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O Castelo

A carta

Elizabeth é uma jovem do interior. Sua mãe contava que sua avó havia fugido da Escócia para não ser forçada a casar com um duque velho e beberrão. Durante a fuga, ela conheceu um rapaz extrovertido, por quem se apaixonou e casou. Desse casamento nasceu Rosemarie, que era a mãe dela.

Seu bisavô tinha dois filhos. A avó Claire e um filho mais novo, Alfred. Alfred era criança quando sua irmã de 16 anos fugiu de casa. Sua bisavó Ingrid havia ficado tão desesperada com a fuga da filha que nem o filho de oito anos foi capaz de livrá-la da depressão e consequente morte prematura. Seu bisavô Humbert, desertou a filha fujona. Eles eram do clã MacMillan.

A carta trazia uma esperança e também uma exigência. Para que Elizabeth, neta sobrevivente da família MacMillan, ela deveria pedir a cidadania Escocesa e para pedir essa cidadania, ela deveria se casar com o último membro da família na Escócia, Richard MacMillan, único neto de Alfred. Esse casamento seria feito por procuração na embaixada escocesa no país.

Elizabeth procurou um advogado conhecido da empresa onde trabalhava. Mostrou para ele a carta com as exigências. Ele procurou saber pela Internet sobre a família MacMillan da Escócia. Era uma família muito rica, mas com apenas um descendente masculino na Escócia. Esse seria o futuro marido de Elizabeth. Um jovem de 26 anos, formado em Administração de empresas e solteiro. Ele era loiro de olhos azuis e com 1,90 de altura. Era charmoso, com corpo atlético e chamava a atenção por onde passava, não apenas por sua riqueza, mas por sua beleza.

Elizabeth tinha acabado de completar 21 anos. Sua mãe e seu pai eram falecidos há quase dois anos. Acidente de carro. Com a morte dos pais, ela abandonou o curso universitário de Administração de empresas. Ela era loira de olhos azuis e com 1,70 de altura. Era uma garota bonita, mas nada exuberante.

Soube que o tal tio-avô estava doente e não encontrando nem a irmã e nem a sobrinha com vida, mas consciente da existência de uma jovem sobrinha-neta solteira, decidiu procurar e promover o casamento entre eles. Assim a fortuna MacMillan continuaria na família e ela teria o direito de herança perdido por sua avó.

- Senhor Morgan, o que acha disso?

- Minha opinião é que é uma faca de dois gumes. Pode ajudar e também pode prejudicar. Mas aqui a senhorita Andrews não tem bens. Seus pais e seus avós eram assalariados como a senhorita e moravam de aluguel. Lá a senhorita terá bens patrimoniais de direito, por herança e por casamento. Pelo que pude ver, seu futuro marido não é um homem velho e feio, pelo contrário, ele é jovem e bem apessoado.

- Então o senhor acha melhor eu aceitar as condições impostas e me mudar para a Escócia?

- O que a senhorita tem a perder? Aqui não tem nada, nem criou raízes. Lá tem uma família e bens. E ainda pode voltar a estudar. Pense bem nisso.

- O senhor me convenceu. Vou escrever dizendo que aceito a proposta.

- Boa sorte!

Elizabeth foi para o apartamento onde morava desde a morte dos pais. Não tivera condições financeiras de arcar com as despesas da casa que moravam.

Sentou-se diante da mesa da cozinha e redigiu a reposta para o tio-avô.

Na manhã seguinte enviou a carta e foi para o trabalho avisar que estava de saída. Ficaria até receber a resposta do tio-avô da Escócia.

Alguns gostavam de Elizabeth, mas havia um grupo que tinha inveja por ela ser jovem e trabalhadora, tinha sempre boas ideias.

Uma semana depois, Elizabeth recebeu outra correspondência, agora dando orientações sobre o que deveria fazer para conseguir seu visto de cidadania Escocesa.

