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Dominando O Mafioso 2 (Os Escolhidos )

Capítulo 01

Alguns anos depois o Thales já estava no comando das Mafias, indo muito bem e a família sempre reunida. O Justin participava de algumas ocasiões e auxiliavam o Thales mas estava mais dedicado a família pois a Juno não queria que os filhos participassem dessa vida mas não adiantou. O Dominic já estava na máfia, participava de algumas ações e pretendia assumir tudo um dia, o Lorenzo era mais tranquilo e ficava mais na parte da empresa do Justin, a Angelina era muito apegada com a Madeline apesar da diferença de idade de quase 10 anos. A Angelina e a Madeline também adoravam participar das ações da máfia e a Juno enlouquecia com isso. O Theo não era ligado a máfia e sempre se manteve distante, ele se apaixonou pela Esmeralda Rodrigues que hoje estaria casando com o Simon Duarte. Todos eram muito unidos e isso se devia muito ao Justin que sempre fez questão de está presente na vida de cada um. Eles estavam passando uns dias no Brasil a pedido do Theo (24 anos) que queria ver o casamento da Esmeralda.

Dominic (25 anos):

Lorenzo (25 anos)

Angelina (25 anos)

Madeline (34 anos)

Theo (23 anos)

Dominic: Vai mesmo deixar ela se casar?

Theo: É uma escolha dela.

Angelina: Não deveria ter terminado com ela.

Theo: E se ela não aceitasse a máfia? Minha vida? Se ela contasse pra alguém? Eu a colocaria em risco.

Madeline: Ela seria burra demais. Todo mundo já ouviu falar em máfia algum dia na vida. -entrando na sala.

Dominic: Mady... Você tá linda!

Madeline: Não começa! -rindo.- Vamos logo antes que eu desista.

Angelina: Eu voto pra você entrar estilo cena de filme e dizer que tem algo contra o casamento.

Theo: Angel! -rindo.- Não me dê ideias. -colocando o braço em volta do pescoço dela.- Vamos?!

Dominic: Pode tirando as patinhas dela. Não vai se consolar com minha irmã.

Lorenzo: Mas você pode com as irmãs dos outros.

Dominic: Você sempre foi o donzelo que pensa "se fosse com você..." É por isso que nada acontece pra você.

Madeline: Chega! Não tô cuidando de crianças.

Angelina: Vamos logo.

Eles foram em dois carros, um a Madeline dirigia e o outro o Dominic. O Dominic parou ao lado da Madeline e sorriu maliciosamente.

Dominic: Quem chegar por último...

Angelina: É a mulher do padre! -rindo.

Madeline: Dependendo do padre vale a pena o pecado!

Theo: Mady!

Lorenzo: Estou cercado de tarados! -rindo.

O Dominic começou a acelerar o carro assim como a Madeline sem saírem do lugar. O Lorenzo apertou o controle que abriu a garagem e eles saíram cantando pneu.

Angelina: Vai, Mady! Não deixa ele ganhar!

Madeline: Aqui não é os Estados Unidos, baby! As ruas por aqui são mais complicadas e não aprendi essas placas.

Angelina: Não é um idioma fácil de aprender realmente.

Madeline: Merd*! O Theo deveria ter vindo com a gente.

O Dominic buzinou e riu ao passar delas. Eles chegaram rapidamente no local onde passariam a última noite das férias.

Dominic: Karaokê?

Theo: Ela gosta muito, eu sei que posso ter arriscado mas espero que ela esteja por aqui.

Dominic: Sabe que podíamos dar um jeito de levá-la embora e pronto.

Theo: Eu não quero forçar ela.

Angelina: E foi ele que terminou.

Madeline: Será que tem música em inglês. Eu ainda sou péssima nesse idioma.

Theo: Com certeza.

Eles entraram e logo o Dominic e a Madeline começaram a beber. A Angelina ficou na pista de dança com o Lorenzo e o Theo.

Angelina: Acho que está com sorte.

Theo: Por que?!

Lorenzo: Ah, Garoto! -rindo e apontando pra parte de Karaokê.

Theo: Esme!

A Esmeralda estava acompanhada de uma garota loira e aparentavam ter bebido um pouco pra deixá-las animadas.

Angelina: Achei que ela não bebia.

Theo: Até onde eu mantive contato.

Dominic: Não é a sua mina?

Theo: Sim. Quer dizer... Era! -baixando a cabeça.

Elas escolheram uma música em português e a Madeline e a Angelina não entendia muito assim como o Dominic e o Lorenzo.

Dominic: Gostosa aquela amiga dela. -sorrindo maliciosamente.

