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Apenas Barriga De Aluguel

Capítulo 1 Conhecendo os personagens

Capítulo 1

Conhecendo os personagens

Meredith Kerr

Sou uma estudante de 19 anos, faço pedagogia e pretendo complementar com letras e matemática. Minha mãe é falecida desde que eu tinha catorze anos, moro com meu pai que é um advogado em decadência ele se afunda cada dia mais em bebidas, drogas e dívidas.

Moramos em Ibiracity uma cidade vizinha a Dallas no Texas. Sou loira, alta tenho um corpo esquio, meus olhos são cor de mel bem clarinho e sou extremamente branca. Por conta da minha vida complicada com meu pai, tive que trabalhar como babá desde muito cedo e estudar então nunca tive tempo para namoros.

Atualmente me dedico aos estudos e trabalho na secretaria da faculdade a tarde, de vez em quando trabalho como babá no fim de semana. Mas faço doces e vendo na faculdade para conseguir manter em dia minhas contas e comprar o que preciso.

No momento estou vivendo um inferno, na mesma semana meu pai chegou machucado em casa duas vezes, com toda certeza apanhou por dever a alguém sem muita paciência.

****

Bruce Smith

Sou Bruce tenho 29 anos, sou o CEO de uma empresa muito conhecida a Smith Textil. Moro em Ibiracity é uma cidade até grande vizinha a nossa capital Dallas. Sou casado com Priscila Miller, a dois anos sofremos um grave acidente de carro e desde então Priscila está em coma, internada em nossa casa.

Preciso de um herdeiro, minha empresa é herança e meu pai não me deixa em paz dizendo que preciso continuar a família, estou à procura de uma barriga de aluguel, mas não quero qualquer pessoa quero alguém que tenha valores princípios que faça isso a contragosto e por muita necessidade. Pois eu preciso do óvulo da mulher em questão. Não tem a possibilidade de pegarmos o óvulo da minha esposa sem o seu consentimento.

Tenho alguns olheiros espalhados pela cidade tenho certeza de que em breve acharemos a pessoa.

Minha esposa Priscila Miller sempre foi uma mulher linda, mas verdade seja dita sempre foi fútil muito preocupada com seu corpo nunca quis engravidar. Confesso que me casei por comodidade já que eu precisava me casar. E agora terei um filho porque preciso ter eu sou um merd@ sem moral nenhuma para falar de Priscila que agora não pode se defender e nem mudar de ideia sobre ser mãe.

****

Meredith

Estou tirando uma fornada de brownie do forno, após um dia puxado na faculdade, mesmo trabalhando para manter a minha bolsa e tendo um salário pequeno, mas tenho, preciso complementar a minha renda não posso contar com meu pai.

Ouço meu pai abrir a porta e entrar gemendo, apanhou novamente.

-- Papai o que aconteceu?

-- Eles disseram que vão me matar da próxima vez. Me desculpe por isso.

Diz Jorge Kerr meu pai.

-- Quanto você deve?

-- Não temos a quantia é 60 mil dólares.

-- Papai?

O ajudo a se deitar no sofá e corro ao apartamento vizinho para pedir ajuda a Mia ela é enfermeira e pode me ajudar.

Mia abre a porta com a toalha na cabeça para secar seus cabelos e de roupão de banho.

-- Me desculpe Mia, mas papai apanhou de novo você pode avaliá-lo? Será que preciso levá-lo ao hospital?

-- Só um minuto Meri.

Mia me chama carinhosamente por esse apelido, ela tem 44 anos e mora sozinha.

Ela volta e vem comigo até o meu apartamento.

-- Boa noite Jorge, como se sente?

-- Quebrado.

Mia levanta a camisa do meu pai e apalpa a barriga dele, ele não grita não faz nada.

-- Se aqui não dói não machucou nenhum órgão. Ele precisa apenas de um banho e de alguns curativos.

