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Obrigado A Me Amar

O acordo

Cristian Cesarini foi forçado a se casar com a filha de um empresário amigo de seu pai para salvar a empresa de sua família da falência, ele sempre foi um cara que gostava muito de curtir sua juventude bebendo e pegando várias mulheres, para ele ter que se casar com uma desconhecida e ser fiel a esse casamento seria algo muito difícil até mais difícil do que o dia em que seu pai o obrigou a assumir responsabilidades o forçando a começar a se preparar para assumir a empresa algum dia. No dia de seu casamento ao ver sua noiva Cristian ficou boquiaberto com tamanha beleza, não podia acreditar em que seus olhos viam, sua noiva era dona de uma beleza única, com um rosto angelical e delicado, sua boca avermelhada e bem desenhada, os olhos claros que carregaram uma inocência tão pura, seu rosto até que era familiar porém ele não conseguia lembrar se já a tinha visto em algum lugar, ao lembrar do contrato teve raiva dela, se ela não fosse uma garota mimada ele não estaria sendo forçado a se casar com ela, consequentemente seu coração encheu de ódio pela garota em sua frente. Alice tinha acabado de completar seus 19 anos  e sempre foi apaixonada por Cristian, como seus pais eram amigos, a muito tempo ela sempre o observou  de longe e nutria uma paixão pelo rapaz desde sua adolescência, porém o rapaz nunca a tinha reparado. A jovem que era filha única e muito querida  pelo seu pai, nunca escondeu sua paixão por Cristian de seu pai, que viu na falência da empresa da família Cesarini uma oportunidade de fazer sua filha feliz casando a com o homem que ela nutria uma paixão desde de muito nova, mal sabia ele que isso traria muito sofrimento a sua doce filha.  A cerimônia de casamento não foi muito grande, foi algo mais reservado somente para as duas famílias, Cristian já tinha assinado o contrato que dizia que só poderia se separar após 4 anos de casados, na visão do Sr. Carter seria tempo o suficiente para que os dois se apaixonassem, mas para Cristian seriam 4 anos roubados de sua vida. Após a cerimônia acabar Cristian não queria ficar muito tempo na festa de recepção então chegou perto de Alice e disse em seu ouvido com um tom intimidador:

-“ Diga que está querendo ir embora e se despesa de todos” . Alice não sabia se ele queria ir direto para a noite de núpcias ou se não havia gostado da festa de recepção, com um pouco de medo de ser a primeira opção ela respondeu um pouco sem jeito:

-“ Mas acabamos de chegar, não seria bom fazer essa desfeita com os convidados “. Mas logo viu o rosto de Cristian de fechar e ele falar impaciente:

-“ Não quero participar dessa farsa, já não basta ter me casado com você contra minha vontade e ter assinado aquele contrato idiota que me obriga a ser casado com você por 4 anos, agora tenho que bancar o noivo feliz também?!”. Alice ficou em choque com o que tinha acabado de ouvir, pós não sabia  desse contrato, seu pai tinha falado que Cristian sempre a admirou e casaria com ela para unir as duas famílias que sempre foram muito próximas, com isto eles poderiam se aproximar um do outro com o tempo, não era algo incomum, Alice sempre gostou muito de ler e era uma garota sonhadora, ela acreditava que duas pessoas poderiam se apaixonar com o tempo, tantos romance que já tinha lido, quantos deles o casal não começaria sem se amar e no final ficaram completamente apaixonados, por que não poderia acontecer o mesmo com ela? Porém ela não queria que seu pai forçasse Cristian a se casar com ela por um contrato e isso fez ela se sentir muito decepcionada com seu pai. Ao tentar se explicar com Cristian ela disse muito decepcionada:

-“ Eu não sabia desse contrato, não imaginava que meu pai seria capaz disto.” Mas parecia que ela tinha falado algo de errado pois o rosto de Cristian fechou ainda mais e ele riu de um modo sarcástico e sombrio a deixando assustada e logo respondeu:

-“ Você acha que eu não sei que você é apaixonada por mim, seu pai disse ao meu pai, e que seria um bom acordo para os dois lados, agora você quer que eu acredite que a menina mimada do papai não pediu que ele me casasse com sua filhinha?”. Os olhos de Alice se encheram de lágrimas, ela nunca que iria querer um casamento forçado, e em meio as lágrimas ela respondeu quase que imediatamente como um grito de desespero:

-“ Não eu nunca que iria pedir isso, vou falar com meu pai para acabar com esse acordo e te deixar livre”. Mas logo ele agarrou em seu braço e disse impaciente:

-“ Você está louca?! Minha família precisa do dinheiro para salvar a nossa empresa, deixa de ser uma garota mimada e se  comporte, já estamos casados, não precisa mais fingir ser essa menina inocente apenas me obedeça, agora se despeça de todos e vamos embora “.

