Capitulo 1 – Não há nada a dizer.
O tempo frio e nublado fez o pôr do sol desaparecer, presenteando a terra com uma fraca chuva de inverno. Samantha ouviu o som estridente de socos em uma máquina eletrônica da rua.
— Que merda! Droga! Aaaaah!
Era Emilly, que se encontrava em um estado alterado, mas Samantha poderia entende-la, pois ela já estava na quarta tentativa e a máquina tragou o seu dinheiro em uma viagem sem volta e não fez questão nenhuma de lhe entregar a maldita lata de refrigerante.
— Porra! Sai, sai!! — Emilly grunhiu iniciando uma sequência de chutes contra a máquina.
— Ei, calma! Não faz isso! — Samantha envolveu os seus braços em volta da cintura de sua namorada e sussurrou em seu ouvido. — Esquece isso.
— Hm, vamos procurar outro lugar! — disse Ingrid, uma garota alta e magra, cabelos negros, olhos castanhos e um rosto marcante de traços firmes. Elas formavam um grupo singular, pareciam encarar qualquer desafio, e satisfazer as suas vontades nos ambientes e situações mais inesperados.
— Não, não e não! Droga! Eu tô cansada, e já andamos tanto — Emilly estava entediada e levemente irritada.
— Isso porque você é uma viciada em refrigerante! — brincou Ingrid. — Vamos, na próxima rua tem outra dessas coisas.
Dizia a jovem apontando para a máquina trapaceira. Emilly com seus longos cabelos dourados que já estavam úmidos pela chuva se dá por vencida, agitando os seus braços contra o ar em desprezo a máquina.
— Ahh! Quer saber, que se dane! Vamos Sam... .... Sam?
Samantha estava mais a frente, encostada em uma porta de comercio que estava fechada devido a hora tardia. Sam possuía um olhar vago, olhava a chuva cair do céu com certa tristeza no olhar, como se estivesse com os pensamentos em outro planeta. Tão distante, ela sentia a paz que emanava naquela chuva melancólica.
— Sam, o que foi?! — Ingrid disse.
— Hm, não sei dizer... De repente me deu uma saudade de algo... Mas de quê?!
— Ei, Ei — Emilly segura em seu ombro e fala tentando ser fofa — Anime-se! Vamos nos divertir!
— Isso mesmo, sabe que se uma de nós estiver deprimida não será a mesma coisa!
Ingrid rebate ajeitando seu cabelo bagunçado, mas o vento ficava cada vez mais forte e ela percebeu que não fazia muito sentido se preocupar com isso.
— Tá bom, eu estou bem! — Sam forçou um sorriso — Também não é para tanto, só estou cansada!
— Certo, certo! Então vamos procurar outras maquinas para encher de porrada! — gritou Emilly.
A chuva aumentava e as três já estavam completamente ensopadas, ao ponto de as pontas dos cabelos pingarem. Elas não esperavam isso, a chuva veio do nada, sempre saiam e andavam sem rumo, apenas buscando uma diversão da vez, mas essa chuva era gelada e fazia os dentes rangerem.
— Emmy, porque não esquece logo esse maldito refrigerante e vamos todas para casa da Sam ver um filme? — Ingrid murmurava esfregando as mãos para aquecê-las.
— Qual é? E onde fica a diversão? Vai deixar nosso passeio acabar por causa de uma chuvinha? — Emilly rebate.
— Chuvinha? — Samantha sorriu — Isso aqui é quase um diluvio! Mas é muito bom para correr e se sentir livre — assim ela sai correndo na frente, mas o seu olhar não havia mudado, estava escondendo uma inquietude que parecia desconhecer a origem.
As suas amigas correm logo atrás, até pararem em uma praça, onde não havia sequer outra forma de vida. Ninguém era louco de correr na chuva. Todos se abrigavam em suas casas quentinhas e deveriam estar tomando um bom chocolate quente a essa hora.
— Esses bancos estão molhados! — Emilly disse ao se sentar, dando um pulo segundos depois.
