Três anos atrás
Carlos: De jeito nenhum você vai morar na cidade sozinha, lá é muito perigoso e você é só uma menina, a minha menina.
Valéria: Mãe me ajuda por favor.
Selma: Carlos, não podemos impedir que nossa filha siga a vida dela, temos que apoiá-la em seu sonho.
Carlos: A vida dela é aqui, eu já estou ficando velho e quem vai cuidar disso aqui, eu trabalhei duro para deixar alguma coisa de valor para ela, e ela simplismente quer ir embora.
Valéria: Mais pai, eu tenho outros sonhos, eu quero estudar, fazer uma faculdade e trabalhar em uma grande empresa. E o senhor não pode me impedir eu já tenho 19 anos e posso tomar minhas próprias decisões.
Carlos: Se você for embora esqueça que sou seu pai.
Valéria: Pai por favor, você não pode me obrigar a fazer o que não gosto, eu não nasci para cuidar de gado ou de plantações, eu não vou ser feliz aqui, eu preciso conhecer o mundo, quero viajar conhecer novas pessoas, aqui é tudo muito parado.
Carlos: Você está renegando tudo que construí com muito trabalho para você?
Valéria: Não pai, eu só estou dizendo que quero fazer o mesmo que você, quero construir uma carreira do zero com muito esforço e dedicação, assim como o senhor fez, quando chegou aqui nessas terras sem nada, e conseguiu construí tudo isso, eu tenho muito orgulho do senhor.
Selma: Carlos temos que aceitar que nossa menina que voar, não podemos prendê-la aqui e obrigá-la a passar o resto da vida nesse fim de mundo.
Carlos não fala nada, ele sela o cavalo e sai em disparada.
Valéria: Mãe, convence o papai por favor, eu não odeio esse lugar, mas também não quero passar o resto da vida aqui.
Selma: Calma filha, ele vai pensar bem e vai ver que você tem o direito de seguir seus próprios caminho, espere ele refletir um pouco.
Na cidade muito longe dali.
Roberto: Murilo dessa vez você foi longe de mais, aquele acidente poderia ter causado um dano maior, você tem noção de que poderia ter tirado a vida de uma pessoa.
Murilo: Me desculpa pai, não vai mais se repetir.
Roberto: Não vai mesmo, você quase mata a sua mãe de susto.
Murilo: Mais não aconteceu nada de grave com ninguém.
Roberto: Você teve muita sorte, você é muito imprudente e parte é por minha culpa que sempre passo a mão na sua cabeça, e nunca dei limites a você, mas ainda não é tarde, a partir de segunda você vai trabalhar meio período na empresa comigo, e vai se dedicar a terminar a sua faculdade.
Murilo: Não pai por favor trabalho não.
Roberto: Trabalho sim, ficarei de olho em você e se você não cumprir com suas obrigações, vai ficar sem seu carro e sem seus cartões de crédito.
Murilo foi para o quarto bufando de raiva, tudo o que ele menos quer é trabalhar, pois adora a vida de farra que leva.
Atualmente
Roberto e sua esposa Sara indo para a empresa de carro.
Sara: A melhor coisa que você fez foi colocar nosso filho pata trabalhar junto com você, nesses três anos ele melhorou bastante, ainda é imprudente, mas nada comparado com antes.
Roberto: Ele deu bastante trabalho no começo, mais aos poucos foi tomando gosto, eu já estou preparando-o para me substituir.
Os dois já estavam se aproximando do seu destino quando viram uma moça sendo atacada por um homem.
Homem: Ei boneca eu só quero um beijinho, eu sei que você também quer.
Sara: Querido aquela moça precisa de ajuda.
A garota se debatia e pedia para o homem soltá-la, mas ele apertava o braço dela mais ainda.
Roberto para o carro bem próximo dos dois.
Roberto: O que está acontecendo aqui?
Homem: Só estou conversando com ela.
Roberto: Ele está incomodando você menina?
Ela fez sinal positivo.
Homem: Sai daqui seu velho, você está atrapalhando.
