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LUAN BELMONT - LIVRO 2

Início

23 anos depois da história de Brian e Liara, os filhos deles cresceram, e os dois seguiram o caminho dos pais, Ana virou uma das melhores hacker que a história já conheceu, e uma mafiosa de de botar qualquer homem no chinelo.

Luan ( tive que trocar o nome que antes era Liam, pois na plataforma já tem um livro com esse nome rsrs.) Se tornou um mafioso mais terrível que seu pai, ele não acredita no amor, ele acredita no desejo da carne e não no sentimento.

Seu pai está quase se aposentando pra ficar livre de tudo isso, e poder descansar com a Liara, mais antes, tem que colocar seus filhos em um lugar onde os dois se recusam: Em uma família de amor.

Vamos entrar agora na história do Luan e da doce Mia.

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Me chamo Mia Ferreira, hoje estou completando 18 anos, graças a Deus terminei os estudos, ano que vem quero ingressar na faculdade, quero fazer contabilidade, adoro matemática.

Minha irmã se chama Manuela, mais a chamo de Manu, ela tem 22 anos, ela disse que me levaria a uma boate, pra comemorar meus 18 anos.

Eu sou uma menina apaixonada, amo a vida, amo os animais e as flores, eu aprendi a fazer perfumes caseiros, então minha irmã compra as coisas e eu vou atrás das flores pra dar o cheiro nos perfumes, faço o meu e o dela.

Moramos em Londres com a minha mãe Angela e meu pai Luiz, minha mãe é gastadeira pra caramba, ela não pode ver uma coisa e já quer comprar, já o meu pai tenta manter ela na linha pra ela não gastar tanto.

Se ela tiver 100,00 ela quer trazer o mundo todo, o dinheiro vira pólvora, coitado do meu pai rsrs.

Minha irmã da a metade do salário dela tambem pra ajudar nas despesas da casa, mais se meu pai não controlar, já viu.

Minha irmã comprou um vestido pra cada uma, ela disse que era meu primeiro presente, que o outro seria minha saída a boate, fiquei encantada.

Eu mesmo fiz a nossas maquiagem e o penteado, passamos os nossos perfumes e ela chamou um carro de aplicativo pra nós levar até a boate.

Eu entro e aquele lugar é lindo, sempre fui em festa de adolescentes, mais isso aqui é festa de adulto, fico olhando as mulheres que mostram praticamente a polpa da bunda ou só tampam mesmo o bico do peito, isso é feio de mais credo.

Eu nunca tive um namorado, meu pai e minha mãe são bem rígidos, nunca deixou nem eu e nem a manu namorar antes dos 18 anos, a Manu arrumou um namorado com 18 anos, mais não deu certo, ela terminou e não quis mais ninguém.

Eu quero arrumar um homem pra ser meu do começo ao fim, não quero arrumar um namorado, depois separar aí arrumar outro e depois de 30 anos casar com outro.

Quero arrumar um namorado que esse mesmo vai me levar por altar.

Manu me leva até a parte do bar da boate e pede 2 drinks pra gente, ela me dá um azul com gelo e canudo, e quando eu experimento tem um gostinho de chiclete, que delícia.

Mais a Manu pede pra mim me controlar, já que a bebida é bem forte e eu posso ficar bêbada rápido.

Mais isso já começou a me deixar animada, começo a balançar meu corpo com o toque da música, chamo a Manu pra irmos a pista de dança, mais ela é chata de mais e não vem, e eu já estou elétrica vou pra pista, estou aqui pra me divertir e não pra ficar sentada só bebendo.

Começo a me mexer conforme a música vai tocando e isso que é liberdade rsrs.

Um homem se encosta atrás de mim, eu me viro rápido e ele sorrir passando os olhos pelos meu corpo, e isso me arrepia inteira, mais sinto que não sou gente ali e sim um pedaço de carne.

HOMEM

- como essa delícia de chama?

MIA

- me chamo Mia.

HOMEM

- prazer mia, me chamo Marcos, posso dançar aqui com você ?

MIA

- claro.

Dançar ele pode né, não posso proibir ninguém de dançar, mais ele começa a passar as mãos pelo meu corpo e eu vou tirando, ele sorri pra mim.

MARCOS

- qual é para de se fazer de difícil.

MIA

- não estou me fazendo de nada, só não estou interessada nas suas mãos me tocando como se eu fosse uma coisa sagrada.

MARCOS

- sagrada não, mais gostosa sim, vem cá vem.

