Liara 17 anos
Me chamo Liara, moro só com a minha mãe Lúcia. Nós duas vivíamos muito bem até ela arrumar um namorado chamado Paulo.
Lucia 40 anos, mãe de Liara
Ele é um cara alto, forte e de boa apareça, mais o jeito que ele me olha, me dá medo, eu nunca tive um namorado, como sempre foi só eu e minha mãe, e a nossa vida não é nada fácil, resolvi não me envolver com ninguém.
Paulo 50 anos, padrasto de Liara
Quero terminar meus estudos pra ajudar minha mãe nas despesas de casa, eu trabalho meio período numa cafeteria de uma amiga dela.
Lá aprendi a fazer muitas coisas, doces são o meu forte, mais todo dinheiro que eu ganho lá, eu dou pra minha mãe, ela administra, junta com o dinheiro dela, e paga as contas, faz mercado e compra roupas pra gente.
Paulo chegou na vida da minha mãe com promessas e juras de amor, minha mãe como uma manteiga derretida acreditou e aceitou se envolver com ele.
Mais os olhos dele me incomoda muito, eu nunca precisei dormir de porta fechada, hoje sou obrigada a trancar, pois uma vez eu dormindo vi um vulto no meu quarto e era ele.
Ele estava pelado e mexendo naquela coisa nojenta dele, fazendo barulhos, depois ouvi ele gemer e sair do meu quarto, me levante e liguei a luz e o nojento tinha sujado meu chão com o esperma dele.
Nojento.
A partir desse dia resolvi trancar a porta do meu quarto quando ele vinha aqui dormir com a minha mãe.
Quando eu completei 17 anos, Paulo pediu minha mãe em casamento, e a burra aceitou. O que ele antes dormia só de vez em quando na minha casa, passou a morar nela e foi onde tudo piorou mais ainda.
Quando minha mãe não via, ele sempre dava um jeito de passar as mãos em mim, ou me encurralar na parede e forçar seu quadril no meu dizendo que seria ele a tirar meu cabaço, que ia me deixar toda alargada com o formato do seu membro.
Aquilo só me deixava mais enjoada dele. O toque dele me deixava agoniada, era como se meu corpo estivesse dentro de um formigueiro e as formigas andado sobre minha pele.
Era agoniante.
Ele me apertava sempre tapando minha boca, e dizia que se eu falasse pra minha mãe, ele mataria ela e eu seria a mulher dele pra sempre.
Uma vez minha mãe teve que ir viajar por 2 dias com a patroa dela, eu não poderia ir, estava no final do ano e precisava entregar os últimos trabalhos da escola pra ter meus estudos e tentar uma faculdade gratuita.
Sempre tirei boas notas, na escola, eu tenho uma memória fotográfica, o que me ajuda muito, e assim eu sempre sou a melhor da turma.
Paulo ia ficar também por causa do trabalho, minha mãe nunca percebeu nada o que ele fazia comigo, mais ela estava muito diferente, nós éramos muito ligadas, muito companheira uma com a outra.
Mais percebi que depois que Paulo entrou em nossas vidas isso tem mudado, ela tem ficado cada dia mais distante de mim, menos companheira, quando eu queria falar com ela, ela sempre dava um jeito de desconversar e sai de perto de mim.
Bom, voltando. Ela foi viajar, e na primeira noite Paulo invadiu o meu quarto e se deitou em cima de mim. Eu tinha trancado a porta, não sei como ele entrou. Eu gritava para ele sair, e ele só ria dizendo que eu era dele e que ele ia me føder ali e agora. Que eu seria a sua nova mulher.
Eu me desesperei e comecei a me mexer até consegui me virar de frente pra ele. Ele era bem mais forte que eu, quando eu fiquei de frente ele abriu minhas pernas e empurrou o quadril contra minha virilha, eu estava com calça de pijama, mais ele estava totalmente pelado. Ele enfiou a mãos por dentro da minha calça esfregou seu dedo na minha intimidade e depois levou na boca.
PAULO: — Deliciosa. Estou louco para tirar seu cabacinho, diz que é minha diz.
LIARA: — Sai de cima de mim seu porco imundo, eu mãos sou sua, tira essas mãos nojenta de mim.
E com essas palavras ele me deu um tapa com as costas da mão, meu rosto ardeu, e eu comecei a chorar desesperada, ele puxou com brutalidade a minha calça até ela rasgar, com um puxão minha calcinha teve o mesmo fim.
Eu tentava empurrar ele com as mãos e com as pernas e ganhei um murro no olho, isso me deixou tonta, ele levou a mão na sua boca e retirou uma quantidade grande de baba, que chegou a escorrer pelo queixo dele.
