Meu nome é Estrela nasci na beira da praia de um amor de pescadores, meu pai e a minha mãe sempre trabalharam duro para manter a casa, os meus estudos, a nossa vida era muito simples, moravamos em uma cabana perto da praia onde o barco do meu pai ficava ancorado cresci no vilarejo da praia do amor como eles a chamam, dizem que quando você quer um amor vai até a praia do amor se ajoelha diante do mar e conversa com ele, pedi tudo que você quiser e ele lhe trará eu acreditava muito nisso tanto que sempre me ajoelhava na praia e conversava com o mar, mais o meu desejo de um amor virou o meu pior pesadelo, pois eu conheci alguém chamado Iago Vieira um homem lindo mais extremamente cruel, um lobo em pele de cordeiro como se dizem, ele chegou de mansinho e eu burra logo me apaixonei e esse foi o meu grande erro me apaixonar, no começo tudo era flores mais no final se tornaram espinhos e daqueles bem dolorosos onde até hoje eu sinto dor, ele era envolvente e rico depois que conseguiu o que queria de mim me deixou.

Nina: Mulher que tanto você pensa criatura,tá pedindo um amor para o mar é.

Estrela: Nem brinca com uma coisa dessa Nina eu quero distância de amor, não lembra do que me aconteceu não é.

Nina: Minha filha você tem que entender que a fila anda nem todos são iguais a ele não sabia, esquece o passado o nome mesmo já diz passado já passou, uma mulher linda e guerreira como você ainda vai arrumar alguém na vida Deus com toda certeza tem um lá bem gostosão preparado para você.

Estrela: O quê seria de mim sem ti?

Nina: Eu respondo besta kkk.

Caio na risada essa minha amiga é doidinha, ela senta do meu lado.

Estrela: É você o que vai pedir?

Nina: Eu nada, não quero nada só tenho que agradecer por tudo que essa água me dá,você estava pensando nele?

Estrela:Não só estava pensando na minha vida, ele para mim morreu.

Nina: Acho bom depois de 5 anos se você ainda sofresse por ele eu te jogava daquela pedra ali.

Estrela: Tem certeza que você é mesmo minha amiga?

Ela balança a cabeça.

Nina: Tenho.

Ficamos em silêncio vendo mais um lindo por do sol na praia do amor.

Luís Fernando.

Estou sentada na minha mesa virado para imensa janela vendo esse maravilhoso por do sol do prédio da minha empresa, o mais alto da minha cidade.

Minha cidade sabe por quê? Porque sou o homem mais rico daqui, a minha empresa gera muitos empregos e eu sou um CEO bem sério quando se trata de trabalho e pessoas, estou na posição de hoje pelo meu esforço e dedicação a essa empresa que hoje fatura muitos contratos de exportação e segurança, cresceu pelas minhas mãos fortes e firmes além disso temos uma cooperativa que ajuda os pescadores a vender os seus produtos, uma gente humilde que trabalho duro igual a mim todos os dias.

Ouço a porta abrir.

Giovanni: Senhor Montenegro a senhorita Pietra está no telefone.

Luís: Diga que não estou, fale qualquer coisa.

Giovanni: Tudo bem.

Ele sai a Pietra chata não sei o que a minha mãe viu nela, status, beleza não tem nada na cabeça a não ser diamantes nos assessórios, quer saber eu fui.

Pego o meu blazer e estou saindo.

Giovanni: Senhor Montenegro aonde vai?

Luís:Estou saindo.

Giovanni: Luís a reunião?

Luís: Remarque para quarta e não me siga.

Giovanni: Assim você me complica.

Luís: Está bem vem comigo.

Ele pega o blazer e me segue.

Giovanni:Aonde vamos?

Luís: Você verá quando chegarmos lá.

Entramos no elevador.

Giovanni:Está fugindo da Pietra sempre que você não atende ela,ela bate aqui na empresa.

Luís: Aja saco para essa garota mimada, só aturo ela por causa da senhora Montenegro.

Giovanni: Eles ainda vão te casar com ela.

Luís: Nem morto.

Ele ri.

Luís: Muito bonito você ri por que não é você, eles querem me casar com qualquer uma que tenha mais de diamantes no corpo do que neurônios na cabeça.

Saímos da empresa pro estacionamento e entramos no carro.

Giovanni: Elas são tão lindas por que você não gosta de ninguém.

Luís: Você sabe o que aconteceu da última vez e depois daquilo eu tô fora.

Giovanni: Se ela te amasse de verdade não teria aceitado o dinheiro.

Luís:Meu amigo aprenda uma coisa o dinheiro sempre vence,não a amor que dure com uma boa grana na mão.

Giovanni: Você está errado.

Luís: Tudo bem então me diga uma.

