo....

...Horas mais tarde, abri os olhos, e percebi estar em um hospital....

...— Ah! Acordou. — Disse uma enfermeira....

...— Quanto tempo estou dormindo?...

...— Umas três horas, senhora. — Explicou a enfermeira....

...— Minha irmã, onde está minha irmã? — Lembrei-me do que havia acontecido, e me desesperei....

...— Fique calma, por favor. — Pediu a enfermeira, aplicando um calmante no soro....

...Lentamente fui acalmando-me, e voltei a dormir novamente. Acordei horas mais tarde....

...— O que houve? — Perguntei para a enfermeira que estava medindo minha pressão....

...— Fique tranquila senhora. — Pediu. — Sua pressão está normal....

...— Preciso ir embora, tenho que enterrar minha irmã. — Disse....

...— Vou chamar o Doutor, e você fala com ele, creio que não terá alta agora. — A enfermeira saiu para chamar o Doutor....

...Aproveitei, tirei o soro da minha mão, vesti-me e saí escondida do hospital. Sabia que o Doutor não me daria alta, então tomei essa iniciativa....

Capitulo 03

...🌸 Diane 🌸 ...

...Quando saí do hospital, cuidei de tudo para que minha irmã fosse enterrada. No cemitério, havia alguns conhecidos e amigas de Erica, que nunca havia visto na vida. Mas, as mesmas prestaram suas últimas homenagens, jogaram algumas flores, e assim que tudo foi encerrado, todos saíram, me deixando para trás, e eu chorava copiosamente....

...Saí dali, por sentir um vento frio bater contra o meu rosto, olhei para o céu, e nuvens de chuvas se formavam. Apressei os meus passos, peguei um táxi e fui para o apartamento, recolher todas as minhas coisas e ir embora dali....

...Peguei Algumas malas em cima do guarda-roupa, organizei Algumas roupas dentro, e tudo que precisava. Algumas coisas eu não iria precisar, então organizei em alguns sacos e caixas de papelão, para fazer algumas doações....

...Entre no quarto de Erica, e comecei a organizar tudo que iria doar, enquanto mexia nas coisas da minha irmã, eu chorava, por ver todas as coisas que ela usava e cuidava com carinho. O quarto de Erica, era bem organizado com porta retratos da família, tinha muitas roupas, maquiagens, sandálias e inúmeros perfumes. Tudo isso, eu não aproveitei, coloquei tudo na caixa para a doação....

...Sentei-me sobre a cama vazia, e pensei por alguns instantes, pensei como seria a minha vida em Paris, e como viveria fugindo de alguém, que nem se quer saber quem é. Também pensei, que quando chegar em Paris, iria agilizar em arrumar logo um emprego, distribuiria muitos currículos. E não importava qual trabalho apareceria primeiro, se pagasse bem, o suficiente para que me sustente, eu estava dentro....

...Levantei-me da cama, decidida a viver, em sair da cidade e não olhar para trás, para o meu passado doloroso. Peguei todas as coisas, e tranquei a porta, passei no apartamento da síndica, entregando-lhe as chaves e pagando o último aluguel que faltava pagar....

...— Sinto muito, meus pêsames. — disse a síndica....

...— Obrigada dona Maria. — agradeci saindo dali até o ponto de táxi....

...Bati com a mão, um táxi parou, o motorista ajudou-me a colocar todas as coisas no porta malas, e seguimos até um orfanato, como eu havia pedido. Assim que chegamos no lugar de destino, o taxista parou, desci, peguei todas as coisas e entreguei a Madri superiora do orfanato, que ficou muito agradecida com todas as quelas coisas. Tudo que foi entregue para as crianças, eram coisas de valor, mas para mim, não tinha valor grande, mas o sorriso daquelas crianças que iriam receber, tinha um valor enorme....