Ele me puxa pro corpo dele e eu começo a me debater pra ele me soltar, dou vários tapas e murros no peito dele pra ele me largar, e ele me aperta mais sorrindo.

Aééé perai.

Levanto meu joelho e acerto seus países baixos com força, ele me larga e se abaixa pela dor, e eu? Eu saio correndo pra perto da minha irmã.

Vejo que ela tá conversando com um homem de terno, eu passo por ele e me escondo atrás dele, ele olha pra mim e hipnotiza, e eu não sou diferente, como ele é lindo.

Esse da pra casar, os filhos vai sair umas obras primas.

Mais olho pra trás dele e vejo o Marcos vindo igual uma fera feroz, eu abraço minha irmã me encolhendo, o homem percebe meu medo e olha pra trás e vê o Marcos vindo.

MARCOS

- sua vadi@ você chutou meu saco, eu vou fazer você se arrepender disso.

Minha irmã olha pra mim, mais eu nao largo dela pra olhar por seu rosto não, sei que ela vai me dar bronca.

Quando ele chega perto, o homem só estende a mão fazendo ele parar, olho pro ela e vejo ele bem sério olhando Marcos.

MARCOS

- senhor, ela me chutou.

MIA

- chutei por que você me agarrou e não queria me soltar.

O homem olha pra mim e olha novamente pro Marcos, e vejo que só com o olhar o Marcos pede desculpas e sai fora dando meia volta.

Eu sorrio, mais quando o homem olha pra mim, eu fecho o sorriso me encolhendo, eita, agora ele me deu mais medo que o Marcos.

MANU

- ele te agarrou mesmo Mia?

MIA

- sim, eu estava dançando sozinha, ele perguntou se podia dançar também, eu disse que sim, mais ele ficou querendo me tocar, e quando viu que eu não deixei ele me agarrou, tentei me soltar, mais o único jeito foi chutando seus países baixos.

O homem me olha tão intensamente, que eu me sinto intimidada com ele.

HOMEM

- como se chama menina?

MIA

- Mia

HOMEM

- é abreviação de algum nome?

MANU

- não é não, é Mia mesmo senhor.

Senhor? Ele é tão novo pra ser chamado assim.

MIA

- e você como se chama?

HOMEM

- Luan Belmont.

Belmont? Meu Deus é o chefe da minha irmã, por isso o senhor.

LUAN

- quantos anos você tem Mia?

MIA

- estou fazendo 18 anos hoje.

LUAN

- meus parabéns, aceita uma bebida pra brindarmos?

Olho pra Manu e ela acena, então sorrio pra ele dizendo sim.

Ele sorri e pede 2 drinks pra mim e pra minha irmã e um whisky pra ele.

Nos brindamos e bebemos.

LUAN

- você já tem trabalhos Mia?

MIA

- não, terminei meus estudos anos passado.

MANU

- ela que fazer faculdade de contabilidade senhor.

LUAN

- é boa com números?

eu balanço a cabeça que sim, e manu responde.

MANU

- ela sempre ganhava os campeonatos na escola, nunca vi uma pessoa gostar tanto de matemática como ela.

Ele me olha admirado.

LUAN

- quer trabalhar na empresa Belmont?

MIA

- mais eu ainda não entrei na faculdade, vou começar no mês de fevereiro.

LUAN

- mais se você é boa de números mesmo, eu quero você na empresa, preciso de alguem da minha confiança pra ficar de olho no Barros, e você poderia ser minha espia, posso te oferecer os mesmos benefícios que a Manuela tem e a empresa paga metade da sua faculdade.

MIA

- paga a minha faculdade inteira que eu aceito o emprego... Aiiii

Minha irmã me dá um beliscão por debaixo do meu braço, eu olho pra ela com dor e aliso meu meu braço.

LUAN

- fechado, mais quero você com todos os documentos na segunda feira, vai até a minha sala que eu passarei tudo que você tem que fazer ok.

Balanco a cabeça dizendo que sim, fico animada, já não estou mais nas estatísticas de desempregados do país.

Continuamos a conversar, ele por ser chefe é até bem animado, não sei se é por causa da bebida, mais me parece bem soltinho.

MIA

- Manu, onde é o banheiro?

MANU

- toalete Mia, voce tem que falar toalete.

MIA

- e qual a diferença?

O Luan sorrir, Manu revira os olhos e aponta com o dedo.

Olha ela querendo me ensinar etiquetas e fica apontando rsrs.

A fila tá enorme, olho para aquilo e balanço a cabeça negando, não vou ficar me fila nada, prefiro ficar aqui sentadinha.

