Na vida ser jovem pode ser mais difícil do que aparenta. Tem aqueles afortunados com pais que fazem tudo o que os filhos desejam e é claro tem os jovens que tem que lutar para sobreviver sozinhos, sem a mínima ajuda dos pais ou de um responsável.
Muitos jovens que vivem sozinhos se perdem ou acabam indo a ruína por si mesmo, se não fosse pela atitude do seu primo que ela considerava quase um irmão com toda a certeza Skyler, seria um destes jovens, para proteger a prima da própria mãe e para ter um lugar ao qual pudesse morar, Sky, se casou por um contrato de 1 ano, justo com o melhor amigo de seu primo Max, ao qual conhece desde pequena e não se dava bem, vivendo juntos os dois tem que se acostumar a diferença do outro, incluso assim aprender e conhecer mais sobre o outro, mas antes do contrato voltaremos um pouco no tempo para saber, como se início e o que levou ao primo da Sky, para ele tomar tal decisão.
Skyler, apelido Sky, a jovem com o apodo de significado céu era uma jovem estudante de 17 anos, que possuía dois empregos para poder se sustentar. Estuda de dia, e trabalhava a noite, o primeiro emprego é numa loja de conveniência, perto da escola onde estuda, já o segundo mantido em segredo, fica numa balada noturna.
Para manter em segredo que era uma estudante menor, ela mentiu sobre a sua idade, precisava do emprego, afinal o salário era decente.
Trabalhava de garçonete, servindo os clientes usando um vestido preto brilhante curto, estava no emprego a mais de três meses tudo ia bem.
Ela não tinha problemas para se comunicar e recebia o salário certinho, tinha as vezes alguns problemas causados por clientes bêbados mais graças a gerente que se intrometia tudo ficava resolvido, só teve um pequeno problema que ela não pode resolver.
O problema de ter se encontrado com um conhecido, a quem não via a muito tempo, mais só com por os olhos nele ele a reconheceu de imediato.
— Sky?_ disse o homem surpreso ao vê-la ali.
— Alex?_ ela disse surpresa.
O homem que estava na frente dela, era um homem alto, de cabelo liso ruivo escuro, ele era bem mais alto do que ela que tinha ao redor de 1,59 cm. Usava calça jeans rasgada, com uma roupa de marca cara, tinha os braços bem definidos por conta de ser um atleta, os seus 1, 78 intimidava as pessoas menores com aquele olhar esverdeado assustador que a mirava.
Naquela noite, por conta de um acaso, justo, aquela pessoa descobriu sobre o trabalho que ela tanto mantinha segredo.
Em um dos quartos Vips da balada noturna, o lugar era fechado onde apenas os que tinham muito dinheiro ou pertenciam ao clube do prédio podiam alugar um destes lugares, Alex, era uma destas pessoas.
Ele batia o pé no chão várias vezes, enquanto mirava a Skyler, que o encarava sorrindo esperando o pedido dele.
Alex: Que faz aqui?_ perguntou.
Sky: É tão difícil notar que estou trabalhando?_ perguntou forçando a sorrir_ então o que irá pedir senhor?
Alex, abaixa as sobrancelhas apertando os olhos enquanto encarava fixamente a Sky, por uns segundos, suspirando ele vai para trás encostando na poltrona.
Alex: Apenas dois copos de Uísque com mel.
Sky: Como quiser, senhor_ disse anotando, se virou e foi embora.
Nesta noite Sky, não se encontrou mais com Alex, que foi embora logo após tomar dois copos de uísque. Ela rezava não ter mais que se encontrar com ele, pena que nem tudo é perfeito.
Dia seguinte, de manhã na Universidade no ginásio onde ficava a piscina. As estudantes prestavam muita atenção no melhor nadador do segundo ano, ele não só era bonito como também atraia muito a atenção com o físico que tinha, junto a ele tinha o melhor amigo Alex, os dois estavam entre os queridinhos de muitas jovens.
Alex: Continua chamando a atenção, Max?
Max, olha para trás onde estavam as garotas, que se escondem do olhar dele, se volteando para o amigo, ele encolhe de ombros.
