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Depois Da Morte Eu Me Tornei Um Elfo

Capítulo 01 - Um nome levemente complicado

Quando acordei, muitas figuras desconhecidas estavam no meu campo de visão. A minha visão estava levemente embaçada, o que não ajudava muito.

- Não se preocupem, isso não é tão fora do normal. Não significa que tem algum problema com o filho de voc- - Antes mesmo que o "doutor" terminasse a frase, vários suspiros aliviados soaram ao mesmo tempo.

Não sei o que dizer, a reencarnação sempre foi algo que considerei plausível, apesar de ter muitas dúvidas. Mas não tenho uma resposta para o que o meu pai fez, no mínimo, estou tendo delírios.

- Já que todos estão aqui, e ele está bem... gostaria de finalmente dar nome ao meu primeiro filho. Este é Harlequim Brightsprout, meu futuro herdeiro! - Ele levantou brevemente sua entonação antes de falar o nome. Eu nem mesmo tinha um nome, mas não posso reclamar, eu nem havia notado.

Harlequim? Não é um nome ruim. Não é o que eu esperava, mas é bonito.

Com meu nome decidido, os dias voltaram a se passar. Eu mal conseguia notar diferença entre eles. A única coisa que me deixava empolgado era as histórias que mamãe viria a contar toda noite.

Aos poucos, aprendi a engatinhar. Antes não me parecia tão difícil manter meu corpo sobre quatro patas. Mas me locomover dentro do berço estava me deixando bastante animado.

Depois de algum tempo, minha mãe sumiu. Ela parou de aparecer todas as noites, até que desaparecesse totalmente. O mesmo aconteceu com o meu pai.

Uma nova mulher estava me ajudando com tudo.

- Hal, você já está sujo de novo? - Sua voz soou com um pouco de enjoo, mas com um leve tom de ironia. Ela havia encurtado meu nome para "Hal". Eu achei algo fofo e bonito. Seus cabelos castanhos, bem curtos. Seus olhos também eram castanhos. Suas roupas eram sempre bem semelhantes a de uma empregada.

Nesse tempo, eu já estava me tornando um profissional nesse negócio de engatinhar.

Ela finalmente havia me deixou sair do berço. Engatinhar fora do berço era muito diferente, o chão onde apoiava meus joelhos não era tão macio.

Não parei para notar, mas esse quarto é gigantesco. Suas cores eram alternadamente entre dourado e branco. Olhando no chão, pude ver ligeiramente meu reflexo.

Meus cabelos eram ruivos escuros, enquanto meus olhos eram verdes bem claros. O meu traço era mais puxado para minha mãe, mas meu cabelo não tinha o aspecto de nenhum dos dois.

Será que mamãe deu uma escapada?

As minhas orelhas pontiagudas chamavam bastante atenção na minha aparência. Não é algo que me incomoda, talvez seja alguma coisa de família.

Eu passei semanas engatinhando pelo quarto. Por algum motivo, ela não me deixava se aproximar das portas. Eu fazia tudo ali, comer, dormir e até minhas necessidades.

Não consegui aprender muita coisa sobre onde estava, o quarto havia se tornado minúsculo para isso.

Oito meses se passaram.

Eu ainda não tinha a mínima ideia de onde estava. Nenhum deles apareceram nestes últimos meses. Na minha cabeça, não havia nada fora dali.

Eu me sentei com dificuldades no berço, antes de ouvir uma voz me chamando: - Hal, a mamãe voltou! - Ela entrou rapidamente, sua voz pareceu falhar por um segundo. Estava em um longo vestido vermelho.

Ela me deu um longo abraço, e sussurrou: "Está tudo bem!"

- Obrigado! - Ela agradeceu a mulher antes de deixar o quarto. - Vamos, precisamos tirar algumas medidas. - Ela me disse.

Olhando ao redor, a casa era enorme. Corredores longos, com muitas portas. A cor branca trazia um ar moderno. O mais próximo que posso chamar de mansão.

Descemos uma longa escada para o andar de baixo, onde observei todas aquelas pessoas se movendo de um lado para o outro. Entramos por uma porta branca, com pequenos detalhes em dourado.

Havia um homem de aparência estranhamente boa. Além de bonito, ele era estiloso. Estava em um fino terno azul que destacava bastante sua aparência.

