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Um Amor Inesperado

Capítulo 1

APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS

Carolaine Milles 21 anos.

Criada com os pais e irmãos, não tem medo de trabalhar, seu maior sonho é dar uma vida melhor para seus pais e para isso não mede esforços. Ela estuda online, faz  curso de secretária, pois seu sonho era trabalhar em uma grande empresa.

Ravier Mendonça, 27 anos.

Empresário de sucesso, herdeiro dos Mendonça, uma família importante e abastada, foi treinado para ganhar sempre, honestidade é seu lema. Junto com seu irmão Daniel dirigi a empresa da família, ele sempre foi mais sério e mais centrado, seu irmão é mais descolado.

DANIEL MENDONÇA, 25 ANOS.

Gosta de festas e trabalhava com o seu irmão Ravier, os dois sempre foram muito ligados, sempre tiveram  pais amorosos e carinhosos por isso, eram ligados e honestos, Ravier sempre foi mais sério e não curtia festas, mas as vezes acompanhava Daniel.

Brenda Marques

Namorada de Ravier, completamente louca por ele, são namorados a cinco anos, se conheceram no colegial, mas só começaram a namorar anos depois, está animada para o noivado que acontecerá em breve.

Carolaine foi para mais um dia de luta, nos seus vinte anos de vida nunca viveu um dia tranquilo.

Ela mora com os seus pais e os seus três irmãos, todos trabalhavam mas as coisas não eram fáceis para eles.

De manhã ela trabalhava de garçonete a tarde ela vende salgados nos prédios e empresas da cidade e a noite faz o seu curso online.  Foi nessas vendas que ela conheceu Daniel, ele sempre comprava os seus salgados e tortas e sempre a tratava com carinho, agia como um perfeito cavalheiro e amigo.

Nunca tentou nada com ela, e isso a deixava feliz, pois Daniel era um ótimo amigo e não queria perder isso.

Carolaine sonhava mesmo era com Ravier, irmão de Daniel, ela achava-o o mais bonito do mundo, mas era muito sério e não lhe dava bola, e ainda tinha uma namorada insuportável, então ela não via nenhuma esperança com Ravier. E para o desespero de Carolaine ela era linda.

Por sorte a lanchonete estava vazia naquele dia, era sexta-feira e Carolaine estava exausta. Mas sei estava somente começando, pois, tinha uma grande encomenda de salgados para entregar a tarde, por sorte mo sábado só trabalhava na lanchonete e podia descansar na parte da tarde.

_ Carol descolei um trabalho para o próximo sábado e tem uma vaga, você quer ir? Perguntou Luci a sua melhor amiga e colega de trabalho.

_ Quero sim, onde é? Perguntou Carolaine.

_ É uma festa de noivado, respondeu Luci.

_ Ata, então irei marcar na minha agenda, falou Carolaine.

Depois que saiu da lanchonete como sempre Carolaine pegou os salgados e tortas e foi para os prédios comerciais vender, ela já tinha uma clientela formada, então o seu trabalho era sempre rápido. Ela sempre deixava a empresa dos Mendonça por último, pois assim conseguia ver Ravier e conversar um pouquinho com Daniel.

Carolaine estava na empresa dos Mendonça, fez as suas entregas em todas as áreas, só faltava entregar as tortas de Daniel, então foi direto para o andar dele.

_ Oi Marina, Daniel está? Perguntou ela para a secretária dele.

_ Sim, ele está te aguardando, respondeu Marina.

Carolaine foi para a sala dele, bateu na porta e entrou quando recebeu permissão, só que ficou surpresa quando viu Ravier na sala de Daniel.

_ Boa tarde, Dani trouxe sua encomenda, falou ela.

_ Boa tarde Carol, só estava te esperando com as tortas, mamãe está apaixonada por seus doces, falou Daniel simpático.

Carolaine sorriu ao escutar isso, mas ao olhar para cara amarrada de Ravier sentiu um frio espinha.

_ Daniel já vou indo, não esquece da reunião amanhã, falou Ravier saindo da sala sem ao menos olhar para ela.

Carolaine ficou sem graça, pois tinha a impressão que ele não gostava dela.

_ Acho que seu irmão não vai com a minha cara, falou Carolaine com Daniel.

_ Não liga para ele, o meu irmão está nervoso com o seu noivado, falou Daniel.

_ Ata, foi a única coisa que falou, pois, agora sim não teria nenhuma chance com ele. Como se algum dia tivesse, pensou ela sorrindo.

_ Carol essas tortas parecem deliciosas, falou Daniel pegando as tortas e pagando.

_ Estão mesmo, a minha mãe tem mãos de fadas, agora preciso ir, faliu Carolaine se despedindo.

Carolaine saiu da sala de Daniel feliz por terminar mais um dia quando bateu em uma parede de músculos que a segurou se não teria caído no chão.

Antes que ela pudesse pedir desculpas Ravier a tratou de forma grosseira.