Não tinha muito oque Alice pudesse dizer que fizesse Cristian acreditar nela, ele já tinha sua opinião formada sobre ela e nada mudaria. Como Alice não queria causar mais problemas para Cristian ela assentiu com a cabeça e seguindo as ordens dele e foi ao banheiro limpar o rosto para poder falar com todos sem que  notassem que ela havia chorado. Ao sair do banheiro ela foi se despedir de todos e disse que já estava indo embora mas que queria que todos aproveitassem a noite, logo depois foi embora junto a Cristian.

Alice:

Cristian:

Noite de núpcias

POV: Alice

Meu pai tinha reservado uma viagem para Paris, reservou o hotel Mandarin muito luxuoso e com uma ótima localização para que conseguíssemos aproveitar bastante. Após sairmos da festa de recepção voamos para Paris, ao chegar no Hotel fiquei nervosa, era a primeira vez que me deitaria com um homem e eu sempre sonhei que esse momento seria mágico e único, não tinha certeza se Cristian iria consumar o casamento, mas tenho a quase certeza que se ele consumar não será nem de longe especial e mágica pós com toda certeza ele me odeia. Entramos no elevador e subimos para nosso quarto, era um lugar magnífico, papai havia escolhido bem, com certeza era um ótimo lugar para passar uma lua de mel, após um tempo admirando o lugar voltei a realidade quando Cristian falou em um tom de voz frio e intimidador:

-" Vá para o banheiro e lavasse, vou ao bar tomar um drink e quando voltar quero você pronta me esperando." Pensei em retrucar, falar algo para adiar esse momento ou para que pelos fosse de maneira que agradaria os dois, mais sem dar ao menos a chance de falar algo, ele virou as costas e saiu do quarto. Corri para o banheiro e meu coração estava a mil, parecia que iria pular do meu corpo a qualquer momento, pensei em ficar ali trancada até voltamos para Houston mas com certeza ele me arrancaria daquele banheiro a força. Após tomar banho, vesti uma camisola do enxoval de casamento que minha mãe havia preparado, me deitei na cama e fiquei rezando para que se houvesse de acontecer, pelo menos que acontecesse rápido, já estava cansada de me torturar com pensamentos e já havia chorado rios quando acabei adormecendo. Ao sentir um cheiro forte de álcool acordei mas não me mexi, quanto mais eu resistisse seria pior, vi ele acariciando minhas pernas enquanto sua mão subia até minha bunda, no instante seguinte ele rasgou minha calcinha e eu acabei me assustando com sua agressividade e acabei dando um grito abafado fazendo com que ele percebesse que eu havia acordado, ele que estava nos pés da cama subiu com tudo em cima de mim, levantando minha camisola e me deixando nua, olhei profundamente em seus olhos e mostrei que não iria resistir, então fechei e deixei ele fazer o que bem entendesse. Após um tempo escutei o barulho de seu sinto sendo tirado, então olhei de lado e ele estava tirando sua roupa, e em questão de segundos ele já estava em cima de mim novamente, minha respiração estava ofegante, eu sabia que estava preste a me tornar mulher, estava com medo que doesse muito, ele então começou a beijar meu pescoço, seu cheiro de álcool estava me enjoando, será que era tão difícil estar comigo sóbrio. Ele hesitou por um tempo então voltei a encara ló, ele então me penetrou sem nem ao menos me preparar, a dor foi tanta que fechei os olhos em reação, tentei resistir mas acabei deixando algumas lágrimas escaperem, ele continuou em um ritmo agressivo por um bom tempo até que estivesse finalmente satisfeito, apenas fechei o olho e segurei forte suas costas para aguentar a dor, após um tempo nem doía tanto, quando finalmente acabou ele virou de lado e foi dormir, eu virei para o outro e chorei me sentindo estranha e violentada, culpei meu pai novamente se ele não fizesse tudo sem pensar e consultar a nós eu não precisaria passar por isso, quando dei por mim eu já havia pego no sono.

