Há 10 anos.
O dia começou cedo para Pedro. Ele havia sido chamado para uma reunião na enorme fazenda dos Toledo, que era a família mais rica daquela região e que basicamente empregava todos os homens que moravam naquela pequena cidade do interior. Antes mesmo de entrar na cozinha, ele já sentiu o aroma do café espalhado pela casa.
- Bom dia, meu amor. - Pedro cumprimentou Luiza, sua esposa. - Dormiu bem?
- Sim. Você está animado para entrevista na casa dos Toledo? - Luiza sabia que aquele encontro seria de extrema importância para eles. As economias que tinham trazido, desde que se mudaram para aquela cidade, há cinco anos, já estavam no final e Pedro precisava daquele emprego.
- Bastante. Tenho certeza de que vou conseguir esse trabalho.
Pedro era um engenheiro formado. Tinha pós-graduação era muito inteligente e capaz. Durante os primeiros anos que viveram na pequena cidade, ele não viu necessidade de procurar um trabalho e passava o dia fazendo melhorias na sua própria casa ou na pequena plantação que possuía. A casa deles era bastante simples, mas bastante confortável e charmosa. Tudo era mantido de forma impecável. Os quartos eram amplos, ventilados e de qualquer janela era possível ver o jardim e a plantação externos, que perfumavam a casa com cheiro de terra fresca todos os dias.
- É importante conseguir esse trabalho. Marina está com 9 anos e precisamos contratar bons professores para que ela tenha aula em casa. - Luiza já tinha ensinado tudo que sabia a sua filha. Naquela idade, a menina já falava quatro idiomas, como já tinha tido aulas de matemática avançada e outras matérias.
- Por que você não quer que Marina tenha aulas junto com as crianças do povoado? - Indagou Pedro já desconfiado da resposta.
- Eu não quero que minha filha tenha uma educação inferior à nossa, Pedro. As pessoas aqui são maravilhosas e gentis, mas a escola é muito fraca. - Lamentou Luiza. - E você sabe muito bem que se um dia voltarmos para nosso país, eu não quero que Marina se sinta inferior as pessoas do nosso meio.
- Nós não vamos voltar, Luiza. - Pedro sabia que Luiza sempre pensava naquilo, mas depois de tudo que aconteceu com eles, voltar para seu país de origem era a última coisa que desejava na terra. - Marina um dia vai conhecer um bom rapaz e se casar aqui. Nós vamos ter netos lindo e seremos felizes aqui.
- Tudo bem, mas eu quero que minha filha possa explorar ao máximo toda capacidade que ela tem. - Luiza não se conformava em dar para sua filha somente a educação que uma pequena escola de interior poderia fornecer. - Eu já ensinei tudo que eu poderia e nossa filha aprendeu rápido. Na escola local, ela não vai aprender nada que já não tenha aprendido comigo.
- Bem, eu não quero mais falar sobre isso. - Pedro bebeu um pouco do café que estava na xícara. - Eu vou conseguir esse trabalho e Marina terá quantos tutores, eu puder pagar. - Ele amava Luiza e faria sempre todas as vontades dela.
Luiza não combinava em nada com aquele interior. Era uma mulher extremamente sofisticada e elegante, mas sempre muito educada e gentil com todos. Já tinha viajado o mundo todo, pois era proveniente de uma família bastante rica. Seus pais foram contra seu casamento com Pedro e ambos acabaram se mudando de país. No começo, ela achou tudo maravilhoso, aquela pequena cidade de interior era pacata e tranquila, perfeita para criar filhos.
Contudo, Marina começou a crescer, Luiza descobriu que não poderia mais engravidar, devido a um problema no útero, e começou a se dedicar a educação da sua única filha. Com passar do tempo, ela percebeu que Marina era uma criança muito acima da média e que a educação que ela podia fornecer era muito pouco. Se ela ainda estivesse no seu país, sua filha teria acesso aos melhores tutores do mundo.
