Alguns anos depois o Thales já estava no comando das Mafias, indo muito bem e a família sempre reunida. O Justin participava de algumas ocasiões e auxiliavam o Thales mas estava mais dedicado a família pois a Juno não queria que os filhos participassem dessa vida mas não adiantou. O Dominic já estava na máfia, participava de algumas ações e pretendia assumir tudo um dia, o Lorenzo era mais tranquilo e ficava mais na parte da empresa do Justin, a Angelina era muito apegada com a Madeline apesar da diferença de idade de quase 10 anos. A Angelina e a Madeline também adoravam participar das ações da máfia e a Juno enlouquecia com isso. O Theo não era ligado a máfia e sempre se manteve distante, ele se apaixonou pela Esmeralda Rodrigues que hoje estaria casando com o Simon Duarte. Todos eram muito unidos e isso se devia muito ao Justin que sempre fez questão de está presente na vida de cada um. Eles estavam passando uns dias no Brasil a pedido do Theo (24 anos) que queria ver o casamento da Esmeralda.
Dominic (25 anos):
Lorenzo (25 anos)
Angelina (25 anos)
Madeline (34 anos)
Theo (23 anos)
Dominic: Vai mesmo deixar ela se casar?
Theo: É uma escolha dela.
Angelina: Não deveria ter terminado com ela.
Theo: E se ela não aceitasse a máfia? Minha vida? Se ela contasse pra alguém? Eu a colocaria em risco.
Madeline: Ela seria burra demais. Todo mundo já ouviu falar em máfia algum dia na vida. -entrando na sala.
Dominic: Mady... Você tá linda!
Madeline: Não começa! -rindo.- Vamos logo antes que eu desista.
Angelina: Eu voto pra você entrar estilo cena de filme e dizer que tem algo contra o casamento.
Theo: Angel! -rindo.- Não me dê ideias. -colocando o braço em volta do pescoço dela.- Vamos?!
Dominic: Pode tirando as patinhas dela. Não vai se consolar com minha irmã.
Lorenzo: Mas você pode com as irmãs dos outros.
Dominic: Você sempre foi o donzelo que pensa "se fosse com você..." É por isso que nada acontece pra você.
Madeline: Chega! Não tô cuidando de crianças.
Angelina: Vamos logo.
Eles foram em dois carros, um a Madeline dirigia e o outro o Dominic. O Dominic parou ao lado da Madeline e sorriu maliciosamente.
Dominic: Quem chegar por último...
Angelina: É a mulher do padre! -rindo.
Madeline: Dependendo do padre vale a pena o pecado!
Theo: Mady!
Lorenzo: Estou cercado de tarados! -rindo.
O Dominic começou a acelerar o carro assim como a Madeline sem saírem do lugar. O Lorenzo apertou o controle que abriu a garagem e eles saíram cantando pneu.
Angelina: Vai, Mady! Não deixa ele ganhar!
Madeline: Aqui não é os Estados Unidos, baby! As ruas por aqui são mais complicadas e não aprendi essas placas.
Angelina: Não é um idioma fácil de aprender realmente.
Madeline: Merd*! O Theo deveria ter vindo com a gente.
O Dominic buzinou e riu ao passar delas. Eles chegaram rapidamente no local onde passariam a última noite das férias.
Dominic: Karaokê?
Theo: Ela gosta muito, eu sei que posso ter arriscado mas espero que ela esteja por aqui.
Dominic: Sabe que podíamos dar um jeito de levá-la embora e pronto.
Theo: Eu não quero forçar ela.
Angelina: E foi ele que terminou.
Madeline: Será que tem música em inglês. Eu ainda sou péssima nesse idioma.
Theo: Com certeza.
Eles entraram e logo o Dominic e a Madeline começaram a beber. A Angelina ficou na pista de dança com o Lorenzo e o Theo.
Angelina: Acho que está com sorte.
Theo: Por que?!
Lorenzo: Ah, Garoto! -rindo e apontando pra parte de Karaokê.
Theo: Esme!
A Esmeralda estava acompanhada de uma garota loira e aparentavam ter bebido um pouco pra deixá-las animadas.
Angelina: Achei que ela não bebia.
Theo: Até onde eu mantive contato.
Dominic: Não é a sua mina?
Theo: Sim. Quer dizer... Era! -baixando a cabeça.
Elas escolheram uma música em português e a Madeline e a Angelina não entendia muito assim como o Dominic e o Lorenzo.
Dominic: Gostosa aquela amiga dela. -sorrindo maliciosamente.
Angelina: Da um tempo. -revirando os olhos.