Ele se levanta gemendo e vai tomar banho.

-- Mia ele disse que o ameaçaram de morte.

-- Meri você sabe que esses caras fazem isso mesmo. Se não os pagar eles não deixam barato.

-- Eu não sei o que fazer.

-- Sinto muito.

-- Quer um pedaço de brownie? Acabou de sair do forno.

-- Ah não posso recusar.

Mia aceita o bolo e come com uma xícara de café.

-- Se eu tivesse como conseguir esse dinheiro eu pagava e internaria meu pai para ele se livrar do vício.

-- Meri o que você faria para conseguir esse dinheiro?

-- Qualquer coisa.

-- Qualquer coisa Meri?

-- Menos matar né.

-- Você seria barriga de aluguel? Doando o seu óvulo?

Perco as forças nas minhas pernas. E me sento tentando disfarçar.

-- É acho que tudo não. Você tem razão.

-- É querida não podemos dizer tudo, acho que isso você não faria, mas sei alguém que está pagando duzentos mil dólares para quem fazer isso por ele.

-- Olha eu não faria, mas é pouco, não é?

-- Eu acho pouco também até já comentei isso com ele. Diz Mia.

-- Então você sabe quem é.

-- Sim, mas não conto tenho amor a vida.

Meu pai entra na cozinha.

-- Vou buscar algumas coisas para fazer o curativo.

-- Obrigada Mia.

Mia volta rápido e faz curativos em meu pai.

-- Jorge você precisa se tratar, é muito novo para desistir assim da vida.

-- Depois que a gente se mete com isso é muito difícil sair.

Papai diz com pesar.

-- Sinto muito.

Mia diz e se despede de nós.

-- Muito obrigada Mia.

Eu a levo até a porta.

-- Pai fiz uma sopa quer?

Ele aceita está muito envergonhado. Se ele morrer ficarei sozinha. Não consigo parar de pensar nisso.

-- Filha se eu pudesse teria sido outra pessoa, teria sido o pai que você merece. Mas isso foi mais forte que eu, da primeira vez já me consolou e eu não pude mais ficar sem, e o efeito foi ficando cada vez mais curto e fui precisando de mais e mais. Eu sou fraco e não consegui lidar com a mortë da sua mãe.

-- Eu entendo pai. Não aceito, mas entendo.

-- Me perdoa minha filha.

Papai chora, eu o abraço.

-- Está tudo bem pai. Toma a sopa e o remédio que Mia deixou vamos dormir amanhã é outro dia.

Antes de ir me deitar embalo toda a minha produção de brownie e bolo recheado. Feito isso vou tomar banho e me jogo em minha cama.

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Capítulo 2 Não esqueço essa ideia

Capítulo 2

Não esqueço essa ideia

Meredith

Mesmo parecendo absurda a ideia de doar um filho, eu não consigo parar de pensar nisso. Se o meu pai morrer eu fico sozinha no mundo e me sentirei culpada pelo resto da vida. Talvez eu deva tentar e se for pra acontecer dará certo. Pelo menos terei dinheiro para pagar um psiquiatra.

-- Meredith, estou falando com você.

Diz a professora Roberta, chata.

-- Desculpe professora me distraí.

Saio de meus pensamentos e volto a atenção para aula.

Hoje todas as aulas são de filosofia e todas com a Roberta.

Toca o sinal e somos liberados.

-- Tenham um bom dia e não se esqueçam da prova de sexta feira.

Diz a professora enquanto saímos.

Vou para um canto da faculdade comer a minha marmita, já vendi tudo que trouxe hoje. Tenho meia hora para entrar na secretaria. Essa é a minha rotina.

-- Achei você.

Diz Cristian um amigo que fiz na faculdade.

-- Eu não estava escondida.

-- Imagina se estivesse. Notei que estava dispersa todo o tempo hoje e também tristinha.

-- Problemas com meu pai Cristian. Vai passar, Obrigada.

