"Master Vin, a doença de sua mãe piorou e o tumor maligno que a atormenta começou a se espalhar. Seria aconselhável que você providencie rapidamente os gastos médicos dela, para que a cirurgia necessária possa ser realizada para salvar sua vida", disse o médico a Vindra, repetindo a mensagem urgente pela enésima vez durante a visita deles ao hospital para tratamento.
Naquele instante, Vin ficou sem palavras, especialmente ao ver o custo considerável da cirurgia de sua mãe. Lágrimas molharam inconscientemente suas bochechas, acompanhando o desespero de não querer perder sua mãe, mas sem saber para quem recorrer em busca do dinheiro que era urgentemente necessário.
Cem milhões certamente não é uma quantia pequena. Mesmo que Vin trabalhasse dia e noite, ele não seria capaz de acumular tal valor no prazo desesperadoramente curto disponível.
Vin era apenas o filho adotivo de Ningrum e Aryo. No entanto, há apenas um ano, Aryo desapareceu sem deixar rastro, deixando para trás uma pilha de dívidas que pesavam muito sobre a família Gultom.
Na época, Vin, recém-formado, se viu entrando nos sapatos de seu pai como o arrimo da família.
Desde que seu pai adotivo partiu, a saúde de Ningrum começou a declinar. Vin teve que fazer repetidas viagens ao hospital para seus exames, que invariavelmente terminavam com os médicos afirmando que ela sofria de um tumor maligno. Devido à falta de recursos, Vin não teve escolha senão solicitar atendimento ambulatorial para ela.
Pelo bem de sua mãe, Vin esgotou todas as suas economias e até caiu na armadilha de vários empréstimos online para pagar pelos tratamentos médicos dela.
Devido às dívidas de Aryo, Vin também se sentiu compelido a se casar com Sifa, a filha da família Gultom, como condição para resolver as dívidas de seu pai adotivo.
Como resultado de suas circunstâncias, Vin se tornou um genro desprezado na casa dos Gultom, e com sua esposa que não sentia amor por ele, Vin se sentia realmente como lixo dentro da família.
Vin caminhava pelo corredor do hospital, amassando um pedaço de papel com o valor devido pela cirurgia de sua mãe em sua mão.
"Onde eu posso encontrar o dinheiro? Não consigo suportar a ideia de perder minha mãe", Vin murmurou para si mesmo, bagunçando seus próprios cabelos em um estado de frustração, antes de se afastar do hospital.
Depois de horas de pensamentos angustiantes, Vin finalmente decidiu procurar seu tio Petrik, um parente do lado de seu pai, esperando que eles emprestassem o dinheiro necessário para a cirurgia de sua mãe.
De qualquer forma, Vin estava determinado a pedir ajuda, mesmo que isso significasse descartar seu orgulho e engolir sua vergonha, especialmente considerando os rumores circulantes sobre a infame mesquinhez de seu tio Petrik.
Toc...
Toc...
Vin bateu na porta de seu tio, e foi sua tia, Arum, quem respondeu, cruzando os braços sobre o peito com desprezo pela chegada de Vin.
"Você! O que você está fazendo aqui?" arfou Arum bruscamente.
"Tia, eu vim pedir um favor, emprestar algum dinheiro..." Vin começou.
"Aqui não tem dinheiro. Eu sei que você veio aqui para pedir emprestado, mas o que você poderia oferecer como garantia?" Tia Arum o interrompeu antes que ele pudesse terminar.
"Tia, por favor, apenas desta vez. Mamãe precisa fazer a cirurgia em breve, senão ela pode morrer", Vin implorou como um mendigo pela assistência de sua tia, apenas para ser desprezado e repreendido por Arum.
Pouco depois, o Tio Petrik apareceu. "O que está acontecendo aqui?" ele perguntou.
Vin se aproximou apressadamente de Petrik e se ajoelhou diante dele, "Tio, por favor, ajude minha mãe. Ela está em condição crítica e precisa de fundos para a cirurgia. Imploro, ajude-a", Vin suplicou, buscando compaixão de seu tio, que era o próprio irmão de seu pai.
