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REFÉM DE UM MAFIOSO

Apresentação dos personagens principais+ capítulo 1

Oi, eu sou Elisa Miller, tenho 19 anos e atualmente vivo em Paris na França, mas nem sempre foi assim, até os meus 14 anos eu vivi em Annecy, nesse mesmo país, na companhia dos meus pais adotivos, é eu não faço a menor ideia de onde possa estar a mulher que me trouxe ao mundo, mas eu não me importo com isso, os meus pais eram pessoas de bem, cresci em meio a muito amor e carinho, mas infelizmente os meus pais morrem em um trágico acidente de carro há 5 anos e desde então eu moro com os meus tios, Ângela e Tiago.

Eu Estou cursando o primeiro semestre de engenharia aeronáutica, é estou estudando para me tornar uma engenheira e construir aviões, uns me chamam de louca, pois acreditam que esse universo é voltado somente para homens, mas não me importo, sabe como é, quem tem boca fala o que quer.

Por gratidão, eu prometi me casar com um desconhecido objetivando pagar uma conta dos meus tios, o rapaz até que parece ser legal, mas eu não o amo e só farei isso porque me sinto em dívida com os meus tios, apesar de não ser tratada muito bem, nunca me faltou o pão de cada dia e um teto sob minha cabeça.

Eu confesso que eu estou a viver o meu pior momento, apesar do Caio parecer ser um cara gentil e educado, as pessoas falam horrores sobre ele, eu não tenho argumentos para defendê-lo, ainda mais que eu só o vi uma vez, não tenho esperança de ser feliz ao lado dele, porque não o amo, mas os pais dele me prometeram continuar pagando a minha faculdade, eu achei estranho, mas gostei muito de saber disso.

Eu me chamo Richard Monroe, tenho 30 anos, eu sou formado em administração de empresas e comando o grupo Monroe, um gigante no ramo automobilístico, mas os meus trilhões vem da máfia, eu sou o capo da máfia francesa, todos tem medo de mim, e olha que eu sou bonito, eu não nasci cruel, mas aos 18 anos eu presenciei o assassinato do meu pai e nesse dia eu matei pela primeira vez, sou frio e arrogante com todos ao meu redor, essa foi a forma que eu achei para me proteger das decepções amorosas.

Há algum tempo a minha noiva fugiu para um lugar desconhecido e desde então eu estou a sua procura, não a amo, era só para agradar a minha mãe, quando eu a encontrar eu vou humilha-la, fazer com ela tudo o que eu quiser e só depois ceifarei a vida daquela miserável, ninguém me passa para trás, prefiro ser taxado como cruel e desumano do que como um corno conformado, Eliene não perde por esperar.

☆AUTORA☆

Oi meus amores, optei por colocar somente as fotos dos protagonistas, eles serão os únicos a narrarem a história, espero que gostem e por favor me apoiem e avaliem o meu trabalho, eu aceito críticas e sugestões, apertem os cintos e vem comigo!

OBS: O LIVRO POSSUI UM ALTO GRAU DE VIOLÊNCIA, CENAS QUENTES E TEMAS SENSÍVEIS, COMO DROGAS, TRAIÇÃO FAMILIAR, SUICÍDIO E PROSTITUIÇÃO, se mesmo assim você quer me acompanhar, seja bem-vindo, bora Bill kkk.(Brincando um pouquinho, a realidade é muito enfadonha rsrs).

...

♡ELISA NARRANDO♡

 

Sentada em frente a penteadeira, encarei o espelho e tentando me manter forte, sequei as lágrimas que insistiam em cair, retoquei a minha maquiagem e após respirar fundo por várias vezes enfim criei coragem para sair do quarto.

Então, segurando o meu longo vestido branco, caminhei lentamente pelo corredor da mansão dos meus tios, tudo o que eu queria é que isso fosse apenas um pesadelo, desci as escadas e caminhei até a sala de estar, aonde encontrei os meus tios já aflitos com a minha demora.

__Pensei que você fosse desistir- tia Ângela falou enquanto tentava esconder a sua felicidade, eu sou a galinha dos ovos de ouro.