POV: Cristian

Assim que chegamos no hotel que seu pai havia reservado subimos direto para a suíte, tudo era digno de uma Carter, tudo ali me fazia pensar ainda mais que ela não passava de uma menina mimada pelo pai que acha que podia comprar tudo e a todos, ele havia se certificado que tudo fosse apropriado para a filha dele, senti ainda mais raiva dela toda vez que eu pensava. Estava muito irritado não conseguia esconder meu mal humor e insatisfação por sorte ela não pronunciou uma palavra, ela parecia triste e retraída, se ela pensa que me engana está muito enganada, não vou caio nesse teatro de triste, inocente e indefesa que ela ta fazendo. Decidi descer para o mas antes ordenei que ela se fosse ao banheiro se banhar e ficar pronta para quando eu voltasse, agora que somos casados tenho que consumar nosso casamento e como homem tenho necessidades básicas, pelo menos para isso ela vai servi de alguma coisa porém antes tenho que beber para conseguir encarar toda essa situação que fui obrigado a viver pela minha família e por ela e seu pai. Ao chegar no bar do hotel pedi um Whisky duplo, fui bebendo quando percebi meus pensamentos já estava nublado, com um pouco de dificuldade subi para a nossa suite. Assim que entrei no quarto a vi dormindo com uma camisola sexy, pelo menos ela era obediente, não me contive, me aproximei fiquei olhando ela dormir, em seguida fui para os pés da cama e fiquei admirado enquanto alisava sua bela bunda, não demorou muito já estava excitado, sem pensar duas vezes rasguei sua calcinha, ela pareceu se assustar então subi cima dela e tirei sua camisola a deixando nua, quando olhei em seus olhos vi medo mas ela demonstrou que não resistiria e fechou os olhos e deixou-me fazer o que bem entendesse com ela. Me levantei para tirar a roupa, ela era atraente, seu corpo magro e acentuado, seus peitos era firmes, e uma bunda bem redondinha, rapidamente voltei para cima dela e comecei a beijar seu pescoço, ela tinha um cheiro doce que me deixou com mais vontade, percebi que ela estava ofegante e quando olhei ela parecia que era um animal preste a ser abatido, não entendi o motivo, hesitei por um momento, mas assim que ela me olhou eu lembrei ela não passava de uma menina mimada e manipuladora e com bastante raiva a penetrei sem nem pensar duas vezes, nesse momento ela fechou os olhos e vi algumas lágrimas escorrem pelo seu rosto, ela parecia estar sentindo dor, não liguei e continuei a penetra lá com bastante força. Durante todo ato ela apenas segurou forte em minhas costas, ela era apertada como uma virgem, mantive o mesmo ritmo até terminar, virei me para o lado e logo dormir. Quando já era de manhã a vi dormindo em meu lado, ambos ainda estávamos sem roupa, ao olhar para os lençóis brancos da cama vi alguns vestígios de sangue foi então que me caiu a ficha que ela era virgem, senti um pouco de culpa ao lembrar da noite passada. Estava de ressaca então minha cabeça doía muito, não queria pensar naquilo, ela se casou comigo sabendo que todo casal tem relações íntimas então a qualquer momento ela iria perde sua virgindade, não pensei mais sobre o assunto e fui me lavar.

Um esposa infeliz

3 anos depois

POV: Alice

A cerca de dois meses atrás me formei em administração, por sorte Cristian nunca me impediu de estudar na verdade para ele eu sou um ser insignificante, ele nunca nem se interessou em saber qual faculdade eu estava cursando, para ele só sirvo para satisfazer suas necessidades na cama. Nesses três anos de casados nunca fui feliz, Cristian só me maltratou e me humilhou, quando estamos na cama ele me trata como uma qualquer, nem ao menos se importava se estava me machucando ou não, no primeiro ano de casados eu até tentei fazer ló me entender, ver que nunca quis roubar quatro anos de sua vida, não queria que ele casasse comigo a força, mas era em vão, ele ficava ainda mais estressado e dizia que não caia na minha lábia de manipuladora, com o tempo fui desistindo e só aguentando calada pós sabia que uma hora isso iria acabar, também não contei nada para minha família, não queria piorar as coisas e eu só pareceria mais uma menininha mimada. Recentemente comecei trabalhar em uma empresa de agrotecnologia, e aos poucos vou conquistar minha independência financeira, não quero depender de Cristian ou do meu pai.