Dominic: O que é bonito tem que ser apreciado. -rindo e fazendo ela beber um gole da bebida dele.- Bebe pra ficar animadinha vai.
Angelina: E você deixaria eu ao menos conhecer alguém? -cruzando os braços e se negando a beber.
Dominic: Não. Caralh*, além de cantar ainda tem uma dancinha. -mordendo o lábio inferior.
Theo: Cala a boca! -indo mais próximo possível de onde elas estavam e a Esmeralda parou de cantar.
Todo mundo ficou olhando e ela saiu dali rapidamente.
Xxx: Esme! Espera! -indo atrás dela.
Theo: Esme! -indo até elas.- Me escuta.
Esmeralda: Te ouvir?! Porque está fazendo isso comigo, Theo? Porque me tortura assim. Você fez sua escolha então me deixe seguir em frente.
Theo: Você pode se arrepender.
Esmeralda: Pelo menos o Simon se importa comigo, fica ao meu lado e... Não me esconde das pessoas.
Esmeralda (19 anos)
Theo: Se eu te contar...
Xxx: Bem tarde pra essa decisão.
Esmeralda: Vem, Nella! -puxando a garota que estava ao seu lado e entrando no carro.
Theo: Me ouve pela última vez... Antes... De fazer isso! -indo até o carro.
Esmeralda: Eu posso encontrar o amor de outra forma, Theo! Mas você já me fez perder o melhor. -tirando a mão dele do carro.- Vamos embora, Antonella!
O Theo saiu de perto do carro e elas foram embora, ele ficou ali parado imaginando se tivesse contado a verdade depois da primeira vez deles o que ela poderia ter feito? Ele não tinha coragem de contar e não queria correr risco algum.
Dominic: Qual o nome da amiga dela? Eu não me importo de pegá-la a força... Com o tempo ela gosta igual a mamãe.
Angelina: Não seja idiota! A história é bem diferente.
Madeline: Acerto uma bala bem na sua testa, imbecil. Vamos embora, Theo! -abraçando-o.- Você está bem?
Theo: Por favor!
Todos foram embora e no dia seguinte o Theo já estava impaciente sem saber o que fazer.
Dominic: Eu já pensei em tudo, entramos na igreja, pegamos ela e...
Theo: Não enche, Dom!
Dominic: Foi mal! Não quero que fique assim... É por isso que prefiro não ter contato sentimento com nenhuma delas.
Angelina: Mas a culpa é dele.
Theo: Quanto tempo vou ter que ouvir isso?
Madeline: Deixem ele decidir sozinho. -entregando a chave do carro.- Você é o único que pode decidir isso.
Theo: Valeu!
Lorenzo: A cerimônia já deve ter começado.
O Theo ficou olhando pra chave do carro e antes que seu sentimento pudesse escorrer pelos olhos ele saiu de lá rapidamente, entrou no carro e saiu cantando pneu.
Dominic: Então sua ideia brilhante era deixar o garoto que está desnorteado pegar um carro e sair por aí dirigindo?
Angelina: Será que vai dar ruim?
Lorenzo: Espero que não.
Madeline: Theo! -respirando fundo e acariciando a tatuagem que fez com ele.
Ele chegou na igreja, desceu do carro e caminhou até a porta da igreja e ficou ali observando. Dessa vez ele permitiu seus sentimentos escorrerem pelo rosto e encostou na parede vendo toda aquela cena. A Esmeralda olhou pra trás e viu o Theo, seu coração apertou e ela não sabia o que sentir.
Padre: Esmeralda Rodrigues, você aceita o Simon Duarte como seu legítimo esposo?!
Ela permaneceu em silêncio pela segunda vez, as lágrimas escorriam do seu rosto ao olhar pro Theo. Ela estava trêmula e o Simon olhava fixo pra ela quase impaciente.
Padre: Esmeralda...
Esmeralda: Sim! Aceito!
O Theo se virou pra ir embora mas desistiu. Ele ficou ali olhando tudo aquilo e se torturando. No final da cerimônia a amiga da Esmeralda puxou o Theo pra longe dali.
Xxx: O que faz aqui? Quer acabar com uma chance dela ser feliz?
Theo: Eu juro que não queria que fosse assim...
Xxx: Fica longe dela.
Theo: Você... Poderia entrar em contato comigo? Me mandar notícias... -entregando a ela um cartão dele.
Xxx: Corretor?! Seattle?
Theo: É! -suspirando.- Mudei recentemente. Seu nome...
Xxx: Antonella! Antonella Gusmão!