Mais uma semana se passou e agora ela estava hospedada num hotel ao lado da embaixada. Dali a dois dias estaria se casando com o primo distante por procuração na embaixada. Recebeu um valor na conta bancária para despesas durante os dias que antecederiam o casamento. Seu passaporte seria emitido no dia seguinte ao casamento e sua viagem estava marcada para a noite. Não deveria levar nada além dos documentos de todos da família que estavam falecidos.

Ela não saiu do hotel para nada além das audiências na embaixada. Tinha apenas um telefone celular simples. Não deixaria amigos, pois seus antigos companheiros de escola haviam saído do interior para tentar a sorte em outros lugares. Só ela permaneceu, e entrou na universidade que tinha na cidade, com poucas opções de curso.

Após oficializar o casamento, que foi transmitido para a Escócia, como forma de confirmação, Elizabeth recebeu o documento onde agora constava seu nome completo: Elizabeth Marie Andrews MacMillan.

Na manhã seguinte, ela recebeu um oficial da embaixada com seu passaporte. Se não estivesse com a passagem comprada para o horário da noite, iria imediatamente embora dali. Levaria apenas uma pequena mala com as roupas que tinha. Seus documentos estavam na bagagem de mão. Na verdade uma mochila onde levava poucas coisas.

Pouco antes do horário de embarque, um funcionário do hotel levou suas coisas para o carro enquanto ela fechava a conta. O aeroporto não ficava longe do hotel. Chegando ao balcão, apresentou os documentos e o bilhete de embarque.

Indicaram o caminho para ela. Ela embarcou na primeira classe. Nunca viajara antes. Agora estaria indo para bem longe, em grande estilo.

Quando o avião decolou, ela ficou com um pouco de medo, mas a comissária de bordo deu um remédio contra enjoo. Ele fez com que ela dormisse boa parte da viagem.

Chegou na Escócia com o dia amanhecendo. Ficou deslumbrada com a beleza. Desceu do avião e pegou sua malinha. Tinha um senhor com um cartaz com seu nome. Provavelmente o motorista do seu tio-avô. Ela se encaminhou até ele.

- Senhora, seja bem vinda à Escócia. E parabéns pelo casamento.

- Obrigada. Senhor...

- Robert. Mas me chame apenas de Bob.

- Obrigada, Bob. Para onde vamos?

- Para o castelo, senhora MacMillan.

- C.cas.te.lo?!

- Sim. É a residência oficial da família MacMillan. O senhor Alfred aguarda sua presença.

- Tudo bem. Só preciso respirar...

Encontro com tio-avô

Eles levaram quase duas horas do aeroporto até o castelo. Elizabeth estava com uma crise de ansiedade durante todo o trajeto. Estava ansiosa por conhecer o tio-avô que lhe devolveu o nome e o direito de herança, e também o seu marido e primo, que só vira em fotos de computador.

Quando finalmente chegaram, as pernas de Elizabeth pareciam ser feitas de gelatina. Não conseguia ficar em pé sem apoio. Bob a apoiou até a porta da frente do castelo. Um mordomo de fraque apareceu diante dela e vendo a jovem tremendo igual uma vara verde, pediu ajuda a uma empregada. A senhora abraçou Elizabeth e a colocou sentada em uma poltrona na sala. Foi buscar um copo de água com açúcar, para acalmar a jovem.

- Aqui está. Beba tudo, depois vamos ao escritório para conhecer o senhor MacMillan.

Enquanto Elizabeth bebia a água, um funcionário entrou trazendo sua malinha minúscula. Subiu a escada central levando a mala.

- Está mais calma agora, senhora MacMillan?

- Penso que sim. Obrigada, senhora...?

- Geórgia. Sem o senhora, apenas Geórgia. O Bob a senhora já conheceu, o mordomo é o Philips e o rapaz que subiu é meu filho Matheus.

- Obrigada por tudo, Geórgia. Me leve até o escritório, por favor.

Geórgia ajudou Elizabeth a levantar da poltrona e depois a encaminhou até a porta do escritório. Bateu e anunciou:

- A senhora MacMillan, senhor.

- Entre.