— Claro, o que você queria? — Ingrid riu divertida — E você ainda sentou, é muito besta mesmo!
— Não enche! — Emilly disse puxando Ingrid pelo braço, fazendo as duas caírem no chão ensopado, mas a essa altura já não fazia muita diferença.
— Sabia que eu estou completamente molhada?! — Ingrid brincou sensualmente.
— Sim! Eu sou mesmo irresistível pode falar! — as duas se divertem e dão um ardente beijo romântico. Isso não era estranho para Samantha, já que as três estavam entrando na adolescência e decidiram por livre espontânea vontade criar esse trisal do amor. Mas algo incomodava Sam, e não tinha nada a ver com as suas namoradas.
— Droga... — Sam desabafou em um sussurro, mais para si mesma do que para alguém.
— Ei, Ei, Sam, você está bem? Quer sair dessa chuva? Estou começando a me preocupar. — Emilly disse, os seus olhos verdes cintilavam em contraste com a chuva.
— Eu estou acostumada a andar na chuva, isso não é problema!
— Então sorria, você fica mais linda quando sorri — Ingrid tenta anima-la.
— Não quero!
— Ei, deixa dessa marra! Venha cá, vamos conversar! — Emilly fala com bom humor, o que faz finalmente Sam sorrir.
— Aee! Conseguimos Emmy! — Elas batem as mãos em uma vitória.
— Hm... O que eu faria sem vocês... — Sam sussurra alto o suficiente para ambas ouvirem e demonstrarem sua alegria avançando nos lábios dela.
Apenas a chuva era testemunha daquela cena, três garotas começando sua fase de adolescência em meio a muitos toques, caricias, beijos... Corpos quentes se misturando ao frio congelante, dando vida a um cenário que poderia ser até mesmo pintado com o tema ‘Liberdade’ parecia realmente uma obra de arte.
Mal sabíamos que depois daquele dia, tudo em nossas vidas desapareceria, os dias... Não seriam mais os mesmos. Talvez seja isso o que chamam... De mal presságio.
Capítulo 2 - A garota Nova
4 Anos depois...
— Samantha! Samantha! Acorda! Olha a chamada! — uma jovem de cabelos dourados bem curtos e óculos enormes chamava Sam, que em um pulo volta a si.
— Ah... O-Obrigada Lara!
— Você precisa ficar mais ligada! Se o professor te pega já viu né! — ela bem humorada faz caretas imitando o professor. Sam esboça um singelo sorriso automático, logo frisa o seu olhar para a janela e observa o céu. Sua expressão, vaga e fria.
Vocês pode imaginar a Samantha nesse perfil ai, toca guitarra/violão, gosta de ler e ficar sozinha no mundo dela↟
Ao soar o intervalo Samantha vai para o seu lugar de sempre. Em uma fonte um pouco danificada pelo tempo, que ficava no pátio da escola em céu aberto. Um grupo de garotas a esperava prontamente, elas possuíam estilos diferenciados, e tinham orgulho de mostrar as referências a sua preferência.
Garotas!
Samantha estava distante na conversa e só assentia com a cabeça tudo o que as garotas pareciam lhe falar. Como um papagaio bem treinado para impressionar e fazer o que deve ser feito. Ou apenas seguindo o roteiro, como ela costumava pensar.
— Samantha! Oie, planeta terra chamando? — uma garota com alargadores e casaco xadrez se manifestou, era Lizzie uma linda loira de olhos castanhos, ela usava uma bota preta de cano alto com vários broches de arco-íris e bandeirinhas LGBT em destaque, ela tinha metade de seu cabelo raspado, e atraia a atenção de todos.
— Lizzie... Disse algo?
— Eu não falei? Ela está em outro mundo! — a loira ria satisfeita.
— Ah, deixe-a em paz! — a de cabelo rosa brincou — Não sei em que estava pensando Sammy, mas o assunto do momento aqui é Isabella!
— Quem? — Sam disse perdida no assunto.