Theo: Por favor, fala comigo! Sinto muito por tudo isso. -olhando pra Esmeralda.- Cuida dela!
Ele entrou no carro e logo foi embora. No dia seguinte eles voltaram pra Seattle e voltaram a suas vidas.
Angelina: Mãe, o papai te forçou a casar com ele?!
Justin: Que pergunta é essa? Agora?
Juno: Eu me casei mais de 20 vezes com seu pai, porque acha que...
Angelina: Antes, mãe! Quando se conheceram.
Juno: Eu enxergava seu pai com os olhos de outras pessoas... Mas quando o olhei como realmente ele é... Foi amor a primeira vista. -sorrindo boba pro Justin.
Justin: Linda! -beijando-a.
Angelina: Eca! -rindo.- Ver pai e mãe se beijando deveria ser proibida por lei.
Dominic: Imagina ver no ato...
Justin: Esse seu humor me assusta.
Juno: Puxou a você no início.
Dominic: Eu só disse que o Theo deveria levar a Esmeralda a força e depois ela entenderia e eles se acertavam como vocês. Ele não me ouviu aí agora tá assim.
Lorenzo: Existe cirurgia pra por neurônios em alguém? Você precisa urgente.
Dominic: Fala isso porque não tem sucesso com as mulheres... Até estranho isso... 25 anos e nunca...
Juno: Chega, Dom! Não admito que fale assim com seu irmão! Justin!
Dominic: Só estou brincando.
Lorenzo: Você teria vergonha se eu fosse gay?
Dominic: Não! Você é?
Justin: Olha só! Deixa o seu irmão em paz! Se ele não teve alguém a ponto de nos apresentar é porque não era tão sério. Pode parar?
Dominic: Eu tô indo no convento.
Juno: Convento?
Angelina: E tarado entra em convento?!
Lorenzo: Boa! -rindo.
Dominic: Vou resolver umas coisas pra máfia.
Justin: O Thales te passou todos os documentos?
Dominic: Sim!
Ele saiu animado, as garotas que estudavam lá e dormiam a semana toda no convento adoravam a visita dele. Ele chegou no convento, foi recebido por uma das madres do convento que o levou até o diretor.
Diretor: Prazer revê-lo, senhor Green! -apertando a mão do Dominic.
Dominic: Obrigado! Espero que saiba a razão de eu estar aqui. Quero saber se está tudo certo pra ampliar nosso acordo e melhorar nossa aliança.
Diretor: Com certeza.
O Dominic entregou os papéis e ficou de pé. Ele saiu da sala e caminhou observando as garotas animadas ao vê-lo, ele se divertia ao ver a eufórica delas. Até que visualizou a garota que estava no karaokê com a Esmeralda e ele paralisou.
Xxx: No que posso ajudar? Está perdido? Creio que...
Dominic: Preciso recuperar o fôlego! É nova por aqui? -arqueando a sombrancelha e analisando o corpo dela.
Xxx: Sim! Comecei a dar aulas nesse semestre...
Dominic: Seu nome?!
Madre: Antonella, vejo que já conheceu um dos homens que mais nos ajuda a manter nossa instituição. A família Green sempre nos apoia. -sorrindo.
Dominic: Antonolla! -sorrindo.- Prazer, conhecê-la! -beijando sua mão.
Antonella: Ah! Que ótimo, prazer é todo meu. Que bom que nos ajuda a manter esse lindo projeto.
Antonella (22 anos)
Dominic: E que projeto... Lindo!
Diretor: Dom, pode vir aqui?
Dominic: Nos falamos em breve! -disse animado e indo até o diretor.- Algum problema?
Diretor: Armas?!
Dominic: É! -fechando a porta.- Vamos ampliar nossos negócios. Quem desconfiaria de um lugar como esse? Agora... Fora isso... Eu quero fazer um acordo direto com você.
Diretor: Comigo?
Dominic: Eu quero aquela garota! Antonella! -sorrindo.- Eu quero leva-la.
Diretor: Ela tem família, tem parentes e nem reside aqui na instituição. Ela é apenas nossa professora. Não tenho controle como as outras.
Dominic: Porr*! Dê um jeito nisso! Eu quero ela e vou levar.
Diretor: Sim! Ela será procurada, a polícia... Pense bem no que quer fazer.
Dominic: Eu darei um jeito. Eu quero aquela mulher pra mim.
Ele saiu dali e caminhou atrás da Antonella e a encontrou dando aula pras crianças. Ele esperou as crianças saírem e foi até ela.
Antonella: Dominic?! -disse surpresa.