- Por sinal. Onde está Marina? - Luiza questionou indo para janela da cozinha para dar uma olhada pelo jardim.
- Eu a mandei se trocar. Vou levar ela comigo a fazenda dos Toledo. - Explicou Pedro. - Eles têm um filho, que é um pouco mais velho que Marina, e que está de férias da escola aqui.
- Não sei se isso é uma boa ideia, Pedro. - Luiza ficou pensativa. - Esse menino pode não ser uma boa influência para nossa filha.
- Ele tem aulas de piano na fazenda, durante as férias, Luiza. - Pedro falou revirando os olhos incomodado com aquele cuidado excessivo da esposa. - O senhor Toledo já me disse que ele tem excelentes notas na escola e foi ele mesmo quem sugeriu que eu levasse Marina para que ela possa aprender a tocar piano também.
- Sendo assim, tudo bem. - Luiza respondeu mais tranquila sabendo que o menino era uma criança aplicada nos estudos. - Mas Marina não tem amigos aqui e já que ele só fica durante as férias, eu fico um pouco temerosa por essa amizade.
- Relaxe! Você protege Marina demais. Ela já tem nove anos e precisa conviver com outras crianças. Se ela não está lendo livros, estudando, ela está no jardim com seu gato! - Reclamou Pedro.
Naquele momento, o objeto daquela discussão entre eles entrou correndo na cozinha toda prontinha. Vestindo uma camisa de botão azul clara e uma calça preta, Marina se assemelhava a mãe, com cabelos loiros e brilhantes olhos azuis, que mais pareciam pedras preciosas. Marina era uma menina muito alegre e gentil. Elas não combinavam com as pessoas que moravam naquela região, pois pareciam duas estrangeiras, o que de fato eram. Pedro tinha as feições um pouco mais comum. Ela moreno e possuía os cabelos escuros, mas era muito mais alto que a maioria dos homens daquele lugar.
- Você está pronta filha? - Pedro indagou observando as roupas de Marina.
- Sim. - Ela respondeu sorridente. - Bom dia mamãe!
- Bom dia, Marina. - Luiza girou em direção a sua filha ao cumprimentá-la. - Meu Deus! Que cabelos são esses? - Ela deu uma risada. - Parece que você passou por um tornado.
MARINA
A fazenda Toledo era realmente fascinante. A casa branca, com portas e janelas na cor azul marinho, possuía mais de 20 suítes e ficava em cima de uma imensa colina verdejante. Um caminho de paralelepípedo, ladeado por árvores frutíferas, levava até a entrada principal da casa, onde o senhor Toledo já aguardava Pedro ansioso. Uma criança, um pouco maior que Marina, estava ao lado dele aguardando a entrada de ambos os visitantes.
- Bom dia sr. Toledo. - Pedro falou apertando a mão de homem assim que se aproximou. - Essa é minha pequena\, Marina.
- Bom dia Pedro. Que jovem mais linda. - Respondeu sr. Toledo encantado com Marina\, passando a mão na cabeça da menina. - Esse aqui é meu filho Paulo.
Paulo era dois anos mais velho que Marina. Um menino bastante agradável e educado, que sempre passava as férias com a família na fazenda. Ambas as crianças trocaram apertos de mão, seguindo exemplo dos adultos, e entraram para dentro da fazenda.
Sr. Toledo e Pedro teriam uma reunião para tratar da contratação do pai de Marina como novo administrador da fazenda. Dessa forma, eles seguiram para o escritório.
- Paulo leve Marina para ver seu piano. Você pode ensinar alguma música para ela. - Sugeriu sr. Toledo ao mesmo tempo que entrava com Pedro no escritório.
- Está certo\, papai. - Paulo respondeu educadamente. - Vem comigo Marina. - Convidou Paulo estendendo a mão para que Marina pudesse segurá-la. Receosa\, Marina segurou a mão dele\, que imediatamente a puxou\, correndo em direção a sala de piano.
