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Órfãs: O Amor Que Salva

Capítulo 1

Graziela

Meu nome é Graziela, completo 19 anos, dentro de alguns dias... faço curso de línguas e computação, pois são os únicos que consigo pagar. Sou uma garota otimista, persistente, amorosa e muito doce, mesmo após ter passado por poucas e boas nessa vida.

Trabalho num hotel como recepcionista durante a manhã. E a tarde faço os cursos.

Fui abandonada num orfanato, quando tinha apenas cinco anos, não me recordo de ninguém da minha família.

Família? Bem..., na verdade, essas pessoas não podem ser chamadas de família, mas sim de progenitores. Família de verdade, eu conheci no orfanato. Letícia, Fernanda e Nicole são a minha família, nos conhecemos no orfanato e nos tornamos irmãs. Nossa amizade é muito forte, conversamos apenas pelo olhar. Sempre defendemos uma a outra.

Tivemos que fugir do orfanato antes de completar a idade... aquele lugar não nos traz nenhuma recordação boa, além da nossa amizade, claro.

Passamos meses horríveis, morando nas ruas do Rio de Janeiro, passamos fome e chegamos até comer comida do lixo para sobreviver. Até que fomos acolhidas aqui na favela, conhecemos dona Nenê, que é um amor de pessoa... tinha um barraco e nos deu para morar. A vida aqui, não é fácil, devido sempre os traficantes e policiais trocarem tiros..., mas é muito melhor do que no orfanato ou na rua.

Meu sonho, é ser uma grande e conceituada advogada, mas no momento isso está longe de acontecer. O que ganho, mal da para pagar o curso, ajudar com as despesas em casa e guardar um pouco de dinheiro, para irmos para os Estados Unidos. Dizem que lá é muito melhor, queremos tentar a vida lá..., porque o Brasil para nós já deu o que tinha que dar.

Gosto de sair para dançar, me divertir e tentar esquecer os problemas, não gosto de bebidas alcoólicas, mas respeito quem gosta. Acredito, que para se divertir não precisa de álcool. Pensamento meu.

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Fernanda

Sou Fernanda, tenho 19 anos. Sou uma pessoa amorosa, focada e persistente..., porém muito fechada, para qualquer tipo de relacionamento. Passei por muitas coisas, que não gosto nem de lembrar. Não me recordo, de quando cheguei no orfanato, dona Merinda, a cuidadora disse que eu tinha cinco anos, não me recordo de ninguém da minha família, o pouco que sabem, é que um homem me deixou aqui durante a noite na porta do orfanato.

No orfanato, conheci as minhas irmãs de coração, a minha família o meu porto seguro. Somos muito unidas e defendemos umas as outras, com a vida se necessário, é por isso que não contei a elas, o que aconteceu comigo quando chegamos aqui na favela, pois sei que seríamos mortas, por quererem me defender.

Trabalho de babá e faço faxina, mas não é nada fixo. Faço curso de línguas e administração..., estou estudando muito, para conseguir uma vaga de secretária na empresa automobilística Smith..., dizem ser muito exigentes. Em breve começará as entrevistas e estou muito confiante.

Não vejo a hora de sairmos dessa favela, apenas conseguimos ficar aqui, porque o chefe do morro gamou em mim, diz que é amor e que serei dele, mas quero distância daquele homem.

Gosto de sair para dançar e divertir um pouco, mas não gosto de bebidas alcoólicas como a Nicole e a Letícia.

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Nicole

Meu nome é Nicole, tenho 19 anos. Sou determinada, otimista e muito extrovertida, adoro sair e beber. Curso línguas e maquiagem.

Fui abandonada ainda bebê no orfanato. Mesmo depois do que aconteceu, carrego comigo um belo sorriso no rosto. Eu e as minhas irmãs, somos muito unidas. Mesmo sendo pobres, gosto de andar maquiada e maquiar as minhas amigas. São maquiagens baratas, mas sonho no dia em que vou ser, uma maquiadora profissional.

Trabalho como modelo de rosto para a minha professora de maquiagem, ela me paga muito bem. Não vejo a hora de irmos morar no estrangeiro.