Angelina: Da um tempo. -revirando os olhos.

Dominic: O que é bonito tem que ser apreciado. -rindo e fazendo ela beber um gole da bebida dele.- Bebe pra ficar animadinha vai.

Angelina: E você deixaria eu ao menos conhecer alguém? -cruzando os braços e se negando a beber.

Dominic: Não. Caralh*, além de cantar ainda tem uma dancinha. -mordendo o lábio inferior.

Theo: Cala a boca! -indo mais próximo possível de onde elas estavam e a Esmeralda parou de cantar.

Todo mundo ficou olhando e ela saiu dali rapidamente.

Xxx: Esme! Espera! -indo atrás dela.

Theo: Esme! -indo até elas.- Me escuta.

Esmeralda: Te ouvir?! Porque está fazendo isso comigo, Theo? Porque me tortura assim. Você fez sua escolha então me deixe seguir em frente.

Theo: Você pode se arrepender.

Esmeralda: Pelo menos o Simon se importa comigo, fica ao meu lado e... Não me esconde das pessoas.

Esmeralda (19 anos)

Theo: Se eu te contar...

Xxx: Bem tarde pra essa decisão.

Esmeralda: Vem, Nella! -puxando a garota que estava ao seu lado e entrando no carro.

Theo: Me ouve pela última vez... Antes... De fazer isso! -indo até o carro.

Esmeralda: Eu posso encontrar o amor de outra forma, Theo! Mas você já me fez perder o melhor. -tirando a mão dele do carro.- Vamos embora, Antonella!

O Theo saiu de perto do carro e elas foram embora, ele ficou ali parado imaginando se tivesse contado a verdade depois da primeira vez deles o que ela poderia ter feito? Ele não tinha coragem de contar e não queria correr risco algum.

Dominic: Qual o nome da amiga dela? Eu não me importo de pegá-la a força... Com o tempo ela gosta igual a mamãe.

Angelina: Não seja idiota! A história é bem diferente.

Madeline: Acerto uma bala bem na sua testa, imbecil. Vamos embora, Theo! -abraçando-o.- Você está bem?

Theo: Por favor!

Todos foram embora e no dia seguinte o Theo já estava impaciente sem saber o que fazer.

Dominic: Eu já pensei em tudo, entramos na igreja, pegamos ela e...

Theo: Não enche, Dom!

Dominic: Foi mal! Não quero que fique assim... É por isso que prefiro não ter contato sentimento com nenhuma delas.

Angelina: Mas a culpa é dele.

Theo: Quanto tempo vou ter que ouvir isso?

Madeline: Deixem ele decidir sozinho. -entregando a chave do carro.- Você é o único que pode decidir isso.

Theo: Valeu!

Lorenzo: A cerimônia já deve ter começado.

O Theo ficou olhando pra chave do carro e antes que seu sentimento pudesse escorrer pelos olhos ele saiu de lá rapidamente, entrou no carro e saiu cantando pneu.

Dominic: Então sua ideia brilhante era deixar o garoto que está desnorteado pegar um carro e sair por aí dirigindo?

Angelina: Será que vai dar ruim?

Lorenzo: Espero que não.

Madeline: Theo! -respirando fundo e acariciando a tatuagem que fez com ele.

Ele chegou na igreja, desceu do carro e caminhou até a porta da igreja e ficou ali observando. Dessa vez ele permitiu seus sentimentos escorrerem pelo rosto e encostou na parede vendo toda aquela cena. A Esmeralda olhou pra trás e viu o Theo, seu coração apertou e ela não sabia o que sentir.

Padre: Esmeralda Rodrigues, você aceita o Simon Duarte como seu legítimo esposo?!

Ela permaneceu em silêncio pela segunda vez, as lágrimas escorriam do seu rosto ao olhar pro Theo. Ela estava trêmula e o Simon olhava fixo pra ela quase impaciente.

Padre: Esmeralda...

Esmeralda: Sim! Aceito!

O Theo se virou pra ir embora mas desistiu. Ele ficou ali olhando tudo aquilo e se torturando. No final da cerimônia a amiga da Esmeralda puxou o Theo pra longe dali.

Xxx: O que faz aqui? Quer acabar com uma chance dela ser feliz?

Theo: Eu juro que não queria que fosse assim...

Xxx: Fica longe dela.

Theo: Você... Poderia entrar em contato comigo? Me mandar notícias... -entregando a ela um cartão dele.

Xxx: Corretor?! Seattle?

Theo: É! -suspirando.- Mudei recentemente. Seu nome...

Xxx: Antonella! Antonella Gusmão!