_ Você não presta atenção, falou Ravier nervoso.

_ Desculpa, eu estava distraída, falou Carolaine tímida.

_ Isso não me interessa, é só prestar atenção, falou Ravier entrando na sala do irmão novamente.

Carolaine foi embora se sentindo constrangida por causa da grosseiria de Ravier.

Capítulo 2

Carolaine foi para casa pensando i quanto Ravier havia sido grosseiro com ela, mas como tudo na sua vida não tinha tempo para pensar nisso agora, estava em um ônibus lotado, ao chegar em casa teria que preparar o jantar, pois a sua mãe estava sempre ocupada com as suas encomendas.

_ Mamãe cheguei, falou ela entrando na casa simples onde morava com a sua família.

_Que bom princesa, estou na cozinha, respondeu Rosa.

_ Vou só tomar um banho e já venho fazer o jantar, falou Carolaine beijando o rosto da sua mãe.

_ Está bem princesa, o seu pai falou que hoje chegaram um pouco mais tarde, então não se preocupe.

Carolaine subiu para seu quarto, ela tomou um banho e depois deitou-se um pouco para descansar, não resistiu e pegou o seu celular e como sempre foi direto nas redes sociais de Ravier, aquele homem era perfeito, se não fosse tão frio seria ainda melhor.

Depois de babar nas fotos dele, ela desceu para fazer o jantar.

_ Mamãe o quê tem para o cardápio? Perguntou ela.

_ Nada de mais, pode fazer arroz, carne de panela e macarrão, falou Rosa.

_ Ok mamãe, respondeu ela.

Carolaine começou o jantar e enquanto isso conversava com a sua mãe.

_ O que aconteceu de especial hoje no trabalho filha? Perguntou Rosa.

_ Nada de importante, a senhora sabe que o meu serviço não é nada interessante, a conseguiu serviço para sábado que vem, vou servir em um jantar, falou Carolaine.

_ Nossa filha, você já trabalha demais, não devia fazer outro serviço, falou Rosa preocupada com a sua filha.

_ Será um serviço fácil, mamãe, é um noivado, então essas festas são rápidas.

_ Você que sabe meu amor, vou tomar um banho, o seu pai e irmãos devem esta chegando, falo'u Rosa tirando o avental.

Carolaine terminou o jantar serviu a mesa, logo em seguida sei pai e irmãos chegaram, eles jantaram em clima agradável, apesar de todas as dificuldades, Carolaine ama a sua família e a não troca por nada.

_ O que vai fazer amanhã maninha? Perguntou Fernando o irmão do meio de Carolaine. Eles era quatro irmãos, Roberto o mais velho, Fernando o do meio, Rafael o mais novo dos homens e Carolaine a mais nova de todos.

_ Nada, depois do meio-dia estou livre, falou ela.

_ Tenho que ir na casa de uns clientes consertar um carro, estava afim de ir? Perguntou ele.

_ Claro, será bem legal, falou ela.

_ Beleza, te pego depois do trabalho, falou ele.

_ Ok. Pessoal agora vou dormir estou quebrada, falou ela beijando os seus pais e irmãos no rosto. _ Amo vocês.

_ Também amamos você princesa, bom descanso, falou o seu Roger.

Carolaine estava tão cansada que nem viu a noite passar.

A sua manhã foi corrida, passou bem rápido, quando Carolaine se deu conta o seu irmão já estava a esperando.

_ Amiga já vou, até segunda-feira, falou Carolaine.

_ Tem certeza que não quer ir ao cinema amiga? Perguntou Luci.

_Tenho sim, só quero descansar, falou Carolaine.

_ Se mudar de ideia me liga, falou Luci.

Ela foi com o irmão até uma casa linda, o seu pai tinha uma oficina mecânica onde os seus irmãos trabalhavam com ele no tempo livre, somente Fernando ficava o tempo todo na oficina.

_ Nossa que casa linda, faliu Carolaine admirada.

_ Realmente é muito linda, esse cliente tem muito dinheiro, agora vamos, pois tenho muito trabalho, falou ele descendo do carro.

Os dois foram para a garagem onde estava o carro acompanhados de uma empregada da casa.

_ Se precisarem de alguma coisa é só me chamar, falou a empresa sorrindo para seu irmão.

_ Ok. obrigado, agradeceu Fernando pegando as suas ferramentas.

Carolaine começou a rir, pois, estava na cara que a moça ficou interessada no seu irmão.

_ Do que está rindo boneca? Perguntou Fernando levantando o capo do carro.

_ Nada, falou ela rindo ainda mais.

_ Tá bom a sua chata, agora para de rir e vem ajudar-me, falou Fernando jogando uma flanela em Carolaine.

Os dois trabalharam juntos, Carolaine entendia de carro, pois ia sempre para oficina ajudar o seu pai e irmãos. Depois de uma hora e meia eles terminaram.

_ Pronto, agora podemos ir, falou Fernando satisfeito com o trabalho.