Max: Não sei, do que está falando.
Alex, balança a cabeça sorrindo notando o quanto inocente podia ser o amigo, nisso ele lembra-se de algo.
Alex: A propósito, quando foi que Skyler, se mudou para cá, pensava que ela morava na Califórnia.
Max: E ela mora.
Alex: Tem certeza?
Max: Por que está me perguntando dela do nada?
Alex: A vi trabalhar ontem numa balada que frequento, retirando o cabelo dela, a garota continua pequena_ falou se referindo a altura dela.
Max: Espera, onde você a viu?_ perguntou_ tinha certeza de que era ela?
Alex: Tenho, por quê?_ notou o rosto sério do amigo que jogou a toalha no ombro e foi embora pisando forte_ Huh? Que passa com ele?
Alex, só foi descobrir o que passava com o amigo só depois que Max, invadiu a balada de noite e como um louco agarrou Sky, pela orelha a tirando do lugar, foi só aí que ele se lembrou que a menina tinha 17 anos, quatro anos, menor que ele.
Num parque que tinha as luzes acesas, Max, não parava de gritar para Sky, que ouvia tudo sentada no banco encolhida após este escândalo ela não poderia mais voltar a trabalhar ali e para piorar ela precisava do emprego.
Evitando olhar para o rosto do primo que gritava com ela, perguntando o que ela tinha na cabeça ao pensar em trabalhar nestes tipos de lugares, Sky, levanta o rosto notando a presença de Alex, os seus olhares se encontram e para evita-los ele olha para o lado retirasse contato visual, o que faz com que Sky, o odiasse ainda mais.
As folhas caiam das árvores o frio se aproximava, a grama da mesma cor do tronco das árvores ajudava a incrementar o retoque do outono.
Num prédio novo que foi feito se inspirando no estilo das escolas europeias, tinha um enorme portão na entrada que estava fechado, o lugar com tijolos a mostra era cercado por árvores na entrada que rodavam o muro inteiro, na entrada passando pelo portão se chegava a uma trilha de cimento que ia até a entrada do prédio, e para complementar tinha um arco de árvores que agora estavam peladas sem nenhuma folha, as árvores importadas e trazidas do estrangeiro eram o investimento da dona do prédio que investiu na construção do prédio.
Ela foi feita a dividir os andares em grau os do primeiro ficavam no primeiro piso, os segundos no segundo e o terceiro piso era para os do último ano, a parte dos fundos ficavam a quadra, área da piscina e incluso tinha o ginásio fechado para quando chovesse, este era o grande projeto que a dona investiu na criação da instituição.
O sinal toca era o período do recreio, os alunos saem das salas e vão ao refeitório para almoçar, mas quem já tinha algo trazido de casa comia no jardim ou em qualquer área fora do prédio. Sky, era um deles estava tomando suco o tomando pelo canudinho ao lado das amigas debaixo de uma árvore na mesa de madeira, quando num golpe de raiva bate a garrafa na mesa com força.
Uma das suas amigas de cabelo liso, preto longo, comia na marmita dela, quando notava a raiva que a amiga tratava a garrafa a apertando com força. O seu nome era Hina, comia com os hachis suspirando tranquilamente.
Hina: Por que a raiva Sky?
Sky, olha para Hina, apertava a mão com força zangada. Por conta do ocorrido com o primo no seu local de trabalho, ela perdeu o emprego que a estava a ajudar economicamente.
Sky: Perdi o meu emprego ontem.
_ O da loja de conveniência _ perguntou a amiga sentada ao lado da Hina.
Sky: Não, o do emprego do período noturno
_ Por quê! achava que estava a ir tudo bem, lembra foi você mesma que disse _ falou a amiga Maia.
Maia, era uma grande amiga de Sky, as duas se conheciam desde o jardim infantil, ficaram tempos separadas por conta da ida de Sky, mas voltaram a se encontrar quando iniciaram o colegial. A jovem de cabelo castanho-claro, era um centímetros mais baixa de Sky, usava óculos e tinha os olhos verdes, apesar de ser considerada pequena, tinha algo que chamava sempre a atenção de muitas pessoas que a viam.
