Aline Campos é uma menina determinada que acabou de se formar na faculdade de Seul em artes cênicas. Ela tem apenas 22 anos, com uma beleza de tirar o fôlego de qualquer um, seu olhar é considerado fatal. Arranca suspiros por onde passa, sempre foi considerada linda por todos.
Uma menina de família pobre e que para chegar na universidade se esforçou muito, pois sua família não tinha condições de bancar seus estudos. Quando ela estava no ensino médio, fez vários trabalhos de meio período para juntar o dinheiro, necessário para custear sua faculdade.
Quando sua aprovação saiu e seu nome apareceu no primeiro lugar da sua cidade, foi uma honra para a sua família. Muitos queriam saber quem era a pessoa tão estudiosa e bonita ao mesmo tempo, que todos falavam. Que além de estudar tinha tempo para fazer trabalhos de meio período, para ajudar sua família.
Com sua personalidade delicada e meiga, sempre disposta a ajudar os outros era sempre bem vista por todos á sua volta. Na faculdade era uma das mais populares, devido a sua beleza e simplicidade.
Sempre rodeada de pessoas e com muitos amigos que alguns mais considerados do que irmãos. Ela veio do interior para Seul em busca dos seus sonhos.
Em pouco tempo ela virou uma lenda em sua cidade natal. Mesmo sem ser a uma atriz famosa, já estava sendo convidada para pequenas participações em programas de tv, séries e filmes.
Quando chegou a Seul, se sentiu perdida em uma cidade grande, tão diferente da qual ela morava anteriormente. Mas, quando ela chegou ao seu dormitório encontrou duas boas amigas. Entretanto, a quarta integrante do dormitório, passou a ser uma de suas rivais.
Mas, Geovana é a Alice se tornaram seu porto seguro rapidamente. E com isso, o ódio de Paty só crescia. Paty se achava linda, veio de boa família. Sua família sempre foi abastada e cheia de posses. Ela não aceitava que uma "Zé ninguém", como Aline pudesse brilhar mais do que ela.
Os seus dias na faculdade nem sempre foram fáceis, o ódio que a Paty nutria por ela lhe causava muita dor de cabeça, sempre que podia atrasar a vida de Aline, Paty não perdia tempo.
Mas, como as boas ações são sempre recompensadas pelo universo, Aline sempre teve muitas pessoas boas ao seu redor prontas para lhe ajudar.
Na faculdade, ela sempre era escolhida para as apresentações de peças teatrais, e para apresentar os festivais. Lhe fazendo brilhar cada vez mais no campus da faculdade.
Quando terminou a faculdade, começou a fazer diversos cursinhos extra-curriculares que pudesse agregar mais ao seu conhecimento. Em um desses cursinhos um "Olheiro", entregou-lhe seu cartão e pediu que comparecesse a um teste para um papel coadjuvante em uma telenovela que seria filmada em breve.
Aline não podia se conter de emoção, finalmente ela teria a oportunidade de se apresentar e realizar o seu sonho de atuar.
Ao chegar em seu apartamento que ela dividia com a Alice, pois Geovana após o término da faculdade, resolveu voltar para sua cidade natal e ficar mais próxima dos seus pais. Ela estava super ansiosa, gritava e chorava ao mesmo tempo ao contar a novidade para Alice.
O teste estava marcado para a próxima semana, ela estudou o texto, treino e se dedicou ao papel. Até que todas as falas e as emoções fossem transmitidas para todos os que a julgariam no teste.
Finalmente, o grande dia havia chegado e ela estava super ansiosa. Tinha muitas pessoas para realizar o teste e isso a deixava cada mais ansiosa, suas mãos suavam frio. Mas, a confiança no seu talento e dedicação não a desanimaram.
Seu nome foi anunciado como a próxima a se apresentar, ela precisava se apresentar em breve, mas ela estava se sentindo estranha. Provavelmente, era devido ao seu nervosismo.
Quando ela se viu diante daquela mesa cheia de pessoas que iram julgar sua atuação, ela estava se sentindo tão mal que desmaiou...
Todos correram em sua direção, a equipe técnica do lugar a levou para o hospital. Pois, ninguém sabia o que poderia estar acontecendo. Ela simplesmente, não acordava.