Para seu choque, o Tio Petrik deu-lhe um chute, fazendo-o cair para trás. "Você está aqui apenas para implorar pelo meu dinheiro. Hum, nunca darei nem um centavo. Não confio que você possa pagar. É melhor que você vá embora agora; esta casa não tem lugar para mendigos como você."
"Tio, por favor, mamãe precisa urgentemente desse dinheiro. Se ela não fizer a cirurgia logo, ela pode falecer. Por favor, me ajude apenas desta vez", Vin continuou a implorar, abraçando as pernas de seu tio com esperança desesperada.
"Bah, ela estaria melhor morta do que sendo um fardo. Mesmo se você pegar o dinheiro emprestado, como vai pagar? Você mal se alimenta no dia a dia e ainda tem a audácia de pedir um empréstimo para uma cirurgia. Jogue-o fora, Pa. Eu não quero mais vê-lo pisando nessa casa," menosprezou Arum com desprezo.
"Segurança. Tire esse mendigo daqui e garanta que ele não entre novamente," Arum gritou pelos guardas. Vin foi arrastado à força por dois seguranças, seus apelos caindo em ouvidos moucos.
Ao fechar a porta com um estrondo, Arum deu a Vin uma última instrução: "Saia agora e nunca mais volte." A demissão dos seguranças foi acompanhada por um arremesso de Vin para fora dos portões.
"Tio, eu só queria pegar emprestado, não implorar. Eu teria pago de volta," disse Vin fracamente, antes de se levantar e deixar a propriedade de seu tio, um legado de família onde, infelizmente, laços de sangue não tinham valor.
O telefone de Vin tocou incessantemente, com cobradores de diversas empresas de empréstimos online o ameaçando por pagamentos atrasados, inclusive advertindo sobre consequências graves se ele não pagasse. Como se fosse um sinal, o proprietário do espaço alugado por sua mãe exigiu o aluguel atrasado.
No fundo do poço e sem mais para onde recorrer em busca de dinheiro, Vin decidiu entrar em contato com sua esposa, esperando contra todas as esperanças que Sifa pudesse ajudar.
Ele pressionou o botão de ligação com o nome de Sifa na tela de seu telefone.
"Alô, o que você quer?" A voz de Sifa soou, carregada de irritação.
"Sifa, posso falar com você?"
"Fale. O que é?"
"Sifa, você poderia me emprestar dinheiro para a cirurgia da minha mãe? Eu prometo trabalhar duro para te pagar de volta," implorou Vin, abandonando sua dignidade diante da necessidade desesperada de pedir dinheiro à sua esposa.
"Como você pode levar sua mãe ao hospital quando nem tem dinheiro para si mesmo? Estou em uma reunião, não me incomode." Com isso, Sifa inventou uma desculpa para desligar sem oferecer uma resposta.
Vin olhou para o telefone agora silencioso, exibindo um lembrete de bateria com 5%. Com um suspiro cansado, ele o desligou para evitar mais ligações; sua cabeça latejava com as cobranças incessantes.
Completamente perplexo, Vin decidiu procurar Regina em um bar, esperando que sua ex-namorada pudesse estar disposta a emprestar-lhe o dinheiro que ele tanto precisava.
Ele encontrou Regina aconchegada ao lado de Martin, o amigo que o traiu ao ter um caso com sua namorada.
"Vindra! O que te traz aqui?" Regina perguntou, visivelmente surpresa com a presença de Vin.
A visão de Regina e Martin juntos reavivou uma faísca de ciúme no coração de Vin, mas ele a manteve escondida.
"Regina, estou aqui para pedir sua ajuda. Você pode me emprestar dinheiro para o tratamento da minha mãe? Tenho certeza de que você pode. Vou te pagar o mais rápido possível," disse Vin, sua voz cheia de esperança.