Vejo ele ficar em silêncio e pensativo.

Luís: Viu não tem.

Giovanni: Não que a gente conheça.

Luís: Eu julgo que nunca vamos conhecer alguém que recuse um monte de notas verdinhas uma cima da outra, chegamos.

Ele olha para frente e abre a boca, eu saio do carro fechando a porta e me sento na imensa pedra olhando o mar é o sol se pondo ao longe.

Giovanni: Então é aqui que você vem quando some.

Luís:Sim, o único lugar que me sinto em paz é aqui.

Giovanni: Realmente é lindo e perigoso uma queda dessa pedra e morte na certa.

Luís: E quem seria o besta de cair daqui, você?

Giovanni: Claro que não, olha só aqui é perigoso, você sabe que não pode sumir como faz me deixa louco.

Sorrio.

Luís: Está tudo bem Giovanni relaxa.

Giovanni: Você sabe que tem inimigos além do seu precioso irmão que sempre quer lhe dar uma rasteira des que o seu pai colocou tudo no seu nome.

Luís: Ele não teria coragem de fazer nada comigo ele é o meu irmão e eu dou tudo a ele, dinheiro,carro, casa ele nem trabalha e tem salário o que ele mais quer na vida a não ser sustentado e farriar por aí.

Giovanni: Ele quer poder, quer tudo que você possue.

Luís: Só que ele não vai ter isso eu garanto agora pare de falar besteira e olhe esse lindo por do sol.

Estrela.

Levanto e saio de casa o sol ainda não nasceu e é assim que deve ser, desamarro o meu barco e saio mar adentro coloco algumas redes e me sento esperando e vendo os primeiros raios do sol começarem a surgir no horizonte, agradeço a Deus em uma pequena oração pelo meu levantar e a saúde para que eu possa prover o meu sustento e o dos meus pais que hoje não trabalham mais, eles recebem uma pequena aposentadoria e eu ajudo com o resto, eles moram em outra casa no vilarejo a minha casa, a da Nina e a do seu Genivaldo que Deus o tenha que faleceu a mais de um mês, ele não tinha filhos então deixou a cabana para mim que cuidava dele.

Pedro:Bom dia Estrela.

Estrela:Bom dia Pedro.

Pedro:Chegou mais cedo hoje.

Estrela:Sim sabe que gosto ver os primeiros raios de sol,são lindos.

Pedro:Lindo como você.

Estrela:Você é essas suas cantadas,você não desiste não é.

Pedro:Só vou desistir o dia que você aceitar sair comigo.

Estrela:Sabe que eu não sou muito de sair.

Pedro:Pode ser um jantar na frente da sua casa ou da minha.

Estrela:Vou pensar no seu caso.

Pedro:Jura?

Estrela:Juro.

Pedro:Só nos dois né sem a Nina.

Estrela:O quê você tem contra Nina?

Pedro:Eu nada mais ela não te larga.

Estrela:Kkk ainda bem.

Pedro:Eu vou indo.

Estrela: Boa pescaria.

Pedro: Pra você também minha sereia.

Ele é demais o barco dele se afasta e eu verifico as redes que estão com alguns peixes a puxo e retiro os peixes e as jogo de novamente e assim vou fazendo até ter uma quantidade boa para vender.

Luís Fernando.

Acordo sobre os raios do sol que entram pela imensa janela de vidro do meu quarto no último andar do meu prédio, me levanto tomo banho e vou para a minha academia que fica no térreo do apartamento junto de uma varanda aconchegante e uma piscina, eu amo o meu apartamento e é raro eu ficar na mansão lá tem muita gente e eu gosto de sossego, ainda mais quando a minha mãe me vê sem camisa e reclama horrores das minhas tatuagens que são várias como ela mesmo diz, eu pareço um desenho em quadrinhos, eu tenho o meu próprio estilo uso terno mais a minha alma e selvagem, gosto muito das minhas tatuagem elas me dizem quem eu sou.

Malho na minha academia todos os dias, tomo uma chuveirada depois do treino e me jogo na piscina relaxando meia hora dentro dela por que ser o CEO de uma empresa não é fácil ainda mais a minha que lida com exportação de qualquer tipo e de segurança, não sou muito chegado a mídia e fotos mais há sempre fofocas sobre mim principalmente quando me pegam com alguma mulher, a Pietra é uma que se a gente sair pode contar que na rua tem vários paparazzi até parece que é ela que os chamam e no outro dia esta lá estampado nas colunas de fofoca.

Suzi: Ainda está aí garoto.

Luís: O susu ainda estou aqui.

Suzi: Pensei que já tinha ido pela hora.

Luís:Estou indo garota.

Saio da piscina e a agarro a molhando.