- Você é o pequeno Hal? - Sua voz soou de maneira doce e suave. Eu esperava que "Hal" fosse um apelido, mas parece que se espalhou por todos da casa. Isso meio que me desanima um pouco.

Ele começou a me contornar com uma pequena fita. Aquilo fazia cócegas, não era como se eu pudesse controlar o riso.

- Você vai se tornar um belo homem, Hal! - Até parecia brincadeira o que ele estava dizendo, todos os olhares dentro daquela sala estavam redirecionados apenas para uma pessoa.

- Okay, acho que terminamos! Isto serve, vamos ver o que posso fazer. - Ele disse isso antes de se distanciar um pouco. O quarto onde estávamos não era muito diferente do outro, não havia muitos móveis ou decorações, mas a casa estava sendo decorada por todas aquelas pessoas. Como se tudo fosse tão novo.

- Enquanto isso, podemos conversar. Eu sei que você é uma criança... meu nome é Lucas! Eu sou um humano... - Ele dava pequenas paradas, enquanto suas mãos se moviam rapidamente. - eu sou o estilista real. E agora, o homem que tem a mão da sua ir- Acho que mais claro... talvez azul?

"Ei, complete suas frases!" Eu murmurei este pensamento, mas parece que a cabeça dele não estava mais aqui.

No final, Lucas encheu minha cabeça com informação sobre cores e tamanhos. Mas não guardei nada.

- Foi o mais rápido que consegui, mas acho que serve! - Ele soltou um longo suspiro, bastante aliviado.

Minha mãe e ele me colocaram em um que podíamos chamar de terno. Estava na medida certa, nem frouxo, nem apertado. Ele tinha uma cor azul, quase preta.

- Você sempre consegue, obrigado Lucas! - Minha mãe parecia bem satisfeita com o resultado. Eu estava realmente bonito, eu não estava só com uma aparência agradável. Caramba, este visual...

- Oi, Hal! Sou eu... - "quem diabos é você?", eu me perguntei mentalmente. - sou sua irmã! - Era quase como se ela tivesse me respondido.

Eu tinha uma irmã que nem eu mesmo sabia da existência dela. Mesmo com quase dois anos, nem mesmo ouvi falar sobre ela.

Aquela garota com uma informação bastante duvidosa não parava de mexer com minhas bochechas. - Quem é o irmãozinho? - Levantei todos os meus membros, tentando mostrar o quão desagradável era a situação. -Você está gostando não é? - Não, eu não estou gostando. Mexer os membros só fez ela aumentar a velocidade.

Eu achei que ela se cansaria rapidamente, mas ela fez isto até o anoitecer.

- Vamos, a cerimônia já vai começar! - Minha mãe afirmou. Quando as portas foram abertas, a sala que antes era vaga, estava completamente decorada. Várias flores, roxas e lilases estavam espalhadas pelo salão. Flores brancas decoravam as portas, o chão estava completamente brilhante.

Uma mesa gigante, com muita comida e bebida. Consegui ver muitas pessoas, mas não conseguia distinguir nenhuma delas. Acho que de qualquer maneira, não vou conhecer ninguém aqui.

Algumas horas depois, o salão estava muito mais cheio. Alguns dos novos convidados pareciam arrogantes. Minha irmã, que não me soltava de nenhuma maneira estava recebendo todos eles.

Todos que entravam pela porta se curvavam ligeiramente de volta. - O rei está chegando! - O grito seguido por um ecoo seguiu por todo o salão. Todas as vozes logo cessaram, um silêncio longo e profundo caminhou pelo salão.

Capítulo 02 - O sangue correndo pelas veias

A porta se abriu. Meus pais desceram em roupas diferentes, todas condecoradas em dourado e verde. Antes mesmo de serem vistos, suas silhuetas fizeram com que todos no recinto se curvassem. As únicas pessoas que não se curvaram era minha irmã, e outra garota do outro lado da sala.

— O rei Arathorn Brightsprout e a Rainha, Aelrie Brightsprout chegaram.

Meu pai Arathorn e minha mãe Aelrie são membros da família real. Para ser mais preciso, naquele momento eu soube que eles eram o rei e a rainha.

/VISÃO DO REI:

Parece que todos estão reunidos aqui. A desgraça não aconteceu, já faz quase dois anos que Hal está presente. E ainda sim, ele continua saudável.