- Não corra dentro de casa! Você sabe que sua mãe não gosta\, Paulo. - Sr. Toledo balançou a cabeça num gesto negativo. - Crianças! Cynthia\, minha esposa\, morre de medo que Paulo escorregue nesses tapetes. Eu já mandei retirá-los\, mas ela insiste em manter essa decoração aqui na fazenda.
- De fato sua casa é belíssima sr. Toledo. - Elogiou Pedro.
- Pare de me chamar assim. Pode me chamar pelo meu primeiro nome\, Sidney. Não sou muito adepto a essas formalidades. - Sidney falou sorrindo.
- Claro\, como você preferir. - Pedro respondeu.
Sidney pediu que Pedro se sentasse em uma cadeira em frente a mesa dele e a reunião começou. Ele explicou a Pedro todo funcionamento da fazenda, que entendeu tudo rapidamente. Administrar aquela fazenda seria muito simples para Pedro por maior que ela fosse. Enquanto isso, Marina e Paulo se conheciam na sala de música.
- Posso tocar alguma música para você? - Perguntou Paulo. - Algumas crianças não gostam de piano. Preferem brincar lá fora. Já que você é uma visita\, eu vou deixar você escolher.
- Minha mãe também toca piano\, mas não temos um em casa. Eu quero ver você tocar sim. - Pediu Marina.
Em seguida, Paulo começou a tocar lindamente. Ele tinha 11 anos e começou a ter aulas de pianos aos 08. Marina observava a cena deslumbrada. Ela também queria aprender a tocar. Assim que ele terminou de tocar aquela sonata, Marina começou a bater palmas com os olhinhos brilhando.
- Eu tenho aulas de piano\, durante as férias\, você pode vir participar das minhas aulas. Quando eu não estiver aqui\, você também pode usar meu piano. Venha com sua mãe. - Paulo tinha gostado de Marina de cara e foi muito gentil com ela.
Naquele dia, começava uma linda amizade que duraria alguns anos.
DIAS ATUAIS.
O sol de meio dia estava extremamente quente. O vento completamente parado, deixava o ar ainda mais abafado e as copas das árvores pareciam estátuas sem nenhum movimento. Com pês descalços, Marina saiu correndo pelo píer de madeira e pulou dentro do enorme lago para se refrescar. Seu amigo de infância, Paulo, pulou em seguida logo atrás dela. Ambos emergiram da água logo após o mergulho.
- Sua mãe vai ficar louca se ver você assim. - Paulo ria do estado de Marina. Toda molhada\, desgrenhada\, nadando no lago de roupa e tudo. - Pelo menos você tirou os sapatos.
- Não reclame\, Paulo. Hoje está muito quente e você fez mesma coisa. - Ela observou olhando firme para ele.
- Mas eu sou homem. - O tom de voz de Paulo era o mesmo que a mãe de Marina usava para chamar atenção dela.
- Você tem razão\, mas não fale nada disso a mamãe. Eu estava derretendo de tanto calor e quando voltarmos para casa\, minhas roupas já estarão secas.
Marina estava agora com 19 anos e Paulo 21. Ela tinha se tornado uma moça lindíssima. Há amizade deles já durava 10 anos e mesmo com a distância, pois Paulo só conseguia vir para fazenda nas férias e nos feriados, eles continuaram extremamente ligados.
PAULO
Paulo era apaixonado por Marina secretamente. Cynthia, mãe de Paulo, já tinha observado a paixão dele pela jovem e fazia de tudo para mantê-los separados. Ela gostava de Marina, mas julgava que a jovem, que cresceu no interior, não era digna do seu filho. Por mais bela, inteligente e estudada que Marina fosse, ela já tinha 19 anos e não tinha pretensão de ir para universidade. Não que ela não tivesse interesse, não era esse o caso, mas Marina sabia das condições financeiras de seus pais e jamais iria impor aquela vontade a eles. Ela já teve uma educação bem acima de média dos locais. Tocava piano lindamente e falava 04 idiomas com fluência.