__Eu jamais seria tão ingrata tia-falo e forço um sorriso, estou prestes a chorar.

Como já estávamos atrasados, a minha tia me ajudou com o vestido e caminhamos até o carro, depois de acomodados, saímos dali rapidamente, algum tempo depois enfim chegamos a igreja.

Estando ali, na beira de um precipício, senti as minhas pernas falharem, mas eu não tenho escolha, “um dia eu vou voltar e vou arrancar esse teu riso de deboche”, pensei enquanto olhava fixamente para Charlotte, minha prima, que ria da minha desgraça sem pudor algum.

Eu sempre sonhei em me casar, vestido branco, véu e grinalda, mas eu jamais imaginei que esse dia chegaria, comigo assim, tão triste e sem esperanças no futuro, irei casar, mas não por amor.

Saí do carro lentamente, segurei fortemente no braço do meu tio, desejei que meu pai estivesse ali em seu lugar, não para assistir o meu casamento e, sim para me levar para bem longe.

De pé próximo ao grande portão de madeira, meu tio e eu ficamos aguardando a hora certa de entrarmos na igreja, tia Ângela e Charlotte entraram primeiro e logo se acomodaram.

Algum tempo depois uma música romântica começou a tocar, era tudo tão lindo que por alguns segundos desejei que fosse verdade, mas esse casamento é apenas um acerto de contas, eu sou a moeda de troca.

De braços dados com o tio, caminhei lentamente na direção do meu futuro marido, os seus olhos estavam frios e assustadores, posso estar enganada, mas acho que Caio também não está feliz.

Ao se aproximar do Caio, o meu tio beijou a minha testa e entregou a minha mão ao Caio, ele segurou levemente e nos olhamos por alguns segundos, até que o padre começou a falar e nós voltamos a nossa atenção a ele.

__ É com muita alegria que nós nos reunimos aqui hoje para celebrar o casamento do jovem casal, Elisa Miller e Caio Vieira, repitam comigo: prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, até que a morte nos separe-falou o padre de meia idade e logo esboçou um sorriso que não chegou aos olhos, talvez ele, sendo experiente em realizar casamentos, tenha lido nos meus olhos somente tristeza.

Me sentindo sem esperanças, eu só pude repetir cada palavra dita pelo padre, mas o Caio não proferiu uma única palavra, ele olhou para os seus pais e com lágrimas nos olhos ele balançou a cabeça negativamente, em seguida, olhou para mim e logo falou.

__Eu não posso me casar com você, eu não te amo, eu sinto muito-Falou ele e logo saiu correndo da igreja.

__Não?- Os meus tios perguntaram em uníssono, eles também não entendem o porquê disso tudo.

__Ele só está nervoso, por favor fique aqui, eu vou atrás dele-Falou o pai de Caio já muito nervoso.

Todos olharam para mim, nessa hora, lágrimas ambíguas rolaram sem parar, eu estou feliz porque não vou mais me casar com um homem que eu não amo, mas também estou triste, a essa altura todos já sabem que eu fui abandonada no altar, isso porque, Caio é de uma família muito rica e possui uma história notável no ramo da construção civil.

Continuei ali parada, observando os olhares de pena direcionados a mim, ouvi alguns murmurinhos dizendo que falhei com a minha tentativa de golpe, por estar de consciência limpa não dei atenção.

O meu tio parece chateado, me puxou para um abraço, fingindo me consolar e logo começou a falar bem próximo ao meu ouvido.

__Reze para ele voltar, caso contrário você irá viver na rua, rodar a bolsinha para sobreviver, pois o dinheiro mal dar para sustentar a minha própria família e você não faz parte dela.

Eu estava prestes a casar com um desconhecido objetivando pagar uma dívida que não foi feita por mim e agora ainda estou sendo humilhada, forcei um sorriso e nada falei.

Embora a sua voz fosse baixa, ainda pude sentir um calafrio na espinha, o meu tio nunca blefa.

Apenas assenti e continuei ali, as lágrimas rolaram mais uma vez e, dessa foi de medo e tristeza, pois ao longe vi o pai do Caio caminhando na nossa direção, pelo semblante triste do homem de meia idade, eu  percebi que Caio não vai voltar.

