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O Mafioso, Segunda Chance Para Amar

As escutas

Gael: Conhece esse homem?

Henrique: Não

Gael: Porque você e a senhora Lena Luchesse Marichelli brigaram?

Henrique: Porque ela saiu deixando nosso filho de dois meses em casa e estava bêbada

Gael olhou surpreso pela resposta

Gael: Sr. Marichelli, então o casamento de vocês não ia bem?

Miller: Essa pergunta não tem relevância para o caso

Gael: Então vou ser mais direto, não temos provas nem indícios que provem que vocês foram atacados, não temos ficha do hospital e todos negam sua presença lá naquela noite. O que quero dizer com tudo isso Sr. Marichelli, é que tudo aponta que o senhor descobriu a traição e por isso discutiram no clube, então por raiva o senhor a matou e escondeu os rastros.

Henrique: Eu não a matei, eu a amava e não sabia dessa traição

Ele diz apontando para a foto na mesa.

Miller: O cliente já disse tudo o que tinha para dizer

Gael: Por hora sim, temos um mandado de busca em sua casa e em sua empresa. Aliás - Ele olha as horas em seu relógio de pulso - Deve estar acontecendo nesse momento.

Henrique da de ombros e olha com desdém

Henrique: Não vão encontrar nada

Gael: Veremos. Por hora está liberado, não pode sair da cidade até segunda ordem.

Miller e Henrique se levantam e saem da sala quietos. Ao sair da delegacia acompanhados por Felippo eles se deparam com mais reportes e entram no carro, Miller entra em seu carro e ambos vão para a mansão de Henrique.

Ao chegar uma busca estava acontecendo e todos os seus funcionários estavam na sala sentados junto com Isabella que olhava assustada para tudo enquanto Nana a abracava.

Isabela: Riqueeee

Ela corre até seu irmão o abraçando. Ele a pega em seu colo e olha para Martin que dormia no carrinho.

Henrique: Tudo certo Nana?

Nana e os funcionários eram todos treinados para perguntas inconvenientes.

Nana: Sim Henrique.

Ela diz sorrindo e da duas batidas com o pé direito no chão, era um código entre eles que as armas estavam todas devidamente escondidas.

Henrique: Ótimo

Henrique coloca Isabela no sofá e senta com felippo e Miller, enquanto aguardam a busca. Após uma hora e meia os policiais saem e Henrique olha para um dos seus seguranças.

Henrique: Luiz, como está seu filho?

Luiz: Está bem senhor, com licença, preciso ir ao banheiro.

Luiz sabia que aquela era uma pergunta camuflada. Ele se levanta e vai até o banheiro e ao puxar a pia retirar um equipamento capaz de detectar escutas.

Ele volta para a sala com o objeto e começa a passá-lo por toda a sala, após passar por todos os cantos ele se vira para Henrique.

Luiz: Aqui está limpo senhor, vou averiguar os outros cômodos, com licença

Henrique consente e olha para os demais.

Henrique: Podem ir, Nana pode levar Martin e Isabela? Preciso conversar com o Dr. Miller

Nana: Claro Henrique. Com licença

Eles a observam sair e Henrique olha para Miller

Henrique: Como vamos proceder a isso?

Miller: Não faremos nada, eles não tem provas, não podem te prender. Simples assim. O caso vai ser arquivado. Vou entrar em contato com o Juiz Laerte para que isso seja o quanto antes.

Henrique: Ótimo

Felippo: Vou dar um jeito na mídia, com licença

Henrique: Felippo

Felippo o olha parando com o celular já em sua mão.

Henrique: Deixe isso com Mário, quero o que te pedi a caminho da delegacia

Felippo então se lembra do pedido de Henrique, ele queria saber sobre o amante de Lena. Felippo concorda e sai. Miller se levanta e olha para Henrique.

Miller: Meu conselho é que fale com os reportes, seja breve e diga apenas que esta acusação é injusta, que você não sabia da traição e que está se sentindo péssimo com tudo isso. Volte para a empresa, precisa mostrar que está seguindo sua vida e não fugindo de tudo.

Henrique: Ok

Miller acena se despedindo e sai. Henrique respira fundo e vai para seu escritório, quando ia entrando Luiz está saindo com algo em sua mão. Eram dois pequenos aparelhos de escuta, Henrique se aproxima e fala no ouvido de Luiz.

Henrique: Os ponha de volta. Tenho uma ideia.