Apesar de achar ele lindo, seu jeito, seu estilo e seu sorriso chamarem atenção, a Antonella sentiu algo sombrio no olhar dele que a fez arrepiar.
Dominic: Pode me chamar de Dom. Eu quero te encontrar hoje no Space Needle.
Antonella: Senhor Green, eu tenho namorado.
Dominic: Não foi uma pergunta. -piscando pra ela.- Eu posso te ajudar ainda mais.
Antonella: Que?
Dominic: Te espero as 20:00. -disse num tom mais amigável.
A Antonella ficou observando ele ir embora e a desculpa que ela sempre dava era 'eu tenho namorado' pra nunca aceitar um convite de alguém assim mas esse apesar da sensação sombria que ele despertava nela algo a fez desejar estar as 20:00 no Space Needle.
A Madeline seguiu os conselhos do seu psicóloga e buscou um profissional indicado por ela, com experiência em psicodinâmica, pra auxiliar nesse final de tratamento. A Madeline conseguiu controlar bem seus impulsos sexuais que todo aquele trauma havia causado, havia superado alguns medos mas nunca permitiu que um homem a tocasse. Em todos esses anos ela nunca conseguiu ter um relacionamento por sua insegurança, seus traumas e principalmente por nenhum dos "homens" que estiveram com ela ter conseguido entender tudo aquilo.
Madeline: Boa tarde, estou com uma consulta marcada com o Dr. Edward Gray. Me chamo Madeline Green.
Recepcionista: Só aguardar. Ele está concluindo uma consulta. -sorrindo.
Madeline: Obrigada! Onde fica o banheiro?
Recepcionista: Segunda porta a direita.
Madeline: Obrigado! -indo até o banheiro.
Seus pensamentos era de mais uma vez fugir daquele lugar pois era a primeira vez que a Madeline havia tido coragem de chegar até o consultório. Antes ela marcava e nunca comparecia. Ela viu a água da torneira já estava transbordando e desligou rapidamente quando o celular a tirou do transe que estava.
~ Ligação on ~
Mia: Oi, filha! Chegou?
Madeline: Oi, mãe! Sim, já estou aqui.
Mia: Tenho muito orgulho de você. Não tenha medo! Eu amo você.
Madeline: Também te amo, mãe! Obrigado.
Thales: Eu amo você, Mady! -gritando.
Madeline: Também te amo, pai! -rindo.- Obrigado!
Mia: Avise quando sair, vamos nos encontrar?
Madeline: Vou encontrar o papai e os meninos pra operação de hoje a noite.
Mia: Misericórdia. É arriscado demais.
Madeline: É aí que eu gosto mais, assim como você! -rindo.- Já deveria está acostumada. Ligo quando sair daqui.
Mia: É, não tenho moral, um beijo.
Madeline: Beijo, mãe! Beijo pai!
Thales: Beijo, filha!
~ Ligação off ~
Ela respirou fundo, voltou para a recepção e sentou para esperar.
Dr. Edward: Até mais! -sorrindo, acenando pro paciente que saiu e indo até a recepcionista.- Então, a Madeline veio?
Recepcionista: Veio. -mostrando com o olhar.
Dr. Edward: Madeline?!
(Edward Gray - 49 anos)
Madeline: E-eu! -ficando de pé.
Dr Edward: Vamos?! -apontando pra porta do seu consultório e indo até lá.
Madeline: Sim. -engolindo em seco e entrando no consultório dele.- Não sei exatamente o que falar. Eu já falo tudo com a minha psicóloga. -sentando na cadeira.
Dr. Edward: Fique bem a vontade. Vamos apenas conversar um pouco.
Após uma longa tentativa do Edward a Madeline começou a contar algumas coisas que talvez nem ela soubesse que sua memória fosse capaz de acessar.
Dr. Edward: O mais importante é entender que nada disso é culpa sua. Já deve ter ouvido bastante sobre isso mas... -indo até ela e sentando muito próximo a ela.- Se permitir conhecer outras sensações seria muito bom.
Madeline: Não! -fechando os olhos e balançando a cabeça negativamente.- Só de pensar...
Dr. Edward: Entendo mas sei que conseguirá. Está indo muito bem com os medicamentos, seu tratamento... Sobre o Richard... A morte dele...
Madeline: Eu me senti livre. -sorrindo fraco.- Foi bom pra mim.
Dr. Edward: Se sente realmente livre mas não pronta pra um relacionamento?
Madeline: Não. Eu não consigo.
Dr. Edward: Vamos melhorar essa frase. -ficando de pé.- Eu não consigo ainda. -sorrindo.
