...SEJAM BEM VINDOS CAROS LEITORES!...
Vamos conhecer a história dos irmãos Clark?
** Tivemos uma breve introdução dos irmãos Clark no livro "Rendição"
Esse romance contém linguagem imprópria, Hot explícito, intriga e mistério. Linguagem obscena e eu ja falei Hot?
Então se não for o tipo de leitura que aprecie procure outro livro!
Não esqueça de apoiar... É muito importante para o autor que aqueles que estão lendo deem o feedback. Assim podemos saber se estamos no caminho certo! E tambem construir a história junto com vocês!
** Esse livro ainda esta em desenvolvimento. Mas atualizarei todos os dias. Conforme conseguir. Quem ja leu outros livros sabe que eu me esforço para atualizar todos os dias. Então valorizem essa aspirante autora...
** Espero que gostem da história!
...Breno Clark 30 anos...
...Emily Clark 29 Anos...
...Luna Taylor 24 anos...
...Wellington Sartori 30 anos...
** imagens retiradas da internet.
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Breno: Eu já disse Emily, quando vai aprender? - Ele diz ao entrar no quarto ao ouvir os meus gritos. E em seguida acertar a cara do Fernando. - Some daqui idiota.
Breno era muitas coisas. Arrogante, prepotente e um grande cretino. Mas ele era meu protetor.
Crescer em um lar adotivo nos faz ficar atentos, ouvimos por tantas vezes "não" que acabamos endurecendo. Não queríamos ser separados um do outro o que nos fez ficar um longo tempo naquele lugar.
Apenas quando fiz doze e ele quatorze fomos adotados. Aliás, o sobrenome Clark vem dessa família. Josua Clark e Margareth Clark não poderiam ter filhos. Foi assim que paramos na vida deles.
Eles eram uma família tradicional e bem estabelecida. Diferente de tudo que conhecíamos até então.
E de repente nos vimos frequentando bons colégios, e tendo oportunidades que sequer sonhavamos.
Quando alguém no colégio me oprimia lá estava Breno para brigar por mim. Enquanto eu era ingênua, Breno já entendia as coisas que eram intrínsecas a vida e fazia sua propria releitura de como as coisas deveriam funcionar. A verdade é as meninas só se aproximavam de mim por causa do Breno. Ele era muito bonito, embora cafajeste.
Quando completei dezoito fomos convidados para uma festa da casa de Fernando Clint. Um dos riquinhos do bairro que tinha certa fixação em mim.
Mas eu era inocente e sonhadora. Ainda atrás do príncipe encantado.
E enquanto eu estava distraída, Fernando colocou algo na minha bebida e quando viu que eu estava praticamente sem assimilar nada ele me leva até o seu quarto.
Não era dessa forma que uma garota imagina perder sua virgindade.
E quanto mais eu dizia não, mas ele tentava me forçar. Até que ele me joga na cama. Eu começo a gritar apavorada.
Quando ouço a porta se abrir em um estrondo. Vejo Breno desferir varios socos em Felipe.
Sabia que isso poderia dar problema depois. Foi ai que Breno aprendeu mais uma sacada: Muitas vezes fazer o certo não é suficiente. Suficiente é o poder que você tem. Felipe fez seus pais perseguirem nossos pais adotivos.
Depois de deixar Felipe com a cara inchada ele me pega no colo e me leva para casa, me colocando debaixo do chuveiro frio. Meu corpo suava e tremia com o efeito daquela droga.
Breno: Emily, quantas vezes eu preciso repetir a mesma coisa?! - Ele esbraveja - Fernando Clint quer te usar e te dispensar. Acorde!
Emily: Eu não queria Breno - falo chorando.
Breno: Eu sei. Mas escute bem, se for para ser usada que ao menos você tire proveito disso. Não seja idiota Emily. - ele me coloca na cama. - Não seja a caça.
Ele repetia isso repetidas vezes para mim: " Não seja a caça".
Para ele até mesmo o fato de termos sido adotados foi por puro uso. Alguém que não poderia ter filhos, e só depois disso decidiu que deveria adotar. Eu sei esse pensamento dele é ridiculo. Mas Breno viu muitas coisas ruins. Talvez isso tenha influenciado sua visão de mundo, ou ele veio com esse defeito de fábrica.
Ele faria o que estivesse ao seu alcance para conseguir o que queria.
