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Casamento Forçado

Capitulo 01. Tudo muda com meu primeiro emprego.

Tudo muda com meu primeiro emprego.

Minha história de vida pode ser dividida por antes e depois desse emprego. Eu me chamo Grazielle, mas todos só me chamam de Grazi. Tenho 25 anos, sou branquinha, de cabelos negros de corte channel, olhos cor de mel que sempre chamaram muita atenção. Meu corpo é todo proporcional nos meus 1,58 (aí de quem me chamar de baixinha), tanto em altura, como peso e atributos.

Eu me formei em uma faculdade pública do interior do meu estado - Gestão de Recursos Humanos - no ano passado, mas só esse ano que encontrei minha primeira oportunidade.

Essa oportunidade surgiu na capital, soube da vaga pela Internet e enviei meu currículo e fui chamada. Pedi para minha tia Zuleide para morar com ela e a mesma adorou a ideia, pois passa muito tempo sozinha. Ela mora com o filho, meu primo, chamado Heleno, que é um pouco mais jovem que eu e não para em casa.

A despedida foi bem triste, minha mãe é muito apegada a mim e para ela é como se eu fosse para outro país, quando na verdade eram somente alguns quilômetros. Confesso que também chorei um pouco, mas nos abraçamos forte e foi assim.

Até tenho outros parentes, mas com certeza esses são os mais importantes. Estava vivendo uma vida dura e essa oportunidade eu não posso perder... eu teria que voltar para o interior, para a triste vida que vivo em uma cidade pequena e sem emprego e boas perspectivas (triste realidade de muitas cidades interioranas).

Cheguei na capital no domingo, no comecinho da noite. Fiquei com um quarto só pra mim, um quarto para visitas. Os outros quartos são o da minha tia e o do meu primo. A casa ainda conta com uma sala, dois banheiros, uma cozinha e uma garagem que é usada como quintal, pois ninguém aqui tem dinheiro para comprar um veículo. Aliás, nem carteira de motorista eu tenho, assim como minha tia. Meu primo tem de moto.

Nada de interessante aconteceu, procurei só descansar e me preparar para o dia seguinte.

Na segunda-feira eu acordei cedo e me arrumei com as roupas que meu novo trabalho exige, já tinha recebido um e-mail com as informações básicas, então não teve muito mistério, pois eu tinha o vestuário pedido.

Apesar de ser cidade grande eu sei andar aqui, pois já visitei algumas vezes, mas de fato morar é algo diferente. A empresa que vou trabalhar, por exemplo, é um pouco distante, então preciso caminhar um monte, pegar o metrô e depois caminhar mais um pouco. Assim fiz no primeiro dia, morrendo de medo de errar o lugar onde descer, enfim deu certo. Logo que estava em meio aos prédios da cidade vi a logomarca da empresa que iria trabalhar. Sorri e fui confiante para o prédio.

Tudo limpo e organizado, como eu esperava e fui andando até a recepcionista. Apresentei-me e revelei o motivo de estar ali, ela pediu que eu pegasse o elevador e fosse até o último andar e lá haveria de encontrar o chefe

Capítulo 2. Encontrando o chefe!

Capítulo 2. Encontrando o chefe!

Quando a porta do elevador se abre lá está uma sala de estilo difícil de descrever, pois vi muita madeira, mas ao mesmo tempo com equipamentos modernos que não têm nenhuma relação com os quadros na parede... senti-me como se estivesse entrando em uma daquelas salas chics dos mafiosos de O Poderoso Chefão, só que mais atual. E falando em chefão ali estava o CEO daquela empresa, movendo rapidamente seus dedos em um Ultrabook ou algum outro tipo de Notebook “bafão”.

- Grazielle Santos? - ele percebe minha presença ainda na porta do elevador e pergunta se eu sou a pessoa que ele espera.

- Sim, senhor - falo e bato rápido com a mão na porta, que queria fechar.

- Por favor, entre e deixe o elevador livre - ele manda. Bacana, a primeira patada (porra, Grazi).

Eu faço como ele diz e aproximo-me da mesa. Ele faz sinal com a mão para que eu me sente na cadeira em sua frente e cruzo as pernas com a saia azul escura que eles tinham pedido por e-mail, então ele estende sua mão e nos cumprimentamos formalmente com um aperto de mãos. A mão dele é grande e cheia de veias (ui). E o aperto foi desnecessariamente forte, mas admito que essa combinação mexeu comigo, ainda mais com aquele homem poderoso e... gostoso?

Seu nome é Fred Rios e tem toda pinta de ser gringo, apesar do português ser perfeito. Ele é moreno escuro, têm olhos verdes, barba e sobrancelhas feitas, maxilar largo, como se estivesse o tempo todo mordendo alguma coisa, aposto o cu que ainda tem os sisos e estão inflamados. Está com uma camisa social branca e com a gravata verde como seus olhos, mas afrouxada. Paro de observar os detalhes, pois ele começa a me falar sobre o motivo de me contratar.