Apesar de ter a mesma elegância e o jeito sofisticado da sua mãe, o desejo de Marina era ter um casamento feliz, como o do seus pais, que sempre se amaram, e continuar morando naquela pequena cidade.
Definitivamente, não era aquilo que Cynthia desejava para seu filho, que no momento, cursava a universidade de administração. Ela tinha feito de tudo para que seu filho tivesse ido morar fora, para estudar numa universidade mais famosa, mas por causa de Marina ele não quis. Apesar de tudo, Cynthia não desistia fácil.
Usando um vestido de linho branco, que no momento estava ensopado, Marina saiu do lago para espremer a água da roupa. Se estivesse sozinha, ela tiraria o vestido para que ele secasse, mas como estava com Paulo, ela não faria isso.
- Marina\, eu preciso falar uma coisa com você. - Paulo tinha saído do lago também e estava logo atrás dela.
- O que é? - Ela ficou de frente para ele sorrindo. Por conta da água\, Paulo podia ver o contorno do corpo de Marina\, pois o tecido branco\, molhado\, estava transparente e colado ao corpo dela. - O que é? - Ela falou mais uma vez fazendo com que ele encarasse seus olhos.
- Eu vou ter que estudar fora durante 1 ano. - O tom de voz de Paulo era triste.
- Sério?! - Marina respondeu surpresa ainda sem saber o que achava daquela notícia inesperada. - Mas isso vai ser maravilhoso para você. - Ela falou insegura. - Sua mãe sempre quis que você fosse cursar a universidade fora do país.
- Sim. Estou fazendo isso por ser um pedido de mamãe\, mas não vou fazer meu curso fora. Como falei\, será por 1 ano. - Paulo tinha vontade de responder que era por causa dela que ele não ia\, pois ia sentir falta de Marina demais. - Você não se importa de ficar todo esse tempo sem me ver? - Indagou ele com esperança de que Marina sentisse o mesmo que ele sentia.
- Claro que me importo e que vou sentir saudades. - Marina tentava disfarçar a tristeza. Paulo era seu melhor amigo e eles nunca passaram tanto tempo sem se ver. - Mas vai ser fantástico para você e nós podemos nos falar todos os dias pelo celular. - Ela tentava se mostrar alegre\, mas se sentiu abandonada por Paulo. Ele como sempre cedia aos caprichos da sua mãe.
- Eu quero que você me prometa uma coisa. - Pediu Paulo se aproximando de Marina. - Você vai esperar minha volta. Certo? - Paulo abraçou Marina colando seu corpo ao dela.
Antes, que ela pudesse responder qualquer coisa, Paulo colou sua boa a dela, invadindo-a com sua língua, num beijo apaixonado. Marina, que nunca tinha sido beijada daquela forma, ficou sem reação, mas acabou cedendo ao beijo intenso dele. Ela já tinha sido beijada antes, por um rapaz da cidade, mas quando contou para Paulo, ele a repreendeu falando que ela não podia sair beijando qualquer rapaz. De repente, Paulo deslizou a mão até a bunda de Marina, apertando-a contra seu corpo e ela sentiu o membro dele firme.
Assustada, Marina reagiu na hora, levando as duas mãos ao peitoral de Paulo para empurrá-lo com força.
- O que você pensa que está fazendo?! - Exclamou Marina extremamente ofendida e com raiva.
- Eu acho que você sabe\, Marina. - Paulo respondeu tentando se aproximar dela novamente\, mas Marina saiu correndo assustada.
Aquela casa ficava um pouco afastada do centro da cidade. Era uma mansão gigantesca, com várias suítes, quadra de tênis, piscinas, sala de ginástica e um frondoso jardim. Tudo projetado para que o proprietário não precisasse sair para nada. Felipe adorava a opulência da sua mansão, pois era uma das provas que ele tinha conseguido chegar aonde queria.
