o dia estava nublado, Lucas estava mais uma vez escrevendo coisas problemáticas na internet, ele se sentia um deus toda vez que fazia isso
- que saco, isso realmente cansa depois de um tempo
Ele se alonga e boceja, estralando os dedos
- esse viados realmente enchem o saco
Ele diz de uma maneira grosseira e mal educada
- isso tudo está começando a me estressar
Ele fecha o computador e sai do quarto, ainda com uma cara de cansado
- quem você estava ofendendo agora?
- ninguém, eles que sempre me ofedem por expressar a minha opinião
- sua opinião provavelmente ofende umas 30 minorias diferentes
- para de mimi
- eu não vou perde o meu tempo falando com você irmãzinho
Ela diz pegando um pão na mesa e saindo
- que menina chata eu tinha que ter como irmã
Ele resmunga
Ele pega um pão e come, depois de comer o café, ele pega uma toalha no varal que fica no quintal da casa e vai pro banheiro tomar banho
- droga!
Ele diz chateado, após o sabonete cair no chão do box
- isso é tão estressante
Ele diz em um tom calmo, assim que se acalma, ele pega o sabonete e lava no chuveiro
Ele termina o banho e se veste
- você pegou qualquer roupa?
- tem algum problema irmãzinha?
- se você quiser passar uma imagem ruim, não
- tá eu vou trocar de roupa
- não dá tempo, vai ter ir com essa mesmo
Ele suspira demonstrando está chateado
- o que você tá fazendo aqui ainda?
Ela diz de maneira rude
- tá
Ele concorda ainda chateado e vai pra fora da casa em direção ao carro que estava na garagem
- você é mesmo idiota irmãzinho?
Ela diz saindo com umas chaves na mão
- eu esqueci essa droga
- ainda bem que você tem uma irmã tão boa pra lembrar você disso
- valeu pirralha
Ele diz tentando esconder a raiva
- tchau, não esquece de ir bem nessa entrevista por mim!
- tá
Ele respondeu em um tom desanimado
- vamos lá
Ele liga o carro e segui a estrada até um pequeno prédio de 4 andares onde estaciona com cuidado para não estraga o carro que já estava todo arranhado
- vamos lá
Ele respira fundo e tenta se livrar da raiva
- você consegue
Ele fala baixinho para ele mesmo, depois de acalmar, ele tranca o carro e entra no prédio
- bom dia
- bom dia
Respondeu a recepcionista que estava atendendo uma pessoa quando ele chegou
- você também veio pra entrevista?
Perguntou o homem que estava sendo entrevistado, ele tinha pele clara, cabelo preto e uma aparência muito feminina
- sim
Ele respondeu com frieza
- legal, nois podemos ser colegas
O homem falou de maneira alegre
- é
Lucas respondeu novamente de maneira fria
- a propósito eu me chamo Douglas e como você se chama?
- Lucas
" a maneira como ele fala é tão irritante"
Pensou Lucas
- como vocês vão fazer a entrevista, provavelmente estão querendo saber a onde é
- sim!
Disse Douglas alegremente
- É no terceiro andar
- obrigado!
- valeu
os dois disseram quase na mesma hora
- boa sorte!
Disse Douglas de uma forma contente para Lucas
- obrigado
Ele respondeu ainda de maneira fria, os dois entram no elevador, Lucas aperta o botão e o elevador começa a subir
- você é daqui?
Lucas pergunta de maneira chateada
- sou, por que a pergunta?
- por nada
Ele disse tentando não deixar na cara seus pensamentos
- ...
Lucas suspira de uma mentira que parece que ele está com raiva
- chegamos
os dois saem do elevador
- vocês estão aqui para entrevista?
Perguntou uma mulher de uniforme que parecia trabalhar lá
- sim
os dois disseram ao mesmo tempo
- é por aqui
Ela apontou pra uma fila de espera
o silêncio estava ensurdecedor, os dois estavam sentados esperando seus nomes serem chamados
- parece que tem muitas pessoas atrás desse emprego
disse Douglas de uma forma inocente, que suou um pouco idiota considerando que ele é um adulto
- é
Lucas disse evitando ser grosso ou agir de maneira desnecessária
- Douglas Alberto daves!
Douglas foi andando seguinte o corretor depois que ouviu o seu nome ser chamado
" finalmente em paz"
Pensou Lucas ainda desconfortável em está naquele lugar
Lucas esperou algumas horas até chamarem seu nome, ele teve que suportar Douglas quando ele voltou da entrevista
- Lucas Oliveira!
- sou eu
Ele disse pra Douglas como se estivesse feliz em ser chamado
- boa sorte!
Disse Douglas alegre
- obrigado
Disse Lucas enquanto se levantava pra ir em direção ao longo corredor, no corredor Lucas entrou em um uma sala branca com uma mesa e duas cadeiras, onde de frente pra ele um homem estava sentado
- pode sentar
disse o homem sentado na frente de Lucas
- obrigado
Ele senta na cadeira que estava na frente da mesa
- podemos começar?
- claro
Disse Lucas tentando manter o tom mais elegante de voz
- Por que você quer trabalhar nesta empresa?
Perguntou o homem para Lucas
- por que eu vejo na empresa uma oportunidade para evoluir como trabalhador
Ele respondeu parecendo decidido
- me conte um pouco das suas experiências?
- Eu trabalhava como atendente , como pode ver no meu currículo , eu fiz vários bicos
- então o senhor não teve um trabalho fixo antes desse
- não tive
Lucas diz chateado mas tentando não deixar tão na cara
- Quais você considera as suas principais qualidades?