“Mais uma provação para a conta", pensei enquanto analisava a minha situação miserável.

O pai de Caio, Guilherme Vieira, pegou o microfone do padre e logo começou a falar:

__A cerimônia está oficialmente cancelada, a publicação de fotos e vídeos dos acontecimentos de hoje está expressamente proibida, tenham uma boa tarde.

Suas palavras eram carregadas de autoridade, mas não serviram de nada, pois a maioria das pessoas já havia postado, foi até engraçado ver a agonia das pessoas, pegando os seus celulares objetivando desfazer o grande erro que cometera.

Não demorou muito e todos já estavam saindo da igreja, a família de Caio chamou os meus tios para conversar, o padre se retirou e próximo ao altar só ficou a Charlotte e eu, sendo assim ela não perdeu a chance de destilar todo o seu veneno.

__Agora vejo que você é mais burra do que eu imaginava, se você tivesse conseguido segurar aquele partidão agora você seria a senhora Vieira, mas como não conseguiu, vai morar na rua-falou ela esboçando um sorriso zombeteiro.

__Só me deixa em paz- Falei zangada e logo me afastei.

Como uma menina curiosa, fiquei ali tentando fazer leitura labial objetivando descobri o que as duas famílias estavam conversando, foi em vão, a única coisa que posso afirmar é que os meus tios estão em desvantagem, pois vejo medo e tristeza estampada da face dos dois.

Alguns minutos depois, os meus tios chamaram a Charlotte e foram embora, só me resta rezar, pedindo a Deus que quando eu voltar para casa o meu tio não me coloque fora de casa e se o fizer que Deus me proteja de todo mal.

2

♤RICHARD NARRANDO ♤

Estou no meu escritório resolvendo algumas pendências, acabo me assustando com batidas frenéticas na porta, dou um longo suspiro e logo autorizo a entrada.

__Oi mamãe, aconteceu alguma coisa com o vovó?- Perguntei só para ouvir reclamações como sempre.

Dessa vez, a senhora Adelaide parece séria, só espero que mamãe não venha me tirar o pouco de juízo que ainda me resta.

__Acabei de falar com o investigador que está cuidando do caso de Eliene, encontramos ela, mas parece que ela usa um nome falso e pintou o cabelo de loiro, aqui o endereço, mande os seus homens busca-la agora mesmo-Falou mamãe com uma voz autoritária.

Ouvindo aquelas palavras, senti uma vontade imensa de fugir e deixar tudo para trás, pelo jeito dela, mamãe ainda quer que eu me case com Eliene, fico irritado só de imaginar com quantos homens ela deve ter dormido durante esse mês que esteve fora.

__A senhora tem certeza do que está dizendo dessa vez? Porque se for engano novamente, será mais um pai de família a menos em Paris-

Falo irritado e já pegando o celular para fazer uma ligação, eu sempre respeitei a minha mãe e nunca fui contra as suas vontades, mas eu agora estou prestes a perder a paciência, foram 3 blefes, 3 mortes, ninguém pode brincar com Richard Monroe, pois a única forma de pagar é perdendo a vida.

Mamãe me olhou por alguns segundos, indicando que está pouco se lixando para a vida de outros, vendo ela daquele jeito apenas continuo esperando o Tom atender a minha ligação.

Após tocar várias vezes enfim ele atendeu:

__Bom dia senhor, eu estava só..

__Não quero desculpas, o outro investigador afirma ter encontrado Eliene, vou te mandar o endereço, vá lá verificar e se for engano já sabe o que fazer- falei zangado alterando a voz, essa mulher já me tirou do sério.

__Não será necessário desta vez senhor, eu acabei de ver Eliene pela TV, ela acabou de ser abandonada no altar-ele falou tentando conter o riso, Tom é mais um que odeia Eliene.

__Ok, vou te mandar instruções por mensagem-falei e logo desliguei a chamada abruptamente, mamãe estava prestes a me devorar com os olhos.

Ela sentou-se frente a mim e logo perguntou:

__E aí, o que o Tom falou? Ele vai conferir a veracidade das informações?-perguntou mamãe com um olhar cheio de esperança.