Atualmente, namoro o Ricardo, mas como todos o chamam aqui, o Lino. Ele é filho da dona Nenê, faz apenas três semanas, que estamos juntos e já quer mandar em mim, esta para nascer homem que vai mandar em mim, isso acaba causando muitas brigas entre nós.

Principalmente ele não entender que ainda não estou pronta para transar e por eu modelar.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Letícia

Meu nome é Letícia, tenho 19 anos. Sou uma pessoa extrovertida, sincera (até demais, falo o que penso na cara da pessoa), observadora (enxergo cobras venenosas de imediato) e resiliente (capaz de enfrentar e superar adversidades, mesmo após passar por experiências difíceis).

Adoro sair para dançar, beber e curtir a vida. Quero distância de relacionamentos, estou muito bem sozinha.

Trabalho de balconista num supermercado. Curso línguas e administração. Eu e Fernanda, estamos empenhadas em conseguir as vagas de secretária na empresa Smith.

Capítulo 2

Narradora...

Graziela, Fernanda, Letícia e Nicole conversavam, enquanto tomavam café da manhã.

Nicole: Ontem você chegou muito tarde Grazi, nem vi você chegar!

Graziela: Tinha que aproveitar para ganhar um dinheiro extra, o hotel estava lotado... E agora, com a chegada de empresários famosos, está tendo bastante trabalho!

Fernanda: Nem fale de empresários famosos, que já lembro da nossa entrevista hoje! Estou tão nervosa!

Letícia: Eu também!

Graziela: Vai dar tudo certo, são muito inteligentes!

Fernanda: Não entendo o motivo de não querer fazer a entrevista!

Graziela: Esse sobrenome..., tenho a impressão de já ter ouvido ele, e não quero me envolver com nada que me lembre o meu passado!

Nicole: Bem, meninas tenho que ir... tenho uma sessão de fotos! -disse levantando-se.

Letícia: Vou descer com você!

Fernanda: Então vamos todas juntas!

Descemos juntas conversando.

(imagem retirada da internet)

Lino: E aí gata? -disse Lino se aproximando delas, com seus parças.

Nicole: Oi, Lino! -disse e depositou um selinho nele.

Leke: E aí, Grazi! Quando tu vai dar uma chance pro moleque aqui?!

Graziela: Esquece Leke! Só nos seus sonhos!

Alemão: Essas mina, são muito difíceis! -disse olhando para Fernanda com malícia.

Ela fechou o semblante e saiu andando na frente.

Lino: Qual é Nicole, essa roupa tá mostrando demais, cara!

Nicole: Iiii vê se me erra, Lino! Não tem nada demais com a minha roupa!

Alemão: Vão vir para o baile hoje na quebrada?

Letícia: Talvez!

Fernanda: Vamos, meninas! Já estamos atrasadas! -disse asperamente.

Alemão: Qual é olhos verdes? Não vai me dar nenhum beijinho?!

Ela revirou os olhos e apressou o passo. As outras se despediram e foram atrás dela.

Assim que terminaram de descer o morro, deram de cara com um carro da polícia.

Fernanda: Toda vez que vejo a polícia, sinto um arrepio horrível percorrer a minha espinha!

Graziela: Nem me fale!

O carro parou na frente delas, um deles do banco de trás mexeu com elas.

Policial: E aí gatinhas, querem uma carona?

Letícia: Não, obrigado! -disse revirando os olhos.

O policial que estava no banco da frente quieto, olhou Letícia de cima a baixo. Ela também o olhou.

Policial: Qual é, vamos dar um passeio!

Letícia: Que tal você pegar o seu carro e...

Fernanda: Ir embora! -disse cobrindo a boca de Letícia.

Henry, que estava no banco da frente, sorriu de canto, a analisando de cima a baixo.

Policial: Abusada, hein! -disse a rir.

Nicole: Já dissemos que não queremos carona!

Elas saíram irritadas de perto do carro, Nicole as puxou..., Letícia, ainda deu umas olhadas para trás.

Graziela: Está querendo ir para cadeia, Lê?!