Theo: Por favor, fala comigo! Sinto muito por tudo isso. -olhando pra Esmeralda.- Cuida dela!

Ele entrou no carro e logo foi embora. No dia seguinte eles voltaram pra Seattle e voltaram a suas vidas.

Angelina: Mãe, o papai te forçou a casar com ele?!

Justin: Que pergunta é essa? Agora?

Juno: Eu me casei mais de 20 vezes com seu pai, porque acha que...

Angelina: Antes, mãe! Quando se conheceram.

Juno: Eu enxergava seu pai com os olhos de outras pessoas... Mas quando o olhei como realmente ele é... Foi amor a primeira vista. -sorrindo boba pro Justin.

Justin: Linda! -beijando-a.

Angelina: Eca! -rindo.- Ver pai e mãe se beijando deveria ser proibida por lei.

Dominic: Imagina ver no ato...

Justin: Esse seu humor me assusta.

Juno: Puxou a você no início.

Dominic: Eu só disse que o Theo deveria levar a Esmeralda a força e depois ela entenderia e eles se acertavam como vocês. Ele não me ouviu aí agora tá assim.

Lorenzo: Existe cirurgia pra por neurônios em alguém? Você precisa urgente.

Dominic: Fala isso porque não tem sucesso com as mulheres... Até estranho isso... 25 anos e nunca...

Juno: Chega, Dom! Não admito que fale assim com seu irmão! Justin!

Dominic: Só estou brincando.

Lorenzo: Você teria vergonha se eu fosse gay?

Dominic: Não! Você é?

Justin: Olha só! Deixa o seu irmão em paz! Se ele não teve alguém a ponto de nos apresentar é porque não era tão sério. Pode parar?

Dominic: Eu tô indo no convento.

Juno: Convento?

Angelina: E tarado entra em convento?!

Lorenzo: Boa! -rindo.

Dominic: Vou resolver umas coisas pra máfia.

Justin: O Thales te passou todos os documentos?

Dominic: Sim!

Ele saiu animado, as garotas que estudavam lá e dormiam a semana toda no convento adoravam a visita dele. Ele chegou no convento, foi recebido por uma das madres do convento que o levou até o diretor.

Diretor: Prazer revê-lo, senhor Green! -apertando a mão do Dominic.

Dominic: Obrigado! Espero que saiba a razão de eu estar aqui. Quero saber se está tudo certo pra ampliar nosso acordo e melhorar nossa aliança.

Diretor: Com certeza.

O Dominic entregou os papéis e ficou de pé. Ele saiu da sala e caminhou observando as garotas animadas ao vê-lo, ele se divertia ao ver a eufórica delas. Até que visualizou a garota que estava no karaokê com a Esmeralda e ele paralisou.

Xxx: No que posso ajudar? Está perdido? Creio que...

Dominic: Preciso recuperar o fôlego! É nova por aqui? -arqueando a sombrancelha e analisando o corpo dela.

Xxx: Sim! Comecei a dar aulas nesse semestre...

Dominic: Seu nome?!

Madre: Antonella, vejo que já conheceu um dos homens que mais nos ajuda a manter nossa instituição. A família Green sempre nos apoia. -sorrindo.

Dominic: Antonolla! -sorrindo.- Prazer, conhecê-la! -beijando sua mão.

Antonella: Ah! Que ótimo, prazer é todo meu. Que bom que nos ajuda a manter esse lindo projeto.

Antonella (22 anos)

Dominic: E que projeto... Lindo!

Diretor: Dom, pode vir aqui?

Dominic: Nos falamos em breve! -disse animado e indo até o diretor.- Algum problema?

Diretor: Armas?!

Dominic: É! -fechando a porta.- Vamos ampliar nossos negócios. Quem desconfiaria de um lugar como esse? Agora... Fora isso... Eu quero fazer um acordo direto com você.

Diretor: Comigo?

Dominic: Eu quero aquela garota! Antonella! -sorrindo.- Eu quero leva-la.

Diretor: Ela tem família, tem parentes e nem reside aqui na instituição. Ela é apenas nossa professora. Não tenho controle como as outras.

Dominic: Porr*! Dê um jeito nisso! Eu quero ela e vou levar.

Diretor: Sim! Ela será procurada, a polícia... Pense bem no que quer fazer.

Dominic: Eu darei um jeito. Eu quero aquela mulher pra mim.

Ele saiu dali e caminhou atrás da Antonella e a encontrou dando aula pras crianças. Ele esperou as crianças saírem e foi até ela.

Antonella: Dominic?! -disse surpresa.