— Olá a todos, gostaria de agradecer a todos que cederam um pouco do seu tempo para estar aqui. — Eu não esperava, mas, o salão estava lotado. Todos estavam concentrados nas minhas palavras. O silêncio era absoluto. — Como todos sabem, estou aqui para anunciar o nascimento do meu primeiro filho. Eleanor, traga o bebez-

*cof-cof*

Dei uma pequena pausa na animação que me cercava. — Eleanor, por favor, traga Hal até aqui! — Sem hesitar, Eleanor trouxe Hal até mim.

— Este é o meu Filho, Harlequim Brightsprout!

/VISÃO HARLEQUIM:

A voz soou de forma confiante.

— Como todos aqui devem saber, ouve um tempo em que os elfos eram imortais ao tempo. Eles poderiam ser facilmente assassinados, mas não importa quanto tempo passasse, os elfos continuariam vivos. Até que a grande aliança foi formada — Antes de continuar, meu pai deu uma breve pausa para pegar fôlego. — assim fazendo com que a junção de diferentes raças se tornassem algo normal...

Era assustador, apenas a voz do meu pai soava por todo o salão. Pensei que poderia dar um grito, mas não tive coragem suficiente para isso. Era como se ficasse preso na minha garganta. Qualquer coisa se recusava a sair, era uma pressão assustadora.

— Nossos DNAS entraram em uma grande mistura. E com o tempo, nossa imortalidade foi sendo apagada. Os elfos eram conhecidos pelos seus longos cabelos castanhos avermelhados, com sua grande mistura de olhos verdes. Mas está imagem foi moldada. Agora, conhecido pelos seus longos cabelos dourados. Em muito tempo, não surgiu um elfo de sangue real. Todos que nasciam com as características reais, estavam condenad- — Mesmo atento a todas palavras, minhas pálpebras estavam cada vez mais cansadas. Eu rapidamente adormeci. Um novo corpo, novas limitações. A única coisa que descobri é que sou um elfo.

Quando acordei, eu havia voltado para o início. Sozinho naquele quarto novamente. O teto branco cercava minha mente, como fosse me consumir aoa poucos. Alguns minutos se passaram, eu percebi, eu estava realmente melhor neste negócio de se mover. Já era facil me manter em pé.

— Hal, vamos para casa! — Minha mãe entrou. Ela não parecia tão energética como antes, estava em um roupa bem simples com um leve sorriso.

Ela me tirou do berço e descemos para o andar de baixo. Lá estava Lucas, Eleanor e meu pai. Parece que todos estavam me esperando.

— Hal, finalmente vamos para casa! — Eleanor gritou em um tom satisfeito.

Quando aquela grande porta se abriu, olhando distante, tudo me lembrava aquelas vilas medievais de filme. O ar era tão puro, ao ponto de achar que poderia me engasgar.

Mas o castelo no meu campo de visão não era o mais estranho, e sim as pessoas. Todas elas estavam com armas brancas empunhadas, seguravam com firmeza, como se fosse parte do seu cotidiano.

Pelo que parece, eles ainda não dominam a tecnologia. O que nos esperava era uma grande carruagem. Dois homens estavam escoltando a porta, onde entramos.

A viagem não pareceu tão longa. Estávamos em uma estrada com poucas casas, onde a natureza tinha um vasto domínio. A cada minuto que se passava, eu estava aceitando a ideia de reencarnar em um novo mundo.

A carruagem parou lentamente, o ruído dos ferros me distanciou de todos estes pensamentos.

— Chegamos! — A voz da minha mãe soou. Ela rapidamente deixou a carruagem.

Chegamos ao castelo. A distância parecia minúsculo, mas era gigantesco. Os portões se abaixaram e uma fila de pessoas começou a se formar, do lado esquerdo e direto do portão.

— Seja bem-vindo príncipe Harlequim! — Aquelas muitas vozes soaram. Todas aquelas pessoas se curvaram diante de mim, aquilo não me trazia uma boa sensação.

Nós entramos. Um longo salão. Existia uma longo tapete vermelho em direção ao segundo andar. Lá dentro, mais pessoas me deram boas vindas.

...❅...

Cerca de 5 anos se passaram desde que cheguei a este mundo. Sempre que tinha a chance, estava na grande biblioteca do castelo.