"O quê? Você quer pegar dinheiro emprestado de Regina? Você não tem vergonha, Vin, pedir dinheiro a uma ex-amante? Não é de se admirar que Regina tenha te deixado por mim; você é muito pobre e não tem autoestima," debochou Martin. Vin só conseguiu conter sua raiva, tentando manter sua dignidade diante de tamanha humilhação.
"Dinheiro? Que garantia você poderia dar? Hoje em dia, não há dinheiro sem garantia. Esqueça, Vin. Eu não tenho dinheiro para te emprestar. Apenas vá embora, não temos mais nada a ver um com o outro. E aqui, leve de volta essa bijuteria barata que você me deu uma vez; você poderia empenhá-la, embora provavelmente não valha quase nada." Regina disse displicentemente, lançando a joia em Vin.
Sem nenhum empréstimo à vista, a esperança de Vin vacilou, e ele se virou para sair depois do duro desprezo de Regina.
"Espere, Vin! Eu até poderia te emprestar algum dinheiro, mas com uma condição," chamou Martin, parando Vin em seu caminho.
"Mesmo? Qual é a condição?" perguntou Vin, mal conseguindo conter sua impaciência, sua mente mudando de rumo ao pensar que Martin ainda pudesse considerá-lo um amigo.
"Ajoelhe-se diante de mim," exigiu Martin com um sorriso arrogante e ardiloso, deixando Vin atordoado com tal pedido humilhante. No entanto, desesperado, Vin se ajoelhou relutantemente.
Os amigos de Martin explodiram em risadas, juntando-se à zombaria juntamente com Regina e o próprio Martin. Pegando um copo próximo, Martin o encheu com sua própria urina, rindo de forma zombeteira enquanto se agachava na frente do ajoelhado Vin.
"Bebe isso, e terá o dinheiro", Martin ordenou, oferecendo o copo repugnante a Vin. Os espectadores riram ainda mais.
Vin, sentindo-se completamente humilhado, deu um tapa no copo, rejeitando-o, fazendo-o cair no chão com força.
"Tolo, como você ousa derramá-lo", Martin cuspiu no rosto de Vin.
"Bata nele, ensine-lhe uma lição sobre com quem está se metendo", Martin ordenou a seus amigos, que começaram a agredir Vin.
Soco após soco, chute após chute, a gangue dominou e espancou Vin até deixá-lo inconsciente e ensanguentado no chão.
Por pura sorte, algumas gotas do sangue de Vin escorriam e penetraram em sua pedra preciosa doada. E naquele momento, a pedra há muito adormecida explodiu em atividade, transformando-se e envolvendo o dedo de Vin para formar um anel com uma gema vermelha brilhante.
À beira da consciência, Vin ouviu fracamente uma voz: "Eu sou a fada médica, e você é o descendente escolhido". À medida que a voz desaparecia, uma enxurrada de informações de seus ancestrais inundou sua mente semi-inconsciente.
Vin acordou e se encontrou deitado em uma cama de hospital, seu corpo coberto de hematomas e arranhões.
As memórias do que lhe acontecera e da joia mágica que ele havia segurado voltaram a inundar sua mente, assim como as visões de um sonho recente.
Vin lembrava que a joia era simplesmente uma pedra devolvida por Regina. Agora, ela havia se transformado em um anel envolvendo o dedo de Vin.
Enquanto examinava o anel, Vin caiu em um estado hipnótico, obedecendo ao comando para fechar os olhos.
Com os olhos fechados e em estado de meditação, Vin visualizou o manuscrito ancestral das artes de cura das fadas, com todo o seu conteúdo fluindo em sua mente. A joia solicitou que ele seguisse suas orientações para ampliar seus poderes.
Gradualmente, essa nova força percorreu suas veias, aliviando o corpo machucado de Vin.
De repente, em sua palma esquerda, sete luzes radiantes e brancas se materializaram, girando continuamente acima de sua mão.
"As sete luzes brancas em sua mão esquerda oferecem duas escolhas, curar ou destruir. Agora decida, e lembre-se de que a escolha é sua", entoou a joia.