Apesar de achar ele lindo, seu jeito, seu estilo e seu sorriso chamarem atenção, a Antonella sentiu algo sombrio no olhar dele que a fez arrepiar.

Dominic: Pode me chamar de Dom. Eu quero te encontrar hoje no Space Needle.

Antonella: Senhor Green, eu tenho namorado.

Dominic: Não foi uma pergunta. -piscando pra ela.- Eu posso te ajudar ainda mais.

Antonella: Que?

Dominic: Te espero as 20:00. -disse num tom mais amigável.

A Antonella ficou observando ele ir embora e a desculpa que ela sempre dava era 'eu tenho namorado' pra nunca aceitar um convite de alguém assim mas esse apesar da sensação sombria que ele despertava nela algo a fez desejar estar as 20:00 no Space Needle.

Capítulo 02

A Madeline seguiu os conselhos do seu psicóloga e buscou um profissional indicado por ela, com experiência em psicodinâmica, pra auxiliar nesse final de tratamento. A Madeline conseguiu controlar bem seus impulsos sexuais que todo aquele trauma havia causado, havia superado alguns medos mas nunca permitiu que um homem a tocasse. Em todos esses anos ela nunca conseguiu ter um relacionamento por sua insegurança, seus traumas e principalmente por nenhum dos "homens" que estiveram com ela ter conseguido entender tudo aquilo.

Madeline: Boa tarde, estou com uma consulta marcada com o Dr. Edward Gray. Me chamo Madeline Green.

Recepcionista: Só aguardar. Ele está concluindo uma consulta. -sorrindo.

Madeline: Obrigada! Onde fica o banheiro?

Recepcionista: Segunda porta a direita.

Madeline: Obrigado! -indo até o banheiro.

Seus pensamentos era de mais uma vez fugir daquele lugar pois era a primeira vez que a Madeline havia tido coragem de chegar até o consultório. Antes ela marcava e nunca comparecia. Ela viu a água da torneira já estava transbordando e desligou rapidamente quando o celular a tirou do transe que estava.

~ Ligação on ~

Mia: Oi, filha! Chegou?

Madeline: Oi, mãe! Sim, já estou aqui.

Mia: Tenho muito orgulho de você. Não tenha medo! Eu amo você.

Madeline: Também te amo, mãe! Obrigado.

Thales: Eu amo você, Mady! -gritando.

Madeline: Também te amo, pai! -rindo.- Obrigado!

Mia: Avise quando sair, vamos nos encontrar?

Madeline: Vou encontrar o papai e os meninos pra operação de hoje a noite.

Mia: Misericórdia. É arriscado demais.

Madeline: É aí que eu gosto mais, assim como você! -rindo.- Já deveria está acostumada. Ligo quando sair daqui.

Mia: É, não tenho moral, um beijo.

Madeline: Beijo, mãe! Beijo pai!

Thales: Beijo, filha!

~ Ligação off ~

Ela respirou fundo, voltou para a recepção e sentou para esperar.

Dr. Edward: Até mais! -sorrindo, acenando pro paciente que saiu e indo até a recepcionista.- Então, a Madeline veio?

Recepcionista: Veio. -mostrando com o olhar.

Dr. Edward: Madeline?!

(Edward Gray - 49 anos)

Madeline: E-eu! -ficando de pé.

Dr Edward: Vamos?! -apontando pra porta do seu consultório e indo até lá.

Madeline: Sim. -engolindo em seco e entrando no consultório dele.- Não sei exatamente o que falar. Eu já falo tudo com a minha psicóloga. -sentando na cadeira.

Dr. Edward: Fique bem a vontade. Vamos apenas conversar um pouco.

Após uma longa tentativa do Edward a Madeline começou a contar algumas coisas que talvez nem ela soubesse que sua memória fosse capaz de acessar.

Dr. Edward: O mais importante é entender que nada disso é culpa sua. Já deve ter ouvido bastante sobre isso mas... -indo até ela e sentando muito próximo a ela.- Se permitir conhecer outras sensações seria muito bom.

Madeline: Não! -fechando os olhos e balançando a cabeça negativamente.- Só de pensar...

Dr. Edward: Entendo mas sei que conseguirá. Está indo muito bem com os medicamentos, seu tratamento... Sobre o Richard... A morte dele...

Madeline: Eu me senti livre. -sorrindo fraco.- Foi bom pra mim.

Dr. Edward: Se sente realmente livre mas não pronta pra um relacionamento?

Madeline: Não. Eu não consigo.

Dr. Edward: Vamos melhorar essa frase. -ficando de pé.- Eu não consigo ainda. -sorrindo.