— Isabella!! — Uma morena exclamou cruzando os braços e se levantando da fonte em que estava sentada, seu nome era Julieta. — Uma aluna transferida, chegou semana passada e pelo que dizem já está fazendo o maior sucesso! — falou indiferente.
— Isso mesmo! — a de cabelo rosa continua animada. — Ela é tipo, muito linda, e também curte garotas! Pelo que sei ela já ficou com várias aqui dessa escola.
— Hm... Logo isso passa — Sam fala com desanimo já se levantando. — Bom, vou dar uma volta, nos vemos mais tarde! — Em uma espreguiçada ela sai vagarosamente.
— Okay! Até mais!
— Até Sammy!
Após se despedirem, Samantha começa a andar pelos corredores e entra na biblioteca, pega um livro e tenta ler algo na enorme mesa de estudos. O lugar estava vazio e silencioso, era perfeito para Sam. Tudo o que ela mais amava estava ali, silêncio e bons livros.
— Eu já li esse — ela boceja ao ver que nada daquilo era novidade, eis que de repente uma garota esbarra em seu ombro suavemente.
— Me desculpa! — a jovem diz. Sam sentiu um arrepio subir pela espinha, e se surpreende com a beleza da garota, mas poucos segundos depois ela volta a si.
— Ah, não foi nada.
— Hm, Edgar Allan Poe? — a garota fala divertida olhando para o livro. — Enquanto isso tenho que pegar livros de matemática, é, você tem uma boa vida!
Ela brincava com uma liberdade que espantou Sam, afinal elas mal se conheciam.
— Eu não gosto de ler tarefa no intervalo! É feito para relaxar sabia? — Sam fala confiante e sorri. O que faz a jovem em sua frente se sentar sem convites.
— Entendo! Geralmente não estudo para provas, entretanto, reparei que a minha nova sala está séculos luz na frente da minha antiga escola, não quero ser nerd nem nada, só que bancar a zero à esquerda não dá, né?! Mas diz ai, gosta de contos, escreve também?
Ela abre um sorriso sincero, como se estivesse realmente querendo saber sobre a vida de Samantha, isso a assusta, como uma completa estranha poderia ser tão gentil?
— Hm, eu... Gosto de ler, as vezes escrevo uma coisa ou outra, mas nada muito poético! E você?
— Na verdade não, eu sou apaixonada por coreografias, o que é estranho porque sou uma péssima dançarina, mas sabe, a boa música me fascina. E claro, sou apaixonada por garotas tão lindas como você!
— O quê? — Sam arregalou os olhos surpresa.
— Garotas tão lindas como você!
Naquele momento elas se olhavam intensamente, e um breve silencio se fez no local. Samantha que sempre fazia tanta força para manter uma linha tênue entre as pessoas, agora estava tão próxima de uma garota que nem ao menos conhecia, sua barreira quase se quebrou por completo, e ela sentiu o impacto.
— Eu... Eu não sou linda — Sam fala olhando para o lado em uma tentativa de disfarçar seu rosto corado.
— Claro que é, senão nem perderia meu tempo conversando contigo! — ela logo demonstra um sorriso brincalhão, seus cabelos avermelhados caiam como cascatas e deslizavam pelas suas costas, Sam achou lindo e sentiu uma ponta de inveja. — Estou brincando! Como se chama?
— Samantha, e você?
— Isabella!! Cheguei semana passada.
Sam fica paralisada, os seus olhos antes deslumbrantes se tornaram frios, era claramente a garota que as suas amigas haviam falado, e por alguma razão isso a incomodou.
— Hm...
— O que vai fazer depois da aula? — Isabella parecia ainda mais interessada.
— Tenho curso!
— Que legal, de quê?
— Eu tenho que ir — Sam se levanta sem jeito e volta para a sua sala, — Até amanhã!
Ela completa saindo de lá sem dizer mais nada, a sua intenção não era ver a garota amanhã, ela só disse porque pensou ser o certo a se fazer.