Elizabeth entrou e ouviu a porta se fechar atrás dela. A sua frente uma grande mesa com um homem idoso sentado atrás.

- Prazer em conhecer o senhor.

- O prazer é todo meu, principalmente em saber que apesar de ter perdido minha irmã e sobrinha, ainda restou uma linda e jovem sobrinha-neta.

- Trouxe os documentos que o senhor pediu que trouxesse. As certidões de casamento e óbito de meus avós maternos e paternos e dos meus pais.

- Isso é para completar o seu lado da árvore genealógica. - Falou ele levantando-se da cadeira e abrindo um painel atrás da mesa.

Elizabeth ficou admirando a quantidade de detalhes da árvore que depois dos nomes de Claire e Alfred, só constavam mais quatro nomes. A falecida esposa de Alfred e os pais de Richard. O nome de Richard aparecia por último. O lado de Claire estava vazio.

- Amanhã mesmo vou pedir para que venham completar o seu lado da árvore.

- Não sabia que isso era tão importante.

- Uma família antiga como a nossa, precisa ter os dados documentados. Esse é o último painel. No arquivo temos desde o primeiro painel, com o primeiro MacMillan.

- Quantos séculos? Os MacMillan estão aqui há quanto tempo?

- Um milênio com certeza temos documentados. Os primeiros foram desbravadores. Depois fazendeiros, depois nobreza.

- Uau! Deveria estudar história...

- Soube que abandonou a faculdade depois da morte de seus pais.

- Infelizmente não dava para pagar faculdade e apartamento com o salário da empresa onde trabalhava.

- Teve uma vida difícil.

- Nada demais. Apenas os percalços da vida.

- Mas gostaria de continuar estudando?

- Claro. Só não sei se Administração seria mesmo a minha escolha. Só escolhi essa área, por falta de opção.

- Quais eram as opções que não agradaram?

- Magistério em várias áreas, pedagogia, engenharia e administração.

- E se tivesse outra opção, o que escolheria?

- Direito. Queria ser advogada.

- Quando quiser começar a estudar, basta falar.

- Não tenho que me inscrever ou fazer vestibular?

- Você cursou um ano inteiro e mais meio semestre. Não precisa de nada dessas coisas para iniciantes.

- Quando posso começar?

- Semana que vem. Vamos escolher uma boa universidade primeiro.

- No curso que eu quiser?

- Exatamente. No curso que você preferir.

- Ainda não caiu a ficha aqui...

- Vamos conhecer os aposentos.

E os dois saíram do escritório e foram para a sala.

- A sala de entrada com a escadaria principal. A sua direita fica a sala de refeições. Ao lado um lavabo. Essa sala é mais simples, para refeições em família. Depois temos a sala de jantar, para receber convidados. E mais adiante temos o salão de banquete. Cabem mais de duzentas pessoas. Atrás do salão fica a cozinha.

- Uau! Mais de duzentas pessoas? Haja coração!

- No outro lado, depois do escritório, temos uma biblioteca e um salão de festas.

- Não vou decorar esse monte de lugar assim rapidinho, não.

- Aos poucos você vai aprendendo.

- Bom, já sei algumas coisas no lado direito e no lado esquerdo da sala de entrada. Vou deixar para aprender mais sobre o lugar aos poucos. Lá em cima são os quartos?

- Exatamente. São dez quartos de cada lado.

- Vinte quartos? Pra que tanto?

- No passado, quando se dava festas no castelo, os convidados vinham de longe e precisavam ter um local onde ficar e descansar da viagem e também depois da festa.

- Desculpa a burrice.

- Eram muito mais quartos, mas com a modernidade dos meios de transporte, foram ficando sem uso. Como o prédio é tombado historicamente, não podemos mudar nada em seu contorno, mas podemos fazer reformas internas. Os quartos foram transformados em suíte. Nenhum quarto ficou sem banheiro.

- Eram mais de 20 quartos?! Minha cabeça deu nó.

- Eram 60 quartos na minha infância.

- Barbaridade! Eu me perderia facinho aqui dentro agora, imagino há 50 anos atrás...