Madeline: Ainda! -sorrindo e sentindo seu coração acelerar.- Preciso ir.

Dr. Edward: Podemos nos ver próxima semana?

Madeline: Sim! Obrigada, dr.

Dr. Edward: Na próxima consulta quero que você mesma chegue me dizendo essa frase... Ou melhor!

Madeline: Irei me esforçar. -suspirando.

Dr. Edward: Gostei da resposta. -abrindo a porta.

Madeline: Muito obrigada! -saindo do consultório.

Ela se encostou no carro, fechou os olhos e respirou fundo contando de 0 a 10 várias vezes. O desejo que o Edward despertou nela não foi apenas fisicamente e ela ficou desesperada. A voz, o jeito, a forma como ele falava... Tudo fazia ela querer aquele homem de uma forma diferente. Ela entrou no carro, começou a dirigir e seu celular tocou.

~ Ligação on ~

Theo: Mady, como foi a consulta?

Madeline: Eu não sei... Acho que sai pior.

Theo: Porque?

Madeline: Temos um tempo?

Theo: Eu arranjaria! -rindo.- Te encontro no nosso esconderijo?

Madeline: Sim! Não tem ninguém lá?

Theo: Devem está ocupados.

Madeline: Te encontro lá.

Theo: Ok.

~ Ligação off ~

Ela acelerou o carro e chegou lá quase ao mesmo tempo que o Theo. Eles subiram as escadas e entraram na casa onde havia alguns preservativos no lixo da sala.

Theo: Nem preciso dizer quem esteve aqui. -sentando no sofá e rindo.- Fala! Como foi lá.

Madeline: Eu senti uma vontade estranha com ele, Theo. Diferente do que alguns homens despertam em mim. -deitando a cabeça no colo dele.- Acha que o tratamento está fazendo efeito?

Theo: Pelo menos você conseguiu se conter, tenho certeza que sim. -acariciando seus cabelos.- Queria conseguir apagar toda essa memória que te deixa ainda assim. Mas você gostou do que sentiu ou também como das outras vezes você...

Madeline: Gostei! -sorrindo.- Você me ajuda bastante. Não tenho coragem de falar com eles sobre isso. As vezes... Parece que não tenho 34 anos.

Theo: Isso está melhorando. Está no fim do tratamento, na sua última fase e eu não vou deixar você regredir.

Madeline: Acha que um dia... Algum homem conseguiria me entender?! -sentando e olhando nos olhos dele.- Minha dificuldade de... Você sabe...

Theo: Com certeza encontrará um Mafioso que deixará sua mente leve, seu coração disparado e o desejo será pleno e sem culpa. -abraçando-a.- Não precisa se apressar.

Madeline: Fala isso porque tem 25 anos. Já tenho 34 e quero ter filhos tá?!

Theo: Mini mafiosos. -rindo.

Madeline: Estilo o tio Justin misturado com o papai!

Theo: Que coisa horrível. Imaginei metade do corpo de um no outro. -gargalhando.

Madeline: No mínimo esquisito. -rindo.- Obrigada!

Eles ficaram conversando mais um pouco, comeram e beberam algo que ainda tinha pro ali e logo chegaram no local combinado.

Angelina: Até que enfim.

Madeline: Minha mafiosa favorita estava com saudade?! -indo até ela. - Adorei o look.

Os homens a volta dela os cumprimentaram e ela abraçou a Angelina.

Angelina: Eu estou ansiosa para encontrar esse tal de Gael Hernandez. Gostou da produção?!

Dominic: Capa de revista. -sorrindo e abraçando-a de lado.- O Lorenzo não vem né?!

Angelina: Ele está com alguns problemas com o trabalho de faculdade.

Dominic: Claro! O nerd! -revirando os olhos e rindo.

Theo: Está linda, Angelina. Divirtam-se.

Dominic: Só não desconfio de você porque sei que é mais sentimental mas... -rindo.

Madeline: Não fala dele assim. -disse autoritária.

Angelina: Vamos logo. -entrando no carro com alguns dos homens que se dividiram.

Cada carro estava completo com os homens e havia mais alguns que participariam de tudo. Em cada carro já tinha uma espécie de comunicador entre cada um e assim eles iam conversando. A Angelina se posicionou ao lado dos outros carros e começou a acelerar.

Madeline: E cortem-lhe a cabeça! -rindo.