Assim que sai da empresa fui direto para casa, para minha surpresa Cristian estava lá, ele nunca chegava cedo então raramente nos víamos a não ser se ele quisesse transar então ele ia ao meu quarto, mesmo casados mantínhamos quartos separados, ele dizia que não suportava olhar para mim que eu o enjoava. Entrei em casa e tentei fazer com que ele não notasse minha presença, mas minha tentativa foi em vão, ele pareceu me notar:

-" Onde você estava." Com um pouco de medo o respondi com um tom de voz baixo:

-" Estava trabalhando." Escutei sua risada fria e sarcástica então ele respondeu com desdém:

-" Você acha mesmo que vou acreditar nisso? Seu pai tem muito dinheiro, você nunca vai precisar trabalhar." Sem pensar duas vezes o respondi:

-" O dinheiro é dele não meu, eu quero caminhar com minhas próprias pernas." com um olhar frio ele me olhou e falou:

-" Não consigo imaginar um ser inútil como você trabalhando." Eu não queria brigar e estava me contendo para não chorar então me virei para subir para meu quarto, ultimamente eu andava muito emotiva e não conseguia controlar minhas emoções, mas ele segurou meu braço com força e falou:

-" Não dei permissão para você sair, quem você pensa que eu sou para você me dar as costas?." Fiquei sem palavras, nós mal se víamos e por que quando nos víamos tinha que ser assim, eu já o obedecia e fazia de tudo para que ele não me notar, o que mais eu tinha que fazer para ele parar de me tratar dessa maneira. Como sempre ele mandou que eu fosse me lavar, tive um longo dia de trabalho e estava cansada então o respondi:

-" Estou cansada e minha cabeça está doendo." Ele me lançou um olhar cheio de raiva e falou enquanto segurava meu braço com força:

-" Desde quando você ficou desobediente?" Meu corpo tremeu, seu tom era ameaçador e eu apenas fiz que não com a cabeça, ele então soltou meu braço e eu corri para o meu quarto, em quanta água caia em meu corpo só pude pensar que só precisaria aguentar isso por mais um ano e logo ambos estaríamos livres. Sinto raiva só de pensar que já fui apaixonada por ele, uma tola por pensar que um dia nos amaríamos e construíriamos uma família juntos. Todo dia que penso nesses anos todos de casamento sinto que fui me apagando aos poucos, me tornar submissa e vazia, parecia que todas as ofensas foram me matando aos poucos e hoje sou só essa carcaça, mas tenho esperança que quando esse casamento acabar eu encontre uma luz para minha vida. Já estava deitada quando ele entrou em meu quarto, seu cheiro de álcool e cigarro me deixaram enjoada, tentei me segurar o máximo possível, mas o empurrei e corri para o banheiro, vomitei tudo que havia comido, quando reparei ele estava atrás de mim me olhando com um olhar sombrio e aterrorizante, lavei minha boca e joguei uma água no rosto, quando estava preste a passar pela porta para poder voltar para cama ele me puxou pelo braço e perguntou um pouco irritado:

-" Oque foi isso?" Eu não sabia o que responde então falei a primeira coisa que veio a minha cabeça:

-"Estou com o estômago sensível por causa da ansiedade e o cheiro de cigarro e álcool me fez passar mal." Ele ficou mais irritado e arrastou para cama:

-" Está dizendo que a culpa é minha por você passar mal?" Fiquei assustada então disse como um sussurro em quanto fechava os olhos:

-" Não." Nesse momento ele voltou a entrar dentro de mim e descarregou toda sua raiva, eu só queria que aquilo acabasse logo, ele estava me machucando e me deixando enjoada com o balanço, assim que terminamos eu estava exausta ele foi para o banheiro se lavar e enquanto o esperava sair para que eu pudesse entrar, acabei pegando no sono.

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