-- Se precisar de algo, ou conversar estou aqui.

-- Obrigada.

Cristian ficou comigo enquanto eu almoçava e depois Joice sua namorada chegou e eles foram embora.

Terminei de almoçar e fui para ao banheiro, fiz minha higiene bucal me arrumei um pouco e fui trabalhar.

O dia demorou a passar, por vezes quis ligar para o meu pai, mas se eu não conseguisse falar com ele eu ficaria pior.

Ao ir para casa passei em uma loja de atacado pois precisava comprar embalagens e ingredientes para meus doces. Hoje eu estava tão mal que me mimei comprei iogurte, mel e alguns cereais eu amo e isso vai me confortar. Depois passei na farmácia e comprei meu sabonete de morango e também o meu hidratante de morango, eles têm cheiro de morango adocicado. Não uso perfumes não gosto, mas esse hidratante fixa bem o perfume e estou sempre cheirosa.

Saio da farmácia e vou para casa de ônibus. De longe vejo um carro de polícia parado em frente ao meu prédio. O meu coração pula algumas batidas. Quando chego no portão eles estão falando com o porteiro que os avisa que sou eu.

-- Meredith Kerr é você?

-- Sim.

-- Seu pai Jorge Kerr?

Diz o policial.

-- Sim o que houve? Eu pergunto aflita.

-- Ele está nesse hospital está consciente e só se lembrava do seu nome e onde vocês moram. Viemos avisá-la. Ele diz me entregando o endereço do hospital.

-- Obrigada.

Entro no prédio sem conseguir conter as minhas lágrimas. Se eu não fizer nada ele vai morrer. Hoje Mia não está em casa.

Deixo as coisas em casa e peço um Uber e sigo para o hospital em menos de vinte minutos eu chego.

Papai está no CTI e não me deixam entrar, mas o médico conversou comigo e me explicou a situação. Ele está estável e não precisa de cirurgia, apenas sua pressão arterial está descompensada e por isso ele está no CTI.

-- Pode voltar para sua casa, qualquer coisa entramos em contato com a senhorita.

Sem poder fazer nada volto para minha casa, ainda preciso fazer os bolos que tenho encomendas.

Perto das 21:00 h a campainha toca enquanto tiro mais uma fornada de brownie do forno, hoje fiz cobertura de chocolate.

-- Oi Mia?

-- Meri vim ver se está tudo bem, acabei de chegar e da janela da minha lavanderia estou te ouvindo e sentindo esse aroma delicioso de chocolate.

-- Entra vem.

-- Espera eu vou fechar a minha porta.

Mia entra e vem direto para cozinha onde estou. Dou um pedaço de brownie com cobertura para ela experimentar. Enquanto eu decoro os pedaços.

-- Mia aquilo que você me falou não sai da minha cabeça. Estou tentada a fazer.

-- Tem certeza?

-- Não, mas queria uma conversa com a pessoa que precisa disso.

Estou sem coragem de falar o nome correto.

-- Você quer uma reunião com as pessoas que querem uma barriga de aluguel.

-- É. Se eu não agir meu pai pode realmente ser assassinado, ele está internado levou outra surra.

-- Vou falar de você para ele.

-- Ele?

-- Sim.

-- É que pensei que fosse um casal.

--É uma longa história, mas de qualquer maneira eles não vão te dar muita informação.

-- Pensando bem é melhor assim.

-- Meri eu temo por você, essas pessoas com as quais seu pai se meteu são perigosas.

-- Eu também tenho medo, mas o que fazer?

Seguimos conversando e Mia me ajuda a embalar os doces. Ela compra alguns diz que amanhã é folga e esses bolos combinam com folga e Netflix.

******

Alguns dias depois.

Meredith desce do táxi em frente a um restaurante ao entrar descobre que está fechado. Mas antes que fale algo alguém explica.

