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Reeducado Por Ele

1. Capítulo

Valério 

O ano era 2012 e eu estou ansioso demais para o lançamento do novo álbum da Rihanna.

No caminho para a escola. 

Victor: Porque não sai do celular?

Valério: Estou esperando o lançamento do álbum da Rihanna sair.

Victor: O que adianta? Temos aula agora ou vai matá-la?

Valério: Não, nem se eu quisesse, hoje temos aula de ciências e eu não posso perder o professor Arthur naquela calça apertadinha mostrando o seu volume.. Humm! 

Victor: Isso é assédio Valério.

Valério: Não é quando o outro corresponde, não vê o olhar dele para mim?

Victor revira os olhos.

Victor: Você não tem jeito, Valério.  

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Na sala de aula, estou mais ansioso ainda para a chegada do professor.

E ele chega, com o seu volume espetacular. 

Arthur: Bom dia, Alunos. 

Alunos: Bom dia, professor. 

Arthur me olha em particular e solta aquele sorrisinho de canto.

Eu me sentindo o máximo, passo a ponta da caneta em volta do meu pescoço. 

Victor me cutuca. 

Victor: Larga disso idiota!

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Eu não acredito no amor verdadeiro, mas às vezes penso que Victor não apenas me ama como seu melhor amigo, mas também como homem, mas não sou eu que vou tocar no assunto, ele ficaria na defensiva, tenho certeza. 

Com o Arthur, eu sinto um desejo, um vício verdadeiro, eu quero poder provar daquela ferramenta dele e sei que depois disso vou esquecer o crush que eu tenho nele.

Quer dizer… eu acho que sim.

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Hoje é dia de entregar os nossos cadernos para que ele nos possa dar as notas finais, eu que não sou nada inocente, aproveito essa oportunidade para tocar as mãos dele enquanto entrego o meu caderno, fazendo isso, eu percebo que eu deixo ele bastante nervoso.

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A aula de Arthur foi a última, e assim que todos se levanta para sair da sala, eu finjo ainda está guardando o meu material, eu quero ser último a sair e poder assim ter um momento com o meu professor favorito, Victor está distraído com os seus outros amigos, todos que eu já paguei um b#quete anteriormente. 

Assim que ficamos sozinhos, eu finjo o inocente e ignoro Arthur, em passos lentos vou até a porta, mas assim que eu as toco, Arthur chama pelo o meu nome.

Arthur: Valério! 

Me viro.

Valério: Eu?! 

Arthur: Tem um minuto? 

Valério: Claro! 

Me aproximo dele.

Valério: Pode falar professor.

Arthur aproxima sua mão da minha.

Fico um pouco nervoso.

Arthur: Suas notas não estão boas, acho que vai precisar de aulas de reforço.

Valério: Sério professor?

Arthur: Sim, mas eu posso te ajudar, ao invés de estudar com os outros alunos, você pode ter aulas particulares comigo, o que acha?

Valério: Não sei, professor.

Arthur me toca a mão novamente.

Arthur: Confia em mim, vai ser delicioso. 

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Acabei aceitando as aulas particulares, mas o que eu achei que seria a oportunidade perfeita para cair de boca no p@u daquele homem maravilhoso, foi frustrado pela a entrada de mais um aluno que precisa de aulas particulares, cheguei a pensar que Arthur já se envolvia com aquele menino, mas quando eu vi que ele era o namorado da filha da irmã do professor, eu fiquei mais tranquilo. Por enquanto Arthur ainda é parte de um desejo não realizado ou saciado. 

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Terminando o ano letivo, eu fui surpreendido por um homem de camisa branca, pegada pesada e um sorriso que me deixava todo babado, esse homem tinha um cheiro incrível e o gosto do seu corpo era melhor ainda, com esse homem eu fiz coisas inacreditáveis, toda noite estávamos acordado os nossos vizinhos com os nossos gritos e gemidos, ele me fazia subir nas paredes e cair de volta em cima de seu p@u, ele era muito bom, um verdadeiro animal.