Luiz o olha confuso e concorda entrando no escritório e colocando as escutas novamente no lugar onde achou.

Henrique então pega um copo de whisky e toma um gole. Luiz sai e Henrique caminha até a porta a fechando. Ele então resolve soltar toda a sua raiva e dor tacando o copo de whisky na parede. Este faz o barulho de vidro quebrado e ele começa a chorar se lamentando pela traição, deixando a dor que sentia tomar conta enquanto quebrava tudo a sua volta. Sabia que os policiais estavam ouvindo tudo pelas escutas, mas aquilo não era apenas uma encenação, ele realmente sentia dor, raiva, mágoa e após uns minutos de fúria ele pegou uma garrafa de whisky e se sentou encostado na parede bebendo e chorando.

Cuidados com o herdeiro

Mariana obsevava Henrique cuidar se Martin com admiração, por vê-lo em ação e sempte tão durão, ela nunca ia pensar em vê-lo assim, tão calmo, zeloso e carinhoso como ele estava ali. Ela também não podia evitar olhar para seu peitoral exposto, era realmente de se babar.

Henrique a olha e nota o olhar de Mariana para si, ele esboça um meio sorriso safado e volta sua atenção a Martin.

Henrique: Pronto, agora sim, pode ficar com ele para que eu me vista?

Mariana estende os braços e Henrique entrega Martim para ela.

Henrique: Pensou que eu era um pai que não sabia fazer nada não é?

Mariana: Não vou mentir, pensei sim.

Ele sorri e sai em direção ao closet balançando a cabeça negativamente.

Após vestir-se com calça jeans e camiseta ele volta e vai até os dois pegando Martin no colo novamente.

Henrique vai saindo do quarto e Mariana vai logo atrás. Na cozinha Henrique prepara a mamadeira do pequeno com ele choraminhando em seu colo.

Ao terminar entrega a mamadeira para o bebe que a pega a levando na boca. Ele olha para a direção da porta onde Lana esta parada ao ladp de Felippo.

Henrique: Felippo, porque raios não me atendeu?

Henrique diria um grande palavrão ali, mas como estava com Martin, se controlou para não fazê-lo. Mariana se virou vendo os dois parados ali na porta.

Felippo: Desculpa aí.

Felippo disse com cara de quem tinha aprontado e Henrique respirou fundo balançando a cabeça.

Lana: Não faz essa cara cunhadinho. Me deixa pegar meu sobrinho.

Ela diz se aproximando e pegando Martin dos braços de Henrique.

Lana: Oi coisa fofa, eu sou sua tia.

Ela diz beijando a bochecha de Martin que mamava, ele a olhava com os olhos azuis intensos iguais os dela.

Henrique: Não agite ele, está na hora dele dormir.

Ele olha para Mariana e aponta para Lana.

Mariana: De olho nele, eu ja volto.

Ele sai dali e Felippo o segue, eles entram no escritório e Felippo fecha a porta, ao se virar vê Henrique o olhando feio.

Henrique: É sério que você fez isso com ela?

Felippo: Perdoa irmão, só aconteceu, eu não planejei isso. Ela é bem intensa e quando vi já foi.

Henrique: Merda Felippo, ela não é qualquer uma.

Felippo: Eu sei pô, calma, ninguém precisa saber.

Henrique: Acha que é assim? Alguém viu vocês juntos?

Felippo: Claro que não.

Henrique anda de um lado para o outro passando a mão na cabeça e Felippo o olha pensativo.

Felippo: Henrique, por acaso você tinha ou tem a intenção de casar com ela?

Henrique: Não, claro que não, confesso que ainda fico impressionado com ela, mas é apenas pelo fato dela ser identifica a Lena sabe. Cada traço dela, mas ela não é a Lena.

Felippo: Não, não é, você sabe que eu não suportava Lena.

Henrique: Lena era difícil, mas comigo ela era extraordinária, confesso que me tirava do sério as vezes. Mas eu a ameo demais, talvez se eu não tivesse a amado tanto, eu não teria sido tão mole e dado tanta liberdade, talvez ela ainda estaria aqui.

Felippo: Talvez.

Henrique: Não quero saber desse assunto saindo daqui, diga isso a ela, se Giusepe souber que vocês tiberam algo ele vai cair em cima de você.

Felippo: Eu sei.

