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Por Amor Ao Meu Filho ( em revisão)

Apresentação

Essa historia começa em dando a volta por cima então se quiser entender melhor os personagens aconcelho iniciar a leitura por lá. Boa leitura e beijos a todos.

_ o meu nome é Milena Morais tenho vinte e seis anos , sou morena e tenho cabelos lisos, amo a minha franja, apesar dos outros acharem brega ela combina muito comigo, nunca fui baladeira ou de muitas amizades, fui criada por minha avó e isso contou muito para ser a pessoa tranquila e sensata que sou, tenho um filho de sete anos, Gustavo é a minha vida, tenho trabalhado muito para dar um futuro ao meu loirinho lindo, sou formada em informática e trabalho numa agência de publicidade aqui em Montes claros onde moro, recentemente perdi a minha avó, ela já não andava bem de saúde a algum tempo e acabou tendo um infarto, isso abalou-me muito, pois ela sempre foi minha referência para tudo. O pai do Gustavo foi o grande amor da minha vida, porém não foi um amor correspondido, sofri muito quando deixei tudo para trás em São Paulo para fugir desse sentimento, muitas vezes tive vontade de voltar atrás, porém eu não podia, sou orgulhosa e teimosa, típica taurina, quando coloco algo na cabeça só Deus para me fazer mudar de ideia. O meu chefe diz que preciso reencontrar-me para ser feliz, mas isso é neura da cabeça daquele velho gaga, O Sr. Gustavo é um homem incrível ajudou-me e empregou quando eu cheguei aqui, os meus planos era viver com o meu pai um tempo, porém a sua mulher não facilitou em nada para mim e para evitar as brigas sem fim e as constantes humilhações já que o meu pai parece não se importar preferi logo ter um lugar só meu , kassie a minha ex-patroa foi muito generosa comigo quando larguei o emprego como a sua assessora e ainda tenho um pouco do dinheiro que a mesma deu-me guardado, esse dinheiro ajudou-me muito, pois pude comprar um lugar para morar ,assim que me desentendi com a minha madrasta e sai da sua casa. Graças a Deus! Sempre tive muita sorte com os meus patrões como dizem azar no amor sorte no jogo e no meu caso o jogo é o trabalho. Sou muito grata a Deus por colocar no meu caminho sempre pessoas maravilhosas e de um coração tão generoso.

_ oi, sou o Gustavo Morais, tenho sete anos e moro com a minha mamãe Milena em Montes claros em Minas Gerais, eu nunca sai dessa cidade e gosto muito de viver aqui, tenho muitos amiguinhos e gosto de brincar na praça perto de casa, sempre que tem tempo mamãe traz-me aqui para me divertir e jogar bola, antes eu vinha com a vovó, mas ela ficou doente e morreu e agora sou só eu e mamãe, o meu vovô também mora aqui perto, mas raramente eu vejo-o , mamãe diz que ele trabalha demais. Eu não tenho um papai como as outras crianças, mas prefiro não falar disso porque mamãe fica triste quando eu tento saber o porquê eu não tenho um papai e eu Não gosto de ver a minha mamãe triste, ela trabalha muito e se esforça para que nada me falte e seja lá quais sejam os motivos delqa eu estou tentando entender, embora doa muito ser o garoto que não tem pai. Não tenho-me sentido bem ultimamente, minha barriga dou muito e eu fico muito cansado quando brinco com os meus amigos, também tem umas manchas no meu corpinho, mamãe levou-me em três médicos e eles passaram-me exames, colocaram agulhas nos meus braços e tiraram sangue, também tive que entrar em algumas máquinas estranhas e ficar bem quietinho, mamãe disse que não podia mexer-me então fiquei parado até me tirarem de lá,ainda bem que não demorou, mamãe também não está bem, ela tem chorado muito e eu estou triste por isso, amo muito a minha mamãe E quando ela sorri tudo se ilumina ao nosso redor.

_ sou Guilherme Silveira prazer! Tenho vinte e nove anos e trabalho numa grande empresa de ‘marketing’ industrial, sou formado em publicidade e comunicações e sou o responsável por todo o setor de publicidade da empresa, nenhum projeto é enviado aos clientes sem antes passar por mim, trabalho muito e divirto-me o mesmo tanto, amo uma balada com direito a muitas mulheres bonitas, não me apego a ninguém, já entreguei o meu coração uma vez e ele foi reduzido a cacos,Milena me tornou um fraco e depois sumiu no mundo me deixando em uma tristeza sem fim, por isso jurei nunca mais sofrer por mulher alguma, ninguém merece as suas lágrimas. Tenho uma peguete fixa, o seu nome é Angelina, mas ela sabe que não é nada sério E sempre aceitou de Boa, ela apenas tira o meu tédio e eu tiro o dela ,como chefe de setor tenho muitos problemas a resolver então Anjinha é uma boa distração, ela é linda e gostosa e desde que não grude no meu pé feito chiclete mascado nós vamos levando.