Eles deram partida e saíram de lá a caminho do local que foi indicado que o Mafioso Gael Hernandez estaria, eles não o conheciam pessoalmente e ele ficava numa cidade há pouco mais de uma hora de distância de Seattle. A Madeline parou primeiro, analisou o ambiente junto com os homens que estavam com ela assim como o Dominic e eles avisaram a Angelina que ela poderia ir. Ele tentou desviar algumas das mercadorias da máfia Albanesa que agora também faz parte da Máfia Cosa Nostra Americana e isso iria surprende-lo. A Angelina observou a foto e de longe avistou o homem. Ela foi tranquila caminhando próximo ao homem que estava sozinho ali no momento.

(Gael Hernandez - 40 anos)

Angelina: Senhor, Hernandez?!

Gael: Sim! -sorrindo e admirando-a dos pés a cabeça.- A disposição... Você deve ser...

Angelina: Angel! -piscando pra ele.

O Gael achava que estaria encontrando mais uma garota para ir com ele ao seu estabelecimento e ser mais uma de suas garotas.

Gael: Ual! Terei que experimentar esse produto antes. -mordendo o lábio inferior.

O Dominic e a Madeline não entendiam porque ela estava demorando tanto mas com certeza não passava pela cabeça deles que o coração da Angelina estava disparado, suas mãos suadas e quase sem reação ao ouvir a voz rouca e sedutora do Gael.

Angelina: Talvez... Não como pensa... Senhor Hernandez. -tentando se recuperar do que aquele homem causou nela.

A Angelina mostrou a arma que estava na outra perna coberta pelo pano do vestido.

Gael: Que merd* é essa.

Angelina: Homens... Tão idiotas ao ver uma mulher que acham bonita. -rindo, tirando a arma e ficando séria.- Você vai entrar no carro comigo em silêncio e vai me obedecer. Ou... -olhando pros lados mostrando que ele estava cercado.- Acho que não vai existir ou né?

Gael: Angel... É uma pegadinha? -disse um pouco confuso sem acreditar que aquela garota aparentemente tão frágil e bela seria capaz de realmente segurar uma arma.

Angelina: Então... Quer pagar pra ver do que a Máfia Cosa Nostra Americana é capaz?! Acho que não! Não quero falar mais nada. Siga-me.

Ela guardou a arma, ficou de costas e caminhou lentamente como se estivesse desfilando com um sorriso estampado em seu rosto ao sentir o homem caminhar tão próximo dela. Seu coração ficou cada vez mais acelerado, ela entrou no carro e ele a obedeceu.

Gael: Pode me dizer... O que está rolando?

Angelina: Você é o imbecil que tentou desviar nosso carregamento de Heckler, MG3 e a XM307. Umas das armas mais perigosas que existe e acreditou que não sentiríamos falta?! -dando partida.- Quando iniciou na máfia? Quantos anos você tem?

Gael: Iniciei há uns 10 anos. Tenho 40. E você?

Angelina: Está nervoso? Foi uma pergunta retórica. -revirando os olhos e acelerando.- Tenho 25 anos e estou na máfia desde que nasci.

Gael: Que excitante. -sorrindo maliciosamente.

Angelina: Espero que fique excitado quando vê onde colocarei essa arma, senhor Hernandez!

Ele arregalou os olhos com o que ela falou e se manteve calado e assustado. Ele estava a frente daquela pequena máfia local há pouquíssimos meses e não fazia ideia da grandeza da Máfia Cosa Nostra Americana até viver esse momento.

(Olá pessoal!

Esse capítulo era pra ter saído no sábado dia 05 mas o app é bem ruim pra capítulos com fotos no final de semana e sempre acontece isso mas não faria sentido postar esse capítulo sem mostrar as fotos dos novos integrantes da história. Peço desculpas e espero que gostem do capítulo 😘❤️🌹)

Capítulo 03

O Lorenzo não gostava de viver esse mundo da máfia e quanto mais longe pra ele melhor então comprou um apartamento recentemente onde passa a maior parte dos dias. Ele odiava as brincadeiras do Dominic em relação a ele nunca ter tido uma namorada. Ele já ficou com algumas mulheres mas nunca passou de alguns beijos pois seus pensamentos já eram de uma única pessoa desde o ensino médio. Eloá Tompson, sua melhor amiga até hoje e que faz faculdade no mesmo lugar mas não o mesmo curso. Ela já namorou algumas vezes e isso o feria muito por não conseguir dizer o que sente e ter que ouvir ela falar dos seus namoros. A Juno sempre estava por perto e era ela quem amenizava essa dor que ele sentia. Ele sentia muita vergonha de nunca ter ido em frente com uma garota e a Eloá já teve suas experiências então era ainda mais constrangedor já que ele fingia que já havia feito isso. Ele chegou pra apresentação de dança da Eloá e sentou na primeira cadeira. Mal sabia que ele que a Eloá sempre quis ser mais do que amiga mas sempre achou que ele a via como uma irmã e isso também a machucava. Ela ficou iluminada ao ver o Lorenzo sentar próximo aos pais dela.