— Hal, a onde está você? — A voz soou vinda de alguma das fileiras. Para ser mais preciso, eu estava fugindo. Minha aparência não teve grande mudanças notáveis, eu só estava um pouco menos infantil.

Foi muito difícil aprender o alfabeto deste pais, por mas que eu tivesse a mente de um adulto, você não pode descobrir o que significa sem um apoio. Eu aprendi enquanto um senhor estava dando aulas para minha irmã.

Eu também descobri que tenho outra irmã, neste momento ela está fora do país. Mas, parece que ela é aquela outra garota que estava de pé na reunião.

Este país se chama Elydir. Existe uma grande hierarquia de diretos. Os nobres que governam pequenas partes do pais, tem muitos mais direitos de que uma pessoa normal.

Por muito tempo, eu tive a chance de aprender muitas coisas. Aprendi o básico sobre movimentação financeira do pais. Um pouco sobre outros continentes governados por outros reis.

As moedas funcionam com um padrão simples. Eu nunca sai de casa para saber o valor de um produto, mas sei sobre a existência de 3 moedas.

Bronze, o valor mais baixo. Com 100 moedas de Bronze, você pode obter uma moeda de prata, que obviamente vale 100 moedas de bronze.

E com 100 moedas de prata, você pode obter uma moeda de ouro. Pelo que vi, é a moeda mais alta até agora. Não tenho muita noção sobre isso, nunca sai de casa, então não sei sobre os valores de mercado.

Todo este tempo, tenho olhado livros em busca de uma explicação que meu pai fez. Ainda não achei algo muito relevante, e também não tive outra demonstração.

Estou em um mundo medieval, então poderia facilmente assumir que isto é um tipo de magia. Está parece a resposta mais plausível. Mesmo assim procuro um livro que me faça entender como funciona, e como posso usá-la.

De bruços, eu não estava muito bem acomodado naquele chão de madeira. Não é nada confortável na verdade.

Existe outra biblioteca na casa, no andar de cima. Ela é cercada por quatro guardas, tenho certeza que as respostas para minhas questões estão ali. Só tenho que achar uma maneira de entrar.

Capítulo 03 - Talvez o do meio

— Achei você! — A voz da minha irmã soou aliviada. — O que você faz nesta biblioteca? Os livros não tem desenhos, não são divertidos. — Eleanor disse enquanto me levantava do chão.

É verdade, nenhum daqueles livros continham imagens. Os livros devem ser bem escassos neste pais, todos eles são feitos a mão, com seu próprio traço.

— Me solta! — Está foi uma das primeiras palavras que aprendi do novo idioma. Ela ainda soava de forma engraçada, mas dava para entender. Eleanor estava sempre me usando como um boneco, por isto aprendi.

Eleanor me levou até a cozinha. Ela parecia muito pensativa todo o caminho. Era muito estranho ver ela assim, totalmente calada.

Eleanor me levou até a cozinha, onde me sentou confortavelmente. A minha frente estava mamãe e papai. — Hal já estava na biblioteca novamente. — Eleanor resmungou. Nenhum deles pareceu surpreso, já era óbvio que eu estava lá.

Deveria estar óbvio que há algo estranho no fato de uma criança dessa idade ir biblioteca. Como sou o mais novo, eles parecem pouco ligar para o que estou fazendo. Eu poderia me tornar um bebê extremamente chato e mimado, eles ainda apoiariam essa decisão.

Eu sei, isto não é totalmente ruim para minha pessoa. Mas pelo fato de eles me mimarem deste jeito, nem sei o que minha irmã pode fazer fora do castelo.

Sentando confortavelmente naquela cadeira, apoiei meu cotovelos sobre a mesa. Logo, a comida chegou. É legal, muitas pessoas trabalham na casa. Elas são muito bem tratadas, alguma delas até inclusas na mesa.

Isto não é muito, eu sei. Mas lembrando do rosto das pessoas naquele evento, nem sei o que pode acontecer na casa de outros nobres.

Não posso perder o foco, preciso encontrar uma maneira de entrar na biblioteca.

Enquanto estava distante, um javali assado foi posto sobre a mesa.

Por ser um adulto no corpo de uma criança, sinto que posso aprender coisas de uma maneira muito mais fácil. Mas a escassez de informação está me fazendo se sentir atrasado.

Enquanto aquela mulher de longos cabelos ruivos e olhos castanhos tentava colocar comida na minha boca, murmurei todos esses pensamentos.