LUAN

- tem um toalete no andar de cima na área vip, quer ir lá?

MIA

- quero.

Ele estende a mão pra mim e eu a pego, esse toque dele me fez sentir um arrepio pelo meu corpo todo, uma sensação que eu nunca havia sentido, olho pra ele e ele sorrir e me leva até o andar de cima.

O segurança me dá a etiqueta e eu subo as escadas, Luan está bem atrás de mim, pelas escadas eu vejo a Manu, ela está de costas pra cá, e eu continuo a subir.

Quando chegamos na porta ele segura a maçaneta e sorrir pra mim, ele não abre a porta, ele me prende entre seu corpo e a porta do banheiro, e me olha nos olhos.

Eu seguro olhar dele, levo minhas mãos para trás e seguro na mão dele que está em cima da maçaneta.

Ele se aproxima nossos rostos para me beijar, será que ele vai mesmo me beijar, não, não quero meu primeiro beijo assim, então viro o rosto e ele beija minha bochecha.

Ele sorrir e volta a puxar o rosto pra trás.

LUAN

- não pensei que ia me dispensa assim.

MIA

- desculpa senhor Belmont, mais meu primeiro beijo não vai ser na porta de um banheiro de boate.

Vejo ele dando risada, ele é lindo de mais, tanto sério quanto sorrindo, um verdadeiro Deus grego como diz a minha irmã.

MIA

- eu já estou apertada, posso usar o banhei...quero dizer o toalete?

Ele sorrir e abre a porta pra mim.

Eu entro e fecho a porta rápido na cara dele e me encosto na porta.

Ele ia mesmo me beijar rsrs.

Vou até o box e faço meu xixi, termino e me seco, saio e lavo as mãos, me olho no espelho e vejo que a maquiagem ainda está intacta, então não vou nem mexer pra não estragar.

Quando saio do banheiro, olho pro lado e vejo o Luan sentado com uma mulher em seu colo, ele me olha e sorrir, safado, tava nesse instante querendo me beijar, agora tá aí com outra no colo.

Já descartei, não vai ser ele o homem que vou viver minha vida inteira.

Vou pra baixo e chego perto da minha irmã. Ela está triste.

MIA

- o que foi manu?

MANU

- o Carlos está aqui, e está com a menina que ele me traiu.

Passo os olhos pelo salão e o vejo com a rapariga. Desgraçado.

Pior que não dá nem pra colocar ela pra fazer um ciúmes, ela já tá quase bêbada porque tá virando o drink igual água, e essa cara de velório dela não vai ajudar em nada.

Mais, nao custa tentar. Uma coisa que eu adoro muito, é uma boa provocação, isso deixa qualquer um a flor da pele.

Pego o copo dela e coloco em cima do balcão e a puxo pra pista de dança, ela quer vim não, mais eu digo no ouvido dela vamos provocar, ela sorri e me acompanha.

Pra melhorar tudo, o DJ coloca um funk brasileiro, eu e ela vemos muitos vídeos das brasileiras dançando esse tipo de música, então, a gente começa.

Faz quadradinho com a bunda, desce até o chão, rebolamos e acabamos que nos divertimos de mais com isso.

Olho pro carlos e vejo seus olhos formigar de raiva, a Manu é muito bonita, e ele perdeu uma mulher toda natural pra uma siliconada.

Vai pastar bebê, vai pastar bastante.

um sonho exitante

Eu dou muitas risadas e olho pra cima e vejo o Luan com a cara fechada, vejo a mulher em seu colo tentando chamar atenção dele, mais a atenção dele tá toda aqui em baixo, gosto assim, de provocar e se não aguenta, sai fora.

Bora pra mais diversão, me viro de costas pra ele jogando o cabelo, e continuo a dançar maravilhosa com a Manu, ela tá bem alegre também os drinks fizeram bem a ela, misturou com a dança pronto, tenho uma irmã louca rsrs, mais toda hora puxa o vestido pra baixo que teima em subir, eu dou risada dela, quem mandou roubar a bunda da família toda.

O DJ troca de ritmo, entra agora um eletrônico, pronto agora que vamos pular igual duas doidas na pista de dança.

E continuamos a festejar, até eu ver o Carlos vindo com tudo, largando a siliconada pra trás e pegando no braço da Manu, ela para de dançar e olha pra ele, eu vou até eles e retiro a mão dele do braço dela, mais ele segura de novo me encarando.

MIA

- vai sai fora, você perdeu, agora é a vez do próximo, não deu assistência abriu concorrência querido.

CARLOS

- fica na sua, não se meta.