"Curar", declarou Vin, e uma das luzes se apagou e desapareceu, seguida por seu corpo milagrosamente restaurado, sem nenhuma lesão.
Ao abrir os olhos, Vin ficou espantado ao ver seu corpo inteiro, sem dor. Sua recuperação o encheu de grande alegria.
"Ainda lhe restam seis luzes brancas para curar alguém de sua escolha ou para causar destruição", informou a joia quando Vin recobrou a consciência.
Vin percebeu que agora tinha os meios para curar sua mãe sem buscar a piedade dos outros. Ele se apressou para o lado dela, onde ela jazia em uma maca, em uma condição miserável e ignorada pelos transeuntes. Ao segurar a mão frágil de sua mãe, Vin prometeu: "Mãe, aguente firme. Eu vou curá-la para que você não sofra mais", beijando sua mão magra. Sua mãe apenas sorriu fracamente, resignada a um fim tranquilo.
Agora, Ningrum, sua mãe, só poderia permitir que Vin fizesse o que ele havia dito.
Com convicção, Vin colocou a mão sobre o local no abdômen de sua mãe, onde um tumor maligno ameaçava sua vida. O anel de joia emitia uma luz brilhante, e as esferas restantes se apagaram enquanto Vin comandava a cura. Instantaneamente, as cinco esferas infiltraram o corpo de Ningrum, direcionando-se e aniquilando o tumor.
O abdômen antes inchado de Ningrum gradualmente voltou ao tamanho normal.
"Vin, meu estômago, está normal novamente, Vin. Isso é miraculoso, e me sinto muito melhor", exclamou Ningrum, se movimentando livremente.
"Sim, mãe, vou chamar um médico agora para confirmar."
"Por favor, meu filho."
Vin rapidamente chamou um médico, que ficou espantado ao constatar que o tumor de Ningrum havia desaparecido. Ainda assim, eles a mantiveram para observação a fim de garantir sua completa recuperação.
"Obrigado por me salvar no último instante", elogiou Vin silenciosamente, acariciando a joia.
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Após dois dias de cuidados avançados, Ningrum sentiu-se completamente recuperada e queria ir para casa imediatamente. Ela insistiu para que Vin a levasse para casa.
"Vin, vamos para casa, eu não aguento mais ser tratada aqui. Estou bem e posso cozinhar para você de novo", suplicou Ningrum.
"Ok, mãe, vamos sair deste hospital. Vin também sabe que você está bem agora." Vin foi imediatamente consultar o médico sobre a alta de sua mãe, e o médico concordou depois de confirmar que Ningrum estava completamente curada.
Vin pagou imediatamente as despesas administrativas do hospital pelo tratamento de sua mãe. Ele descobriu que tinha muito dinheiro em sua conta poupança, Vin verificou o extrato bancário e descobriu que Sifa havia enviado o dinheiro que ele precisava.
O coração de Vin foi profundamente tocado pela bondade de Sifa. Ele sabia que Sifa ainda se importava com ele, apesar de parecer indiferente e desatento.
"Obrigado, Sifa, você ainda se importa comigo. Eu prometo que vou devolver o dinheiro que você me emprestou", disse Vin sozinho.
Após resolver os assuntos do hospital, Vin imediatamente levou Ningrum embora do hospital com um sentimento de alívio tremendo, para que ele não tivesse que sacrificar sua dignidade na frente de Martin.
Vin então levou sua mãe embora usando o transporte público do outro lado da rua. De repente, quando estavam prestes a atravessar, o carro de Martin quase atingiu Vin e sua mãe.
Martin imediatamente parou seu carro quando percebeu que quase tinha atingido alguém. Da mesma forma, vários carros de seus amigos também pararam.
"Ei... você não tem olhos, atravessando a rua de maneira imprudente", gritou Martin irritado pela janela do carro.
"Não é o Vin com a mãe dele?", comentou Regina quando viu que o homem ajudando sua mãe era Vin.