Letícia: Tô nem aí! -deu de ombros. — Policial folgado e abusado!

No ponto de ônibus, Graziela e Nicole foram de ônibus para o centro, Fernanda e Letícia seguiram para seus respectivos trabalhos que eram mais ou menos duas quadras dali.

...****************...

Henry Smith

Meu nome é Henry Smith, tenho 27 anos, sou policial. Aqui uso o sobrenome da minha mãe, que não é conhecido, como o do meu pai.

Entrei na polícia para vingar a morte do meu irmão Arthur. Que foi morto brutalmente, num orfanato, quando era o diretor de lá. Ele amava aquele lugar, a minha família é dona deste orfanato e de mais dois em países diferentes.

Eu e meus irmãos, sempre fomos muito unidos, mas fechei-me um pouco, após a morte de Arthur. Eu quero vingança e vou encontrar os responsáveis pela morte dele.

Atualmente estou morando no Brasil, no Rio de Janeiro, onde tudo aconteceu. Estava num departamento, agora fui encaminhado para trabalhar perto de uma favela. Nós tempos vagos, aproveito para investigar a respeito da morte dele.

Comecei o meu dia muito bem, após a noite toda fazendo ronda, vimos algumas garotas muito lindas descendo do morro. A que mais chamou a minha atenção, foi a loirinha. Gata, dona de um corpo fenomenal e muito brava. Adoro pessoas verdadeiras.

Após a ronda, o meu colega, me deixou no departamento de polícia, me troquei, peguei o meu carro e fui comprar um café, para despertar até chegar no meu apartamento. A lanchonete era poucos metros dali.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Letícia

Policiais folgados da porra, mexeu comigo eu falo mesmo. As meninas, morrem de medo da polícia, mas eu não... bateu levou, seja quem for. Comigo, é assim..., mas não vou mentir, que aquele policial que estava no banco da frente, é um gatinho. Senti até as minhas pernas ficarem trêmulas, com as olhadas dele.

Eu e Fernanda, nos despedimos e eu fui para o supermercado. A entrevista será às quatro, então pedi para o gerente me deixar sair mais cedo. Passei numa lanchonete, perto do supermercado, para comprar algo para comer na hora do meu almoço, tirei a minha blusa e amarrei na cintura, estava distraída amarrando a blusa, quando bati em alguém e senti algo quente cair na minha barriga.

Letícia: Quente, quente quente! -disse abanando onde queimou, tirei o uniforme do supermercado, ficando apenas de crooped.

Henry: Me desculpe!

Meu olhar se encontrou com o da pessoa, e não pude acreditar... era o policial gato. Ele já não usava mais a farda, usava uma camiseta preta que o deixava ainda mais lindo.

Henry/Letícia: Você?! -perguntamos.

O seu olhar percorreu o meu corpo.

Letícia: Perdeu alguma coisa aqui?!

Henry: Me desculpe é só que... tem um corpo muito lindo e definido para...

Letícia: Para uma favelada?!

Henry: Não é isso, que eu quis dizer!

Letícia: Eu sei que foi! -disse limpando a barriga com a camiseta que havia tirado.

Ele tirou a sua camiseta, deixando o seu abdômen definido a mostra.

Henry: Toma, vesti isso! Todos estão olhando!

Letícia: Obrigado! -disse a pegar a camiseta de sua mão.

Rapidamente a vesti e senti o seu perfume entrar pelas minhas narinas.

Henry: Me desculpe, por isso!

Letícia: Tudo bem, foi culpa minha, estava distraída! Mas como vai ficar sem camiseta?

Henry: Não se preocupe, tenho outra no meu carro aí fora!

Letícia: Valeu, então! E me desculpe, também!

Henry: Podíamos sair qualquer dia, para me desculpar corretamente!

Letícia: Desculpe, não saio com policiais!

Henry: Por quê? Tem medo de algo? -perguntou me fazendo ficar tensa.

Letícia: Não tenho medo de nada! — disfarcei. - A minha vida é um livro aberto. — disse indo até o balcão. — Por favor, me vê uma torta salgada e um pedaço de bolo, para viagem! — disse para a garçonete.