MIA

- não se meta você onde não é chamado, larga ela ou eu vou te dar uma voadora.

CARLOS

- cresce primeiro sua pirralha.

MIA

- eu já cresci, olha sua mulher está vindo pra cá, e parece uma leoa kkkk.

Ele olha pra trás e vê a mulher furacão vindo com tudo pra cima dele.

Ela pega no braço dele e da um puxão com tudo, que faz ele até largar o braço da Manu.

Ela sai arrastando ele pra fora da boate, Manu me olha com os olhos arregalados. E sorrir, eu não me aguento e começo a dar risada do cachorrinho sendo arrastado pela cadela.

MIA

- sentiu ciúmes kkkkkk

MANU

- ele sempre foi ciúmento rsrs, isso nunca muda.

MIA

- mais sentiu ciúmes de você, deveria ter ciúmes da siliconada dele não acha? Kkkk

MANU

- eu também acho, eita lá vem ele de novo.

Ele volta sozinho e pega no braço novamente da Manu, mais eu a puxo pro outro lado impedindo ele de levar ela dali.

CARLOS

- solta ela, deixa eu conversar com ela, eu só quero conversar.

MIA

- jura que só quer conversar?

Manu olha pra mim e afirma com a cabeça, eu então a solto deixando ela ir com ele. Dou risada dessa cena, e onde será que ele deixou a outra? Rsrs.

Me viro e volto pro bar. Quando eu me sento, um homem senta na minha frente, olho pra cima e o Luan continua a me fitar sério, mais ele escolheu ficar lá em cima com a loira dele, então eu vou aproveitar os homens aqui em baixo, diretos iguais. Já que não temos nada mesmo.

O homem pergunta meu nome e pela música baixa ele é obrigado a falar bem no meu ouvido e eu respondo do mesmo jeito, encostando meu rosto no dele.

Ele diz que meu perfume é incrível, e pediu meu telefone, olho pra cima de novo e não vejo o Luan ali, e nem a loira que estava com ele, peço desculpas pro homem e digo que não tenho interesse.

Ele me olha confuso, mais eu não dou mais atenção então ele sai resmungando. Se os homens podem nos usar, então por que não fazer o mesmo?

Não sei se a minha irmã vai voltar ou vai direto pra casa, mais eu não vou interromper ela, mesmo sendo traída, ela é apaixonada pelo bola bosta do Carlos, e hoje ele mostrou que também é, pelo menos o ciúmes por ela ainda está intacto.

Então resolvo ir embora pra casa, ficar aqui sozinha é muito chato, só tem os homens que ficam só querendo levar pra cama, e isso eu dispenso.

Vou seguindo o caminho da saída da boate, e vou pra beirada da calçada esperar um táxi passar, que demora bastante pra aparecer, as vezes até aparece, mais já está com passageiro.

Mais vejo um carro esportivo preto parando na minha frente, olho para dentro e lá está o Luan. Claro, tinha que ser ele.

LUAN

- vem Mia, eu te deixo na sua casa.

MIA

- muito obrigada senhor, mais não vou entrar no carro de um estranho.

LUAN

- eu não sou estranho, serei seu chefe a partir de segunda feira.

Olho pra trás e vejo o táxi e aceno pra ele.

MIA

- agradeço senhor Belmont, mais o meu táxi está atrás de você, então tenha uma boa noite.

Ele não me responde, mais tambem, não dei tempo dele responder, já entro no táxi e dou o endereço pro taxista.

Minha sorte é que a Manu deixou a bolsa dela no balcão e eu peguei, se não eu não ia ter como pagar o táxi, pego o celular dela e mando mensagem pro Carlos pra avisar que estou indo pra casa, e levando a bolsa dela comigo.

O difícil vai ser explicar pros meus pais do por que eu chegar e a Manu não.

Assim que chegamos pago o táxi e vou para dentro, ando na ponta do pé, meus pais já estão dormindo, eu vou até o quarto da Manu e tranco a porta e pego a chave, e vou pro meu quarto e traco também.

Deixo pra tomar banho amanhã, hoje tô muito cansada. Me jogo na cama e apago.

Sinto mãos passeando pelas minhas costas, me fazendo arrepiar, tento me virar, mais ele manda eu ficar quieta.

Como ele entrou aqui? Mais ele começa a tirar minha roupa, meu corpo está em chamas, sinto cada toque dele queimando meu corpo.