imagem do pirinter

_ olá, sou Angelina Maciel Nogueira,mas todos que chamam de Anjinha ,sou estudante de moda e trabalho como modelo fotográfica; tenho vinte e quatro anos e sou namorada do Guilherme, ele não é um exemplo de namorado, mas eu sou completamente apaixonada por ele desde a primeira vez que o vi. Moro num apartamento no mesmo prédio que ele, mas minha rotina é bastante corrida estou sempre viajando devido ao trabalho; o que para mim, é muito bom ,pois, tenho a oportunidade de conhecer muitas pessoas importantes e cada dia mais consigo contratos importantes para minha carreira. Guilherme não admite mas ele é louco por mim e nutro esperanças de um dia o arrastar para o altar , sinto que nós dois somos perfeitos um para o outro e mais cedo ou mais tarde ele vai entender e aceitar que o sente por mim é amor.

fotos. da internet

Mudança de rotina

Já tem um mês que cheguei a são Paulo com o meu filho, estou a morar na antiga casa da minha avó que é agora minha, infelizmente não tem nenhum conforto, porém não precisarei pagar aluguel, assim que nos instalamos busquei um hospital para fazer o tratamento do Gus, ele piorou esses dias,a mudança e as condições climáticas não tem me ajudado e estou completamente desesperada, pois, o tratamento não está a surtir efeito e os médicos estudam a possibilidade de entrar com a quimioterapia, esse é meu maior medo,pois sei que esse tratamento é muito agressivo e vai debilitar muito o meu filho; estou de férias no trabalho e tenho ficado com Gustavo o tempo todo mas, quando voltar amanhã terei uma nova realidade, graças ao seu Gustavo que tem sido um verdadeiro anjo na minha vida eu fui transferida para cá e irei trabalhar apenas três dias na semana para poder estar com o meu filho durante o tratamento, infelizmente o tratamento do Gustavo é feito pelo plano de saúde da empresa, ou seja eu não posso em hipótese alguma perder o meu trabalho ou o meu filho ficará sem tratamento.

Também já providenciei alguém para cuidar do Gus quando eu estiver no trabalho, uma antiga vizinha de vovó cuidará do meu filho nos dias que forem necessários, não tenho como pagar uma babá no momento,então dona Martha ,uma senhora caridosa e amável se prontificou a cuidar dele e eu pagarei-lhe um pouco menos da metade do meu salário mensal, não é muito, mas vai ajudá-la com as despesas de casa e é o que posso pagar no momento,quando se vive num lugar como esse uma mão lava a outra e as duas fazem amém. Ao contrário do que as pessoas pensam na favela vivem muitas pessoas de bem que se ajudam mutuamente para melhorar as suas vidas e das pessoas ao seu redor, aqui não é como as mídias fazem parecer, tem traficantes e drogas tem , pessoas ruins tem , mas isso tem em todos os lugares e é ainda mais comum no meio dos ricos que dos próprios favelados.

Ainda não procurei kassie ou Guilherme ,pois estou a criar coragem para isso, kassie eu sei que vai me ajudar, mas ela já vive atolada de problemas ainda mais agora que adotou duas crianças pequenas, mas o Guilherme estou a pedir a Deus que abrande o seu coração quando lhe contar a verdade, tremo só de pensar o que ele fará comigo quando descobrir tudo. Espero que com o passar dos anos ele tenha se tornado alguém menos duro e frio e compreenda que eu não quis esconder o nosso filho dele, apenas tive medo de voltar, pois sabia ser tarde demais. Eu não sabia estar grávida quando sai daqui, nós sempre usamos preservativo e nem no mais íntimo do meu ser eu podia imaginar que às dores de cabeça que vinha a sentir eram um bucho, como se diz no linguajar popular. Sou tirada dos meus pensamentos com um choradinho do Gustavo ,corro até ele é meu filho está encolhido na cama com as mãos na barriga.

_ Que foi meu amor! Pergunto a colocar as mãos na sua testa que está suada.

_ a minha barriguinha doí mamãe! Ele diz a chorar e isso parte o meu coração. Pego o depósito dos remédios e dou-lhe algumas gotas de Buscopan, pego o meu filho no colo e fico acariciando os seus cabelos enquanto ele engole toda a água do copo.

_ Tem gosto ruim mamãe!

_ Tem sim, meu amor, mas vai sarar a sua dor na barriga.

Deito com Gustavo é acaricio seus cabelinhos loiros até ele dormir , depois me levanto e vou preparar uma sopa pra gente jantar e aproveito para checar minhas mensagens no celular , tem algumas do seu Gustavo e apenas uma do meu pai perguntando como está o Gustavo , respondo a eles enquanto fecho a panela de pressão e vou tomar um banho , me sinto cansada e frustrada por não poder tirar a dor do meu filho mas amanhã ele estará melhor em nome de Jesus.