Hina: Passou algo para perder o emprego?
Sky: O melhor amigo do meu primo, foi o que passou _ cerra ainda mais as mãos _ devia ter dado um soco nele, após ter sido despedida.
Hina e Maia, se olham com toda a certeza Sky, não ia nada bem financeiramente, algo que chamou a atenção de alguém.
Um tempo depois na Universidade, no período pós-aulas Max, caminhava pelo corredor com o celular na mão, ele esperava uma resposta da sua mãe quando lhe tocam no ombro se virando vê que eram os seus dois amigos Alex e John.
John: Aonde vai com tanta pressa?
Max: Estou a ir para a cafeteria, porquê?
Alex: Está muito quieto hoje Max.
John: O Alex, tem razão, passou algo, está se sentindo mau?_ perguntou preocupado.
Max: Não é só que olha para o celular que vibrava _ esperem um pouco _ disse a contestar o aparelho.
Pelo modo que ele se afastou dos amigos John, sacou ser uma chamada da mãe do Max. A chamada durou poucos minutos, Max, desligou o aparelho batendo ele na testa tendo a outra mão na cintura John, olha para o amigo ruivo e se aproxima do companheiro que parecia estar se sentindo mal.
John: Aconteceu algo?
Max: Aquela menina, ela não sabe pedir ajuda _ disse balançando a cabeça indo embora sem nem prestar atenção nos amigos.
De volta ao colégio San Valentim, Sky, saia com as suas amigas caminhando quando percebe uma figura familiar na entrada encostada no muro, com o rosto sério ela vai até o primo que fica reto quando a nota se aproxima dele.
Sky: Como sabia que estudava aqui?_ perguntou encarando o primo.
Max: Liguei para a minha mãe e ela deu um jeito de se comunicar com o tio e ele contou onde você estudava.
Sky, estava surpresa de que a tia conseguiu se comunicar com o pai dela que estava no exército e ainda mais surpresa do pai saber onde ela estudava. Max, observa a Sky, que olha para os lados após ele ter falado como chegou ali.
Max: Mas mudando de assunto, como que você chegou aqui e com quem está morando?
Sky: E isso que lhe importa?
Max: Crescemos juntos na casa da vovó, você sabe que lhe considero como uma irmã pequena, agora anda Sky, diga de uma vez você brigou com a tia?
Sky, morde os lábios com força, ela com toda a certeza não queria tocar no assunto de sua mãe, aperta com força a alça da bolsa.
Sky: Isso não tem nada a ver com você_ disse olhando para outro lado_ tenho que ir.
Max: Sky_ a prima vai embora sem o mirar de frente _ Sky, Skyler.
Max, a chamava mais ela não respondia apenas seguia indo embora junto as amigas que se juntaram a ela acompanhando-a na saída. Max, sabia que a relação da prima e da tia não era boa mais não imaginava o que passou de tão mal para que Sky, tivesse que fugir de casa.
De noite, num bar estilo rústico, o lugar cheio estava já todo arrumado para o Halloween, tinha lanternas de abóbora falsas na mesa para decorar, teias de aranha falsas no bar onde ficava o Batman.
E incluso vasilhas com balas, foram postas na entrada em cima de um barril fechado. Em uma das mesas redondas estava Alex, sentado comendo pedaços de cenoura, enquanto olhava para o amigo Max, que não parava de encarar o celular.
Alex: A sua mãe deve estar orgulhosa de ter um filho que vive conversando com ela, não é mesmo?
Max: Não sei_ responde olhando para o celular.
Alex: Anda_ solta o pedaço que comia na mesa_ passou algo?
Max: Problemas de família, a minha mãe não está conseguindo entrar em contacto com a tia Smith, e para piorar parece que tem a ver com a briga que ela teve com a Sky, que por algum motivo fugiu de casa e agora está a viver num apartamento nas partes baixa desta cidade.
Alex: Beleza, não que eu quisesse saber disto tudo, mas como você sabe onde a sua prima está morando?
Max: Eu segui-a sem que ela me visse_ falou.