Ao chegar no hospital, ela logo foi atendida. E devido ao seu desmaio repentino os médicos acharam melhor a levar para uma bateria de exames...Esses que iriam mudar o rumo de sua vida...
Peter Bessa
O dia foi corrido para Peter. Entretanto, ele não pode deixar de visitar sua avó e verificar a sua condição. Após ficar no hospital por alguns dias, o temperamento da sua avó Naná era instável, que á tornava muito sensível nos últimos dias.
Ela não parava de dizer o quanto ela já estava velha e doente, e ele ainda não havia se casado. Alegando que seu maior sonho era que o neto encontrasse uma mulher que o fizesse feliz e que ela pudesse ter a chance de bisavó. Sempre repetindo que seu maior sonho era conhecer um filho dele, antes que ela pudesse descansar em paz.
Porém, os pensamentos de Peter não eram os mesmo da sua avó. Ele acreditava que está em um relacionamento requer tempo e dedicação e ele não tem tempo para perder com isso. Pois, ele alega ser um homem muito ocupado. Tendo um aglomerado administrar e que muitas pessoas contam com ele para sobreviver.
"E sem contar não consigo me apaixonar por ninguém, pois aquela moça gentil nunca saiu da minha cabeça". pensou ele.
Vagando pelo hospital, perdido em meio aos seus pensamentos, até que um homem correndo carregando uma mulher em seus braços, esbarra nele. No primeiro momento, ele o olha para o homem muito irritando. Mas quando ele ver o rosto da mulher, ele fica sem reação.
"Sem dúvidas é aquela mulher gentil que eu venho fantasiado em meus sonhos todos esses anos. E eu finalmente à encontrei".
*** Passado***
Quando eu estava saindo da escola, em que eu cursava o 3° ano do ensino médio, fui abordando por um furgão e alguns homens encapuzados me atacaram e me colocaram no carro. Logo, senti um cheiro muito forte e minha mente foi sumindo rapidamente, logo tudo se apagou.
Eu acordei em um lugar escuro, senti minha cabeça e meu corpo muito dolorido. Provavelmente, foi devido ao remédio que os sequestradores usaram para me dopar.
A sala que eu estava era um lugar pavoroso só tinha uma janela bem no alto e que continha grades, não havia como eu fugir por ali. Tentei me levantar e corri para a porta, mas assim que girei a maçaneta pude verificar que a mesma se encontrava trancada.
Não sabia se a melhor opção era gritar ou ficar em silêncio. Resolvi ficar em silêncio e pensar nos meus próximos passos. Sem contar que eu ainda me sentia fraco e precisava me recuperar. Poupar energia para que na hora certa eu tivesse uma chance de fugir dali.
De repente eu começo a escutar algumas vozes se aproximando do local em que eu estava. Logo, imaginei que aqueles bandidos que ousaram a me sequestrar, estavam se aproximando e eu precisaria me preparar.
Tento procurar pela sala algum objeto que eu pudesse usar contra eles, vejo bem no fundo uma cadeira quebrada que pode ser uma ótima opção nesta ocasião.
Me posiciono atrás da porta, esperando ter uma vantagem quando eles abrisse a porta. Acredito que os meus anos de karaté irá me ajudar neste momento.
Assi dem que eles abriram a porta, acredito que eles não poderiam imaginar que eu estava acordado e que eu teria criado uma emboscada contra eles, tinham apenas dois capangas e eu os peguei totalmente desprevenidos.
Usei a cadeira como uma arma de ataque e bati na cabeça de um, assim que o outro percebeu o que estava acontecendo ele veio para cima de mim. Mas, eu dei-lhe um chute em sua barriga e quebrei a cadeira nele. Assim que ele caiu no chão, criou uma oportunidade para eu pudesse correr e foi o que eu fiz. Consegui sair daquele lugar, eu corri, corri sem parar.
Entretanto, quando me dei conta estava em um lugar tão remoto, que era difícil de pedir ajuda. Não era Busan a cidade em que eu estava inicialmente.
Vaguei pelo lugar meio perdido até que por acaso eu avistei uma menina. Eu estava com a roupa suja e rasgada cansado de ter corrido por muito tempo e com medo de encontrar aqueles bandidos novamente.