Isabella apenas responde com um sorriso.
— Ah, Claro! Até mais Samantha!
Sam olhava a garota com desgosto por sobre os ombros, mas algo pulsava em seu peito, a beleza afiada de Isabella fazia sua respiração parar. Já na saída Sam está distraída indo para a sua casa sozinha, quando vê um grupo de garotas indo embora juntas, era Isabella e outras alunas, ela olha indiferente e continua indo para casa. Quando o seu melhor amigo chega lhe dando um empurrão! Seu nome era Lucas!
Esse é Lucas, ele inicialmente é tímido, mas com os amigos é super carismático e até um pouco folgado↟
— Sammy! E ai! — o garoto sorriu bruscamente.
— Vai com calma, — Sam exclama com um olhar frígido. — Eu posso até morrer de susto sabia?
— Exagerada! Relaxa, coisa ruim não morre fácil! — Lucas brinca, empurrando ainda mais Samantha com os ombros.
— Cada dia mais gentil, já pode casar — ela sorri.
— Você acha? — ele disse em um pulo de felicidade, juntando as duas mãos sobre a boca. — Então vou pedir o Nicolas em casamento — Seus olhos brilhavam de emoção.
— Lucas, você é meu melhor amigo, te conheço a séculos, e por isso sei que Nicolas não te quer.
— Nossa, mais que crueldade, um coice doeria menos — ele fazia uma cena dramática.
— Também sei que você não gosta dele o tanto que diz, casamento ou até mesmo um namoro, tem que ser tudo perfeito, — Sam começa a olhar para o nada com os seus olhos brilhando. — Quando duas pessoas se amam, e já tem uma história juntas, um pedido de namoro tem que ser no lugar perfeito! Tem que ser romântico!
— Lá vem você outra vez, eu não quero realmente casar com ele, talvez ficar — Lucas sorria malicioso, jogando os seus cabelos azuis para trás.
— Hm... não estrague a minha fantasia com “talvez ficar”
Samantha sai andando fortemente com a testa franzida.
— Ah, não fique assim, você também já ficou com um monte de mina e não tô reclamando, aliás você está no terceiro colegial deveria aproveitar mais o seu último ano, essa fase vai acabar quando menos notar. — Lucas falava enquanto corria para alcançá-la.
— Sim, eu já fiquei com várias... Mas isso já foi há muito tempo — Sam fala indiferente, e com certa melancolia no olhar. — E quero mesmo que essa fase acabe logo! Não aguento mais nada disso!
Ela continua andando na frente quando a sua mão pendeu na cabeça, como se uma forte dor a consumisse.
Capítulo 3 - Pescando amigos
Chegando em sua casa Samantha se despede.
— Não vamos tocar guitarra hoje? Meus solos melhoraram muito.
— Hoje não dá, tenho curso! — Samantha confirma.
— É verdade esqueci, bom até mais então. — Lucas continua o seu caminho, Sam entra e avisa sua mãe que chegou.
— Como foi a aula?
— Foi normal mãe, vou subir.
— Não esquece que hoje é seu dia de lavar a louça.
— Como poderia? — Sam disse sussurrando em meio ao tédio, todos os dias era dia dela lavar a louça, ela sobe as escadas que dava para o seu quarto, ao abrir a porta sua irmã de três anos pula em seu pescoço. Aquela garotinha era um capeta em pessoa.
— Sam! Jogar, jogar. — Ela segurava um controle de vídeo game, com os braços enrolados no pescoço de Sam.
— Ai, desce! — Sorri. — Depois, vou tomar um banho e comer alguma coisa! E pare de subir na minha cômoda para saltar!
Ela joga a sua mochila na cama e já vai tirando suas roupas de escola. Não muito longe dali Isabella andava com o seu novo grupo.
— Isa, quer ir no shopping com a gente?
— É vem com a gente, vai ser divertido com você!
— Tudo bem, acho que vai ser bom para mim, já que não conheço nada daqui.