Mordidas que marcam a minha bunda, arranhões que marcam as suas costas, ele g#ozou em mim tanto e tantas vezes que eu me sentir grávido daquele macho alfa, daquele predador que queria o meu corpo e o meu sangue, e eu queria aquilo, eu queria me acabar de tanto f#der com o meu professor favorito. 

Só que nada disso aconteceu de verdade, estava apenas sonhando.

Como eu queria que virasse realidade.

Arthur

Arthur Fontes, o meu antigo professor de ciências, um homem cujo nenhum aluno pôde explicar a sua descendência e nem desvendar a sua vida pessoal, todos tinham o seu palpite de quem era aquele homem branco, forte, dos cabelos negros e do órgão saliente. 

Todos os dias em seu turno, eu tinha o prazer de ver o volume em sua calça jeans, ele parecia me provocar ou querer me fazer saber que o seu lote era de qualidade e isso realmente mexia com os meus pensamentos mais profundos, me fazendo ter sonhos eróticos com ele todas as noites do ano. 

Dizem por aí que ele ganhou na loteria e que saiu do país, mas eu nao acredito, eu acredito que ele ainda está por perto me esperando e esperando o momento certo para me dar o bote, quem não gostaria de ser pego pela a sua cobra. 

O que? É verdade! 

Sinto até o seu aroma passando do meu nariz até a minha boca. 

2022 

É, os anos passaram feito um vento que passou por todos nós, agora eu tenho 31 anos e trabalho em uma loja de roupas, presente de meu pai para a minha minha que agora, está começando a se recuperar de sua forte depressão. Ainda estou solteiro e mega desesperado. 

Essa loja não ajudou só a minha mãe, mas a mim também que não aguentava mais ter que aceitar coisas de Vitor quando íamos a um shopping ou lanchonete, ainda mais depois do último episódio que ocorreu comigo e com ele.

Vitor me agarrou durante uma sessão em um cinema e o pior é que eu gostei.

2. Capítulo

Já são nove da manhã quando o despertador insiste em acordar-me.

Valério: Já vou, já vou!

Levanto-me e jogo o despertador para na gaveta. 

O meu celular começa a tocar, penso se ele está trabalhando com o despertador para me arrancar dos meus sonhos mais deliciosos.

Caminho de toalha até o sofá onde meu celular está olhando para tela, vejo a foto de Vitor me ligando. 

Atendo a ligação. 

Valério: Fala! 

Vitor: Sai pra fora, vim te buscar. 

Valério: De novo com esse papo de querer me levar pro trabalho?

Vitor: Te devo essa, se lembra? 

Vitor se refere ao dia em que salvei ele te levar uma dura de seu pai por está com substâncias que deixaria o sr. Xavier enlouquecido. 

Valério: Já to descendo. 

Me arrumo rapidamente, o banho pode esperar eu retornar, nem estou cheirando mal e tomei banho ontem, durante a noite. 

Chego em frente ao carro de Vitor. Um carro que deixa qualquer com inveja. 

Bato no vidro, e Vitor destrava a porta.

Valério: E ai? 

Vitor: Oi, vamos? 

Valério: Tenho outro remédio? 

Vitor: Seu trabalho nao é tao ruim assim

Valério: Não, não é, mas você sabe que eu queria tá fazendo outra coisa.

Vitor: O que? Ficar deitado o dia todo dormindo e sonhando os seus sonhos com o nosso antigo professor?

Valério: Não tá errado. 

Vitor: O que viu nele em? 

Valério: Vi muita coisa.

Vitor: Falo além daquilo que ele tem nas calças. 

Valério: Ah, ele é um gato.

Vitor: Precisa casar, arrumar alguém que lhe tire esse homem da cabeça. 

Valério: Você?

Vitor: Que? Do que tá falando?