Ele me vira de frente e abre minha pernas e coloca o rosto entre elas, ele começa a lamber meu corpo, e chega na minha intimidade, e sua língua trabalha pra cima pra baixo, de um lado pro outro, suga meu clit0ris e quando meu corpo começa a tremer ele se levanta, diz que vou gozar em seu membro, eu me arrepio inteira com sua voz grossa e rouca de desejo.

Ele coloca só a cabecinha e me olha sorrindo, quando ele me penetra eu acordo com tudo me sentando na cama e com a respiração rápida.

Put@ merda, que sonho maluco foi esse, tá amarrado, eu começo a controlar minha respiração, só que ela começa a sair do eixo, eu tenho problemas de asma, não é sempre mais quando ataca é um inferno.

Me arrasto até a cabeceira da cama e abro rápido a gaveta do criado mudo e retiro a bobinha e disparo o jato.

Começo a respirar melhor.

Que droga foi essa,eu já vi filmes porno escondido, será que é por isso sonhei assim, se não, como pode eu imaginar tudo isso. E com meu futuro chefe ainda por cima.

Olho as horas e já são 5:30 da manhã, e cadê a dona Manuela?

Pego o celular dela e ligo pro Carlos, ele demora mais atende, ele passa o telefone pra Manu e ela diz que já está voltando pra casa.

Só que agora eu é que estou com medo de dormir novamente, droga de homem.

Tiro minha roupa e vou pro banheiro tomar banho, escuro a Manu falar que chegou digo que a chave está aí em cima, ela pega e sai do quarto e eu termino o banho, me troco e me deito, mesmo com medo de sonhar novamente com ele, mais eu estou com sono ainda então apago.

Acordo com a minha mãe me chamando pra almoçar, me levanto na força da preguiça, e vou até a cozinha.

Nos sentamos e comemos

MANU

- a Mia vai começar a trabalhar amanhã.

Vejo os olhos da minha mãe brilhar, essa gosta de dinheiro viu.

ANGELA

- vai dá quanto pra ajudar nas despesas da casa?

MIA

- a metade do salário igual a Manu.

Ela me olha decepcionada, acho que ela queria me salário inteiro, mais não sou doida.

MANU

- e ainda ganhou o pagamento da faculdade dela, a bixa nasceu com o rabo pra lua.

MIA

- nada a ver, ele só queria pagar a metade, foi eu que disse pra pagar inteira.

MANU

- sua sorte é que ele suspeita do Barros, você precisa fazer um bom trabalho irmã, se não vai sobrar pra você tambem.

Que pressão que eu vou ter, além de ter que encarar ele depois do sonho que eu tive, agora vou ter que ser sua espia.

Nosso domingo é bem agradável, exceto pela minha mãe continuar me encher o saco querendo que eu aumente o valor a dar pra ela.

Mais eu continuo negando, a metade já é mais que o suficiente, com o meu e o da Manu é muito pra ela, já que meu pai que paga a maioria da conta, sem falar que nem quanto vai ser meu salário ainda.

Manu me chama pro quarto dela, eu quase não tenho roupa social, e ela só tem roupa social, o problema é que ela tem mais corpo que eu, então as roupas dela não ficaram em mim como fica nela, mais ela me deu algumas que já não servia mais nela, e essas quase deu certo, mais eu peguei a agulha e linha, e dei uma ajeitadinha e ficou bem certinho agora.

Já deixo ela arrumadinha em cima da cadeira, para só usar no outro dia, Manu disse que temos que sair às 6:00 daqui, porque a empresa abre as 7:00.

Essa rotina não muda muito, já que é o mesmo horário que eu entrava na escola, só muda que vou ficar mais tempo fora de casa, eu sempre chegava da escola, comia e ia dormir, agora não terei mais essa mordomia.

A janta fica pronta, e nos sentamos pra comer, eu estou muito ansiosa pra começar a trabalhar logo, vou comprar só o necessário mesmo, vou juntar todo meu dinheiro e comprar uma casa pra mim e ter minha independência, apesar que não sei fritar nem um ovo.

Mais graças Deus temos pessoas abençoadas que fazem umas marmitas deliciosas, e vou me virando assim.

Sonho de mais, e espero que seja logo, mesmo eu amando meus pais, nada melhor do que a nossa própria liberdade.

Terminamos a janta e eu vou pro meu quarto, escovo meus dentes e me deito pra dormir.

Eu rezo pra não sonhar com o senhor Belmont, seria muita sacanagem acontecer de novo isso.

Mais eu durmo e nem me lembro com o que sonhei quando o despertador desperta.

Me levanto já indo pro banho, coloco a roupa social, me olho no espelho e até pareço gente rs.