Quando eu me aproximei me assustei, pois, aquela menina era como se ela fosse um anjo e tinha um brilho especial no olhar. Era como se uma luz em volta a fizesse brilhar, soava como uma salvadora. Mas, para meu desespero, logo fui despertado dos meus devaneios eu pude escutar a voz daqueles bandidos novamente e gritavam:
- por ali!
Eu não podia fugir e deixar aquela menina ali sozinha corri até ela e disse que precisávamos sair dali rapidamente.
Ela não perguntou muito e só me seguiu. Eu disse que nós estávamos em perigo e ela disse que sabia um esconderijo e que nós estaríamos seguro lá.
Ela me levou para uma caverna no meio do mato, um lugar bem próximo da onde nós estávamos. Aquela caverna parecia segura e a sua presença me gerava uma paz interior.
E quando não podíamos mais ouvir a voz do sequestradores, eu disse para ela que eu havia sido sequestrado e que precisava de ajuda para entrar em contato com os meus pais.
Ela me disse que não tinha telefone, mas que poderia me ajudar a chegar no vilarejo e pedir ajuda e foi isso que ela fez.
Eu jamais esqueci seu rosto e sua bondade. Apesar de nunca mais ter visto de novo, eu jamais me esqueceria daquele rosto tão angelical.
*****
Depois do passado ter passado em sua mente. Peter logo recobrou a consciência querendo saber o que houve com ela e por que ela estaria assim. Pegou o seu telefone e ligou para Joseph. Falando que ele precisava investigar a situação daquela mulher, pois agora ele queria saber tudo sobre ela e de preferência o mais rápido possível.
A vantagem era que este hospital pertencia á sua família. Então, ele poderia obter todas as essas informações facilmente. Finalmente, ele seria capaz de descobri o seu nome. Pois naquele dia, o mesmo se esqueceu de perguntar.
Assim como foi designado Joseph conseguiu saber o que estava acontecendo com aquela mulher. Seu nome é Aline Campos.
Joseph descobriu que ela estava fazendo um teste para uma telenovela e de repente desmaiou e a equipe a trouxe para o hospital. Peter deu ordem que os médicos a tratassem com o melhor disponível e fizesse todos os exames necessários para descobrir mais sobre o seu desmaio.
Peter estava tão ansioso que ele foi incapaz de ir para casa, pediu para que Joseph providenciasse um quarto ao lado do seu. O mesmo se recusava a sair, sem saber da condição em que ela encontra-se. Ele não conseguia nem se concentrar no seu trabalho, que estava fazendo no computador.
Enquanto os resultados não fossem expostos ele não seria incapaz de se concentrar. Pois, ele precisa saber como ela estava.
"Peça para a equipe médica antes de divulgar os resultados dos seus exames, o tragam para mim primeiro". Ordenou ele.
Quando os resultados do exame saíram mostravam que ela tinha apenas uma anemia muito forte. Ele se sentiu aliviado, por não ser nada mais grave.
Mas, de repente sua minha mente vagou e começou a trabalhar em uma idéia mirabolante. Ele acreditava que esta era uma oportunidade que não poderia ser desperdiçada e que foi enviada pelos deuses. Para que ele pudesse realizar os seus da sua avó.
"Agora basta colocar o meu plano em prática e aguardar os resultado, que eu desejo". pensou ele.
******
Ela acordou em uma cama de hospital, se sentindo estranha. Observou a sua volta e verificou a medicação em seu braço. Ainda sem saber o que ela fazia ali.
"Não consigo entender o que estou fazendo aqui e por quê eu estou em uma cama de hospital? Não consigo me lembrar de muita coisa, somente que eu estava pronta para realizar o meu teste e de repente minha mente se escureceu." pensou ela.
Neste momento, uma enfermeira entrou no quarto e perguntou:
- Senhorita, você se sente bem? Me aguarde só um minuto, pois irei avisar ao médico que você acordou.
Em poucos minutos a enfermeira entrou acompanhada de um médico. O mesmo verificou todos os seus sinais vitais e fez algumas perguntas...
O médico disse que em breve os resultados dos seus exames ficarão prontos, mas até então ela precisa descansar. E só depois que os resultados forem liberados e ele analisar o caso, ela poderá ir para casa.