Roberto: Entre no carro garota.
O homem tentou impedir mais viu a viatura da polícia e saiu apressadamente.
Sara: Tá tudo bem agora, não se preocupe. Qual é o seu nome?
Valéria: Meu nome é Valéria e muito obrigada por me ajudarem.
Roberto: Você está indo pata onde? podemos ir deixá-la.
Valéria: Eu já estou perto estou indo na Ferraz construção, fui selecionada e vou trabalhar como estagiária lá.
Roberto: Que coincidência, também estamos indo para lá.
Sara: Querida você está tremendo.
Valéria: Eu nem sei o que teria acontecido se vocês não tivessem parado para me ajudar.
Roberto: Você não parece ser daqui.
Valéria: Eu sou do interior, estou aqui a três anos, e vim para estudar.
Sara: E você mora sozinha aqui nessa cidade perigosa.
Valéria: Sim, meu pai no começo, não queria deixar, justamente por achar que aqui é muito perigoso, para uma moça do interior, mas consegui convencê-lo.
Sara: E ele tem razão, aqui tem muitos perigos.
Valéria: É eu sei, eu passei por poucas e boas assim que cheguei aqui, mas agora consigo me virar bem.
Roberto e Sara gostaram de Valéria de cara, os dois perderam uma filha ainda pequena e sempre que vêm uma moça, imaginam que se sua filha não tivesse morrido, seria uma linda moça agora, e o sentimento que eles sentiram por Valéria foi de pais por uma filha.
Roberto: Pronto chegamos.
Valéria: Muito obrigada mais uma vez.
Valéria foi até a recepção pedir informações e não fazia idéia, de que o casal que acabara de conhecer na verdade eram os donos da empresa.
Ela iria trabalhar diretamente com o presidente e uma funcionária a conduziu até lá.
Valéria estava tão nervosa, que ao entrar na sala só percebeu a presença de Roberto e não viu que Murilo também estava ali presente.
E com um largo sorriso ela o cumprimentou, ficou feliz em saber que iria trabalhar com um senhor tão gentil, que com certeza não seria assediada como acontece normalmente com as estagiárias.
Valéria: Então o senhor que é o presidente da empresa
Roberto: Sim.
Ele sorriu em retribuição.
Murilo estranhou a intimidade dos dois, ele achou que Valéria estava se insinuando para seu pai, então ele pigarreou para chamar a atenção.
Valéria que ignorava a presença dele ali, ao ouvir o barulho que ele fez, se virou e deu de cara com o homem mais lindo que ela já viu na vida, ela não conseguiu dizer nada, ficou encarando por um bom tempo até Roberto apresentar os dois.
Roberto: Valéria esse é meu filho e trabalha comigo, filho essa é a nova estagiária.
Valéria: Muito prazer.
O sorriso dela se desfez, pois percebeu que ele não gostou dela, pela cara feia que estava fazendo.
Murilo também achou Valéria linda, mas como pensou que ela parecia muito à vontade com seu pai, ele imaginou que tinha algo mais, seu pai nunca traiu a sua mãe, mais Murilo não gostou como seu pai sorriu para a estagiária, nem percebeu que seu pai via em Valeria a sua filha quando a olhava, apesar de já ter passado tanto tempo, ele não tinha se conformado de perder sua princesinha.
Murilo Ferraz 28 anos
Valéria 22 anos
Roberto: Filho eu quero que você conduza a reunião com os nossos novos clientes.
Murilo: Mais pai essa reunião é daqui à meia hora, porque me avisou só agora?
Roberto: E qual é o problema, você participou da elaboração desse projeto, desde o início sabe tudo sobre ele, não vai ter problema nenhum, e além do mais não é a primeira vez que você faz isso.
Murilo: Está certo pai, eu vou dá uma olhada no projeto, antes de iniciar a reunião.
Murilo ficou um pouco contrariado, pois achou que seu pai estava atribuindo essa função à ele, para poder ficar a sós com a nova estagiária, ele ficou com mais raiva dela.