-- Sou segurança do Senhor M, ele está chegando e te pediu para aguardar.

Ele me leva até uma mesa e alguém me traz uma água. Isso foi muito bom já que estou com a boca seca.

Ele demora e eu não aguento ficar sentada e começo a andar em círculos e o segurança me olha, as vezes ele mexe no celular. Penso em desistir algumas vezes, mas meu pai está bem, ainda internado, mas posso ver como ele seria longe das drogas. Não posso deixar que matem meu pai. Então fico.

Hoje é sábado só trabalhei pela manhã na faculdade e vim direto, estou de calça jeans, camiseta preta e tênis.

-- Moço, será que o senhor M desistiu?

-- Não, ele está a caminho ele teve um contratempo.

-- Então vou esperar mais um pouco.

-- Quer comer algo? Ele disse que precisa de meia hora para chegar.

O segurança me fala.

-- Um suco de laranja seria bom, não comi nada hoje tenho medo de passar mal. Explico.

Ele se afasta e fala com alguém do restaurante. É até simpático o rapaz. Será que ele sabe do que se trata? O que será que pensa de mim. Bom não importa eu sei dos meus motivos e é isso que importa.

****

Capítulo 3 Achei alguém disposta

Capítulo 3

Achei alguém disposta

Bruce Smith

Mia me disse sobre uma moça que tem o interesse em ser barriga de aluguel, me disse da situação da moça eu investiguei e realmente o pai dela está internado e tem dívidas com uns gangsters. Ela entra no perfil que quero alguém que faça por amor, mesmo em troca do dinheiro, não quero correr o risco de ter um filho de má índole.

Marquei um encontro com a moça para este sábado, mas me atrasei no club depois tivemos uma intercorrência com Priscila, mas já estou a caminho.

Eu mesmo fui dirigindo e dispensei os seguranças pois tenho uma equipe no restaurante e está de bom tamanho.

Estaciono e Mike abre a porta para mim.

Entro no restaurante e vejo uma jovem sentada até um pouco assustada, ao me ver ela se levanta, vê o que deixo pois estou usando máscara cobrindo todo o meu rosto, e para os papéis do contrato tenho um representante.

A moça é bem simples se veste como uma adolescente.

Me apresento como sr. M e nos sentamos.

-- Meredith, não é?

Ela faz que sim com a cabeça enquanto tenta falar.

-- Caso aceite você vai assinar um contrato com algumas regras. O pagamento será metade quando engravidar e o restante após o parto ainda no hospital.

Ela me olha assustada.

-- Você vai precisar se submeter a um tratamento pois eu preciso do óvulo também. E será tudo feito em uma clínica em Dallas para evitarmos que a informação vaze aqui na cidade. Agora eu preciso que fale alguma coisa.

-- Desculpe é que estou nervosa, olha eu gostaria que soubesse que não sou uma desalmada, mas preciso muito do dinheiro para salvar o meu pai.

-- Tudo bem não importa. Eu não te julgo e inclusive te agradeço.

Minha voz está abafada e um pouco diferente.

-- Meredith meio milhão de dólares está bom pra você.

-- Sim.

-- Você será vigiada não pense que poderá fugir com meu filho.

-- Eu não tenho essa intenção. Sou uma mulher de palavra.

-- Vai assinar o contrato?

-- Sim.

-- Mike traga a minha pasta.

Eu explico tudo para moça, sobre exames, sobre não poder sair da cidade enquanto estiver gestante.

-- Mas posso estudar e trabalhar na faculdade?

-- Sim, só não pode faltar nas consultas.

Faço com que a moça leia e releia o contrato antes de assinar.

Ela assina e combinamos os próximos passos.

Dou a ela um celular é por ele que vamos nos comunicar durante todo o processo e durante a gestação.

*****

Meredith Kerr

Dia seguinte:

Domingo eu acordo com uma dor de cabeça terrível. Papai ainda está internado e sem previsão de alta ele quase morreu e vai demorar para se recuperar, só não está mais no CTI.