Madeline: Ainda! -sorrindo e sentindo seu coração acelerar.- Preciso ir.
Dr. Edward: Podemos nos ver próxima semana?
Madeline: Sim! Obrigada, dr.
Dr. Edward: Na próxima consulta quero que você mesma chegue me dizendo essa frase... Ou melhor!
Madeline: Irei me esforçar. -suspirando.
Dr. Edward: Gostei da resposta. -abrindo a porta.
Madeline: Muito obrigada! -saindo do consultório.
Ela se encostou no carro, fechou os olhos e respirou fundo contando de 0 a 10 várias vezes. O desejo que o Edward despertou nela não foi apenas fisicamente e ela ficou desesperada. A voz, o jeito, a forma como ele falava... Tudo fazia ela querer aquele homem de uma forma diferente. Ela entrou no carro, começou a dirigir e seu celular tocou.
~ Ligação on ~
Theo: Mady, como foi a consulta?
Madeline: Eu não sei... Acho que sai pior.
Theo: Porque?
Madeline: Temos um tempo?
Theo: Eu arranjaria! -rindo.- Te encontro no nosso esconderijo?
Madeline: Sim! Não tem ninguém lá?
Theo: Devem está ocupados.
Madeline: Te encontro lá.
Theo: Ok.
~ Ligação off ~
Ela acelerou o carro e chegou lá quase ao mesmo tempo que o Theo. Eles subiram as escadas e entraram na casa onde havia alguns preservativos no lixo da sala.
Theo: Nem preciso dizer quem esteve aqui. -sentando no sofá e rindo.- Fala! Como foi lá.
Madeline: Eu senti uma vontade estranha com ele, Theo. Diferente do que alguns homens despertam em mim. -deitando a cabeça no colo dele.- Acha que o tratamento está fazendo efeito?
Theo: Pelo menos você conseguiu se conter, tenho certeza que sim. -acariciando seus cabelos.- Queria conseguir apagar toda essa memória que te deixa ainda assim. Mas você gostou do que sentiu ou também como das outras vezes você...
Madeline: Gostei! -sorrindo.- Você me ajuda bastante. Não tenho coragem de falar com eles sobre isso. As vezes... Parece que não tenho 34 anos.
Theo: Isso está melhorando. Está no fim do tratamento, na sua última fase e eu não vou deixar você regredir.
Madeline: Acha que um dia... Algum homem conseguiria me entender?! -sentando e olhando nos olhos dele.- Minha dificuldade de... Você sabe...
Theo: Com certeza encontrará um Mafioso que deixará sua mente leve, seu coração disparado e o desejo será pleno e sem culpa. -abraçando-a.- Não precisa se apressar.
Madeline: Fala isso porque tem 25 anos. Já tenho 34 e quero ter filhos tá?!
Theo: Mini mafiosos. -rindo.
Madeline: Estilo o tio Justin misturado com o papai!
Theo: Que coisa horrível. Imaginei metade do corpo de um no outro. -gargalhando.
Madeline: No mínimo esquisito. -rindo.- Obrigada!
Eles ficaram conversando mais um pouco, comeram e beberam algo que ainda tinha pro ali e logo chegaram no local combinado.
Angelina: Até que enfim.
Madeline: Minha mafiosa favorita estava com saudade?! -indo até ela. - Adorei o look.
Os homens a volta dela os cumprimentaram e ela abraçou a Angelina.
Angelina: Eu estou ansiosa para encontrar esse tal de Gael Hernandez. Gostou da produção?!
Dominic: Capa de revista. -sorrindo e abraçando-a de lado.- O Lorenzo não vem né?!
Angelina: Ele está com alguns problemas com o trabalho de faculdade.
Dominic: Claro! O nerd! -revirando os olhos e rindo.
Theo: Está linda, Angelina. Divirtam-se.
Dominic: Só não desconfio de você porque sei que é mais sentimental mas... -rindo.
Madeline: Não fala dele assim. -disse autoritária.
Angelina: Vamos logo. -entrando no carro com alguns dos homens que se dividiram.
Cada carro estava completo com os homens e havia mais alguns que participariam de tudo. Em cada carro já tinha uma espécie de comunicador entre cada um e assim eles iam conversando. A Angelina se posicionou ao lado dos outros carros e começou a acelerar.
Madeline: E cortem-lhe a cabeça! -rindo.