Mas a intenção de Roberto é que seu filho comece a comandar a empresa sozinho, ele está preparando o filho, para o substituir na empresa quando chegar a hora.
Murilo também estava inseguro, pois a última vez que conduziu uma reunião, ele não se saiu muito bem, apesar de seu pai ter dado todo o apoio, ele ainda não se sentia preparado para assumir essa responsabilidade.
Na sala da presidência.
Roberto: Valéria eu quero que você ajude o Murilo, no que ele precisar.
Valéria: Sim senhor.
Sara entra na sala.
Sara: Oi querida, está gostando de trabalhar aqui?
Valéria: Muito, desculpa não ter reconhecido vocês antes, é que eu estava muito nervosa aquela hora.
Sara: Tudo bem, não se preocupe com isso.
Roberto e Sara são muito conhecidos, sua empresa é uma das maiores da cidade, é responsável pelas maiores construções e apesar de serem muito ricos, eles não ligam muito para a fama e não se importam de não serem reconhecidos, são muito reservados e quase não participam dos eventos da alta sociedade, apesar de sempre receberem convites para participar, ao contrário de seu filho, que adora uma festa.
Sara trabalha no setor de marketing da empresa, ela é a diretora
Roberto: Algum problema querida?
Sara: Preciso que você assine esse documento para liberar a verba, vou precisar para a campanha de lançamento do shopping, que estamos construindo.
Roberto: Valéria leve esse documento para o Murilo, ele vai precisar para a reunião.
Valéria: Sim senhor, mais alguma coisa?
Roberto: Não querida, você já pode ficar a disposição dele, não vou precisar de você agora.
Valéria vai procurar a sala do Murilo.
Sara: Você não acha que é bom esperar mais um pouco? Ele ficou muito mal, por não ter se saído bem na última reunião que ele conduziu, ele deve está muito tenso.
Roberto: Ele tem que começar a assumir todas as funções por aqui, e quanto antes melhor, aos poucos ele vai se sentir mais seguro, esses três anos ele aprendeu muita coisa e agora é hora de colocar em prática, daqui a um ano, nós vamos tirar umas longas férias e eu já estou preparando ele para assumir.
Sara: Você têm razão, está na hora dele ter mais responsabilidade por aqui, um dia isso aqui será dele e é bom ele está preparado para continuar o seu legado. O que você achou da Valéria?
Roberto: Me parece ser uma boa moça, é muito eficiente, não precisou explicar muita coisa, ela tem excelentes notas na faculdade e tenho certeza que fará um bom trabalho por aqui.
Sara: Vamos contratá-la assim que acabar o estágio.
Roberto: Sim, eu já tinha pensado nisso.
Sara: Eu fiquei muito preocupada em saber que ela mora aqui sozinha, essa cidade está muito violenta, e ela me pareceu ser muito ingênua.
O instinto maternal em Sara foi despertado, ela sentiu um grande carinho por Valéria, ficou imaginando o que ela deve ter passado, longe da família e decidiu que iria cuidar dela.
Roberto: Tenho certeza que ela e o Murilo vão se dá muito bem.
Na sala do Murilo.
Murilo: Eu não acredito que depois de velho, meu pai vai começar a sair com garotinhas, eu não vou deixar ele fazer isso com a minha mãe.
Alguém bate na porta
Murilo: Pode entrar, a porta está aberta.
Valéria: Com licença.
Murilo: O que faz aqui na minha sala.
Ele falou rispidamente com ela.
Valéria: Seu pai pediu para trazer esse documento, e também que eu ficasse a sua disposição para ajudar na reunião.
Murilo olha para ela dos pés à cabeça, sem desfazer a cara de poucos amigos.
Valéria se sentiu intimidada, não entendia porque Murilo estava a tratando com tanta hostilidade.
Ela permaneceu em pé e Murilo não disse mais nada.
Alguns minutos depois, ele levanta e sai em direção à porta, e Valéria permaneceu imóvel.
Murilo: Você não vem?
Valéria: Sim.
Ela o seguiu.