Alex: Para que tanto?
Max: Estou preocupado, crescemos juntos prometi para a vovó que cuidaria dela caso algo passasse.
Alex: Prometeu?
O amigo acena com a cabeça ainda olhando para a tela do celular.
Max: Antes da vovó morrer ela disse que teria que cuidar da Sky, porque ela estaria sozinha neste mundo. E eu não pretendo quebrar uma promessa que fiz com a minha avózinha.
A avó falecida do Max, era uma segunda figura materna para ele, tendo os pais ocupados com o serviço tanto ele e a prima cresceram com a anciana que os cuidou do melhor jeito que pode apesar da idade avançada.
Alex: E por conta disso você irá ficar em cima da Sky?
Max: Um_ recebe uma mensagem da mãe o que o deixa de olho arregalado_ eles se divorciaram.
Alex: Quem?_ pergunta olhando para o amigo.
Max: O meu tio e a minha tia se divorciaram, foi o que o meu tio disse, eles terminaram a mais de 11 meses.
Alex: Ou! E você só descobriu agora_ disse surpreso.
Max: Eles separaram-se, quando o meu tio terminou ainda estava a subir no aeroporto_ disse lendo_ até umas horas atrás ele pensava que a Sky, estava na Califórnia estudando e morando com a mãe. E que a tia contou para a família sobre o divórcio.
Alex: A sua tia não tem contacto com a família?
Max: É claro que tem o meu pai e ela são irmãos, mas ela não avisou nada e nem sequer entrou em contacto com o tio que… _ solta o celular na mesa juntando as mãos batendo na testa, sacou o que houve_ preciso de um lugar para a Sky, ficar.
Alex: A deixe no seu apartamento.
Max: Não dá, já divido o meu apartamento com o John, e também ninguém sabe ainda sobre a relação que temos, retirando os meus amigos mais próximos_ olha para frente notando o amigo comendo, os olhos deles se encontram.
Alex: Que?_ nota o olhar do amigo que o encarava sério_ não, o meu apartamento tem um quarto disponível, mas seria arriscado ter uma menor que não tem nenhuma relação comigo lá.
Max, levanta a sobrancelha direita deixando ainda mais o amigo desconfortável.
Alex: Max, a sua prima e eu não nos damos muito bem.
Max: Eu sei, por isso sei que você não tocaria nem num fio de cabelo dela.
Alex: Está brincando não é mesmo?
Max: Não, estou pensando o problema seria se a minha tia voltasse para levar a Sky.
Alex: Ela é a mãe, tem direito.
Max: Acontece que desde pequena a Sky, participou de várias atividades a pedido da minha tia, a minha mãe sempre disse que ela estava usando a filha para conseguir algo.
Alex: Isso é triste, mas não tem como morarmos juntos seria mal para mim, ter uma menor em casa, e incluso ela não iria querer.
Max: Tem razão, qual seria o jeito mais rápido de retirar a guarda da minha tia e retirar a Sky, daquele lugar perigoso?_ se pergunta a si mesmo pensando.
" Tock tock"
O garçom, chega batendo na mesa o homem de cabelo cortado curto igual aos entrantes do exército, tinha uma bandeja vazia na mão.
--- Vão querer algo, Max e Alex?_ perguntou aos amigos, Max, olha.
Max: André, você que está em direito sabe como posso fazer para retirar a guarda de uma menor da mãe de modo rápido, a dando para outra pessoa até que ela cumpra a maioridade.
André: Depende do caso, mais um dos jeitos mais rápidos é se casando, mais acredito que se casar com uma menor você teria que testemunhas incluso o responsável por ela teria que assinar a permissão.
Max: Que idade que ela pode se casar?
André: Bom, se for 17 anos já é quase considerado de maior, mais se for menos teria que ter um guardião dela aprovando o casamento, mais por que deseja saber disso, vai se casar?
Max: Não, eu não_ olha para o amigo ruivo que o encarava mexendo a mandíbula.
Alex, balançava a cabeça olhando para Max, que o encarava André, que estava de pé esperando os pedidos, não estava entendedo nada do motivo daquela conversa.
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