Eles deram partida e saíram de lá a caminho do local que foi indicado que o Mafioso Gael Hernandez estaria, eles não o conheciam pessoalmente e ele ficava numa cidade há pouco mais de uma hora de distância de Seattle. A Madeline parou primeiro, analisou o ambiente junto com os homens que estavam com ela assim como o Dominic e eles avisaram a Angelina que ela poderia ir. Ele tentou desviar algumas das mercadorias da máfia Albanesa que agora também faz parte da Máfia Cosa Nostra Americana e isso iria surprende-lo. A Angelina observou a foto e de longe avistou o homem. Ela foi tranquila caminhando próximo ao homem que estava sozinho ali no momento.
(Gael Hernandez - 40 anos)
Angelina: Senhor, Hernandez?!
Gael: Sim! -sorrindo e admirando-a dos pés a cabeça.- A disposição... Você deve ser...
Angelina: Angel! -piscando pra ele.
O Gael achava que estaria encontrando mais uma garota para ir com ele ao seu estabelecimento e ser mais uma de suas garotas.
Gael: Ual! Terei que experimentar esse produto antes. -mordendo o lábio inferior.
O Dominic e a Madeline não entendiam porque ela estava demorando tanto mas com certeza não passava pela cabeça deles que o coração da Angelina estava disparado, suas mãos suadas e quase sem reação ao ouvir a voz rouca e sedutora do Gael.
Angelina: Talvez... Não como pensa... Senhor Hernandez. -tentando se recuperar do que aquele homem causou nela.
A Angelina mostrou a arma que estava na outra perna coberta pelo pano do vestido.
Gael: Que merd* é essa.
Angelina: Homens... Tão idiotas ao ver uma mulher que acham bonita. -rindo, tirando a arma e ficando séria.- Você vai entrar no carro comigo em silêncio e vai me obedecer. Ou... -olhando pros lados mostrando que ele estava cercado.- Acho que não vai existir ou né?
Gael: Angel... É uma pegadinha? -disse um pouco confuso sem acreditar que aquela garota aparentemente tão frágil e bela seria capaz de realmente segurar uma arma.
Angelina: Então... Quer pagar pra ver do que a Máfia Cosa Nostra Americana é capaz?! Acho que não! Não quero falar mais nada. Siga-me.
Ela guardou a arma, ficou de costas e caminhou lentamente como se estivesse desfilando com um sorriso estampado em seu rosto ao sentir o homem caminhar tão próximo dela. Seu coração ficou cada vez mais acelerado, ela entrou no carro e ele a obedeceu.
Gael: Pode me dizer... O que está rolando?
Angelina: Você é o imbecil que tentou desviar nosso carregamento de Heckler, MG3 e a XM307. Umas das armas mais perigosas que existe e acreditou que não sentiríamos falta?! -dando partida.- Quando iniciou na máfia? Quantos anos você tem?
Gael: Iniciei há uns 10 anos. Tenho 40. E você?
Angelina: Está nervoso? Foi uma pergunta retórica. -revirando os olhos e acelerando.- Tenho 25 anos e estou na máfia desde que nasci.
Gael: Que excitante. -sorrindo maliciosamente.
Angelina: Espero que fique excitado quando vê onde colocarei essa arma, senhor Hernandez!
Ele arregalou os olhos com o que ela falou e se manteve calado e assustado. Ele estava a frente daquela pequena máfia local há pouquíssimos meses e não fazia ideia da grandeza da Máfia Cosa Nostra Americana até viver esse momento.
(Olá pessoal!
Esse capítulo era pra ter saído no sábado dia 05 mas o app é bem ruim pra capítulos com fotos no final de semana e sempre acontece isso mas não faria sentido postar esse capítulo sem mostrar as fotos dos novos integrantes da história. Peço desculpas e espero que gostem do capítulo 😘❤️🌹)
O Lorenzo não gostava de viver esse mundo da máfia e quanto mais longe pra ele melhor então comprou um apartamento recentemente onde passa a maior parte dos dias. Ele odiava as brincadeiras do Dominic em relação a ele nunca ter tido uma namorada. Ele já ficou com algumas mulheres mas nunca passou de alguns beijos pois seus pensamentos já eram de uma única pessoa desde o ensino médio. Eloá Tompson, sua melhor amiga até hoje e que faz faculdade no mesmo lugar mas não o mesmo curso. Ela já namorou algumas vezes e isso o feria muito por não conseguir dizer o que sente e ter que ouvir ela falar dos seus namoros. A Juno sempre estava por perto e era ela quem amenizava essa dor que ele sentia. Ele sentia muita vergonha de nunca ter ido em frente com uma garota e a Eloá já teve suas experiências então era ainda mais constrangedor já que ele fingia que já havia feito isso. Ele chegou pra apresentação de dança da Eloá e sentou na primeira cadeira. Mal sabia que ele que a Eloá sempre quis ser mais do que amiga mas sempre achou que ele a via como uma irmã e isso também a machucava. Ela ficou iluminada ao ver o Lorenzo sentar próximo aos pais dela.