Josua até tentou dar bons modos a Breno, mas falhou muito. E infelizmente um enfarto tirou ele das nossas vidas. Margareth então decidiu quer queria "voltar a viver", e decidiu fazer isso de forma libertina, viajando e fod&ndo pelo mundo. Breno ja estava já faculdade. E ele era o melhor, ja estagiava em bons escritórios de advocacia. Eu no entanto aproveitei a beleza e cursei moda. Queria desfilar. Ver meu rosto estampado nas capas de revistas. Chame de fútil, eu chamo de projeto de vida, embora ainda carregasse uma visão de vida romantizada.
O que mudou quando um magnata da alta sociedade, em torno dos seus quarenta e cinco anos chamado Luiz Fraga Me viu junto a Breno. Que fez questão de enfatizar que era virgem.
Ele passou a me perseguir. Breno havia me jogado na boca do lobo. Aonde eu ia ele estava. E ele sempre tentava algo.
Ate que ele decidiu oferecer uma quantia exorbitante para passar uma noite comigo. O que me deixou em choque.
Aquilo me soava horrivel. Mas para Breno era uma oportunidade.
Breno: Não seja idiota. Você quase foi forçada por nada. E agora que tem a oportunidade de tirar proveito fica pensativa?
Emily: Mas e se...
Breno: Emily, não existe príncipe encantado. Vê se cresce. Não seja a caça lembra? Se ele quer te fod&r ao menos dite as regras.
Olhando para trás eu não teria feito isso. Luiz Fraga era um sádico, e nem mesmo todo dinheiro do mundo seria capaz de pagar o que eu vivi naquela noite. E não estou falando de maneira positiva.
Odiei Breno, odiei o que tinha feito. Aquele dinheiro era um peso na minha consciência. Uma noite que eu queria apagar da minha existência.
Luiz Fraga me usou como um objeto desprezível, demorei duas semanas para me recuperar daquilo tudo. Sentia nojo de tudo que ele fez comigo.
Mas a dor se tornou em raiva, e a raiva me fez aprender aquilo que Breno tanto queria: Se for para ser usada tire proveito disso.
Não seja a caça.
Se você permitir que suas vulnerabilidades sejam vistas, elas serão usadas contra você. É a lei da caça. Descobri isso a duras penas.
Depois que se chega numa posição confortável as pessoas tendem a se conformar. Bom, eu não estou nessa estatística. Enquanto houver uma posição melhor para eu estar, é aquilo que eu vou cobiçar até ter, e isso é uma regra para quase tudo na minha vida.
Emily diz que eu não me importo com ninguém além de mim mesmo. Não deixa de ser uma verdade. Não é sobre não se importar apenas. É sobre ter sido colocado em segundo plano tantas vezes e de tantas formas que é quase uma obrigação não permitir isso acontecer mais vezes. Emily era muito pequena para lembrar que na noite em que fomos abandonados pela nossa mãe ela disse que éramos um empecilho para vida que ela queria ter. Um problema que ela não queria lidar. Depois que nosso pai foi embora ela arrumou outro homem que não queria criar " filhos dos outros " Ela escolheu ficar com aquele homem e se desfazer os próprios filhos.
Então sim, eu aprendi que se eu não me colocar em primeiro lugar ninguém o fará por mim.
Bom, o que eu posso dizer? Tenho praticamente tudo o que quero. Eu digo praticamente tudo, por que isso me dá margem para querer mais, tenho a mulher que eu quiser, uma carreira em ascensão, estou entre os três melhores advogados do país, sem perder nenhuma causa e a contabilidade da T.T.I é do nosso escritório, agradeço a Emily esse feito, ser uma cadelinha de luxo tem lá suas vantagens.
Então estou sempre atrás de desafios. E o da vez é dobrar aquela amiguinha da noiva do Henrry. Quem ela pensa que é para rejeitar Breno Clark? Isso só deixa as coisas emocionantes, a minha caça da vez.
Vou adorar amansar aquela ferinha de olhos azuis e cabelos loiros, com aquela bunda farta. O único lugar que eu quero ver a braveza dela é enquanto eu estiver fod&ndo ela gostoso, adoro uma trepada selvagem.
Bom, eu sou muito motivado. Então com algumas ligações eu sabotei toda e qualquer possibilidade dela trabalhar em outros escritórios.
Vamos ver até onde vai a marra dessa mulher.
E a cada evento que eu a vejo, mas excitado com esse jogo eu fico. Eu vou ter essa mulher gemendo meu nome no pé do meu ouvido ou não me chamo Breno Clark.
Amy: Senhor Clark, eu agendei a entrevista para amanhã.