Suzi: Luís seu safado me molhou toda garoto.

Luís: Fez o meu café não fez susu?

Suzi: Claro que fiz.

Luís: Por isso que eu te amo.

Suzi:Deixa a sua mãe escutar isso ela me demite.

Luís: Quem paga o seu salário sou eu, e nem pensar em se livrar de mim, não se renega um filho ainda mais lindo e sarado como eu.

Suzi: E super convencido por sinal, agora vai se não vou fazer você secar esse chão que você está molhando.

Ela joga a toalha e eu pego descendo as escadas, a Suzi foi minha babá des de bebé, a minha mãe não era fã de trocar fralda e cuidar de um bebê então a considero como a minha mãe adotiva e a minha mãe verdadeira odeia o jeito que eu trato a suzi ela tem muito ciúme, eu amo a minha mãe, mais amo a Susu também, ela é muito carinhosa e dá-me muito amor ela também é mãe do meu melhor amigo, assistência, segurança pessoal o Giovanni, eles moram juntos aqui no prédio também num apartamento muito bom no 8° andar.

Tomo o meu banho e quando estou no closet o Zeus se enrosca nas minhas pernas.

Luís: O quê foi Zeus, o que você quer?

Pego um terno e me visto abotoando a camisa ele pula na cama e eu me sento para colocar os sapatos.

Luís:O quê você tem? Você não é assim.

Ele vai para o meu colo senta e fica me olhando, aliso o seu pelo e ele se esfrega em mim.

Luís: O quê foi, não quer que eu vá trabalhar hoje?

Se eu não for quem vai comprar a sua ração heim.

Coloco o meu sapato e me levanto pegando a minha arma coloco o blazer e dou um último cafune nele que fica me olhando.

Luís: Até mais tarde.

Saio do quarto e ele me segui para a cozinha onde a susu está colocando o meu café sento na bancada e tomo o meu café.

Suzi: O quê deu no Zeus hoje?

Luís: Não sei,está me seguindo onde eu vou, será que é fome?

Suzi: Não porque a tigela dele tá cheia.

Luís: Ele deve estar enjoado, quando eu voltar compro algo diferente para ele.

Me levanto colocando a xícara na pia beijando a suzi, afagando o meu gato Zeus e saindo pela porta com o celular na mão dizendo para o Giovanni que já estava descendo.

Giovanni:Bom dia Luís.

Luís:Bom dia Giovanni o que temos para hoje?

Giovanni:Reunião na empresa, relatórios para avaliar e no final da tarde reunião fora da empresa no restaurante Boulevard.

Luís: Bom me lembre de antes de voltar para casa comprar comida pro Zeus, talvez uns acessórios novos ele está meio estranho hoje.

Giovanni: Quando aquele gato não é estranho.

Luís: Não fale assim do meu gato.

Luís Fernando.

Saímos do prédio e quando estamos no meio do caminho resolvo ir até a cooperativa que cuida do pescado da cidade,estou querendo saber como está pessoal e se as vendas estão boas, como vai a exportação preciso sempre ficar de olho para não dar nada errado.

Chegamos lá e eu vou direto para o escritório saber das novidades com o Peixoto.

Luís: Como vai?

Peixoto: O patrão tudo certo por aqui, faz tempo que não aparece por essas bandas.

Luís: Muito trabalho na empresa e aqui como esta tudo?

Peixoto: Aqui tudo certo, os pescadores estão entregando os peixes fresquinhos, a Estrela é a que mais pesca aqui, todos os dias vem com uma remessa boa, e Pedro é a Nina também.

Luís: Nome bonito esse Estrela.

Peixoto: É que o senhor não a conhece ela é bonita que só, um mulherão digna de todo respeito não apenas por ser bonita mais por ser guerreira e forte.

Luís: Tudo bem Peixoto só não desrespeite a moça.

Peixoto: Nada patrão os meus pais são amigos dos dela, moramos no vilarejo distante daqui perto da praia, se eu a desrespeitar eu viro comida pra peixe.

Luís: Acho bom.

Peixoto: Um dia ainda vou te apresentar a ela.

Luís: Tudo bem já estou indo.

Peixoto:Tá bom patrão, volte mais vezes.

Luís: Qualquer coisa ligue para mim ou para o Giovanni.

Peixoto:Tá certo.

Saio do escritório andando pelo corredor e sinto um cheiro doce, alguém passou e só vejo a sua silhueta ao longe sinto um arrepio que nunca senti.

Giovanni:Oi vamos?

Luís: Vamos.

Saímos de lá e sinto uma sensação estranha.

Estrela.

Saio do meu barco o amarrando.

Nina: Porquê não me chamou mulher?

Estrela: Sai cedo demais.

Nina: Você sempre sai.