E passou a mão babada na minha intimidade, eu me desesperei quando sentir a ponta do seu membro na entrada da minha intimidade, e voltei a tentar me livrar dele.
Ele pegou minha mão e colou acima da minha cabeça e segurou meus punhos com uma mão, e a outra ele puxou uma perna minha dobrando meu joelho no seu quadril. Novamente o medo voltou a tomar conta de mim quando o membro dele tocou minha intimidade.
Ele me olhou nos olhos e sorriu. Eu via o rosto do demônio naquele homem, e de uma vez ele me penetrou.
LIARA: — Ahhhh! Tira seu desgraçado tira tá doendo...
PAULO: — Ohhhh, Liara, eu sabia que você era apertadinha, que delícia de bøceta, vou me acabar de tanto te comer.
Eu chorava de dor, e ele parecia adorar meu desespero, porque de repente ele acelerou o movimento, Ia cada vez mais fundo, e mais rápido.
Eu já não chorava mais, sabia que não ia adiantar nada além de deixar ele mais eufórico. Então me virou de bruços, se encaixou na minha intimidade, foi até o fundo e se debruçou sobre o meu corpo.
Eu fiquei paralisada, não queria mais viver, pra mim aquilo tinha sido o fim, sentindo meu corpo sendo violado com aquela brutalidade, então eu só rezei para aquilo acabasse rápido, para ele terminar logo e sair de cima de mim.
Ele deu um gemido alto, e o filho da putä gøzou dentro de mim, e ficou em cima do meu corpo até aquela merda amolecer e ele sair de dentro. Se levantou e disse que sempre que tivesse oportunidade ele me comeria, porque eu era muito gostosinha.
Antes de sair me lembrou, se eu contar pra minha mãe, ele iria matar ela e ia me trancar em um quarto e faria de mim sua escrava sexual para sempre.
Quando ele saiu eu me permitir a chorar, chorava desesperada com o que tinha acabado de me acontecer, com muita dor eu fui me arrastando pro banheiro pra tomar banho, me sentei em baixo do chuveiro e ali fiquei não sei por quanto tempo.
Quando consegui parar de chorar desliguei a água e fui pro quarto, somente enrolada na toalha acabei dormindo cansada, o que foi uma péssima ideia, já que de manhã o maldito entrou no meu quarto e repetiu o ato.
Depois que ele me largou lá de novo, eu estava pior do que a noite anterior, mais eu tinha quer ir pra escola entregar os trabalhos. Meu olho tinha ficado roxo pelo murro que ele me deu, e minha cara avermelhada.
Passei uma maquiagem pra esconder aquilo, tinha mais reboco na minha cara do que as paredes da minha casa. Coloquei um óculos escuro, e fui para escola. Uma amiga minha, a única da escola, me viu daquele jeito, eu já era a deslocada da escola, agora virei piada por causa da quantidade de maquiagem na cara e óculos escuro sem está sol.
ANA: — O que aconteceu com você? — Ela realmente me conhece, mais não sei se devo contar pra ela.
LIARA: — Eu caí no banheiro e bati meu olho no registro do chuveiro, e ficou roxo.
ANA: — Nossa, amiga. Vamos a aula já vai começar.
Entrego meus trabalhos para o professor. Eu sempre os fazia com vontade, mais hoje não, hoje não queria nada, não tinha nada bom, não queria voltar para casa e passar por tudo de novo.
O diretor da escola me chamou na sala dele, eu fui desanimada, mais ele veio me dizer que só faltava uma semana pra acabar as aulas, e pelas minhas maravilhosa notas e sem falta, eu já estava aprovada. Me entregou o meu diploma e se eu quiser, já posso me escrever pra fazer a graduação.
Esse era o meu maior sonho, mais o meu maior sonho agora era que Paulo morresse sufocado com o próprio membro dele na boca. Agradeci ao diretor, peguei o diploma, ele me entrega 3 convites pra festa de formatura, mais digo que não irei, mesmo assim ele insiste.
Vou dá escola direto pra cafeteria da Margô, e já chego colocando meu uniforme e ajudando ela nos preparos dos doces.
Margot 45 anos, patroa de Liara
MARGOT: — Menina você tá cheia de maquiagem porque?
Explico pra ela a mesma coisa que disse para Ana, ela é amiga da minha mãe, não posso correr o risco de ela falar para ela, vai que aquele maldito faz o que disse que ia fazer.
Ela pega uma bolsa de gelo e pede pra eu colar em cima que irá diminuir o roxo e o inchado, ela pareceu não acreditar na minha história, mais não podia me obrigar a falar nada.