Acordo o Gustavo para jantamos e ele diz que a dor passou , comemos a sopa e ficamos vendo desenho na sala , acaricio seus cabelinhos fazendo cafuné até meu anjinho dormir , depois o levo pra cama e separo a roupa que vou usar amanhã. Só espero que seja um dia leve e que meu filho fique bem.

Primeiro dia no novo trabalho

Acordei cedo, pois hoje é o meu primeiro dia na matriz da empresa Super designer e imagens gráficas, preparo o café da manhã do Gustavo e tomo o meu também, apronto as suas torradas e deixo as frutas descascadas do jeito que ele gosta e logo a Martha chega para ficar com o meu filho, eu apenas dou um beijinho nele antes de sair e o meu coração já se aperta ,o gus costuma acordar depois das nove horas então prefiro não o incomodar e deixar ele dormir a vontade. Sigo para ponto de ônibus, são seis e meia da manhã, vou cedo, pois não quero chegar atrasada no primeiro dia de trabalho, la em Montes claros eu tinha um carro,no entanto, o vendi quando vim para cá e estou em dúvida se vou comprar outro, tenho medo de precisar do dinheiro devido à saúde do meu filho então por enquanto vou ao trabalho de ônibus mesmo.

Chego no prédio as sete e trinta, o meu turno começa às oito horas, identifico-me na recepção e sou encaminhada pela moça sorridente ao subsolo do prédio, desço no elevador e a sala é cheia de pequenos cubículos com vários computadores, um em cada mesa, o espaço é amplo, mas se torna pequeno devido à quantidade de divisórias que tem ali, olho em volta meio perdida então sinto alguém esbarrar em mim.

_ Desculpas! O homem diz me segurando pela cintura pois eu quase caio com o impacto do esbarrão._ machuquei-te?

_ Não, eu estava distraída. Sou milena digo olhando dentro dos seus olhos já que estamos muito próximos.

_ Milena , a garota nova, transferida de Minas Gerais?

_ Sim, estou a começar aqui hoje.

_ Sou o Charles , prazer! ele me solta e estende-me a mão e eu aperto a olhar bem para ele. Charles é alto e magro, usa óculos e o seu cabelo preto é meio espetado, está vestido com uma camisa social azul-marinho e uma calça também social preta, os seus olhos são de um azul bastante escuro quase pretos e eu o achei atraente, claro que não estou aqui para procurar um namoro, mas já faz um tempo que não tenho uma presença masculina na minha vida. Sou tirada dos meus devaneios com Charles apontando-me um dos cubículos onde será a minha mesa.

_ ali? Pergunto apontando

_ Sim, vem vou mostrar-te como será o seu trabalho.

_obrigada ! Você está a ser muito gentil comigo.

_ Não tem de quê! Estou apenas fazendo o meu trabalho, sou responsável por receber os novos funcionários do setor e mostrar-lhes como o trabalho funciona.

_ então você é o meu chefe? Pergunto curiosa

_ O chefe geral é o Guilherme.

Quando ouço esse nome meu sangue gela e penso que me falta a cor, pois Charles logo me explica.

_, mas não se preocupe, ele raramente aparece por aqui e quando tem algum problema eu sou chamado na sua sala para levar o batido. Ele diz sorrindo

_ Então você é o meu chefe.repito a sorrir.

_ Digamos que sim! Charles fala-me olhando de um jeito estranho.

Olho para a tela do computador e já abro algumas planinhas enchendo o Charles de perguntas, ainda tenho a sensação do seu olhar sobre mim e pergunto-me se não estou vestida adequadamente para o trabalho, estou a vestir uma saia social preta, uma camisa de botões branca e um casaco também preto, os meus cabelos estão presos num rabo de cavalo e a minha franja também presa na frente segurada por um broche discreto, essa era minha antiga farda de trabalho por isso achei adequado vestir-me assim para o meu primeiro dia aqui.

Olho em volta e os demais funcionários estão a chegar , noto que estão vestidos das mais variadas formas então não é obrigatório o uso de uniforme, eu não fui avisada sobre isso, mas mesmo assim prefiro usar o meu uniforme. Algumas pessoas cumprimentam-me enquanto outras simplesmente me ignoram, Charles chama a atenção de todos me apresentando no meio da sala e depois todo o mundo se volta a seus computadores.

A manhã passa tranquila, faço uma pausa para almoçar num self service ali perto, falo com o meu filho por uma chamada de video e depois volto a focar nas planilhas, antes de terminar o turno procuro pelo Charles explicando a minha situação e ele diz-me estar ciente e que o meu trabalho sera enviado por ele no meu e-mail sempre que precisar me ausentar e iqsso tranquiliza-me então o expediente termina, arrumo as minhas coisas e sigo pro ponto de ônibus. Graças a Deus deu tudo certo e o meu chefe é um cara muito legal e atencioso.

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