(Eloá Tompson - 20 anos)

Lorenzo: Como vão? -cumprimento eles e sentando.

Thalia: Bem e você?

Ramon: Boa noite, Enzo.

Lorenzo: Até o senhor? -rindo.- Boa noite.

Ramon: Ela fala tanto assim que eu já peguei o costume.

Lorenzo: Fazer o que?! -rindo.

Thalia: Você está lindo.

Ramon: Como ousa elogiar ele sendo que até agora não disse nada sobre mim?

Thalia: Oh Ciumento. -rindo e o beijando.- Você está lindo como sempre.

Ramon: Melhor assim! -rindo.

Lorenzo: Ela está linda. -sorrindo bobo.

Thalia: Ela estava tão nervosa. Pelos ensaios eu tenho certeza que ela vai conseguir passar pra próxima etapa.

Lorenzo: Não tenho dúvidas. Já comprei até um presente.

Ramon: Você tá deixando ela muito mimada.

Lorenzo: Ela merece, não é?

Thalia: Com certeza. O genro que eu quero.

Lorenzo: Que?! -sorrindo e olhando pra ela.

Thalia: Pensei alto. -sorrindo constrangida e voltando o olhar para o palco.

A apresentação começou e todos observavam atentamente. O Lorenzo estava muito ansioso, ele estava tentando criar coragem pois tinha decidido que iria falar o que sentia a ela. Ele acompanhava atentamente a Eloá com os olhos e seu coração disparava. Após a apresentação ele foi o primeiro a descer e ir até próximo ao palco onde a Eloá desceu rapidamente, correu até ele e o abraçou.

Eloá: Você veio. -disse enquanto ele a girava no ar.

Lorenzo: Não perderia esse momento por nada. -colocando-a no chao.- Você foi demais!

Eloá: Você acha? Mesmo? -disse ainda trêmula.- Mãe! Pai! -abraçando-os.

Thalia: Você estava maravilhosa.

Ramon: Eu fiquei ali só babando pela minha princesa.

Eloá: Vocês são suspeitos demais. -rindo.

Lorenzo: Eu já tenho o resultado.

Eloá: Para! -rindo e voltando a abraça-lo.- Achava que não conseguiria vir.

Lorenzo: Meu pai ficou no meu lugar hoje.

Os pais dela se olharam sorrindo ao ver os dois assim e se abraçaram.

Eloá: Eu vou me trocar e encontro vocês lá.

Thalia: Tudo bem.

Elas se abraçaram e ela seguiu para se trocar enquanto eles foram sentar em seus lugares para aguardar.

Ramon: Então... Sua namorada...

Lorenzo: Não tenho.

Thalia: Que maravilha. -disse se surpreendendo ao ouvir suas próprias palavras.- Digo, então apenas trabalha e estuda como a Eloá?

Lorenzo: Sim. No momento apenas isso.

Ramon: Mas não gosta desse negócio de esportes radicais, tiro etc... Né?

Lorenzo: Não senhor. -rindo.- Prefiro manter distância dessas coisas.

Eloá: Pronto. O resultado vai sair daqui a pouco. -disse nervosa e indo até eles.

Xxx: Boa sorte, Eloá! -disse um homem acenando pra ela de longe.

Ela ignorou e todos perceberam que ela não ficou muito bem. Os pais dela não identificaram quem era mas o Lorenzo sabia. Conrado! Ele o odiava por está sempre atrás da Eloá mesmo ela dizendo que não queria mais ficar com ele. A Eloá o olhou e notou que ele havia se incomodado também e ficou mais nervosa. A pessoa iniciou os nomes classificados para a última fase da competição para entrar na companhia de dança. O Lorenzo entrelaçou seus dedos nos dela e ela apertou a mão dele muito nervosa.

Apresentadora: E para fechar essa última etapa, quem se classifica para a última fase é Eloá Tompson!

Ela paralisou emocionada e os pais dela a abraçaram mas ela não soltou a mão do Lorenzo que a olhava orgulhoso. Ele abraçou os três e eles comemoraram bastante. Após isso eles caminharam até o estacionamento.

Lorenzo: Posso leva-la pra casa mais tarde?

Ramon: Onde vão essa hora?

Thalia: Ramon! -dando um tapa leve em seu braço.- Claro que pode. Parabéns, meu amor. -abraçando a Eloá.