Tomo o meu café da manhã, para depois tomar banho com meu sabonete preferido, e me hidratar com meu hidratante de morango.

No domingo faço os cookies que vendo, pois eles tem uma duração maior e faço para a semana, as vezes alguns vizinhos vem comprar pois começam a sentir o aroma. Eu estou tentando continuar a minha vida normalmente, se Mia estivesse em casa eu teria com quem conversar, mas hoje ela trabalha.

As horas passam rápido. Deixo os cookies esfriando e vou dar uma volta no bairro, temos um parque bem perto é até possível vê-lo do meu apartamento.

O dia está agradável fresquinho, os idosos passeiam andando devagar, os jovens namoram, crianças e adolescentes brincam jogam e andam de bicicleta, mamães ou babás passeiam com seus bebês, tem alguns papais também. Tem tanta mulher grávida nesse lugar eu nunca tinha percebido isso antes.

Volto para o apartamento após dar várias voltas na pista de corrida do parque. Eu não tenho uma melhor amiga apenas amigos da faculdade então não tenho para quem contar e acho isso muito íntimo para conversar com Cristian e Joice.

Aproveito o restante do domingo assistindo séries e embalei toda a minha produção de cookies.

Eu já estava deitada quando chegou uma mensagem no celular que o Sr, M deixou comigo.

Mensagem:

-- Amanhã esteja pronta as sete horas um carro irá te buscar, para realizar alguns exames.

-- Ok.

off

Vou faltar em algumas aulas espero que não demore tanto esses exames.

Não preciso dizer que essa noite eu não dormi direito, quando conseguia dormir acordava assustada. Me levanto ainda muito cedo e tomo um banho não comi nada porque não sei bem os exames que irei fazer. Perto das sete horas desci e vejo o segurança o mesmo do restaurante parado em frente ao portão do prédio.

-- Senhorita me acompanhe.

Ele abre a porta do carro ao entrar me assusto ao ver o Sr. M, não pensei que ele estaria junto.

-- Bom dia! Está de jejum?

-- Sim, bom dia!

-- Fique calma, será apenas alguns exames de sangue e de imagem.

-- Tudo bem.

********

Bruce Smith (Sr. M)

Pela manhã decido ir no carro junto com Meredith, quero a expor a uma certa pressão para ver se ela não irá desistir e nem me causar problemas futuramente.

A moça está muito nervosa, molha os lábios e respira fundo com muita frequência. Ela é bonita muito bonita loira e esquia eu não teria problema nenhum em fazer esse neném pelo método tradicional, mas quero evitar problemas e confusões.

-- Meredith, o médico te fará algumas perguntas e preciso que você seja sincera.

-- Eu serei não se preocupe com isso.

Chegamos na clínica que estava fechada para nós, a moça foi direto colher fluídos e sangüe para exames.

Durante a consulta médica descobrimos que Meredith está ovulando e podemos fazer a inseminação artificial até amanhã à tarde. Então eu também fui fazer exames e fui colher o sêmen.

O médico receitou vitaminas e remédios para preparar o útero de Meredith. A levamos para a faculdade foi onde ela disse que queria ficar.

E eu me encaminhei para empresa, ao abrir a porta tenho uma surpresa. Meu pai está em minha sala querendo saber tudo e querendo conhecer a mãe do neto dele.

-- A mãe do seu neto está vegetativa na cama, papai.

Agora ele não vai desistir.

-- Eu quero conhecê-la.

-- Mas não vai, eu uso uma mascará quando me encontro com ela e você não irá estragar tudo.

-- Quero conhecer a mãe do meu neto.

-- Pai não sabemos se será menino ou menina, a mãe do seu neto você já conhece. Essa mulher é apenas uma barriga de aluguel e você não vai conhecê-la. Estamos entendidos.

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