Peço pra Margot se posso dormir hoje na confeitaria, ela tem um quartinho no andar de cima, ela diz que sim e pergunta o porque, digo a ela que minha mãe tá viajando e só tá meu padrasto em casa, e ele é chato, ela sorrir desconfiada e diz tudo bem.
Graças a Deus não Irei para aquele inferno hoje.
Terminamos tudo, e chegou o fim do nosso expediente, Margot me chama pro quartinho e arruma a cama pra mim, e me dá uma roupa pra dormir.
Margot
- quero que você se abra comigo menina, te tenho como uma filha e você sabe disso
LIARA
- tá tudo bem Margot, é verdade eu tô bem
Margot
- tenho certeza que não está, mais se você quiser falar com alguém eu estou aqui, te prometo guardar segredo e te ajudar no que precisar.
Não aguento mais e começo a chorar, Margô se senta do meu lado e me abraça, pede pra mim contar tudo pra ela, minha boca abriu automaticamente e acabei contando tudo pra ela.
MARGOT
- você tem que avisar pra sua mãe o monstro que ela colocou dentro de casa minha filha
LIARA
- não posso, ele disse que mataria ela e me deixaria trancada no quarto só pra ele né usar
Continuo a chorar, Margot me abraça forte, o abraço que era pra minha mãe está me dando, ela me ajuda a me deitar e acaricia minha cabeça até eu pegar no sono.
Acordo com a Margô me chamando, perguntando se não vou pra escola, mais aviso pra ela que eu já passei, e perguntei só podia ficar até minha mãe chegar, ela carinhosamente diz sim, ela é a melhor patroa que eu poderia ter arrumado na minha vida.
Ajudo ela com tudo, e começo logo cedo o trabalho, o dia passa bem e tranquilo, até minha mãe entrar na cafeteria com uma cara nada boa.
Ela entra igual um furacão vindo pra cima de mim, por fração de segundo olho pra Margô que rapidamente vem ao meu encontro e quando olho pra frente sinto o tapa na cara da minha mãe.
LÚCIA
- como você teve coragem de se deitar com o meu marido, eu confiei em você e é isso que você faz comigo?
Eu fico paralisada com suas palavras, como assim eu me deitei com ele? Ainda tentou me defender
LIARA
- mãe eu não me deitei com ele, ele abusou de mim
LÚCIA
- acha mesmo que eu vou cair nessa conversa Liara? Ele me contou tudo sua vagabunda
Minha mãe puxa meus cabelos, e eu peço pra ela parar, a dor de suas mãos não estão doendo mais do que as palavras que ela me diz, me acusando do que eu não fiz.
Margô tira minha mãe de cima de mim.
MARGOT
- ela está falando a verdade Lúcia, eu vi o jeito que ela chegou aqui ontem, acredita na sua filha
LÚCIA
- não se meta, ela seduziu meu marido e deu pra ele, ele me disse tudo
LIARA
- acha mesmo mãe que eu faria isso com a senhora? Sempre fomos mais que mãe e filha, como eu poderia fazer isso com você?
LÚCIA
- essa pergunta eu te faço, como pode fazer isso comigo?
Eu choro por não consegui convencer ela que não fui eu que fui pra cima do marido dela, mais ele já fez a lavagem na cabeça dela, então me calo
LÚCIA
- não quero mais você na minha casa, vou arrumar suas coisas e vou trazer pra você, se vira e esquece que tem mãe
MARGOT
- ela ainda é de menor Lúcia, não pode abandonar ela na rua
LÚCIA
- não vou morar com a vagabunda que seduz meu marido, e daqui alguns dias ela vai fazer 18 anos, que ela se vire.
Eu não consigo discutir com a minha mãe, ela simplesmente me dá uma olhada de decepção misturado com raiva e vai embora.
Depois que minha mãe vai embora, eu olho ao redor e vejo que todos os clientes presenciaram tudo, olho pra Margot e entro correndo pro quartinho.
E naquela cama eu me debruço a chorar, isso é injusto, como eu de vítima virei a vilã? Eu estou com meus pensamentos a mil.
Não consigo descer pra ajudar a Margot, mais preciso desse emprego, me levo até o banheiro e tomo banho, deixo todas as lágrimas caírem junto com a água pro ralo.
Não posso viver minha vida chorando, isso talvez seja um aprendizado pra mim, então levanto minha cabeça e deixo a água do chuveiro bater na mesma até que não tenho mais lágrimas pra chorar.