- eu ou muito dedicado e sempre faço de tudo para que tudo saia bem, além de saber ouvi bem as pessoas
Lucas diz de uma forma falsa
- Quais são os seus principais defeitos?
- sou muito perfeccionista e muito teimoso em relação a isso
- Quais são os seus objetivos na empresa?
- crescer profissionalmente e aprender novas coisa com o trabalho
- Como você lida com pressão?
- eu lido bem com a pressão, eu sempre tento resolver as coisa de maneira lógica sem em estressar e nem estressar os outros
- só uma última pergunta, Por qual motivo devo te contratar?
- eu tenho muita experiência com atendimento ao cliente e sou formado em finanças, acho que posso agregar a sua empresa, ajudando no aumento de vendas da empresa
- ok, já pode se retirar
- obrigado
Lucas sai da sala e volta para sala onde encontrou Douglas sentado
- você foi bem ?
Perguntou Douglas de uma maneira alegre
- sim
Ele disse deixando escapar um suspiro
- tchau
Disse Lucas não querendo ser grosso com Douglas naquele lugar
- tchau, eu também vou embora
- legal
Lucas não queria ser educado com ninguém mais vendo como Douglas estava, foi meio que automático oferecer uma carona
- você mora por perto
Perguntou Lucas
- não muito, por que?
- se você morasse perto, eu poderia te levar até lá
- obrigado, isso foi muito gentil mais eu chamei um Uber
- certo
Disse Lucas tentando esconder a felicidade em Douglas ter rejeitado aquela carona
Douglas segue a rua a esquerda, enquanto Lucas vai seguindo a rua a direita a onde estava estacionado o carro dele
Ele entra no carro, liga ele de uma estranhamente devagar
- isso foi tão chato
Ele liga o carro e vai dirigindo até a esquina, Ele para na esquina quando vê Douglas lá parado discutindo com um motorista de Uber
- tudo bem?
Lucas perguntou estacionando o carro a onde estava Douglas
- tudo
disse o homem gordinho e barbudo, que estava conversando com Douglas
- essa baixinha tá dando em cima de mim no meu carro
O homem disse de maneira sórdida
" eu vou ter me envolver nisso?"
Pensou Lucas
- Eu nem encostei em você !
Disse Douglas
Lucas viu que o entrevistador estava vendo o que estava acontecendo e resolveu fazer algo que nunca faria
"eu nem acredito que vou dizer isso"
- não é só porque uma pessoa é gay, que significa que ela tá dando em cima de você
Ele abre a porta do carro, sinalizando para Douglas entrar
obrigado
Disse Douglas para Lucas
- não foi nada
Ele disse tentando não transparecer a repulsa que sentia por aquela situação
- a onde você mora?
- pode me deixar na próxima esquina, minha casa é logo depois
- tudo bem
Lucas disse de uma forma que parecia que ele estava forçando não demonstrar emoção alguma
Ele seguiram o caminho em silêncio, Douglas demonstrava sempre está nervoso enquanto Lucas tentava não demostrar o desprezo que estava sentindo
Ele estava ao lado da sua maior repulsa, um homem gay, não só isso ele também defendeu ele, Lucas estava sentindo nojo de si mesmo mais teve que aguentar firme para não estragar tudo pra ele
- chagamos
- obrigado mais uma vez
Disse Douglas saindo do carro
- não foi nada
Disse Lucas em um tom gentil que até ele questionou
- espera
Disse Lucas, mas já era tarde, Douglas já havia seguido o caminho e já estava muito distante para conseguir escutar
- ele esqueceu o celular
Lucas disse baixinho
" que droga, agora eu vou ter que encontrar ele e entregar"
Lucas liga o carro e vai pra casa
- cheguei
- demorou em?
- eu ajudei um colega de trabalho
- nossa, meu irmãzinho foi tão gentil
- para de falar besteira!
- não precisa ficar com vergonha, é normal ser gentil as vezes
Ela diz em um tom engraçado
- eu pro quarto
Ele diz tentando ignorar ela
- espera aí
Ela diz apontando para o celular que estava na mão dele
- é do colega que eu ajudei
- sei
Ela diz em um tom de descrença
- um colega, isso tá parecendo um romance gay
- se você dizer uma coisa dessas mais uma vez, eu vou te dá umas pauladas
Ela responde a ameaça dele se afastando e erguendo as mãos em sinal de rendição
- fala pro seu "colega" que o celular dele é muito bonito
Ela fala dando um ênfase na palavra colega
- não vou dizer
- para de ser assim irmãozinho, você sabe que só tava brincando
Ela diz fazendo beicinho
- tudo bem, eu falo mais vai ter que limpar a droga do seu quarto
- tá
Ela fala cruzando os dedos atrás das costas
- eu tô falando sério
Ela fala com um tom razinza, que fez parecer que o assunto era mais sério do que era
- tá
Ela diz em um tom baixo quase imperceptível, mais que por algum motivo ele conseguiu entender
- vou acreditar só dessa vez
Depois de dizer isso ela vai para o quarto, no quarto ele coloca o celular em cima da mesinha que fica na frente da cama e se joga na cama
- isso realmente foi estressante
Ele disse tentando abafar o suspiro que estava prestes a soltar
" Pelo menos eu tenho alguma ideia da onde ele mora"
Ele pensou que isso pelo menos poderia melhorar essa situação chata a qual ele se meteu, Lucas tinham um ódio por pessoas lgbt, seus pais se separaram após seu pai se assumir gay, durante toda a adolescência ele sofria bullying por causa do pai
Lucas havia adquirido um ódio grande por causo do passado, isso o cegava, ele pensava que todo homem gay era igual ao seu pai que o abandonou quando ele tinha 13 anos
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