Henrique sai do escritório mas não encontra ninguém na cozinha. Ele sobe e escuta alguém cantando totalmente desafinado, uma voz irritante e junto uma risada feminina.

Ele entra no quarto de Martin e vê Mariana ninando o pequeno, cantando e Lana olhando e rindo.

Henrique: Mas que merdä é essa? Mariana pare com isso. Vai acabar assustando ele com essa voz.

Mariana olha chateada para Henrique e Lana nota e para de rir, indo em defesa e Mariana.

Lana: Credo seu ogro insensível, não precisava falar assim.

Mariana entrega Martin para Henrique e sai apressada dali, deixando Henrique sem entender nada.

Henrique: O que foi?

Lana: Você ainda pergunta? É um manezão mesmo. Não sei o que minha irmã viu em você.

Martim deita a cabeça no ombro de Henrique e fecha os olhos.

Henrique: Não entendi mesmo o que deu nela.

Lana: Ah não?

Ela dá um tapa na cabeça de Henrique que olha furioso para ela.

Henrique: Está maluca?

Lana: Você merece. Não viu o que disse pra ela? Tá que eu concordo que ela camta mau pra porrä, mas não precosava falar daquele jeito. Ela ficou magoada.

Henrique ficou olhando Lana meio pensativo enquanto balançava com Martin no colo.

Lana: Ele já dormiu, se eu fosse você ia atrás dela pedir desculpas, aliás qual o lance de vocês?

Henrique: Lance? Não tem lance.

Lana: Aaaah, pode não ter da sua parte, mas tinha que ver o jeito que ela te olhava na cozinha, com certeza ela está apaixonada.

Henrique colocou seu filho no berço e saiu do quarto com Lana ao seu encalço.

Lana: Vai atrás dela.

Ele se vira a olhando.

Henrique: Lana, já chega. Vá atrás de Felippo, ele precisa te falar uma coisa.

Lana: Não vou, se ele precisa falar algo ele que venha atrás.

Ela riu encarando Henrique.

Lana: Aliás, eu vou para casa. Minha mãe deve estar preocupada.

Henrique a segura pelo braço a encarando sério.

Henrique: Você não vai. Vai ficar aqui. Vamos para a Itália amanhã.

Lana: Não vou mesmo.

Giusepe: Vai sim Lana, e vamos conversar.

Lana e Henrique se viram olhando Giusepe que saia do quarto. Ela bufa e revira os olhos e Giusepe sorri, vendo que ela fazia os mesmos gesto de Lena.

A melhor segunda chance de amar

Henrique deitou já devia ser por volta de meia noite e meia e cansado não demorou para pegar no sono.

Do nada o som de cornetas de confetes foram jogados em cima de Henrique que acordou assustado, ao abrir os olhos, Henrique viu Gael, Dois amigos da época do colégio e Felippo, eles gritavam e Gael apertava um sprai de espuma enquanto pulava.

Henrique: Que porrä é essa??

Gael: Levantaaaa, vamos sair, é redespedida de solteiro.

Henrique riu sendo puxado da cama pelos pés por seus antigos amigos Bruno e Gustavo.

Henrique: Calma, eu não posso ir assim, me deixem ao menos eu trocar essa roupa.

Felippo: Você tem cinco minutos.

Ele apontou para o relógio e Henrique rindo correu ao closet trocar de roupa, ele voltou vestindo calça jeans, camisa e sua jaqueta de couro favorita.

Gustavo: Boraaaa.

Eles puxaram Henrique para fora do quarto e eles ouviram os gritos das mulheres que faziam o mesmo com Mariana no outro quarto.

Já na boate, eles entraram erguendo Henrique no alto, todos muito animados, eles foram para a área Vip da boate e lá já haviam algumas ‘strippers’ e bebida a vontade.

Henrique: Vocês são doidos.

Gustavo: Doidos? Achou mesmo que não faríamos isso de novo?

Henrique: Achei.

Eles riem e juntos os cinco viram a primeira dose de bebida.

Henrique olhou para os quatro a sua frente e depois para as mulheres que haviam ali, dançando no ritmo da música, sendo uma delas no pole dance.

Após muita bebida e bagunça, Henrique e Gal estavam sentados lado a lado enquanto uma das strippers dançava na em sua frente.

Gael: Rique, preciso te contar uma coisa.

Henrique olhou para seu irmão curioso com o que ele tinha para contar.

Henrique: Conte irmão.