Faço uma leve maquiagem pra não parecer uma menina, já que pelo tamanho eu sou confundida com uma criança.

Vou até o quarto da Manu e a chamo.

MANU

- calma mulher, já tô indo.

MIA

- não quero me atrasar no primeiro dia.

MANU

- deixa de ansiedade Mia, as portas da empresa só se abrem as 7:00, se chegar lá 6:50 vai ficar na rua.

MIA

- mais pelo menos vão ver que a gente chegou antes, que realmente estamos interessadas no trabalho.

MANU

- isso é só nos primeiros dias, depois quero ver se você vai está nessa energia toda.

MIA

- quer apostar irmãzinha, sabe que eu adoro uma boa aposta

Serro os olhos desafiando ela.

MANU

- quero não, você já é elétrica de nascença, e a mãe já leva a metade do meu salário, se eu te der a outra parte eu vou a falência, vamos logo pra empresa, deixa eu só terminar de pegar minhas coisas.

Eu sempre ganho dela, sempre rsrs.

Como não temos carro, e a passagem de Uber ou táxi vai pesar no bolso, vamos de busão pra empresa, e como a Manu falou, a empresa está fechada ainda, mais falta só 3 minutos pra abrir.

Logo aparece uma mulher toda posuda com salto alto e bunda empinada, toda esnobe, ela abre as portas da empresa e todos entram.

Como não sei ainda onde é o setor da contabilidade, e o chefe não me contratou, vou ter que ficar aqui esperando o bonitão chegar.

Primeiro emprego

Olho no relógio já são 7:20 e nada dele aparecer, a mulher que está na recepção me olha curiosa, e fica me olhando de cima a baixo.

MIA

- eu tô feia ou tô bonita?

RECEPCIONISTA

- como é?

MIA

- olha, eu respeito o gosto de todo mundo, mais mulher não é minha praia não.

RECEPCIONISTA

- você tá louca?

MIA

- tô não, você não pare de me olhar, se eu não tivesse aqui pra onde você olharia?

Ela abre e fecha a boca varias vezes. Eu sou besta, mais não vou deixar uma pobre que se acha a superior querer ser melhor do que eu não.

7:30 e até que fim ele aparece, olho no relógio so pra ver seu atraso e sorrio.

Ele me olha e me chama pra acompanha-lo, eu me levanto e o sigo. Entro no elevador com ele, e quando as portas se fecham, eu lembro de ter deixado a minha bolsa na cadeira merda.

Eu aperto o botão do elevador pra ver se ele volta a descer, mais ele só sobe.

LUAN

- aconteceu alguma coisa?

MIA

- deixei minha bolsa em cima da cadeira lá em baixo.

Ele ri balanço a cabeça, eu olho pra ele seria.

LUAN

ele só vai parar no último andar senhorita ferreira.

Senhorita ferreira, já entendi, estamos no trabalho ontem ele me chamou de Mia, tenho certeza que eu ouvi meu nome e não meu sobrenome.

O elevador para e ele desce, eu fico e ele me diz pra ir pra sala dele direto, só perguntar pra Manuela onde é minha sala.

Eu desço tudo de novo, e quando eu chego a lambisgoia está pegando a minha bolsa.

MIA

- é minha.

RECEPCIONISTA

- eu ia mandar pro achados e perdidos.

MIA

- não precisa, foi perdido, mais já foi achado.

Volto pro elevador e aperto o botão pra subir novamente pro último andar.

Quando eu chego já vou direto pra mesa da Manu.

MIA

- onde é a sala do chefe.

MANU

- aquela ali, pelo amor de Deus Mia, o homem que você viu na balada não é o mesmo de hoje, trate ele como senhor Belmont viu

Eu aceno com a cabeça e bato na porta, ele manda eu entrar e eu entro.

Os olhos dele me examina de cima a baixo, e eu acho que não fiz uma boa escolha na roupa, já que ele é o segundo que fica de olho em mim.

Ele me manda sentar e eu me sento olhando pra ele.

LUAN

- aqui está o seu contrato, leia com atenção, não quero reclamações posteriores.

Nossa como ele tá mudado, pego o contrato e começo a ler, e assim que termino ele me entrega a caneta pra assinar.

O salário e o benefício dão ótimos, então não penso duas vezes.

LUAN

- essa roupa não é sua não é?

MIA

- não senhor, é da minha irmã, eu não tenho roupa social, já que eu nunca trabalhei antes.

Ele abre uma gaveta do lado e me entrega um envelope.

Eu abro e tem um cartão de crédito ali.