Henry: Me vê outro café para a viagem, por favor!

A garçonete, entregou os nossos pedidos, quando fui pegar o dinheiro...

Henry: Quanto deu o meu e o da moça?

Letícia: Não precisa eu...

Ele pagou as nossas coisas, o agradeci e saí de lá. Fui para o supermercado, guardei as minhas coisas e fui trabalhar.

O dia passou rapidamente e sentindo aquele cheiro maravilhoso daquela camiseta.

Fernanda: Vamos amiga? -disse entrando no supermercado.

Letícia: Vamos! -disse levantando-me do caixa.

Fernanda: E essa camiseta? -perguntou a analisando.

Letícia: Longa história, depois eu te conto!

Fomos para a casa, tomamos banho, nos arrumamos e seguimos para a empresa Smith. Tinha umas trinta candidatas ao todo, eu e Fernanda, estávamos muito nervosas, principalmente pelas mulheres que ali estavam eram lindas e vestida com elegância. Fomos encaminhadas, para uma espécie de auditório. Entregaram-nos uma ficha, para preenchermos em seguida a prova, tinha 50 questões. Eu e Fernanda fomos as últimas a entregar a prova. Revisamos tudo antes de entregar.

Fomos o caminho conversando sobre a prova. Ela lembrou-se, de perguntar a respeito da camiseta que eu usava.

Fernanda: Vai dizer agora, onde conseguiu aquela camiseta?!

Letícia: Fui comprar um lanche e um rapaz muito gato, derrubou café quente em mim!

Fernanda: Aí ele te deu a camiseta?

Letícia: Sim!

Contei-lhe tudo no caminho para casa, apenas omiti o fato de ele ser policial, pois sei que elas surtariam.

Chegamos em casa, já estava anoitecendo.

Jantamos todas juntas e depois resolvemos ir para o baile.

Capítulo 3

Nicole

Hoje o dia foi bem corrido, tirei várias fotos e me pagaram um dinheiro extra, para tirar algumas fotos com roupas de marcas. Aceitei na hora, quanto mais dinheiro eu conseguir juntar, melhor. Como sempre, saí do trabalho, e passei no hotel que Graziela trabalha, fomos para o nosso cursinho, passamos no mercado para comprar algumas coisas, que estavam faltando em casa e voltamos para a casa já era noite.

Após o jantar, nos arrumamos e fomos para o baile.

(imagem retirada da internet)

Como sempre estava lotado. Fomos direto para a pista dançar. Fernanda dança muito, mas desde que viemos morar aqui na favela, ela não dança como antes, e está bem mais quieta.

Estávamos dançando, quando senti alguém colando no meu corpo.

Lino: Está muito gostosa, gata! Estou louco para te beijar.

Virei de frente para ele e depositei um selinho nos seus lábios. Lino iniciou um beijo feroz, rapidamente afastei-me e voltei a dançar com as meninas. Foi quando senti ele puxar-me com força pelo braço.

Nicole: Ficou maluco Lino? Me solta! -disse irritada.

Lino: Estou cansado dessas suas provocações!

Letícia: Larga ela Lino! -disse o empurrando.

Graziela: Para de palhaçada, Lino!

Nicole: Deixa meninas, eu me resolvo com ele! -disse tentando amenizar a situação.

Ele puxou-me para fora da quadra, fui tentando soltar-me, mas ele era bem mais forte que eu. Levou-me para um beco escuro e me encostou na parede.

Nicole: Pirou, foi Lino?

Lino: Você que me deixa assim, estou louco para transar, estou-te respeitando, mas já perdi a paciência, vai ser minha essa noite! Não fico com nenhuma mina, desde que começamos a ficar!

Nicole: Eu não vou ser sua!

Lino começou a beijar o meu pescoço e eu comecei a chorar lembrando do passado, lembrando que não era a primeira vez, que vivia aquela mesma situação.

Lino: Qual é Nicole? Por que está chorando? -perguntou irritado e frustrado.

Nicole: Quer me obrigar a transar com você! Ainda pergunta?! Virou um estuprador, agora? -perguntei irritada.