💭Nossa, já vi que não vai ser fácil trabalhar aqui, com o senhor estressadinho, lindo e gostoso.
Valéria estava distraída em seus pensamentos que não percebeu Murilo parando e ela acabou esbarrando nele, ela quase cai se não fosse ele a segurar firme e impedir que ela fosse parar no chão, os dois ficaram com o rosto muito próximo um do outro e por um instante os dois ficaram se encarando.
Murilo: Por que você não olha por onde anda garota?
Murilo a soltou quebrando o clima que surgiu entre eles.
Valéria: Me desculpe.
💭Se essa garota pensa que vai ter vida fácil aqui está muito enganada, eu vou fazer com que ela peça para sair.
Com esses pensamentos Murilo se virou para Valéria, deu algumas orientações do que ela deveria fazer e entrou na sala de reuniões.
Valéria ficou muito tensa, porque ao contrário de Roberto, Murilo não estava disposto a ajudá-la, como estava começando seu estágio agora, ela não sabia o que tinha que fazer, ele percebeu que ela estava perdida mais não a ajudou, mas como ela não é de se deixar abater por qualquer dificuldade, conseguiu fazer seu trabalho, Murilo também dessa vez se saiu muito bem o que o deixou feliz.
Murilo foi para sua sala e ela o seguiu.
Murilo: Garota traga um café, sem açúcar por favor.
Valéria: Meu nome é Valéria.
Valéria falou quase sussurrando.
Murilo: O que?
Valéria: Eu disse que meu nome é Valéria.
Murilo: Como se atreve a falar comigo nesse tom?
Valéria: Desculpa senhor.
Murilo: Não pense que você terá privilégios aqui só porque...
Murilo desistiu de falar o que estava pensando.
Valéria: Só porque o que?
Murilo: Nada, traga logo o meu café.
Valéria: Sim, já estou indo pegar o seu café.
💭Filho da mãe, o que esse cara tem de bonito, tem de arrogante, será que ele é assim com todo mundo, ou só comigo.
Valéria foi pegar o café dele, colocou um pouco na xícara e completou com água gelada e voltou para a sala do Murilo, com um sorriso no rosto.
Valéria: Aqui o seu café.
Murilo deu um gole e cuspiu.
Murilo: Que porcaria é essa?
Valéria: Seu café senhor, não está do seu agrado?
Murilo: Isso aqui está horrível.
Valéria: Pois faça você mesmo o seu café, com licença.
Valéria saiu e bateu a porta.
Murilo: Essa garota é muito atrevida, ela me paga.
Valéria voltou para a sala do senhor Roberto.
Ela bate na porta e entra.
Roberto: Como foi a reunião, deu tudo certo?
Valéria: Sim, seu filho se saiu muito bem, e os clientes ficaram satisfeito com a apresentação do projeto.
Roberto: E o Murilo tratou você bem?
Valéria: Sim, me tratou muito bem.
Roberto: Ótimo, eu sabia que vocês iam se dar bem, por isso que você vai trabalhar diretamente com ele, de agora em diante, daqui a um ano eu vou me afastar, e é ele quem vai assumir, e quero que você seja o braço direito dele aqui, ajudando em tudo.
Valéria: Que ótimo, vai ser muito bom trabalhar com ele, espero não decepcioná-lo, obrigada pelo voto de confiança.
Roberto: Eu não costumo me enganar com as pessoas, apesar de acabar de nos conhecer eu sei que você vai acrescentar muito para o crescimento da empresa, vejo um futuro brilhante para você aqui.
Valéria não esperava, que o senhor Roberto fosse confiar no trabalho dela tão cedo, e por conta disso ela decidiu dá o seu melhor, para que ele não se arrependa de ter confiado nela, mesmo que tenha que aturar o mau humor do Murilo.
Os dois continuaram a conversa, e Valéria estava contando para o chefe, como foi a primeira vez que andou de escada rolante, quando chegou na cidade.
Roberto riu muito, quando Valéria contou, que passou quase dez minutos tentando subir e não saía do lugar.
Murilo entra na sala do pai e encontra os dois rindo.