(Eloá Tompson - 20 anos)
Lorenzo: Como vão? -cumprimento eles e sentando.
Thalia: Bem e você?
Ramon: Boa noite, Enzo.
Lorenzo: Até o senhor? -rindo.- Boa noite.
Ramon: Ela fala tanto assim que eu já peguei o costume.
Lorenzo: Fazer o que?! -rindo.
Thalia: Você está lindo.
Ramon: Como ousa elogiar ele sendo que até agora não disse nada sobre mim?
Thalia: Oh Ciumento. -rindo e o beijando.- Você está lindo como sempre.
Ramon: Melhor assim! -rindo.
Lorenzo: Ela está linda. -sorrindo bobo.
Thalia: Ela estava tão nervosa. Pelos ensaios eu tenho certeza que ela vai conseguir passar pra próxima etapa.
Lorenzo: Não tenho dúvidas. Já comprei até um presente.
Ramon: Você tá deixando ela muito mimada.
Lorenzo: Ela merece, não é?
Thalia: Com certeza. O genro que eu quero.
Lorenzo: Que?! -sorrindo e olhando pra ela.
Thalia: Pensei alto. -sorrindo constrangida e voltando o olhar para o palco.
A apresentação começou e todos observavam atentamente. O Lorenzo estava muito ansioso, ele estava tentando criar coragem pois tinha decidido que iria falar o que sentia a ela. Ele acompanhava atentamente a Eloá com os olhos e seu coração disparava. Após a apresentação ele foi o primeiro a descer e ir até próximo ao palco onde a Eloá desceu rapidamente, correu até ele e o abraçou.
Eloá: Você veio. -disse enquanto ele a girava no ar.
Lorenzo: Não perderia esse momento por nada. -colocando-a no chao.- Você foi demais!
Eloá: Você acha? Mesmo? -disse ainda trêmula.- Mãe! Pai! -abraçando-os.
Thalia: Você estava maravilhosa.
Ramon: Eu fiquei ali só babando pela minha princesa.
Eloá: Vocês são suspeitos demais. -rindo.
Lorenzo: Eu já tenho o resultado.
Eloá: Para! -rindo e voltando a abraça-lo.- Achava que não conseguiria vir.
Lorenzo: Meu pai ficou no meu lugar hoje.
Os pais dela se olharam sorrindo ao ver os dois assim e se abraçaram.
Eloá: Eu vou me trocar e encontro vocês lá.
Thalia: Tudo bem.
Elas se abraçaram e ela seguiu para se trocar enquanto eles foram sentar em seus lugares para aguardar.
Ramon: Então... Sua namorada...
Lorenzo: Não tenho.
Thalia: Que maravilha. -disse se surpreendendo ao ouvir suas próprias palavras.- Digo, então apenas trabalha e estuda como a Eloá?
Lorenzo: Sim. No momento apenas isso.
Ramon: Mas não gosta desse negócio de esportes radicais, tiro etc... Né?
Lorenzo: Não senhor. -rindo.- Prefiro manter distância dessas coisas.
Eloá: Pronto. O resultado vai sair daqui a pouco. -disse nervosa e indo até eles.
Xxx: Boa sorte, Eloá! -disse um homem acenando pra ela de longe.
Ela ignorou e todos perceberam que ela não ficou muito bem. Os pais dela não identificaram quem era mas o Lorenzo sabia. Conrado! Ele o odiava por está sempre atrás da Eloá mesmo ela dizendo que não queria mais ficar com ele. A Eloá o olhou e notou que ele havia se incomodado também e ficou mais nervosa. A pessoa iniciou os nomes classificados para a última fase da competição para entrar na companhia de dança. O Lorenzo entrelaçou seus dedos nos dela e ela apertou a mão dele muito nervosa.
Apresentadora: E para fechar essa última etapa, quem se classifica para a última fase é Eloá Tompson!
Ela paralisou emocionada e os pais dela a abraçaram mas ela não soltou a mão do Lorenzo que a olhava orgulhoso. Ele abraçou os três e eles comemoraram bastante. Após isso eles caminharam até o estacionamento.
Lorenzo: Posso leva-la pra casa mais tarde?
Ramon: Onde vão essa hora?
Thalia: Ramon! -dando um tapa leve em seu braço.- Claro que pode. Parabéns, meu amor. -abraçando a Eloá.