Lino: Claro que não! Eu pensei que...

Nicole: Eu já disse que não quero, qual parte de NÃO QUERO...você não entendeu?

Lino: Quer saber?... Já que não, quer, vou procurar quem queira! Vou me aliviar com a primeira que eu encontrar!

Nicole: Isso mesmo, vai! — disse irritada. -Só que acabou qualquer coisa que existiu entre nós!

Lino voltou para a quadra, e eu respirei aliviada. Sequei as lágrimas e voltei para a pista.

Fernanda: Está tudo bem? -perguntou preocupada. -Ele te fez algo?

Nicole: Estou bem, ele não fez nada não... pode ficar tranquila!

Letícia: Terminaram?

Nicole: Sim!

Graziela: Pelo visto ele já partiu para outra! -disse a apontar para cima.

Na parte de cima, ficava os chefes do tráfico, com alguns de seus homens, todos armados. Lá estava o Alemão, Leke e agora Lino. Ele ainda levou as piriguetes aqui do morro. Lurdinha sentou-se no colo de Alemão. Lino agarrou Raissa, e os dois pareciam que iam transar ali no meio de todo mundo.

Nicole: Babaca da porra! Meninas, pra mim já deu por hoje! Estou indo embora!

Fernanda: Vamos com você, amiga!

Fomos para casa. Eu e Fernanda, dividimos o quarto. Me deitei na minha cama e ela na dela.

Fernanda: Não entendo, por qual motivo fica com esse Lino! Ele é um babaca, assim como o escroto do Alemão!

Nicole: Lino é um cara bem legal, eu conheço a sua história, por isso fiquei com ele, mas cada dia está mais envolvido com o tráfico e isso está o mudando!

Fernanda: Não vejo a hora de irmos embora desse lugar!

Nicole: Não entendo o motivo de odiar tanto o morro e o Alemão!

Fernanda: Não odeio o morro, odeio o dono dele! É um babaca sem noção!

Conversamos um pouco e fomos dormir.

Ao amanhecer, acordamos, fizemos as nossas higienes pessoais, nos arrumamos e fomos tomar café na lanchonete da dona Nenê.

Assim que chegamos, dona Nenê já veio nos cumprimentar com um abraço, estávamos a terminar de tomar café, quando Lino e Alemão chegaram.

Ele ficou me olhando. Raissa chegou e foi beija-lo, mas ele virou o rosto e veio na direção de nossa mesa.

Lino: Podemos bater um lero, gata?

Nicole: Vê se me erra, Lino! -disse irritada, revirando os olhos.

Lino: Por favor, gata!

Nicole: Está bem, mas tem que ser rápido... preciso ir trabalhar!

Fomos até a moto dele. Lino sentou-se nela e eu fiquei em pé de braços cruzados.

Lino: Queria te pedir desculpas por ontem, eu extrapolei! Me perdoa gata!

Nicole: Pisou na bola comigo, Lino!

Lino: Me, perdoa..., mas você, me deixa louco!

Nicole: Me manda a real, Lino! Tu mexeu com essas porcarias, que vendem?

Lino: Claro, que não! Sabe que nunca mexi com isso! O meu negócio é só vender, sacou?

Nicole: É o seguinte, Lino! Eu te perdoo, mas não quero mais nada contigo! Eu nunca, vou poder te dar o que quer, então não adianta insistir numa coisa que já sabemos que não vai dar certo!

Lino: Mais gata...

Nicole: Se quiser a minha amizade, é a única coisa que posso te oferecer!

Lino: Por enquanto é o suficiente para mim, mas eu vou te conquistar, gata!

💭💭... Se não conquistou até agora, não conquista mais! — pensei. 💭💭

Nos abraçamos rapidamente, Lino realmente passou dos limites, mas só eu sei, o que ele já passou e o porque ele entrou para esse mundo. Ele é um cara legal, só se perdeu no meio do caminho.

Eu e as garotas, fomos para os nossos trabalhos. Letícia e Fernanda estavam eufóricas, pois haviam passado para a segunda fase da entrevista.

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