Murilo: Atrapalho alguma coisa?
Roberto: Claro que não filho, já soube que a reunião foi um sucesso.
Murilo: Sim, deu tudo certo.
Roberto: Que bom, essa semana você vai conduzir todas as reuniões marcadas, e como você e a Valéria trabalharam bem, ela irá trabalhar com você.
Murilo: Que maravilha.
Murilo estava com um sorriso no rosto, pois agora que Valéria iria trabalhar com ele, com certeza ele teria uma oportunidade para dá o troco.
Valéria percebeu a intenção dele e se arrependeu na hora de ter colocado água gelada no café dele.
Roberto estava muito feliz, pois finalmente seu filho estava quase pronto para assumir a empresa de vez, que nem percebeu o clima tenso entre os dois.
Roberto: Filho, quero que você ensine tudo à Valéria, ela é muito inteligente e dedicada, você não terá nem um problema, pois ela aprende rápido.
Murilo: Claro pai, será um prazer, ensinar algumas lições a senhorita Valéria.
Roberto: Que bom, espero que essa parceria dê muito certo.
Murilo: Vou voltar para minha sala, vamos senhorita Valéria temos muito trabalho.
Murilo saiu e Valéria o acompanhou.
Quando os dois saíram da sala a esposa de Roberto entrou.
Roberto: Oi querida, eu só vou terminar de assinar esses documentos e estarei livre para o nosso almoço.
Sara: Eu espero você. E a Valéria onde está?
Roberto: Já está instalada na sala do Murilo, e como eu previ os dois se deram muito bem, essa empresa está precisando mesmo de gente jovem que estão cheios de energia.
Sara: Eu queria convidá-la para nos acompanhar no almoço.
Roberto: Acho que o Murilo está precisando dela lá.
Sara: Que pena. E como ele se saiu na reunião?
Roberto: Muito bem, e agora que está mais confiante eu o deixei responsável por todas as reuniões dessa semana.
Sara: Tomara que o Murilo não esqueça de sair para almoçar.
Na sala do Murilo.
Murilo: Me traga um café garota.
Valéria olhou para ele incrédula, na sala do pai estava se comportando de um jeito, até pelo nome a chamou e agora agindo de novo com arrogância.
Valéria: Sim senhor.
Ela levantou bufando de raiva, o motivo não era ter que servir café, mais sim a maneira que ele pedia, pois a função dela não era essa, mas como ela decidiu dá o seu melhor ela engoliu a raiva e foi buscar o café, e dessa vez ela não fez nada, trouxe o café como ele pediu.
💭Eu só espero ter paciência para aturar o senhor cretino, como ele pode ser filho de um casal tão fofo, aposto que é adotado, aquele bastardo.
Murilo ficou rindo ao ver que Valéria ficou com muita raiva dele, e imaginou que ela faria a mesma coisa com o café, só que ele tinha outros planos.
Valéria voltou com o café e entregou a ele.
Murilo: O que você colocou aqui?
Valéria: Nada é só café mesmo.
Murilo: Então se você não colocou nada, não vai se importar de tomar esse café.
Valéria: O quê?
Murilo: Vamos tome esse café aqui na minha frente.
Ele disse rindo.
Valéria: Tudo bem.
Ela pegou a xícara de café e tomou.
Valéria: Não gosto muito de café, mas até que esse está bom.
Valéria riu, pois o Murilo quis dá o troco mais não conseguiu.
Murilo: Pode rir eu ainda vou ter a oportunidade de uma revanche, eu não vou esquecer.
Valéria: kkkkkk é sério isso, você é muito mimado mesmo.
Murilo: Como se atreve a falar assim comigo, você é muito petulante?
Alguém bate na porta.
Murilo: Entre.
Secretária: Senhor sua mãe, pediu para lembrá-lo que está na hora do almoço.
Murilo olhou para Valéria, que estava rindo, ela tinha acabado de chamar ele de mimado, e sua mãe manda um recado desse.
Murilo: Obrigado Janete, eu já estou indo.
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