Ela me ajuda a pegar as caixas.

Estrela: Hoje não foi tão bom, temos pouco peixe.

Nina: Tudo bem, eu levo para a cooperativa.

Estrela: O Pedro me viu hoje de manhã.

Nina: E aí te chamou para sair, pra variar você negou.

Estrela: Errou.

Nina: Ué ele não lhe chamou para sair?

Estrela: Sim.

Nina:Então?

Estrela: Então eu disse que ia pensar.

Nina: O quê, vai até chover hoje,você disse que vai pensar isso é milagre com toda a certeza chove.

Estrela: Boba.

Terminamos de colocar as caixas na caminhonete.

Nina: Eu estou indo.

Estrela: Eu vou com você.

Nina: Você vai?Você quase nunca vai a cooperativa.

Estrela: Não sei eu quero ir, quero perguntar ao Peixoto como está os meus pais.

Nina: Você precisa de um celular mulher.

Estrela: Depois que o meu quebrou e vou falar pra você que eu não sinto nenhuma falta.

Nina: O seu número já deve ter sido bloqueado já faz um ano isso.

Estrela: E melhor assim.

Nina: É para ele não lhe ligar quando estiver bêbado.

Estrela: Eu não sei do que você tá falando e vamos logo por que se não eles não vão querer os peixes pelo passar do horário.

Nina: Certo vamos lá.

Entramos na caminhonete eu quebrei justamente o meu celular por causa disso e não sinto falta dele, se ele me quisesse ele viria atrás de mim ele sabe muito bem onde eu estou.

Chegamos na cooperativa deixo os peixes com a Nina e o Jamal e vou para o escritório do Peixoto, no caminho abaixo para amarra a minha sandália e vejo um homem de terno passar ele não me vê nem eu a ele acho isso, pois estou abaixada atrás de um tonel de água, sinto um arrepio na minha pele ao olhar vejo somente um homem des costa alto, músculoso usando um terno sobe medida, o seu cheiro entra pelos meus poros, um cheiro delicioso amadeirado ele já está longe me levanto e vou para o escritório do Peixoto, coisa estranha,não entendi nada.

Estrela: Peixoto.

Peixoto: Estrelinha.

Estrela: Tudo bem?

Peixoto: Tudo você não aparece por aqui aconteceu alguma coisa?

Estrela: Não eu só passei para saber notícias dos meus pais.

Peixoto: Eu falei com o patrão agora pouco de você.

Estrela: De mim para o seu patrão?

Peixoto:Sim, estamos falando sobre os peixes aí lembrei de você mas também falei da Nina e do Pedro não se preocupe.

Estrela:Oh seu patrão é o engomadinho de terno que eu vi indo embora de longe.

Peixoto: Ele mesmo, você o viu ?

Estrela: Não só de longe,esquece essa gente rica eles nem olham para gente direito me diga como estão os meus pais?

Peixoto: Estão ótimos, além do mais vai ter festa hoje lá na vila você não vai?

Estrela: Não sei.

Peixoto: Vamos Estrela você quase não sai, vamos dançar.

Estrela: Vou pensar tá bom, manda um beijo para os meus pais.

Peixoto: Está bem.

Saio de lá é encontro a Nina no meio do caminho.

Estrela: Você viu um homem de terno passar por aqui?

Nina: Não o que tem ele?

Estrela: Nada.

Nina: É o Iago?

Estrela: Não tá louca.

Nina: Não sei me diz você!

Jamal: Aqui as caixas, vai pegar o dinheiro agora ou mando depois?

Estrela: Eu quero agora Jamal por favor.

Jamal: Está bem.

Ele sai e volta com o dinheiro na mão.

Jamal: Aqui.

Estrela: Obrigada.

Nina: Vamos então né.

Saímos de lá é entramos na caminhonete.

Estrela: Aqui a sua parte.

Nina: Não eu não tenho parte nenhuma você fez tudo sozinha.

Estrela: Claro que não.

Nina: Fez sim, saiu sem mim então o dinheiro é todo seu.

Estrela: Para de bobagens.

Nina: Não quero já falei.

Ela gira a chave da caminhonete a pessoa é teimosa viu que coisa.

Estrela: Vamos fazer assim o Peixoto disse que tem festa na vila hoje podemos ir, mas só vou se você aceitar o dinheiro.

Nina: Você não presta.

Sorrio.

Estrela: É pegar ou largar?

Nina: Você sabe quanto tempo eu não vou a uma festa? Beijar alguém e transar já faz séculos.

Estrela: Você ainda não me respondeu.

Nina: Eu também tenho uma condição.

Estrela: Qual?

Nina: Vamos beber e dançar até os pés doerem.

Estrela: Fechado.

Ela pega o dinheiro é saímos para casa.