"Acontece que você está certo, ele é de fato aquele idiota do Vindra", disse Martin cheio de raiva, então saiu do carro, se aproximou de Vin e de repente o socou no rosto, fazendo Ningrum gritar ao ver seu filho sendo agredido.
"O que está acontecendo, por que está me batendo, eu é que deveria fazer isso, você quase nos atingiu?", perguntou Vin enquanto lutava para se levantar.
"Não está vendo? O carro do Martin ficou arranhado porque desviou de você. Ajoelhe-se e peça desculpas a Martin agora ou terá que pagar pelos danos", Regina encurralou Vin.
Antes que Vin pudesse responder, Ningrum já estava de joelhos, pedindo desculpas a Martin e implorando que ele deixasse Vin ir embora.
"Por favor, não machuque meu filho, eu pagarei pelos danos, mas por favor, não machuque o Vin", implorou Ningrum.
"Mãe, o que você está fazendo? Ele é quem está errado, ele deveria ser o que pede desculpas", interveio Vin. De repente, Martin deu dois tapas em Ningrum, fazendo-a cair para trás.
Presenciando sua mãe sendo maltratada diante de seus olhos, Vin não suportou e rapidamente se aproximou de Martin, estendendo a mão em seu pescoço e apertando-o com força.
"Se você me bater, ainda me abstenho de retaliar. Mas agora você ousou tocar na minha mãe, eu não vou tolerar isso. Peça desculpas imediatamente ou eu vou quebrar o seu braço", ameaçou Vin, apertando mais ainda seu aperto.
"Me solte, o que você pensa que está fazendo? Não espere que eu peça desculpas para aquela velha", Martin lutou enquanto Vin, que parecia possuído, não mostrava piedade.
Com todas as suas forças, Vin jogou Martin em direção a um carro estacionado, quebrando sua janela e ferindo a cabeça de Martin. Mas isso não foi tudo; Vin continuou a golpear Martin com força para vingar o tratamento de sua mãe.
"Pare com isso, Vin", Regina gritou, mas seus apelos foram ignorados, não importava o quanto ela defendesse Martin fervorosamente. Vin era surdo para suas tentativas.
Os amigos de Martin, testemunhando a cena, não puderam ficar de braços cruzados e partiram para cima de Vin, que facilmente defendeu o ataque e derrubou todos eles.
"Pare agora, Vin", Regina gritou novamente, mas Vin permaneceu indiferente. Ele espancou Martin até deixá-lo em frangalhos e depois o arrastou para ajoelhar-se aos pés de sua mãe, puxando seus cabelos.
"Eu pedi para você pedir desculpas à minha mãe, mas você arrogantemente se recusou. Agora, dê a si mesmo dez tapas fortes e peça desculpas a ela, ou eu vou te acabar bem aqui", ameaçou Vin, com os dentes cerrados de raiva.
De forma submissa, Martin abaixou a cabeça e seguiu a ordem de Vin, dando um tapa em seu próprio rosto.
"Bata mais forte", Vin comandou, e imediatamente, Martin bateu em seu rosto com ainda mais força.
Vin conseguia ver com a ajuda da pedra preciosa que possuía que as lesões internas de Martin eram graves, mas ele ainda não estava satisfeito até fazer Martin experimentar uma dor excruciante.
"Aaarghhh", Martin gritou antes de desmaiar.
"Levem esse canalha embora agora ou eu o obliterarei", ordenou Vin, fazendo com que Regina e o filho de Martin obedecessem com medo.
"Você está bem, Vin?" Ningrum perguntou com preocupação ao se aproximar do filho.
"Estou bem, mãe. Me perdoe por não impedir Martin de te bater. Agora as duas bochechas estão machucadas. Vamos embora, mãe, encontrei um novo lugar para alugar, e então podemos cuidar do seu rosto."
Eles partiram rapidamente para a casa que Vin havia alugado na noite anterior, que, embora modesta, ainda era confortável para se viver.
"Sinto muito, mãe, só pude pagar por essa casinha, mas espero que você não se importe. Prometo encontrar um lugar melhor assim que tiver dinheiro", disse Vin.