Com 30 anos, ele era um empresário absurdamente rico, inteligente e extremamente desejado pelas mulheres. Atualmente, era o melhor partido do país, mas casamento não estava nos planos dele. Ele precisava somente de um herdeiro e de uma mulher jovem para isso. Pela sua experiência de vida, mulheres aceitavam qualquer coisa por dinheiro.
FELIPE
Toda essa fortuna e sucesso eram completamente opostas à sua infância e quem tinha conhecido Felipe naquela época, jamais diria que esse seria o futuro dele.
- Felipe\, volte para cama\, eu estou com frio. - Uma bela mulher\, com voz manhosa chamava por ele\, enquanto Felipe observava o belíssimo céu daquela noite. A luz estava cheia\, a noite limpa e sem nuvens\, permitia uma visão incrível das estrelas. Percebendo que ele estava distraído\, a jovem se levantou\, enrolando-se no lençol para esconder sua nudez. - O que tem aí fora que é melhor do que aqui dentro? - Letícia perguntou abraçando Felipe pela costa\, acariciando o peito forte e musculoso dele.
- Nada. - Felipe respondeu seco e direto\, virando-se de frente para ela. Ele não gostava de compartilhar seus pensamentos com ninguém. - Você nua\, gemendo\, embaixo de mim é muito melhor. - Letícia sorriu e deixou o lençol que envolvia seu corpo escorrer diretamente para o chão. - Muito melhor agora. - Ele observou o belíssimo corpo dela banhado pela luz da lua\, que entrada pela imensa janela\, sorrindo sarcástico.
Felipe gostava de Letícia. Ela era descarada e extremamente sincera. Muitas mulheres que ele conhecia gostavam de fingir uma inocência que não possuíam. Já tinham dado para cidade inteira, mas se faziam de puras. Isso com passar do tempo era extremamente cansativo. Todas atrás de um caríssimo anel de noivado, compromisso.
Puxando Letícia pela nuca, Felipe a beijou sedento. O beijo era um pouco violento, mas era assim que ambos gostavam. Ela colou o corpo ao dele, enroscando os braços no seu pescoço. Sentido o membro de Felipe duro, mais uma vez excitado, ela deslizou a mão pelo seu corpo até apertá-lo com firmeza.
- Você já está pronto novamente. - Letícia apertou com mais força e Felipe gemeu. - É assim que eu gosto. - Ela falou bem próximo ao ouvido de Felipe\, lambendo o pescoço dele.
Levando-a em direção a cama, Felipe deitou Letícia nela e pegou uma camisinha na mesa de cabeceira, vestindo-a. Ao mesmo tempo, Letícia abriu as pernas e começou a se tocar, gemendo. Uma mão dela pressionava seu clitóris e a outra acariciava seu seio com força.
- Você é muito safada mesmo. - Felipe a observou se tocando para em seguida se deitar em cima dela\, prendendo suas mãos acima da cabeça para penetrá-la com força até o fundo. - Mesmo depois de tantas vezes\, você ainda é tão apertada. Uma delícia. - Ele sussurrou no ouvido de Letícia\, que ergueu o quadril para que ele fosse mais fundo.
- Você que é grande demais. - Ela respondeu sorrindo acompanhando os movimentos de Felipe\, que cada vez ia mais rápido\, entrando e saindo do corpo dela com força. - Isso. - Letícia gemia alto.
Por um tempo, ele continuou intensificando aquele movimento até que fez um som rouco, enterrando-se fundo no corpo de Letícia, mordendo o seu pescoço. Felipe tremeu derramando seu líquido no preservativo. Seus braços soltaram o dela, que começaram a acariciar as costas dele gentilmente, enquanto a respiração de Felipe voltava ao normal.
- Isso foi perfeito. - Letícia falou satisfeita e Felipe girou na cama\, trazendo-a para cima do seu corpo. - Eu vou sentir saudades de noites como essa com você. - Ela falou em tom de lamento.
- Não precisa ser assim Letícia. Você sempre será bem-vinda na minha cama. - Felipe falou olhando para o teto\, ainda um pouco ofegante.