Eloá: Obrigada, mãe.
Ramon: Parabéns, filha! -abraçando-a e beijando o topo de sua cabeça.- Juízo com ela.
Lorenzo: Obrigado! Pode deixar.
Eloá: Vou leva-los até o carro e volto.
Lorenzo: Tudo bem.
Ela foi com eles, se despediram novamente e quando eles saíram ela foi animada em direção ao carro do Lorenzo mas o Conrado entrou em seu caminho.
Conrado: Você não vai fugir de mim.
Eloá: Não estou fugindo. Eu já falei o que tinha pra falar. -tentando passar por ele.
Conrado: Sabe que odeio mulher frescurenta. Eu não fiz nada de mais.-ficando na frente dela.
Eloá: Você me obrigou... Eu disse não! -tentando passar novamente.
Conrado: Você adorou! Até gritava. -segurando forte o braço dela.
Eloá: Idiota! -tentando se soltar.- Me solta!
Conrado: Eu quero mais de você.-tentando beija-la.
Lorenzo: Terá mais sim, só que de mim. -puxando o Conrado e o acertando no rosto com um soco.- Covarde! -indo pra cima dele.
Eloá: Para! Lorenzo, você pode se machucar! -disse nervosa.
O Lorenzo não ouvia mais nada e nem via nada além do Conrado na sua frente e voltou a acertar o rosto do Conrado que acertou apenas um golpe no rosto do Lorenzo e a Eloá o puxou pra ela e tocou seu rosto.
Eloá: Vamos embora! Por favor! -abraçando-o forte.
Lorenzo: Não terminei com você! Eu ainda vou te pegar. -gritou irritado e saiu com a Eloá.
Eles entraram no carro e ele acelerou em direção ao seu apartamento.
Eloá: Obrigada!
Lorenzo: Devia ter deixado eu acabar com ele ali mesmo. -apertando o volante.
Eloá: Não quero que se machuque por minhas escolhas erradas. Certamente ele foi a pior de todas. -suspirando e tocando o rosto do Lorenzo.- Enzo!
Lorenzo: Foi realmente uma péssima escolha mas eu jamais permitirei que ele encoste em você.
Eloá: Você fica lindo com essa cara de bravo. -rindo.- Ainda mais lindo. -disse com um sorriso bobo e tentando disfarçar.
Ele sorriu sem acreditar no que ouviu e no que viu e parou em seu apartamento.
Eloá: Achei que íamos jantar. -disse envergonhada.
Lorenzo: Podemos ir num restaurante mas pensei em... Pedir aqui.
Eloá: Não, tudo bem. É mais confortável né?! Prefiro.
Ele estacionou o carro, pegou a comida que havia chegado a pouco tempo com o porteiro e subiu com ela. Assim que eles entraram ele colocou a comida na mesa e fechou os olhos dela com as mãos.
Lorenzo: Eu disse que sabia do resultado e já me adiantei. -tirando as mãos dos olhos dela.- Parabéns minha bailarina preferida.
Eloá: Enzo! -colocando as mãos na boca e indo até o sofá.- Que coisa mais linda! -disse emocionada.- Você consegue ser sempre perfeito nas surpresas. - pegando a caixinha com o colar.- Nossa. -sorrindo boba.- Eu não mereço tudo isso.
Lorenzo: Claro que merece. Quantas vezes ficou até a madrugada ensaiando, gravando pra assistir seus erros, me mandando os vídeos... Você merece. -pegando o colar.- Posso?
Eloá: Por favor! -disse nervosa e muito emocionada, ele colocou o colar e ela se virou pra ele.- Como ficou?
Lorenzo: Perfeito. -acariciando lentamente seu rosto e se aproximando.
Eloá: Obrigada! Melhor cuidar desse seu ferimento antes de comer. -sorrindo nervosa e pegando a caixinha de primeiros socorros.
Ela tinha muito medo de se entregar a isso e acabar com a amizade que tanto prezava e ele também mas já não estavam mais conseguindo disfarçar ou se segurarem. Ele sentou no sofá pequeno e ela ficou em pé na frente dele fazendo o curativo em seu supercílio. Ele segurou a cintura dela e sem pensar muito ele a puxou para sentar em seu colo e logo seus lábios selaram os dela e de forma lenta ele iniciou um beijo.
Seus corações dispararam e apesar do beijo lento ele era intenso, suas línguas já estavam dançando lentamente e explorando cada centímetro da boca dela. Ele apertou sua cintura e ela suspirou sem parar o beijo e agarrando sua nuca deixo o beijo mais quente.
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