Breno: Obrigada Senhorita Amy.
Amy: Sr. Travis ligou e pediu que quando possível você retornasse para ele.
Breno: Ah sim, claro. - ela sai da sala e eu me recosto na poltrona com um sorriso no rosto. Nada melhor que um bom desafio para animar.
Emily: Quem é a coitada da vez? - Diz ela ao entrar na minha sala. Emily e eu viviamos uma relação de amor e ódio. Nos conhecíamos muito bem, e como sempre tivemos apenas um ao outro nunca nos separavamos mesmo que isso pudesse começar uma terceira guerra mundial. E não importava o quanto brigassemos, sempre ou quase sempre nos apoiavamos.
Breno: Vá se ferrar! Mas depois, agora eu preciso mesmo falar com você. - sorrio para ela.
Emily: Fale. - ela diz sentando- se na poltrona.
Breno: Sr. Travis está no meu pé atrás de você.
Emily: Sabe o que penso dele Breno, aliás o que se diz sobre ele. Não sei quero me envolver com alguem como ele.
Breno: Ah, ainda está chateada pelo fim do contrato com o Henrry? Ah Emily, você conhece o nosso lema. Além do que Sr. Travis e um homem de notoriedade, coisa que você anda precisando depois de ter saído da jogada com o noivado do Henrry.
Emily: Qual seu interesse nisso tudo Breno? Por que eu o conheço suficiente para saber que tem algo por trás.
Breno: Quero ser um dos advogados de defesa de um caso que envolvendo a futura senhora Toffel. - falo por fim.
Emily: Breno, você só pensa em você.
Breno: Não, eu penso em nós. Acha que você não se dará bem com tudo isso? Apenas um jantar.
Emily: E você sabe que já passei da idade para entender que as verdadeiras intenções de um homem só aparecem depois de um jantar certo?
Breno: Assim como ja tem idade para dobrar qualquer homem Emily. Não seja tão autodepreciativa consigo mesma.
Emily: Marque o jantar Breno, mas você vai ficar me devendo.
Breno: Ou talvez você me agradeça.
Emily: Vai sonhando! - saio da sala mostrando o dedo do meio para ele. Fazer o que não posso evitar meu irmão é um cretino.
Inúmeros currículos, nenhuma resposta e muita necessidade de um emprego.
Eu sinceramente não consigo entender a lógica do mercado de trabalho.
Até que nesta manhã meu celular toca.
Luna: Bom dia! - falo ao atender.
Amy: Luna Taylor?
Luna: Sim, é ela.
Amy: Eu sou Amy Barton e estou ligando para agendar uma entrevista de emprego para amanhã as oito da manhã.
Luna: Ah, sim... Me passe o endereço por favor. - falo animada.
Amy: Clark Advocacia e Contabilidade. - Quando ouço o sobrenome Clark meu sorriso vai embora tão rapido quanto veio.
Ja tive o desprazer de conhecer Breno Clark, e o tipo de pessoa que ele é me faz ter aversão a ele.
Arrogante, prepotente, mulherengo que pensa que por ter uma pica folheada a ouro qualquer mulher deveria cair aos seus pés.
Anoto o endereço e desligo o telefone. Parecia ironia que eu entreguei tantos currículos, e o único lugar que eu consegui uma entrevista é na empresa do homem que eu queria ficar longe.
Vou até o banheiro e faço minhas higienes. Iria encontrar Clara e Well para almoçar.
Clara: O que foi Luna, Quase não tocou na comida. - diz ela.
Well: Uma coisa extremamente incomum - ele zomba.
Luna: Vá se ferrar Well... Eu consegui uma entrevista de emprego.
Clara: No caso não era para você estar feliz?
Luna: Ah eu estaria. Se não fosse no escritório do Breno Clark. - falo chateada.
Clara: Bom... O que você precisa mais? Do emprego ou sustentar essa raiva por ele?
Luna: Do emprego. - respondo revirando os olhos.
Well: Ele não deve ser tão ruim assim.
Clara: E é apenas um trabalho. Duvido que encontrará ele com frequência.
Luna: Acreditem em mim quando digo que ele é um babaca. Mas como não estou na posição de escolher nada, amanhã eu vou fazer a entrevista. Espero ser uma função aonde eu não precise cruzar o caminho dele, de preferência eu poderia trabalhar no subsolo e ele na cobertura, me mantendo bem distante daquele poço de arrogância e ego.
Clara: Uau! Uma coisa você não pode negar... Você nutre sentimentos fortes por ele. - ela da risada.