- Mas não em seu coração\, não é? - Ela apoiou as duas mãos no peitoral dele\, tentando olhar dentro dos olhos de Felipe.
- Por favor\, Let. Sem sentimentalismo. Você sabe muito bem que não curto isso. - Felipe falou num tom aborrecido.
- Sei sim. É por isso que vou me casar com John. - Letícia não estava se gabando daquilo. No fundo\, ela era apaixonada por Felipe\, mas sabia que ele não queria casamento. Ele sempre foi honesto\, durante a relação deles. Era só sexo\, sem compromisso.
- Finalmente\, ele fez o pedido? - Felipe sorriu curioso\, cruzando as mãos por trás da cabeça\, encarando Letícia.
- Sim.
- Quando será o casamento? Você sabe que eu não transo com mulheres casadas\, mas fico feliz por você. - Felipe sabia o quanto Letícia era ambiciosa e John era um cara muito rico. - Uma pena que vou perder a melhor chupada da minha vida.
- Não seja cínico\, Felipe. - Ela deu um tapinha no peito dele. - Apesar de gostar das joias incríveis que você me dá\, eu não posso passar o resto da minha vida dividindo você com outras mulheres. Eu já estou com 27 anos e preciso me casar.
- Você desistiu de ser uma administradora de empresas de sucesso? - Felipe perguntou zombeteiro. Quando ele conheceu Letícia\, ela tinha acabado de concluir a universidade de administração e só falava em começar uma empresa de sucesso. Felipe até admirava ela no início\, mas rapidamente percebeu que se tratava de mais uma mulher louca por dinheiro. Uma agradável\, gentil e sincera interesseira\, pois Letícia nunca fingiu ser outra coisa.
- Resolvi trilhar um caminho mais fácil para o sucesso. - Ela deu uma risada. - Contudo\, o homem rico que eu queria fisgar era você\, mas John irá servir. - Letícia começou a beijar a boca de Felipe\, mas logo em seguida os beijos foram descendo pelo seu corpo. Passando pelo pescoço\, ela se concentrou um pouco no peitoral\, mordendo o mamilo dele para depois seguir pelo abdômen\, ao mesmo tempo que a mão já excitava o membro de Felipe. - Hoje será a última vez. - Ela falou passando a língua pelos lábios\, perdendo os cabelos em um coque\, fazendo cara de safada e encarou o membro dele.
Segurando com as duas mãos, ela passou a língua pela cabeça, fazendo com que o corpo de Felipe inteiro se arrepiasse de prazer. Depois, ela começou abocanhá-lo, chupando com força à medida que ia engolindo cada vez mais. Por maior que ele fosse, os lábios de Letícia deslizavam com facilidade e experiência. Felipe gemeu, segurando a cabeça dela com ambas as mãos para guiar os seus movimentos. Rapidamente, ela engolia até a metade e tirava, voltando a repetir tudo em seguida. Abrindo a boca um pouco mais, Leticia fez que o membro dele fosse até fundo em sua garganta, fazendo Felipe grunhir de prazer ao sentir tudo deslizando por aquele espaço quente e úmido. Sem conseguir se conter, ele acabou gozando e Letícia agarrou seus quadris bebendo tudo, como ela gostava de fazer.
Aos poucos, a respiração de Felipe foi voltando ao normal e os espasmos do corpo dele pararam. Letícia tirou a boca do membro dele e voltou a encará-lo.
- Escolha uma joia na Chaumet*. O que você quiser. Vai ser meu presente de despedida. - Ele falou sorrindo satisfeito.
Pouco tempo depois, Felipe e Letícia caíram num sono extremamente relaxados depois da noite de sexo intenso.
Obviamente, Letícia não era a única mulher com quem Felipe saia, mas depois do seu casamento, ela não faria mais parte da agenda de contatos dele. Apesar de não acreditar no matrimônio, ele respeitava quem tinha coragem para se comprometer daquela forma.
*Chaumet: nome de joalheria luxuosa com sede em Paris.
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