MIA

- não posso aceitar.

LUAN

- você precisa comprar roupas social, compre o que precisar, que seja tudo social e que seja só tamanho adequado a você, sua irmã tem mais corpo que você, desse jeito as roupas não te caíram bem.

MIA

- desculpa, mais eu tenho outros planos, pagar cartão de crédito por roupas não está nele.

LUAN

- você não vai precisar pagar senhorita ferreira, estou te dando esse benefício.

MIA

- então tá bom, mais depois que eu comprar as roupas te devolvo, minha mãe não pode nem sonhar que eu estou com um cartão de crédito.

LUAN

- você é sempre assim?

MIA

- assim como senhor?

LUAN

- espontânea, direta, sem medo de falar ou fazer nada?

MIA

- eu acho que sim.

LUAN

- gostei de você por isso.

MIA

- é eu reparei o quanto gostou.

LUAN

- rsrs como assim?

MIA

- deixa pra lá, onde eu vou trabalhar, tenho certeza que não será aqui não é?

LUAN

- gostaria de trabalhar aqui comigo?

MIA

- não

LUAN

- e porque não?

MIA

- porque aqui não é a contabilidade, e foi pra isso que você me contratou não foi?

LUAN

- foi, mais já estou mudando de ideia.

MIA

- como assim?

LUAN

- acho que você se encaixaria mais como minha assistente, não acha?

MIA

- não, eu não acho.

Imagina só, eu o dia todo tendo que vê ele assim, está com ele o tempo todo, Deus é mais.

LUAN

- e porque você acha que não?

Droga, que desculpa eu vou dar?

LUAN

- responde senhorita ferreira

MIA

- porque não entendo nada de empresa, só entendo de número rs

Ele me olha, com um olha doce, parece que tá tentando me seduzir, desvio o olhar do dele, não vou cair no seu encanto não vou. Droga.

LUAN

- você que sabe, acho que você se enquadraria melhor aqui.

Oh infeliz, se no primeiro dia que eu te vi, sonhei com você obcenamente, o que vai acontecer se eu te ver todos os dias.

MIA

- eu passo senhor, muito obrigada, prefiro trabalhar na contabilidade mesmo.

Vejo ele franzino a sobrancelha, e parece irritado.

Ele se levanta e manda eu acompanhar ele até a a minha sala, onde é a contabilidade da empresa.

Chegamos lá tem um senhor de uns 40 anos, ele até é bem apresentável pela idade.

Quando o Luan me apresenta pra ele como ajudante de contabilidade, o homem fecha a cara, não gostando muito da ideia não.

LUAN

- Barros essa é a senhorita ferreira, e esse é o Barros.

MIA

- prazer senhor, mais pode me chamar só de Mia.

O Luan pigarreia a garganta e me olha indignado com o que eu falei, e eu fico sem entender nada. Maluco.

LUAN

- só pra constar senhorita Ferreira, a sala tem câmeras e elas vão direto pro meu celular ok. Quero na minha mesa o fechamento diário, e é a senhorita que vai me levar entendeu.

Eu confirmo com a cabeça e ele sai da sala bufando e batendo a porta. Ué, o que deu nesse homem agora.

Pego a cadeira e me sento de frente pro Barros, ele me olha e começa a falar.

BARROS

- aqui sou eu que mandou, se eu falar pra você falar você fala, se eu mandar você não falar você não fala, se eu falar que é segredo, você vai manter segredo entendeu?

MIA

- não, comigo não tem essa não, tenho certeza que estamos aqui fazendo mesmo trabalho, você não é meu chefe, o senhor Belmont não te colocou como meu chefe então não se comporte como tal, se você faz a mesma função que eu, não tem o porque eu te obedecer, e se o senhor me contar um segredo que seja relacionado a empresa e a contabilidade, não espere que não vou repassar para o senhor Belmont, porque eu vou sim, agora se for um segredo da sua vida pessoal, eu sugiro que guarde pra contar pros seus amiguinhos.

Ele me olha com furia, e eu? Tô me cagando pra ele.

MIA

- se não gostou do que eu falei pode ir reclamar com o senhor Belmont, porque o que você me falar e eu não gostar, vou comunicar a ele.

Ele bufa cada vez mais, que odeio desse povo que come ovo e quer arrotar caviar. Comigo entra na linha rapidinho.

Ele me passa alguns papéis pra eu revisar, eu começo a olhar, vejo que tem alguns erros no gráfico, mais não consigo identificar do porque, já que ele não me entrega todos os papéis, ele só me dá o que ele quer ver, e isso me irrita.