Após uma verificação minuciosa pelo quarto do hospital. Ela fica abismada, pois o quarto é muito luxuoso. E jamais teria condições de pagar. Por isso, tenta dizer ao médico, que ela precisava ir embora o rápido o possível ou ser transferida para outra unidade. Pois ela acreditava que não tinha condições de ficar em um lugar assim, nem mais um minuto.
O médico percebendo o seu desconforto e disse para ela não se preocupasse. Pois a conta hospitalar já havia sido paga. Ela perguntou a ele quem foi quem pagou a conta? E o mesmo diz que não sabe sobre isso. Ele disse também que ela não precisa se preocupar com isso e que neste momento, ela só precisa deitar e descansar.
Como ela ainda se sentia fraca acabou cedendo as orientações do médico. Se deitou fazendo o possível para relaxar, mas sua mente não sossegava imaginando quem possa ter pago a conta? Logo, lhe surge a ideia, como ela havia passado mal em um teste para TV. Provavelmente, eles eram os responsáveis por sua internação e era quem tinha pago suas contas medicas. Provavelmente, foi isso que aconteceu, não quiz mais pensar sobre isso.
****
No dia seguinte, o mesmo médico entrou no quarto e disse que os resultados dos exames já haviam saindo e eles já teriam o seu diagnóstico. Neste momento, o seu coração deu um pulo, devido a expressão que o médico está fazendo.
Então o médico começa:
- Senhorita Aline Campos como eu lhe disse os seus exames estão prontos e descobrimos a causa do seu desmaio repentino. Sinto lhe informar, mas a senhora tem uma doença rara e precisa de um transplante de medula óssea. Estaremos colocando o seu nome em nosso banco de dados para a fila do transplante. Assim, que a senhora se sentir melhor venha ao meu consultório, para que eu possa lhe explicar quais são os próximos passos do seu tratamento.
Não havia palavras na boca da Aline, ela estava em choque e a sua mente estava em branco. Ela não conseguia emitir um som se quer, ela não conseguia responder uma palavra sequer ao médico. Seu mundo parou neste momento. Assim, que recuperou sua voz disse:
- Tudo bem, doutor.
Quando o médico e a enfermeira deixaram o quarto, ela não podia se controlar mais e as lágrimas escorreram abundantemente. O pânico, o medo, surgiram de forma avassaladora a fazendo entrar em desespero. Ela não acreditava em seu diagnóstico, como pode uma pessoa tão jovem, ter uma doença tão assustadora assim? Foi o que ela mais se perguntava.
Algum tempo depois, quando ela já estava sem lágrimas e se sentia, era hora de descobrir mais detalhes sobre tudo isso. Então, vestiu suas roupas e foi até a sala do médico, que estava lhe esperando, para que ele pudesse explicar mais sobre o que ela deveria fazer a seguir. Assim, que ela bateu na porta, o médico pediu para que ela entrasse.
Então, ele começou a explicar sobre sua doença e disse: Que sua doença é muito séria. E que se ela não fizer um transplante, mais rápido possível, ela estaria correndo sérios riscos de vida.
Então, ela pergunta: para ele como funciona a fila de transplante? E ele diz que não é tão simples achar um doador, pois nem todos tem interesse em doar. E isso, à deixa apavorada. Pois, nos bancos de dados da nossa cidade existe apenas um possível doador, mas ele também não quer doar.
Ela pergunta, se ela pode lhe encontrar pessoalmente e explicar a situação, quem sabe assim ele possa aceitar. Mas, o médico diz que os dados dos doadores são confidenciais e que eles não têm autorização para me dar esse tipo de informações.
Neste momento, o médico é chamado pela enfermeira, pois alguém necessita de um atendimento urgente. Ela fica sentada ali sem saber. Até que tem uma idéia, ela olha para um lado e olha para o outro e resolve tentar. Afinal, sua vida depende disso. Vai até a tela do computador e não resisti, por sua sorte ou azar o nome do possível doador está na tela. Pega seu celular e tira uma foto das informações que ela precisa. Ela acredita que sua vida, vale mais que sua ética e o bom-senso, neste momento.
Logo, ela escuta passos de alguém se aproximando. Volta para o seu lugar, como se nada tivesse acontecido... Não sabe ela, que caiu em uma armadilha.
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