Eloá: Obrigada, mãe.

Ramon: Parabéns, filha! -abraçando-a e beijando o topo de sua cabeça.- Juízo com ela.

Lorenzo: Obrigado! Pode deixar.

Eloá: Vou leva-los até o carro e volto.

Lorenzo: Tudo bem.

Ela foi com eles, se despediram novamente e quando eles saíram ela foi animada em direção ao carro do Lorenzo mas o Conrado entrou em seu caminho.

Conrado: Você não vai fugir de mim.

Eloá: Não estou fugindo. Eu já falei o que tinha pra falar. -tentando passar por ele.

Conrado: Sabe que odeio mulher frescurenta. Eu não fiz nada de mais.-ficando na frente dela.

Eloá: Você me obrigou... Eu disse não! -tentando passar novamente.

Conrado: Você adorou! Até gritava. -segurando forte o braço dela.

Eloá: Idiota! -tentando se soltar.- Me solta!

Conrado: Eu quero mais de você.-tentando beija-la.

Lorenzo: Terá mais sim, só que de mim. -puxando o Conrado e o acertando no rosto com um soco.- Covarde! -indo pra cima dele.

Eloá: Para! Lorenzo, você pode se machucar! -disse nervosa.

O Lorenzo não ouvia mais nada e nem via nada além do Conrado na sua frente e voltou a acertar o rosto do Conrado que acertou apenas um golpe no rosto do Lorenzo e a Eloá o puxou pra ela e tocou seu rosto.

Eloá: Vamos embora! Por favor! -abraçando-o forte.

Lorenzo: Não terminei com você! Eu ainda vou te pegar. -gritou irritado e saiu com a Eloá.

Eles entraram no carro e ele acelerou em direção ao seu apartamento.

Eloá: Obrigada!

Lorenzo: Devia ter deixado eu acabar com ele ali mesmo. -apertando o volante.

Eloá: Não quero que se machuque por minhas escolhas erradas. Certamente ele foi a pior de todas. -suspirando e tocando o rosto do Lorenzo.- Enzo!

Lorenzo: Foi realmente uma péssima escolha mas eu jamais permitirei que ele encoste em você.

Eloá: Você fica lindo com essa cara de bravo. -rindo.- Ainda mais lindo. -disse com um sorriso bobo e tentando disfarçar.

Ele sorriu sem acreditar no que ouviu e no que viu e parou em seu apartamento.

Eloá: Achei que íamos jantar. -disse envergonhada.

Lorenzo: Podemos ir num restaurante mas pensei em... Pedir aqui.

Eloá: Não, tudo bem. É mais confortável né?! Prefiro.

Ele estacionou o carro, pegou a comida que havia chegado a pouco tempo com o porteiro e subiu com ela. Assim que eles entraram ele colocou a comida na mesa e fechou os olhos dela com as mãos.

Lorenzo: Eu disse que sabia do resultado e já me adiantei. -tirando as mãos dos olhos dela.- Parabéns minha bailarina preferida.

Eloá: Enzo! -colocando as mãos na boca e indo até o sofá.- Que coisa mais linda! -disse emocionada.- Você consegue ser sempre perfeito nas surpresas. - pegando a caixinha com o colar.- Nossa. -sorrindo boba.- Eu não mereço tudo isso.

Lorenzo: Claro que merece. Quantas vezes ficou até a madrugada ensaiando, gravando pra assistir seus erros, me mandando os vídeos... Você merece. -pegando o colar.- Posso?

Eloá: Por favor! -disse nervosa e muito emocionada, ele colocou o colar e ela se virou pra ele.- Como ficou?

Lorenzo: Perfeito. -acariciando lentamente seu rosto e se aproximando.

Eloá: Obrigada! Melhor cuidar desse seu ferimento antes de comer. -sorrindo nervosa e pegando a caixinha de primeiros socorros.

Ela tinha muito medo de se entregar a isso e acabar com a amizade que tanto prezava e ele também mas já não estavam mais conseguindo disfarçar ou se segurarem. Ele sentou no sofá pequeno e ela ficou em pé na frente dele fazendo o curativo em seu supercílio. Ele segurou a cintura dela e sem pensar muito ele a puxou para sentar em seu colo e logo seus lábios selaram os dela e de forma lenta ele iniciou um beijo.

Seus corações dispararam e apesar do beijo lento ele era intenso, suas línguas já estavam dançando lentamente e explorando cada centímetro da boca dela. Ele apertou sua cintura e ela suspirou sem parar o beijo e agarrando sua nuca deixo o beijo mais quente.

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