MIA

- da pra você me dar os gráficos por inteiro, você me dando em pedaço não consigo revisar direto

BARROS

- os de hoje estão todos em suas mãos, se vira ai.

Ele não pode ta falando sério, já vi que ele vai complicar minha vida totalmente aqui, eu sou a mestra da matemática, e ele tá querendo me enrolar.

Junto os papéis que já revisei, e mesmo sabendo que tá faltando partes, eu deixo em cima de mesa e coloco o cotovelo em cima, e coloco meu queixo em cima da minha mão e fico olhando pra ele.

Ele começa a ficar desconcertado com meu olhar, acho que estou intimando ele, gostei disso. Mais permaneço seria olhando pra ele.

BARROS

- o que você quer?

MIA

- que você me dê o restante dos gráficos, não tem como eu revisar uma coisa que está incompleta, então, quando você terminar o que está fazendo aí, e me entrar o gráfico eu volto a trabalhar.

Mais ele insiste que não tem mais, que o gráfico que está na minha mão é tudo de hoje.

Ok, não vou mais insistir, mesmo faltando folhas, eu deixei na ordem no máximo que eu consegui, e tenho certeza o Luan vai perceber essa falha também.

Chega na hora do almoço, e minha irmã me chama pra ir almoçar, quando estávamos indo, o Luan pediu pra segurar a porta do elevador eu segurei e ele entrou sério.

O silêncio é o rei do elevador, eu so olho pra Manu e faço o bico e dou de ombro.

Chegamos no térreo e ele sai às presas. Eu e a Manu vamos pra lanchonete que tem de frente pra empresa.

Temos uma hora de almoço, e como é um self service, acabamos rápido e ainda falta 20 minutos pra descansar.

MIA

- acho que o Barros tá escondendo alguma coisa, ele não quer me dar os gráficos inteiros, e isso está me deixando cismada com ele.

MANU

- o Luan já tem certeza, só será esperando ele apronta uma pra mandar ele pra cadeia.

MIA

- então ele já sabe, e mesmo assim deixa ele fazer o que quiser? você acredita que ele veio querer se crescer pra cima de mim, coloquei ele logo no lugar dele.

MANU

- não acredito, queria ter visto kkkk.

MIA

- teve uma hora que até senti medo dos olhares raivosos dele mais, me mantive firme rsrs. Igual na escola quando as patricinhas queriam se achar pra cima de mim, eu já mandava logo uma e colocava elas no seu lugar.

MANU

- você sempre se mostrou tão calma, me impressionou.

MIA

- mais eu sou, só que não acho justo a pessoa comer a mesma coisa que eu, e querer subir nas minhas costas,

Falta 5 minutos pra acabar o horário de almoço, então resolvemos voltar pra empresa.

Vou direto pra minha sala e a Manu vai pra mesa dela.

Quando eu entro vejo que o Barros não está, então vou até o lado da mesa dele e começo a mexer nas coisas ali, e em baixo só computador vejo a pontinha dos papéis, e puxo, são as 2 folhas que faltava pra fechar o gráfico.

Junto em ordens com as que eu tenho e da certinho, e da pra ver o rombo que a empresa foi levado.

Ele entra na sala e eu me assusto.

BARROS

- sua intrometida, me dá esses papéis aqui.

Eu corro pra trás da mesa, uma coisa é enfrentar a pessoa com as palavras, outra coisa e na mão, nunca fui boa de briga, mais sempre fui boa em correr.

Ele tenta me alcançar, mais eu uso a mesa como meu escudo, ele vai pra um lado eu vou pro outro, não permitindo de ele me alcançar, mais sem eu perceber ele taca o porta caneta e bate direto na minha testa e eu paro de correr dele e ele vem até mim, e minha única opção agora é gritar.

E eu grito, grito com força, mais ele avança no meu pescoço e prende minha respiração.tenro chutar eles mais ele desvia e quando estou quase perdendo os sentidos, Luan entra e já vem tirando ele com tudo de cima de mim.

Eu caio no chão, minha asma ataca e eu não consigo respirar, aqui não tenho bombinha, minha irmã entra na sala e vem correndo pra perto de mim e me vê puxando o ar.

Ela corre até a mesa dela e pega um saco de pão e me dá pra mim puxar o ar, já fiz isso uma vez, mais estou tão nervosa que não consigo.

MANU

- anda mia, puxa e solta o ar, vai você consegue anda.

Eu já tô quase perdendo a consciência por não consegui puxar o ar o suficiente, então Luan vem e segura na minha mão.

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