/VISÃO RAINHA AELRIE:

Eu entendo, Hal não é o que você chamaria de uma criança normal. Deve ser difícil lidar com ele, assim como seu pai. Mas, ele é uma criança adorável. Ele deveria estar na idade de falar muito, mas parece que só fala o necessário.

Sua pouca interação faz ele parecer muito distante de toda a família. Ele estava sempre na biblioteca, mas percebi que ele nem abriu os livros de desenhos.

É difícil saber o que ele está pensando, mas tenho uma idéia... — Hal, você quer sair com a mamãe? — Quase que naturalmente, um tom infantilizado cobriu toda a minha voz. Hal gentilmente confirmou com a cabeça.

— Mamãe, eu também preciso ir. — Disse Eleanor.

/VISÃO HARLEQUIM:

Está é uma boa deixa para ver como as pessoas da família se comportam, e também ver como a cidade funciona. Entramos naquela carruagem acompanhados de dois guardas.

De dentro da carruagem, eu observei. As ruas da cidade eram bem limpas, parece que existem muitos mercadores por aqui.

Paramos em frete a um grande mercado, diferente de todos os outros. Me lembrava quae que um shopping. É claro, não era tão moderno, nem tão bonito. Na grande placa, o nome em dourado se destacava: "Torrafell".

Assim que a grande porta se abriu, todos no sala se curavaram ligeiramente antes de voltarem aos seus afazeres. Parecia haver muita demanda, muitos funcionários, nenhum desocupado.

— Seja bem-vinda rainha Aelrie, — Cabelo branco, terno preto, olhos vermelhos, o que parecia ser um vendedor veio em nossa direção. — é um prazer ter você em uma de nossas lojas. Posso mostrá-la algo que lhe agrade? — Mesmo em tempos medievais existe este tipo de vendedor, aquele mais jogado pra cima. Mesmo elegante, com uma voz confiante, minha mãe não deu muita atenção. — Onde está Torrafell? — Minha mãe perguntou.

— Ele está em seu escritório, permita-me acompanhá-los! — Disse o homem nós levando ao fundo da loja. Uma pessoa, extremamente grande, seus braços eram enormes. Apenas um do tamanho do meu eu na vida passada.

Mas por algum motivo, sua aparência era fofa de certa forma. Vestido, levemente rosa, mas não foi isso que chamou a atenção. E sim suas orelhas de gato. Eu só posso estar ficando louco.

Quando tive a primeira chance, quando minha mãe se aproximou para cumprimentá-lo, puxei uma de suas orelhas. Embora, elas não saíram. Isto é vergonhoso, mas é a única maneira de confirmar... eu mordi com toda a força do meu pequeno maxilar.

No final, não adiantou muito. Isto apenas o incomodou, nem parece que doeu. Mas consegui confirmar que eram de verdade. Eram peludas, de se esperar.

Em meio a situação, todos riram. Pela primeira vez, desde que reencarnei, me senti uma criança.

— Torrafell, queremos roupas para esse pequeno tirano! — Minha mãe disse em tom sarcástico, seguido por uma risada abafada.

— Também gostaríamos de alguma peças para Eleanor. — Minha mãe disse. — Tenho algo em mente! — Torrafell respondeu sem hesitar.

Torrafell parece ser extremamente poderoso. A aure que senti quando entrei na sala, foi diferente de qualquer coisa que senti no mundo real. Não era apenas medo.

Os minutos, talvez horas se passaram enquanto eu estava sendo usado de cobaia para várias roupas. Nenhuma delas era do meu agrado, todas muito formais.

Eleanor escolheu alguns vestidos, vários vestidos. Como pensei, Eleanor era uma garotinha mimada. A voz que ela usava em tom quase infantil me dava nos nervos. Ela sequer se moveu, apenas esperou que as pessoas à vestissem.

Este é o trabalho das pessoas aqui, eu sei. Mas o que custa ir ver o que mais lhe agrada evitando voltas em vão? Perdemos muito tempo até que ela escolhesse seus vestidos.

Depois de escolher, todos nós andamos em direção ao caixa. — São 2.000 moedas de ouro! — Depois de verificar todas as roupas, a mulher do caixa afirmou. Eu esperava algo assim, mas é um preço altamente exorbitante.

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