Elas vão e se encantam com as roupas de lá, Isabella aproveita o impulso e leva uma das garotas para o provador, não exatamente para experimentar roupas.
— Não... Devemos... Fazer isso aqui... — A garota dizia vermelha e sem fôlego.
— Mas já que estamos aqui... Por que não aproveitar? — Isabella sussurrava pervertida, enquanto beijava o pescoço da garota delicadamente, suas mãos percorriam o corpo da jovem explorando cada centímetro que lhe rendiam fracos gemidos. Elas não poderiam ir muito além disso devido ao local em que se encontravam, no entanto.... Carícias, pegadas firmes e beijos de tirar o folego estavam liberados.
No caminho para casa Isabella vê um pet shop chamado Mundo Pet. O lugar era lindo e enorme, com vitrines amplas e vários animais em uma espécie de gaiola de vidro. O lugar também fornecia serviço de banho e tosa, pois tinha uma enorme placa de um cão em uma banheira em cima da loja.
— Olha isso! — Isabella fala mecanicamente com imenso entusiasmo já entrando na loja.
— A gente traz o nosso cachorro aqui para banho e tosa. — disse uma garota.
— Meu irmão também traz o dele aqui. — outra falou.
— Esse é o melhor da região, tem até um mini-hotel para cães.
Enquanto as suas amigas diziam isso, Isabella parecia ignorar e se focar apenas nas gaiolas com filhotes de hamster, coelhos, gatos e cachorros, em que ela se abaixou para ver melhor. Ela sempre quis ter um cachorro e sua mãe nunca permitiu dando a desculpa que era porque moravam em apartamento.
— Que fofos! — disse Isabella.
— Eles estão com um bom preço, aproveita e leva um. — Vem um vendedor carismático, vendo o interesse de Isa.
— Haha! Pela mor de Deus moço, minha mãe me mataria! — Ela ria divertida.
— Leva escondido. — Ele brincou.
— Bem que eu queria, esses filhotes não são de nenhum canil clandestino não né? Eles têm pedigree? Vocês mostram os pais?
— Oh, claro! Claro! — Ele se assustou com perguntas tão diretas e se direciona para o balcão. — Tudo aqui é feito na mais perfeita ordem. Me desculpa a pergunta, mas... Quantos anos você tem?
— 16, sei que não parece, pode rir. — ela diz brincalhona.
— De forma alguma, você é muito linda!
No mesmo instante uma das garotas se aproxima e agarra Isabella pelo braço.
— Vamos, vou te mostrar a loja de mangás que tem por aqui, você disse que gostava, não é?!
— Sério? Que foda!! A-ah, até mais!
Em uma rápida despedida, a jovem sai às pressas com suas novas amigas, já mais distante suas amigas se sentem mais à vontade para falar.
— Isa, não vai me dizer que estava flertando com o cara do pet-shop?
— Mas é claro que não...
— A menos que você goste de caras mais velhos, mesmo assim, escolha alguém melhor, Okay?!
Elas riam como se fizessem distinção entre pessoas, como se algumas precisassem ser ignoradas ou excluídas.
— Quê? Como assim? Ele me pareceu legal só isso...
— Tá, tá, esquece! Você está com a gente agora, e como as suas amigas temos a obrigação de te proteger das pessoas esquisitas dessa cidade.
Isabella apenas assentiu com a cabeça incerta do que dizer ou como reagir, aquelas garotas pareciam conhecer cada canto da cidade, e, portanto, deveriam estar falando isso por alguma razão. Talvez fosse um lugar perigoso para uma adolescente. Ou talvez, dentre todos os grupos da escola ela teria caído no das garotas populares e intimidadoras, Isabella não acreditava em tal coisa, não acreditava que coisas do tipo “Olha ali, as patricinhas chegaram” realmente existissem no mundo real, mas definitivamente não gostaria de estar em um grupo de pessoas que intimidam os outros, se esse fosse o caso ela pularia fora antes de se tornar parte disso.
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