Quando saio do banheiro Margot já está no quarto me esperando com uma roupa pra me vestir, até minha mãe trazer minhas coisas, ela diz que vai me ajudar.
Porém minha mãe não vem trazer minhas coisas, a sorte que Margot fez o pagamento do meu salário, e sai pra comprar roupas e lingerie e alguns produtos de higiene.
Margot me deu o quartinho pra mim ficar até quando eu me ajeitar, o dinheiro que ela me paga não é muito, mais da pra me virar.
Mais agora mais do que nunca, eu quero reformar a minha vida, vou fazer faculdade de administração, e vou me levantar aos poucos.
A festa da formatura será nesse final de semana, Ana me avisou que vai ser uma festa de máscara, falei com a Margot que eu não iria, mais ela disse pra mim ir sim, e de presente me daria o vestido, tentei negar mais ela é bem insistente.
Chega o dia da formatura, entrego pra Margot os convites, não tenho mais ninguém mesmo pra convidar.
Ela me ajuda a me maquiar e faz um penteado lindo em mim, eu fico encantada, e dou graças a Deus pelo roxo do meu olho não está mais presente.
Coloco o vestido e olho no espelho e fico encantada, Margot diz o quanto eu sou linda, e diz que eu mereço o melhor que a vida possa me dar, ela diz que vai se arrumar e depois vai pra lá.
Eu chamo um táxi, porque seria estranho entrar assim dentro de um coletivo. A viagem não sai muito cara e eu agradeço a Deus por isso.
Chego lá e todos os formantes já estão presentes, todos estão com suas roupas elegantes e com máscaras, cada um com seu estilo, o que dá claramente pra saber quem é quem.
Ana chega do meu lado e diz que soube o que aconteceu, mais ela ouviu o lado da minha mãe, eu contei pra ela o que realmente aconteceu, e ela acreditou em mim, uma tristeza bate no meu peitox como 2 pessoas que não são nada minhas além de amigas acredita em mim enquanto aquela que me deu a vida não.
Afasto esses pensamentos, decide não sofrer mais por isso e não vou. Ana me leva até uma parte que vende drinks, como a maiorias dos formantes ainda tem 17 anos, os drinks não tem álcool, mais como em todo lugar sempre tem uns espertinhos que trazer a bebida e colocam dentro dos drinks.
Eu bebi uma dessas achando que só tinha o suco. Eu e a Ana não sabia, mais aquilo tava tão gostoso que eu não parei de virar.
Eu comecei a dançar e arrastava a Ana pra pista comigo, o álcool estava me deixando bem alegre, eu nunca gostei de dançar em público, mais o que o álcool não faz com a gente não é?
A vontade de ir no banheiro veio, perguntei toda embaralhada onde ficava o toalete, me indicaram a porta e eu fui, a fila estava enorme, eu já estava me contorcendo com minha bexiga cheia, não estava mais aguentado segurar.
Vi que o banheiro ao lado estava vazio, porque não? então disfarçadamente fui até lá, não tinha ninguém graças a Deus, entrei em um box e fechei uma portinha e soltei todo xixi preso.
Ahhh que alívio.
De repente escuto vozes de 2 homens entrando e conversando, eu levanto de vagar meus pé pra eles não me verem ali.
Que vergonha.
Fiquei caladinha e ouvi eles falando das meninas, pelas vozes grossas não era nenhum dos formantes, devem ser acompanhantes,ouvi eles saindo, respirei aliviada coloquei meus pés de volta no chão e me limpei com o papel higiênico, subi minha calcinha e ajeitei meu vestido.
Quando eu abro a porta e saio do box vejo um homem parado me olhando, pela máscara só consigo ver seus lábios, sua barba Por fazer desenhada perfeitamente em seu rosto, seus olhos verdes e seu cabelo de lado bem penteado, nossa que homem lindo.
Parece um príncipe.
Eu estava toda sem jeito por está no banheiro masculino, ele me olhava tão intensamente, mais quando seus olhos passearam pelo meu corpo, e eu fiquei incomodada com isso, parecia um pedaço de carne ali.
Então peço desculpas e passo por ele, mais o atrevido segura meu braço e nossos olhos se encontram agora mais perto, e isso me fez hipnotizar nele, ele se vira ficando frente a frente comigo.
Meu Deus que homem é esse?
Suas mãos acaricia meu rosto, indo até o meu queixo, ele se inclina olhando para minha boca e nossos lábios se juntam.
Nossa que beijo gostoso, eu não queria largar, e parecia que ele também não, nossas línguas dançavam perfeitamente, meu primeiro beijo dentro de um banheiro masculino, chega a ser cômico.
ele coloca a mão atrás da minha nuca e a outra segura na minha cintura, minhas mãos estão abertas no peito dele.