A dançarina pegou as mãos de Henrique as passando pelo corpo dela e ele etava amando aquilo.

Gael: Eu estou namorando.

Henrique ouviu mais continuou vendo suas mãos deslizando pelo corpo da loira a sua frente.

Henrique: Isso é ótimo, quando vou conhecê-la?

Gael: Então... No casamento você vai conhecer ele.

As mãos de Henrique se afastaram do corpo da loira e ele pediu que ela desse licença para os dois.

Henrique: Um homem?

Ele disse totalmente surpreso, tudo bem que ele não via Gael com ninguém, mas ele havia visto Gael e Mariana.

Gael: Sim Rique, eu sempre escondi isso, até de mim mesmo, eu o conheci no casamento da Lana com o Gold. Ele é o fiel do Frank, se chama Yan.

Henrique estava surpreso com aquela revelação de seu irmão, não estava bravo nem nada do tipo, apenas surpreso.

Henrique: Eu juro que não esperava, mas se é isso que te faz feliz.

Gael abraçou seu irmão e tinha um enorme sorriso em seu rosto.

Eles se afastaram e Henrique levou seu olhar para Felippo, que beijava uma das dançarinas num canto da área reservada só para eles.

Gael: Está feliz que ele voltou?

Henrique: Muito, eu pensei que ele nunca voltaria, penseo que ia me casar sem a presença dele.

Gael: Eu jamais permitiria isso. Fico feliz que ele ê nosso irmão.

Henrique: Você não sabe o quanto isso também me alegra.

Após mais um pouco de farra, Felippo se aproxima e abraça Henrique pelo ombro, sem tirar o sonho da dançaria que estava beijando a pouco.

Felippo: Estou de volta, você precisa de mim que eu sei. Não precisa chorar mais.

Ele brinca e Henrique o abraça forte.

Henrique: Cala a boca. Estou feliz que voltou...

Felipo o olhou sorrindo e bagunça seus cabelos.

Felippo: Irmão? Era isso que ia falar?

Henrique: Sim. Irmão.

O dia amanhece e eles voltam para a mansão de Henrique, ainda bêbados e cada um vai para seu quarto, dormir a pouquíssimas horas que lhes restavam.

Foram poucas mesmo, pois meia hora depois, começaram a arrumar o jardim para que fosse realizada a festa, o barulho era enorme e Henrique se virou na cama, levando a mão na cabeça devido a grande dor de cabeça que sentia.

Henrique: Malditos, eu quero dormir.

Ele diz resmungando e se assusta quando escuta a voz de Mariana no quarto.

Mariana: De ressaca Henrique?

Ele senta na cama rapidinho e a olha, se arrependendo de ter feito aquele movimento brusco.

Ela estava vestindo um vestido de noiva curto, cinta liga e saltos vermelhos, segurando e uma mão um copo de água e na outra uma cartela de comprimidos para dor de cabeça.

Henrique: Pensei que dava azar ver a noiva antes do casamento.

Mariana: Azar é meu futuro marido não comparecer por estar de ressaca.

Ela foi caminhando até ele que não tirava seus olhos dela.

Mariana: Beba

Ela deu para ele o copo de água e espremeu a cartela na mão dele, deixando o comprimido cair em sua mão, ele tomou e voltou a olhar para ela, descendo seu olhar pela roupa que ela usava.

Henrique: E essa roupa?

Mariana riu, pousou seu pé na cama ao lado de Henrique e começou a descer a meia brancca por sua perna, vagarosamente, de forma sëxy enquanto olhava para Henrique que nem se lembrava da dor de cabeça e ressaca.

Mariana após tirar os saltos e a meia, sentou em seu colo e falou de forma safada em seu ouvido.

Mariana: Cheguei animada da minha despedida de solteiro, quero a lua de mel antes da cerimônia.

Ela se moveu no colo de Henrique que a agarrou com paixão e desejo a beijando de forma voraz.

Henrique não podia estar melhor servido, tinha a máfia sobre controle, um filho lindo e esperto e uma mulher quente, amiga, esperta, mãe e acima de tudo cheia de amor. Um dia ele pensou que Lena era a mulher de sua vida, mas Mariana lhe mostrou que uma mulher va além da beleza e sëxo, uma mulher tem que ser completa e Mariana era isso e muito mais. Ele teve sua segunda chance e desejava que isso nunca acabasse e se dependesse dele nunca acabaria mesmo.

~~ Fim ~~

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