"Está tudo bem, meu filho. Por mais simples que a casa seja, desde que tenhamos um teto sobre nossas cabeças, isso é o suficiente", respondeu Ningrum, consciente das dificuldades que seu filho adotivo havia enfrentado por ela. Se ao menos ela não o tivesse encontrado naquele momento, talvez ela não tivesse experimentado o amor de uma criança por sua mãe.
***
Cinco dias haviam se passado enquanto Vin cuidava de sua mãe, e agora Ningrum estava de volta à sua rotina sem reclamar, enchendo o coração de Vin de alegria.
Finalmente, depois de quase uma semana com seu telefone desligado, Vin o ligou novamente para entrar em contato com Sifa, para agradecer e se desculpar pela decepção que havia causado.
Sifa atendeu imediatamente a ligação de Vin.
"Onde você esteve? Não consegui te alcançar. Você tinha a intenção de fugir com o dinheiro que te emprestei? Se eu soubesse, não teria pena de você", Sifa disparou do outro lado da linha.
"Desculpe, eu não pretendia te evitar, apenas..."
"Me dê sua localização agora mesmo; quero te ver imediatamente para uma explicação", interrompeu Sifa.
"Tudo bem", Vin rapidamente compartilhou sua localização com ela.
Meia hora depois, Sifa chegou à casa alugada de Vin, olhando com desprezo para sua simplicidade.
Vin cumprimentou Sifa e a convidou a conhecer sua mãe. Uma vez dentro, Sifa olhou criticamente ao redor.
"Você encontrou uma casa tão modesta para sua sogra? Você é mesmo tão pobre que não pode pagar por um lugar mais confortável? É para a sua mãe também", comentou Sifa, mas Vin permaneceu indiferente, acostumado com sua indiferença.
"Aqui, trouxe para você e sua mãe alguns suplementos. Eu pensei que vocês poderiam precisar disso para trabalhar duro e me pagar o mais rápido possível", disse Sifa, entregando alguns comprimidos de suplemento.
"Obrigado, Sifa", respondeu Vin, aceitando os suplementos.
"Depressa, eu vim te buscar", ordenou Sifa, e Vin entendeu.
"Obrigado, Sifa, por toda a sua ajuda. Minha mãe e eu te devemos muito", disse Ningrum, mas Sifa não respondeu.
Pouco tempo depois, Vin estava pronto e Sifa o levou embora. Mas apenas alguns passos depois, a joia revelou que sua esposa havia sido drogada antes de ir até ele.
"Sifa, eu deveria dirigir; parece que você está sob o efeito de sedativos", Vin tentou explicar, mas Sifa não estava convencida.
"Eu não acredito em você. E você deveria saber que vou pedir divórcio no próximo mês. Não consigo viver com alguém tão fraco como você", retrucou ela.
Vin ficou em silêncio por um momento, lembrando dos eventos de um ano atrás quando ele foi forçado por Gultom a casar com sua filha Sifa para pagar as dívidas de seu pai. Mesmo depois que Sifa se recuperou de sua doença, a família Gultom gradualmente o colocou de lado, tratando-o como um servo na casa de seus sogros e constantemente humilhando-o, mas Vin suportou tudo pela causa de Sifa.
Se Sifa não fosse a menininha que uma vez lhe deu uma tigela de arroz quando ele estava faminto, há dezoito anos atrás, Vin já teria a deixado há muito tempo. Vin devia muito a Sifa por sua bondade e se esforçava para permanecer ao seu lado.
Enquanto Sifa, que não confiava nas palavras de Vin, decidiu dirigir sozinha, o efeito dos sedativos começou a afetá-la, e ela quase perdeu o controle do veículo. Vin rapidamente assumiu o volante, mas tragicamente, um caminhão de lixo perdeu o controle e colidiu com seis carros à frente.
Freios chiando e sons de batida chocaram Vin e Sifa ao silêncio.
Continua ☺️☺️☺️
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