- Eu e meu filho fomos modificando internamente, sem mexer em nada com a aparência do castelo. Olhando de fora ainda parece ter os 60 quartos originais.

- Minha nossa! Deve ter sido um trabalhão! Mudar todo o andar superior e ainda manter a aparência original.

- E não foi só isso. As quatro torres foram transformadas em suíte Master pelo meu neto recentemente.

- Uau! Devem ser bem interessantes... A visão do alto...

- Quando o meu neto chegar vou pedir para ele mostrar. Só ele tem a chave das torres.

- Ok. Vou aguardar.

- Vamos almoçar. Não sei se você comeu no avião e do aeroporto até aqui tem um bom pedaço de chão.

- Serviram o café quando estávamos chegando.

- Vamos comer um pouco. Meu neto só vem de noite, quando terminar tudo no escritório da cidade.

- A empresa fica longe daqui?

- Uma hora de carro. Por isso ele sai pela manhã e só volta à noite. O tempo que perde na estrada não compensa.

O almoço

Foram para a sala de refeições. A mesa estava arrumada com vários pratos. O tio-avô sentou-se na cabeceira da mesa e indicou que ela sentasse à sua direita.

Elizabeth sentou-se e imediatamente veio uma funcionária servir os pratos. Serviu primeiro o senhor MacMillan e em seguida serviu Elizabeth, que apenas indicou o que queria comer e a quantidade. Sem falar nada, apenas através de gestos.

Comeram em silêncio. Ao terminarem, os pratos foram retirados da mesa e serviram a sobremesa. Elizabeth optou por sorvete de chocolate.

Ao terminarem, os empregados retiraram tudo da mesa.

- Quer conhecer um pouco mais do castelo?

- Sim. Pelo que pude notar, ele tem 4 torres, uma em cada quina do castelo. O interior do castelo é aberto ou fechado?

- Ele possui um pátio interno com uma fonte e bancos, além de um jardim.

- Imaginei que seria assim.

- Ligando o primeiro pavimento com o segundo, temos duas escadarias. Essa da sala principal e outra nos fundos, na área dos alojamentos. No segundo pavimento tem quatro escadas, uma para cada torre. E um passadiço ligando cada torre. Era onde ficava a artilharia.

- Antes de ser castelo era uma fazenda?

- A fazenda fica ao sul do castelo. Ainda existe e é bastante produtiva.

- Então o castelo foi feito depois da conquista das terras?

- Isso mesmo. Dois séculos depois da fazenda, um MacMillan recebeu um título de nobreza e começou a construir o castelo. Primeiro foi construído só a parte da frente, depois acrescentaram duas torres de vigilância. Aí o título de nobreza subiu um pouco, e construíram a lateral direita e mais uma torre. Quando chegou em Duque, mandaram construir a ala esquerda e a última torre. A construção da ala dos fundos e do pátio interno foi há dois séculos atrás.

- Demorou um bocado de tempo para chegar nesse aspecto que tem hoje.

- Sim e cada geração deu sua contribuição. A minha geração, do meu filho e do meu neto, só contribuímos na modernização do castelo. Implantamos coisas que não existiam antes.

- Transformaram uma peça de museu em um lugar habitável.

- Se pensar por esse ângulo, sim. Meu neto sonha em transformar o castelo em um hotel museu.

- Uma ideia genial!

- Você concorda com ele?

- Sem olhar tudo, apenas ouvindo as suas descrições, já veio a ideia.

- Vocês dois combinam mais do que imaginava.

- Gostaria muito de olhar o pátio interno. Dependendo do que veja, tenho algumas ideias.

- Vamos olhar então.

E voltaram pelo caminho até atrás da escadaria principal. Elizabeth ficou pasma com a beleza do pátio interno.

- Além desses quatro bancos ao redor da fonte, eu colocaria mesas de ferro com duas cadeiras próximas aos canteiros. Podem ter aquelas sombrinhas para diminuir o sol no verão. Seria um local para namorar ou casais tomarem café ou um lanche.