...Após sair do orfanato, o taxista me levou até a rodoviária. Paguei o táxi e ele foi embora. Comprei uma passagem, fiz todos os procedimentos certinhos, e peguei meu vôo para Paris. Cinco horas e quarenta e um minutos, haviam se passado, o pouso é feito, e segui meu destino, em um lugar novo....

...Novamente pedi um táxi, e o mesmo me deixou na frente de um hotel. Entrei e pedi por um quarto, mas todos estavam lotados. A moça da recepção indicou outro hotel, e segui para lá. Falei gentilmente com o síndico, que com muita luta, conseguiu um quarto desocupado para mim. Subi para o quarto, puxando minhas malas, passei o cartão chave na porta, e a mesma abriu-se. Adentrei no quarto, e a primeira coisa que fiz, foi tomar um banho....

...O lugar não era grande, mas era confortável, e para mim era o suficiente. O quarto era mobiliado, o quê facilitou muito para mim. Porém, ainda faltavam algumas coisas para minhas necessidades, e teria que sair para comprá-las. Após tomar um banho, tirei todas as minhas roupas das malas, organizei no guarda-roupa, e escolhi um vestido tomara que caia azul-turquesa, em seguida vesti-me....

...Encarei-me por segundos no espelho do guarda-roupa, e pensei em fazer um corte Chanel nos cabelos e mudar também a cor. Já que eu era loira, optei por uma cor vermelho acaju ou talvez um ruivo. Decidida em mudar meu visual, peguei a bolsa, coloquei o celular dentro e saí....

...Pedi um táxi, e dei o endereço. O táxi parou a frente de um salão feminino. Desci, paguei minha corrida e entrei no pequeno recinto....

...— Ola, boa tarde? Quero arrumar o cabelo como faço? Tenho que marcar um horário? — Perguntei assim que cheguei na moça da recepção....

...— Tem que marcar horário, estamos lotados hoje. — a recepcionista responde, mascando um chiclete, enquanto olhava para mim com cara amarrada....

...Ia saindo, quando uma das moças me chamou....

...— Já terminei moça, pode sentar que vou atender você. — disse outra moça bem simpática....

...— Obrigada. — agradeci, sentando-me sobre a poltrona....

...— Então moça, o que vai querer fazer? — perguntou olhando para mim através do espelho....

...— Eu estava pensando em fazer um corte Chanel, e pintar na cor vermelho acaju ou mudar para outra cor, sem ter que cortar o cabelo. O que me sugere?...

...— Seu cabelo é ondulado, então daria para você fazer uma pintura cor vermelho acaju, sem corte. Ficaria ótimo — opinou....

...Pensei por alguns instantes, e decidi acatar a opinião da mulher profissional....

...A moça começou o seu trabalho, enquanto conversava comigo, e ali fizemos amizade, e trocamos número de telefone....

...— Então Diane? Olhe no espelho e se não tiver de seu agrado, pode reclamar e eu renunciarei minha profissão. — Ela diz animada....

...— Muito obrigada, Dora, Amei meu novo visual. — Fiquei maravilhada com meu novo visual. Agradeci a nova amiga, e paguei pelo seu serviço bem feito. — Dora, você conhece alguém por aqui, que faça documentos falsos? Preciso urgentemente e também de um trabalho....

...Dora indicou seu irmão chamado Jefter, profissional em fazer documentos falsos, e também me ajudou indicando um trabalho. Após isso, saí do salão, e fui até o endereço passado por Dora....

...— Com sua licença moça, queria muito falar com Jefter....

...— Quem quer falar?...

...— Diga que sou uma amiga de Dora....

...— Ah, sim. Você é a moça que Dora ligou para avisar que deixasse falar com o irmão....

...— Sim, sou eu....

...A recepcionista me colocou na frente, entrei e contei a Jefter, o que queria. Enquanto falava, Jefter mexia em seu notebook rapidamente, fazia algumas perguntas e eu respondia todas calmamente....

...Em menos de trinta minutos, meu novo documento estava pronto. E meu nome agora, é Camila Ferras. Essa nova identidade marca o início da minha nova jornada....

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