_ Que ótimo já estou cansada, falou ela limpando o suor do rosto, mas isso foi um erro, pois sujou o rosto de graxa.

_ Vou juntar as ferramentas aqui, vai lá avisar a moça para pegarmos o pagamento e ir embora falou Fernando.

_ Sim senhor, falou ela animada.

Carolaine estava indo chamar a empregada, estava distraída a olhar a casa quando bateu em alguém, ela levantou a cabeça e ficou surpresa ao ver Ravier a sua frente. Sentou o seu coração disparar, parecia que iria sair pela boca. Ele encarava-a com uma cara de espanto.

_ Você, falou Ravier ao ser atingido novamente por aquela moça desastrada.

Capítulo 3

Ravier estava impaciente, teve uma reunião longa e estressante, para piorar o seu dia Brenda está a encher sua paciência com detalhes do noivado e o seu carro preferido havia estragado, o seu dia estava uma porcaria.

Quando conseguiu chegar em casa para finalmente descansar, a sua empregada falou que o mecânico estava na garagem, então ele estava a ir lá ver como estava e pagar o rapaz.

Mas no meio do caminho foi atingido por uma desastrada.

_ Desculpe, falou Carolaine surpresa ao ver Ravier.

_ Você realmente não presta atenção né garota, falou ele exasperado.

_ Sinto muito, falou Carolaine tímida.

_ Não importa, você é o mecânico? Perguntou Ravier a olhando.

_ Não, sou só ajudante, o mecânico está na garagem, falou ela sorrindo.

Ravier revirou os olhos e foi em direção a garagem, aquela garota desastrada havia acabado com o restante da sua paciência.

Carolaine ficou estática olhando para Ravier indo em direção a garagem, era muita coincidência estar na casa dele, e para piorar havia batido nele outra vez, ela só dava mancada.

Ela foi para a garagem sem graça, ficou de longe ouvindo Ravier conversar com o seu irmão, ele era tão lindo, que lhe arrancava suspiros.

_ Então senhor Mendonça, obrigado e qualquer coisa é só ligar, falou Fernando.

_ Eu que agradeço e de lembranças ao seu pai por mim, falou Ravier.

Fernando foi em direção ao carro, Carolaine estava o esperando próximo ao automóvel.

_ Bora chatinha, falou Fernando destravando o carro.

Carolaine estava distraída admirando Ravier, então nem ligou quando seu irmão a chamou de chata.

_ Carol vamos embora, ou vai ficar aí? Perguntou Fernando.

Carolaine saiu do transe ao ouvir seu irmão a chamando. Ela entrou no carro e sorriu pata ele.

_ Não sabia que o senhor Mendonça era cliente da oficina, falou Carolaine.

_ Ele é cliente antigo, muito simpático e paga bem, mas nunca vai a oficina, sempre somos nós que atendemos a domicílio, falou Fernando saindo da propriedade.

_ Hum, por quê um homem tão rico arruma o carro ao invés de comprar outro? Perguntou ela curiosa.

_ Ele tem vários carros, mas aquele carro foi presente do seu avô, então tem apego a ele, explicou Fernando.

_ Hum, rico tem cada frescura, falou Fernanda sorrindo.

_ Eles podem né, falou Fernando sorrindo._ O que vai fazer hoje a noite? Perguntou ele mudando de assunto.

_ Vou dormir mais cedo, falou ela.

_ Vou sair com uns amigos, quer ir? Perguntou o seu irmão.

_ Não estou afim, Luci também me chamou para sair, mas disse que não, estou cansada, falou ela.

_ Maninha você é jovem e precisa sair, a vida não é só trabalhar e estudar não, falou Fernando.

_ Eu sei, mas se quero algo na vida preciso me esforçar, falou Carolaine.

_ Você que sabe, esta feito o convite, Roberto e Rafael também irão, falou Fernando.

_ Vou pensar, falou ela.

Carolaine sorriu com a insistência do seu irmão, eles viviam querendo tirar ela de casa, as não curtia muito sair, eles brincavam com ela falando que ela seria a tia dos gatos se continuasse com aquele estilo de vida.

Depois de conversar com o mecânico, Ravier voltou para dentro de casa, foi direto para o quarto tomar banho, então percebeu que a garota havia sujado a sua camisa branca com graxa.

Ele ficou furioso, aquela garota era um perigo para a sociedade, pensou ele ao lembrar o quanto ela era desastrada.

Depois do banho ele desceu para comer alguma coisa, havia dispensado os empregados, iria para a casa de Brenda mais tarde, então não precisaria deles.

Foi até a geladeira e pegou a torta que seu irmão havia lhe dada, não era a fim de doces, mas aquela torta era realmente deliciosa.

Ao terminar de comer subiu para seu quarto e se pegou pensando naquela garota, nem sabia o nome dela, mas agora nela lhe chamava atenção. Com esse pensamento Ravier adormeceu.

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