Eu sinceramente não sei como alguém pode gostar de uma mulher asquerosa como Eliene, sem escrúpulos e sem caráter, fico me perguntando como será os nossos filhos caso eu resolva me casar com aquela maldita.

__De fato, parece que dessa vez se trata dela mesma, Eliene Monteiro, a minha futura esposa e mãe do meu sucessor- Falei e fingi um sorriso.

Ouvindo aquelas palavras cheias de falsidade, mamãe sorriu alegremente e bateu palminhas como uma criança, quase chorei de desespero por ver aquilo, pois quase posso imaginar o desespero da mamãe quando a Eliene for assassinada por a máfia rival, é o meu presente de boas vindas.

Mamãe ficou no escritório comigo por mais um tempo, falando pelos cotovelos, ela ainda sonha com o meu casamento com aquela infeliz da Eliene, cerca de 30 minutos depois enfim a senhora Adelaide me deixou sozinho, então logo peguei o meu celular e mandei uma mensagem para o Tom.

CONTEÚDO DA MENSAGEM:

“Vá buscar aquela infeliz e a leve para o armazém 81, não se esqueça de deixá-la bem aquecida e se ela sobreviver as próximas 48 horas então ela será digna de se tornar a minha esposa.

Estarei lá pela manhã, ah já ia me esquecendo, não precisa ser gentil, para mim ela é apenas uma puta como outra qualquer que já passou em minha vida e como tal, não veio para ficar.”

Após termina de escrever a mensagem, coloquei o celular longe de mim e logo voltei a trabalhar, quase posso imaginar o desespero do Tom, o armazém 81 é praticamente o inferno na terra, é lá que eu mato os desertores da máfia, ninguém sai vivo, é sempre assim e por isso acabei pegando amor pela coisa, ser um assassino cruel é minha sina.

Nem sempre foi assim, vivi até os 17 anos como uma pessoa normal, mas aos 18, o meu pai me apresentou o mundo do crime e durante uma falsa operação da polícia, meu pai foi assassinado em minha frente e lembrar do infeliz que ceifou a vida dele, já me deixa irritado e com vontade de matar.

__Você pegou em fio descascado e ainda estava descalça, a sua vida acabou.

Falei sozinho enquanto encarava uma foto de Eliene, ela não perde por espera

3

♡ELISA NARRANDO♡

 

Após conversar com Deus por muito tempo, saí da igreja e logo comecei a caminhar lentamente na direção da mansão dos meus tios, arrastando o meu vestido chamei a atenção de todos a minha volta, mas eu não me importo com isso.

A cada passo que dava senti as minhas pernas ficarem pesadas, talvez pelo fato de que agora eu não tenho para onde voltar, senti que havia caminhado por quilômetros, mas ao olhar para atrás constatei que quase não sai do lugar, pois ainda via a igreja.

Entretida, sentada numa calçada tirando as minhas sandálias que tentavam fazer os pés caírem, vi uma sombra sob minha cabeça, ao mesmo tempo que ouvi um pequeno barulho, olhei para cima e vi um homem robusto, em suas mãos uma arma apontada para minha cabeça e na face um sorriso maligno.

Eu senti o meu corpo ser invadido por um medo e um angústia sem fim, parei de mexer nas minhas sandálias, me levantei lentamente, elevei os meus braços até a minha e cabeça e logo falei:

__Por favor não me machuque-Falei em prantos tentando fazer o homem baixar a guarda, sou faixa preta em caráter, acho que sou perfeitamente capaz de me livrar desse idiota.

__Você ficou ridícula com esses cabelos loiros, você está realmente muito encrencada-ele falou enquanto puxava o meu cabelo com força, talvez querendo saber se eles eram peruca ou não.

Mesmo com muito medo e sentindo que chegou o meu fim, sorri levemente e logo falei:

__Você deve ser um lunático de merda, eu sempre tive os meus cabelos loiros e nunca fiz mal a ninguém e por isso eu tenho certeza que você pegou a pessoa errada-falei firmemente enquanto segurava o choro.

Nessa hora surgiu um homem do nada e bateu com força no meu rosto e também na minha cabeça, senti um gosto de sangue, fiquei muito tonta e logo desmaiei.

..