- Garanto que o meu neto vai amar a sua sugestão.

- Na empresa onde trabalhava, eu era responsável pelas ideias de inovação.

- Tem mesmo certeza de que seu desejo é ser advogada? Você tem perfil de publicitária.

- Está aí uma coisa interessante e que nunca pensei.

- Meu neto preparou as torres como suíte de lua de mel. Fica longe dos outros quartos e dá privacidade para o casal.

Elizabeth corou com a ideia de um casal tendo a primeira vez em uma torre isolada.

- Você já teve namorado, Elizabeth?

- Não, senhor, nunca. Mas já vi filmes.

- Então imagino que saiba sobre a ideia do meu neto.

- Sei, sim, senhor. - Falou ela um pouco envergonhada. - Eu tive uma ideia para o salão de banquete. Pode ser transformado em três áreas diferentes. Uma sala de jogos, uma academia ou uma sala de cinema.

- Meu neto vai ficar doido com suas ideias. Vocês vão impulsionar o castelo, levando ele para outro nível. Já estou vendo até as manchetes nos jornais e revistas: Castelo MacMillan vira hotel. Grande inauguração com baile de gala.

- Agora o senhor empolgou-me! O salão de festas cheio de convidados, autoridades e artistas presentes. Um grande jantar. Uau!

- É isso que estou falando. Boas ideias. Mentes jovens com muito potencial.

- Uma coisa. A fazenda produz o quê?

- Tem a vinícola, a granja, o pomar e a criação de gado e ovelhas, uma horta para abastecimento da rede de hotéis.

- Qual energia usada na fazenda?

- Energia solar, por que?

- O castelo também está nessa energia?

- Sim. Ainda não estou entendendo aonde quer chegar...

- Energia limpa e renovável, dois pontos importantes, uma boa criação com produção de adubo orgânico para a horta, o pomar e a vinícola. Produção de vinhos variados. Por acaso também produzem queijos? A combinação de queijo e vinho é uma das mais famosas.

- Uau! Não pensei nisso. A produção leiteira ia para uma cooperativa. Usamos o gado para a produção de adubo e para o abate.

- Vamos repaginar a fazenda. Tudo sustentável e produtivo. Vamos fazer uma pesquisa e ver se precisamos construir mais algum galpão para implementar a produção de queijo.

- Vamos para o escritório. Quero colocar essas ideias no papel.

- Não seria melhor no computador?

- Os jovens e as tecnologias. Vamos. Eu coloco no papel e você no computador.

Os dois estavam animados feito criança em parque de diversão. Elizabeth ligou o computador do escritório. Pediu uma senha.

- Sabe a senha do computador?

- Eu quase nunca uso. Quem usa mais é meu neto. Vou ligar para ele.

- Vou aproveitar para ir ao banheiro.

- Tem um aqui no escritório. Aquela porta ali.

Elizabeth foi até o banheiro do escritório, pensando ser um simples lavabo. Assustou-se com a beleza do banheiro. Tinha banheira de hidromassagem, um grande box, uma pia com bancada de granito e o vaso sanitário. Fez o que precisava, lavou as mãos com um sabonete líquido muito cheiroso e secou as mãos com uma toalha muito fofa.

Enquanto Elizabeth estava no banheiro deslumbrada, seu tio-avô ligou para o neto.

- Richard, qual a senha do seu computador. Não consegui ligar.

- Já falei um monte de vezes. Era para anotar. É a data do casamento dos meus pais.

- Ei! Menos. Estou com uma pessoa cheia de ideias e quero aproveitar ao máximo.

- Ideias para o hotel?

- Não apenas o hotel, mas também para a fazenda. Vamos começar a produzir queijo. Vamos fazer uma combinação de queijo e vinho na fazenda.

- Uau! Segura essa pessoa aí até eu voltar do escritório.

- Vou segurar direitinho. Deixa comigo.

Richard nem lembrou que a prima e esposa chegaria na Escócia no dia de hoje. O avô sempre recebia um amigo, poucos de sua geração, muitos da geração do filho falecido.

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