Fiquei animada, pois ele disse que gostou do meu perfil, por eu ser jovem (quando for velha vai me dispensar? Procurei não pensar nisso...) e me disse que ainda naquele dia receberia outra garota formada para trabalhar comigo no R.H. da sua empresa.

O papo foi bem profissional, mas em certo ponto ele ficou de pé para pegar um cafezinho em uma máquina super moderna em uma mesa claramente rústica (bipolar?). Ele me ofereceu e eu quase disse sim, pois não ouvi quase nenhuma palavra enquanto contemplava o corpo dele.

A estatura é mediana, mas hey, Napoleão ao que eu soube era quase um anão, então esses caras pequenos compensam de alguma forma. Sua calça social grafite estava muito colada e pude perceber o contorno redondinho de seu bumbum. Também percebi o volume na frente, mas ainda não dá pra saber se era ovo ou mandioca (eu já me enganei uma vez, prefiro ser mais cautelosa), ele é um pouco forte, contudo não tenho como descrever mais por conta de sua vestimenta (talvez eu tenha que vê-lo nu). De qualquer forma recusei rapidamente o café, pois eu simplesmente não me acostumo com o gosto amargo e doce à força com açúcar ou adoçante. Ele não contesta, apenas começa a apreciar seu café com muito açúcar (oi, diabetes) e me volta a falar da empresa e volto a ficar animada no sentido certo.

A conversa encerrou e ele chamou pelo telefone um funcionário, pedindo que eu fosse apresentada a todos e eu poderia voltar a trabalhar logo amanha. ISSO.

O funcionário veio, José, e me mostrou o funcionamento da empresa e isso durou até quase uma da tarde, pois também me apresentou a maioria dos funcionários, ao que parece José tem mais tempo de empresa que o senhor Rios.

Fui para a casa da minha tia.

Capítulo 3. A tal da Deyse.

A tal da Deyse.

No dia seguinte, primeiro dia de trabalho, logo que cheguei já encontrei minha parceira. Comecei com um bom dia simpático, afinal não quero problemas com minha colega logo no primeiro dia. Seu nome é Deyse, ela é uma ruiva (a raiz negra de seus cabelos não escondem que é tinta) de cabelos cacheados e secos (feios), têm olhos castanhos, é vesguinha, mas usa óculos e quase não percebi o defeito na vista. Ela tem a pele branca, tem mais ou menos um metro e meio de altura (alguém mais baixinha que eu, eeee), mas por outro lado é mais gostosa que eu (tem seios e bumbum maiores, embora não sei se bumbum gordo seja vantagem, questão de gosto). Enfim, essa é a minha colega.

Tudo ia bem, ela até trouxe um cafezinho pra mim, foi então que peguei ranço dela. O chefe Fred chegou para nos desejar um bom dia de trabalho e percebi que a tal Deyse ficou toda assanhadinha para ele... e o pior que ele não tirava os olhos do decote dela. De qualquer forma ele tinha que ir trabalhar e logo saiu dali.

Para minha surpresa, o tiozinho que me apresentou a empresa no dia anterior, José, apareceu logo depois... e dessa vez percebi olhares para o meu decote. Isso me tirou alguns sorrisos, claro, que mulher não gosta de ser cortejada, mas procurei não dar muita moral, afinal no dedo anelar da mão esquerda dele lá estava um objeto de compromisso. José saiu e começamos nosso trabalho.

Essa é minha primeira experiência em R.H. e ao que sei não é muito comum logo duas novatas, mas segundo o chefe Fred foi uma questão de emergência, pois as duas mulheres que trabalhavam antes saíram ao mesmo tempo. Uma pediu para se afastar por problemas médicos e a outra precisou se mudar por conta do trabalho do marido.

De qualquer forma assim foi o primeiro dia de serviço. Deu o horário eu peguei minhas coisas e fui depressa para a casa da minha tia, não estou acostumada com esse ritmo, mas valerá a pena.

No dia seguinte, eu resolvi ser um pouco mais fria (apenas profissional) com a tal Deyse. O chefe veio novamente e de novo aquela mulherzinha começou a dar em cima dele, que sorria muito pra ela... e logo depois foi minha vez de receber atenção de quem eu não queria, mas tratei logo de dispensar o seu José... meu humor está afetado e até sei o motivo disso. São aqueles dias que só nós mulheres sabemos o que são que estão chegando.

Antes de dormir o fluxo começou a vir e com ele as cólicas. Fui dormir.

Ao longo da semana foi o mesmo de sempre, Deyse dando em cima do chefe Fred e o José tentando alguma intimidade comigo, que me mantive fria. Eu não quero homens mais novos, nunca servi de babá, mas homens mais velhos são cheios de manias (mas se fosse o chefe Fred...).

Meu final de semana foi bem bosta, mas ao menos, no domingo, aqueles tais dias acabaram e uma semana mais bacana de trabalho é a minha melhor esperança. Preciso desse emprego, nem pensar em voltar para o interior e para o desemprego.

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