Como se tivesse sendo ninada, meu corpo balança de um lado para outro, ainda de olhos fechados fiquei ouvindo a conversa dos homens ao meu lado.

__É isso mesmo que o senhor ouviu, a infeliz fingi não nos conhecer, acho que levá-la para o armazém 81 ainda é pouco, seria melhor matar a infeliz aqui mesmo-falou o homem com uma voz carregada de ódio.

Eu não sabia quem estava falando com ele ao telefone, mas pela risada diabólica vinda do outro lado da linha tenho certeza que é um homem cruel e tenebroso.

Então, logo começo a me mexer fingindo que acabei de acordar, a minha cabeça dói muito e ao abrir os meus olhos vejo que estou bem longe de casa, a estrada é de chão e pelo que posso ver tem árvores altas por toda parte, no carro há quatro homens fortes, não sei os outros, mas os dois homens que estão ao meu lado possui armas pesada, K47 e uma metralhadora.

Sabendo e aceitando o meu fim  trágico, soltei uma risada alta e carregada de deboche e logo comecei a falar com uma voz firme, como se a minha alma não estivesse prestes a abandonar o meu corpo:

__Quatro homens para lidar com uma mulher e vocês ainda precisam usar armas e algemas, do que vocês têm medo? Guarde as armas, me soltem vamos lutar, o que me dizem?-falei seriamente, mas me arrependi no segundo seguinte.

Um deles segurou fortemente no meu queixo e logo falou:

__Cala essa sua boca imunda, você só me venceria na cama, tal como já fez várias vezes, mas agora sou eu que não quero mais-Falou ele com o rosto bem próximo ao meu, senti um forte cheiro de álcool e tabaco, meu estômago embrulhou e quase vomitei na cara dele.

A força usada pelo homem me fez perceber que eu estou indo de encontro ao diabo, eu preciso manter a calma e procurar um meio de provar que isso é apenas um engano, após me recompor, tossi levemente e logo falei novamente, mesmo quebrando as regras.

__Vocês poderiam ser mais educados e conversar comigo usando a boca e não as mãos? Eu não sei o que está acontecendo aqui, mas eu garanto para vocês que eu não sou essa pessoa, eu me chamo Elisa Miller, filha adotiva de Michelle e Paulo Miller, tenho 19 anos e sou natural de Annecy, por favor acreditem em mim- Falei e logo comecei a chorar.

O homem que dirigia o carro, freou bruscamente, com o carro parado no meio do nada,  junto com os outros logo o homem começou a aplaudir, em seguida olhou para mim e falou sorrindo, até que o infeliz é muito bonito, mas a frieza do seu olhar me deixou em pânico:

__Eliene você foi incrível, você costumava sonhar em ser modelo, mas vejo que você também é uma ótima atriz, você ia longe, o poder do seu noivo aliado a sua beleza seria uma combinação perfeita para o sucesso, mas você estragou tudo quando ofendeu Richard Monroe.

A cada palavra que eu ouço, me faz sentir ainda mais medo, “eu  sinto muito Mia, mamãe não volta mais”pensei enquanto lembrava da minha gatinha, sem dizer uma palavra, apenas me encostei no banco de trás e chorei muito, pois percebi que estou cercada por loucos e daqui só saio morta.

Logo o homem deu partida no veículo e continuamos indo rumo ao desconhecido, a cada Km rodado, eu sentia o frio em minha espinha aumentar gradativamente, os meus batimentos cardíacos estão acelerados, tenho certeza que eles estão me levando para a morte.

Alguns minutos depois o carro parou em um local afastado da estrada principal, era praticamente deserto e muito estranho, principalmente a sua estrutura.

Parece um armazém, mas tudo é de ferro e é um pouco suspenso do chão, há vários pedaços de madeira embaixo da estrutura, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa,  um dos homens me puxou pelos cabelos, e após abrir uma porta estranha, me jogou num quarto escuro e antes de ir embora, ele tirou as algemas que apertavam o meu pulso, já de pé próximo à saída,  ele olhou para mim e falou sorrindo:

__Seja bem vinda ao inferno que você mesma provocou- disse ele e logo fechou o portão me deixando numa escuridão sem fim.

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