Vitor chega na loja da minha mãe 

Valério: Não, só que você não aceitou bem que eu não aceitei o seu beijo no nosso baile. 

Vitor: Isso é passado. 

Valério: Então você não me quer mais? 

Vitor: Sai do meu carro! 

Valério: Tchau.

Saio do carro de Vitor e entro na loja, a minha mãe está parada na minha frente com os braços cruzados 

Elena: Você está atrasado, Valério. De novo.

Valério: Desculpa?

Elena: Porque você não se esforça? Você já tem 31 anos meu filho, precisa tomar um rumo na sua vida. Eu e o seu pai não somos eternos, quando a gente não estiver mais, o que será de você meu filho? 

Valério: Isso vai demorar pra acontecer mãe. 

Elena: Mas você vai esperar mesmo acontecer pra tomar uma atitude m 

Valério: Mãe, eu já te ajudo com a loja, a senhora não reconhece isso?

Elena: Reconheço, mas eu quero que você seja mais responsável. Arrumar alguém que te ame e que te cuide.

Valério: Não, tô de boa.

Elena: Ta de boa? Acorda Valério, e arruma alguém para se casar. Você precisa disso.

Valério: Estão cansados de mim?

Elena: Não é isso 

Um cliente passa pela a porta, impedindo a minha mãe de me continuar enchendo com esse assunto 

Elena: Depois conversamos

Valério: Tanto faz

Vou arrumar as roupas dos ferros.

E enquanto faço isso, eu penso no que Vitor me disse e me sinto em um golpe, pois seria coincidência ou combinado entre ele e minha mãe, nao seria possivel os dois querem falar do mesmo assunto e ainda no mesmo dia, que grande chatice.

Terminando de arrumar algumas roupas, eu olho para a minha mãe no caixa, ainda com o mesmo cliente que não pude perceber antes, mas é Arthur. 

O que ele veio fazer aqui? Ele odeia roupas baratas.

Penso em me aproximar, mas prefiro esperar ele sair da loja, e assim seguir ele pela a calçada. 

Fico de olho e demora apenas alguns segundos para que Arthur saia com a sua sacola. 

Na calçada. 

Valério: Ei! 

Arthur se vira

Arthur: Valério! 

Valério: O que faz aqui?

Arthur: Então é verdade que você trabalha aqui?

Valério: Sou filho da dona.

Arthur: Bem que você parece com ela.

Valério: Veio atrás de mim?

Arthur: Sim, me encontra nesse endereço hoje a noite?

Arthur me entrega um cartão.

Valério: Ok! 

Arthur: Até lá então

Arthur me olha com um olhar de bobo.

Valério: Até lá! 

3. Capítulo

Entro de volta na loja.

Elena: Gosta dele?

Valério: Quê? Estava nos observando?

Elena: Sim e percebi que você ficou todo sorridente depois que esse senhor foi embora, por isso eu pergunto se você gosta dele. 

Valério: E se eu gostasse? 

Elena: Eu iria apoiar você, seu pai e eu sabemos que você gosta de homens.

Valério: Espera aí… você quer me empurrar para o Artur? 

Elena: O nome dele é esse? Arthur? 

Valério: É, mas a senhora está mudando de assunto 

Elena: Nao, nao estou, estou sendo bem prática na verdade, o que você pensaria sobre ser vendido à esse homem?

Valério: Está mesmo falando sobre me vender? 

Elena: O que? Não é o fim do mundo e você ainda estaria garantindo o seu futuro.

Valério: Mãe! 

Elena: Mãe nada, pense bem, acha que esse homem iria te querer como o seu esposo? 

Valério: Não sei, eu preciso investigar

Elena: Exatamente, pensa no que? 

Valério: Ele me convidou pra ir até a sua casa hoje a noite.

Elena: Usa do seu charme e pegue esse homem e o pegue para ser seu! 

Valério: Fez isso com o pai? 

Elena: Não, ele fez comigo.