Well: Os piores possível! - ele cutiva meu braço.
Luna: Se uniram hoje para tirar minha paciência não é?! Mudem de assunto.
Clara: Ok senhorita... Mas e você Well? Conte as novidades... Desde que você inaugurou seu Studio só ouvimos falar de você em todos os lugares.
Well: Sabe que ainda não consigo acreditar que tudo isso aconteceu?
Luna: Você merece Well! Se esforçou muito... Agora esta colhendo os resultados.
Almoçamos entre risadas e provocações. Well logo foi embora e eu ainda fiquei ali com Clara conversando.
Depois de nos despedir eu vou para República.
♡
Acordo e fico pensando no que Clara disse. Não estou em condições de ser orgulhosa. Preciso desse emprego. Levanto e tomo um banho. Lavo os cabelos, e os envolvo na toalha enquanto faço uma maquiagem leve. Depois seco os cabelos e prendo a franja,deixando o restante solto e modelado.
Escolho um vestido tubinho na cor preta e coloco um terninho branco, coloco uma sandália de salto médio e chamo um táxi.
Chego no edifício Clark antes do horário previsto. Recebo um cartão na recepção para acesso ao elevador. Vou até o quadragésimo andar.
Sou recebida pela mesma mulher que me ligou. Uma mulher muito bonita, ruiva e bem vestida, ela estava grávida. Me recebe com um sorriso simpático e me manda aguardar que a entrevista começaria em breve.
Espero por volta de meia hora, e então ela se levanta da mesa aonde estava e me pede para acompanha-la.
Me levanto e pego a minha bolsa. Ela para diante de uma sala e bate a porta e após abrir dá passagem para mim.
Estava apreensiva. Mas entro tentando demonstrar confiança.
Até que vejo ele. A peste da pica folheada a ouro sentado na cadeira atrás de uma mesa de madeira estilo industrial. Aquele era o escritório dele. Achava que ficaria longe dele, mas a entrevista é com o dito cujo. Tento não revirar os olhos e dou um sorriso forçado.
Breno: Pode se sentar Luna Taylor. - ele diz com uma voz grave.
Me sento na poltrona a sua frente. Amy se retira da sala.
Breno: Bom dia senhorita.
Luna: Bom dia senhor. - respondo tentando deixar a frieza de lado.
Breno: Vamos ao que interessa - ele se ajeita na poltrona assumindo uma postura intimidadora. - Como viu Amy esta grávida. Preciso de uma nova secretaria. Que tenha disponibilidade para viajar e também ter certa flexibilidade de agenda ja que meus horários podem ser imprevisíveis.
Luna: Entendi Senhor Breno. - respondo o mínimo, com receio de minha personalidade sarcástica assumir a entrevista e estragar tudo. - ele me entrega uma folha, com o salário, beneficios. É impossível recusar é uma proposta de emprego que encheria os olhos de qualquer um.
Breno: Você pode começar amanhã. - Mas que babaca eu nem respondi ainda. - Se aceitar.
Bom, até aqui ele tem sido profissional, espero que continue assim
Luna: Tudo bem senhor Breno. - eu respondo sem demonstrar empolgação. Ele precisava entender que estava aqui apenas para trabalhar e nada mais. Ele se levanta e rodeia a mesa ficando na minha frente e olha para mim, como se estivesse me medindo. Me sinto incomodada e balanço a perna. Ele apenas sorri.
Breno: Ótimo. Então até amanhã senhorita Luna Taylor. Vai ser um prazer trabalhar com você. - Diz ele com uma voz esbanjando sensualidade. Bom..Não posso dizer o mesmo, mas é melhor eu ficar bem quietinha.
Luna: Até amanhã senhor Breno. - Ele estende a mão para me cumprimentar, assim que me levanto. Ele demora de soltar minha mão, e para finalizar ele eleva minha mão e da um beijo. Mas que porr@ foi essa?! Por que meu braço tinha que ficar arrepiado justo agora?! Ele sorri vendo isso.
Puxo a minha mão e pego a minha bolsa saindo da sala. Apenas ao passar da porta solto o ar.
Amy sorri para mim cordialmente.
Amy: Até amanhã senhorita Luna.
Luna: Pode me chamar apenas de Luna senhorita Amy.
Amy: Só se fizer o mesmo. - ela sorri.
Luna : Até amanhã Amy. - desço no elevador e penso que vou precisar usar toda minha paciência com a peste. Ele me irrita apenas com um olhar.
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