Valério: Quer repetir a história comigo? 

Elena: Porque não? Vai me dizer que não gostaria de ser domado por um homem todas as noites?

Valério: Mãe!

Elena: O que? Estou enganada? 

Valério: Não.

Elena: Então, vem e escolhe um look novo para usar essa noite, um look que deixe os seus atributos todos em evidência, se é que me entende.

À noite, em casa, penso nas palavras de minha mãe.

Em frente ao espelho, desnudo, eu me observo antes de tomar um banho preciso, me pergunto a seguinte pergunta "Devo seduzir o meu antigo professor?" 

No fundo eu tenho medo disso tudo não dê certo, a insegurança me atenta me fazendo pensar que talvez eu não esteja com toda essa bola. 

Minha mãe bate na minha porta me apressando dizendo a seguinte coisa "Você não é a Cinderela, precisa chegar na hora" 

Eu chego a rir comigo mesmo não conseguindo acreditar que minha mãe está me encorajando a fazer uma coisa dessas.

Corro para o chuveiro e com um sabonete na mão, eu finjo que é as mãos de Arthur tocando todo o meu corpo.

No andar de baixo.

Caio: Boa noite, filho! 

Valério: Boa noite, Pai.

Caio: Está indo para algum lugar?

Vou responder ao meu pai, mas lá vem a minha mãe saindo da sala com a minha resposta na ponta de sua língua. 

Elena: O Valério vai dormir na casa de um amigo. Não é Valério? 

Valério: Sim, vou dormir na casa do Vitor, lembram do Vitor, não? 

Caio: Sim, é um ótimo menino.

Elena: Então vai meu filho, ele já deve está te esperando.

Caio: Vitor vem te buscar?

Valério : Sim Pai.

Caio: Então vai meu filho, qualquer coisa me liga, ok?

Valério: Ok.

Do lado de fora, eu peço um carro particular para chegar até o endereço de Artur 

Espero por alguns minutos até que chega o carro.

No caminho, eu mando mensagem para Vitor, preciso vê com ele se vou poder dormir em sua casa, minha mãe não queria isso, suponho que ela já esperava que eu dormisse com Artur, mas não é assim que eu quero que as coisas sejam, não quero uma noite apenas. 

Mensagem de voz… 

Valério: E aí, vai fazer o que essa noite?!

Espero alguns segundos até que uma mensagem de voz chega de Vitor

Vitor: Não sei se estou falando com você, mas se eu estivesse, diria que vou ficar em casa vendo filme.

Chego na casa de Artur, por isso mando uma mensagem breve à Vitor 

"Beleza, passo ai mais tarde 😎❤" 

Saio do carro e respiro fundo com a imagem maravilhosa dessa verdadeira mansão. 

Artur é muito rico.

Confesso que estou um pouco nervoso.

Tá, eu também sou "rico" mas não nesse nível.

Me aproximo da casa em passos lentos.

Ligo no número que está no cartão. 

Ligando…. 

📲 Arthur 

Arthur: Oi

Valério: Oi, cheguei aqui! 

Arthur: Beleza, estou a caminho.

Valério: Tá certo.

Espero até o momento em que vejo Arthur abrindo a porta principal. 

Arthur: Oi, tudo bem? Hummm tá cheiroso.

Ele sente o meu perfume direto do meu pescoço. 

Valério: Tudo bem sim, obrigado 😊😊

Arthur: Vem entrar.

Entro naquela mansão que não é só bonita por fora mas também por dentro.

Andamos até a sala de jantar, no caminho, Arthur me pergunta se gosto de camarão. 

Valério: Adoro.

Arthur: Ainda bem! Vem, senta

Arthur me puxa a cadeira.

Arthur: Se me permite. 

Valério: Obrigado! 

Eu sorrio para ele. 

Arthur: E não é que se passou 11 anos. 

Valério: E você continua o mesmo!

Arthur: Você acha? 

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