Não largamos o beijo, parece que ele colou sua boca na minha com cola super bonde, porque não nos largava por nada.
Mais ele estraga tudo quando puxa mais o meu corpo contra o dele, eu posso sentir seu membro ficar duro, e isso me assusta e eu acabo empurrando ele e saindo correndo pra fora do banheiro atordoada.
Esbarro em várias pessoas ali, mais eu vejo a porta da saída e corro até ela, vejo a Ana de longe. Me despeço dela, ela ainda me grita mais eu preciso sair dali com urgência.
Vai que esse homem quer me pegar quando eu estiver sozinha, e isso não, não mesmo, quando chego na rua eu paro chamando um táxi que passava ali, ele para e eu entro e passo o endereço pra ele e ele segue.
Quando olho pra trás vejo o homem saindo da festa, ele coloca as mãos na cintura e encara o táxi indo em bora.
Eu viro de volta pra frente e coloco os meus dedos nos lábios, nunca pensei que um beijo era tão bom assim. Só que agora mais do que nunca eu preciso me concentrar no meu futuro.
Não posso ficar pensando em romantismo agora.
O táxi chega na cafeteria, eu pago e desço, entro e vou direto pro quartinho, retiro meu vestido e percebo que o cheiro dele está ali presente ainda, eu fecho os olhos e inalo aquele perfume amadeirado, saio do transe, coloco o vestido na cama, vou tomar banho pra dormi.
De manhã a Margot me acorda, diz que uns empresários iram fazer uma reunião de negócios, então hoje eu ajudaria as meninas servindo a mesa.
Concordei, pois ela tá sendo muito boa comigo, não posso negar nada a ela, então me levanto e faço minha higiene e coloca uma legging preta e uma camiseta baby look rosa.
Quando eu desço as mesas já estão juntas, os empresários pediram pra fechar a confeitaria pra reunião deles, peguei o avental e coloquei, e fiquei com as 4 meninas esperando eles chegarem.
Mais a Margot pediu para eu ficar na porta abrindo para eles entrarem, e depois de todos dentro eu iria ajudar a servir.
Começaram a chegar um por um e já foram escolhendo suas cadeiras na mesa, todos me olhavam com sorriso, e eu devolvia por educação.
Vejo que uma cadeira ainda está vazia, ainda falta um, que demorou 10 minutos pra chegar. Ele desce do carro as presas, passa por mim mais não me olha.
Esse perfume, eu conheço esse perfume.
Eu fecho a porta e olho pra ele que não me olha de jeito nenhum, deve ser um perfume igual só pode, qual as chances de ser ele aqui?
As meninas vão retirar os pedidos, eu ajudo a Margot a arrumar as bandejas, e quando terminamos eu ajudo a servir e fico de frente pra ele, servindo os café,
Ah ele é tão lindo a boca e a barba é a mesma, será que é ele mesmo?
Tento a todo custo não olhar tanto pra ele, a mesa está cheia, não posso pagar esse mico.
Quando eu sirvo a xícara de café dele, nossos olhos se encontram, e eu tive a certeza ali que era ele, e parece que ele também me reconheceu, pois travou seu olhar no meu e vi um sorrisinho em seus lábios
Meus Deus que que perfeição de homem.
Mais eu percebi que estava olhando de mais pra ele e desviei meu olhar e sai dali, me posicionei ao lado das meninas e olhei mais uma vez pro meu príncipe encantado.
E ele estava me olhando também, mais desviou o olhar quando um dos homens chamou sua atenção e eu abaixei minha cabeça para não encara-lo mais.
Prestei atenção na reunião, era uma reunião de administração, e isso me interessou muito, já que é o meu sonho trabalhar na administração de uma empresa.
Eles nos chamam novamente e fazem um novo pedido, ele olha pra mim, acho que procurando o crachá que as meninas tem mais eu não, já que eu só fico na cozinha com a Margot eu não tenho um.
Ele passa os olhos em mim completamente, e isso começa a me incomodar, pois me lembra das olhadas do Paulo, então irritada eu fecho a cara e eu paro de olhar pra ele e não o sirvo mais.
Olho pras meninas e elas sorrir pra ele, todas babando, mais eu não o olho mais, mais percebo que o rosto dele tá virado pro meu lado.
Voltamos a ficar nos 4 enfrente o balcão esperando ver se eles nos chama novamente, e sempre tem um que pede mais café, agora de longe percebo que todos olham pras meninas com olhos maliciosos.
Foram 2hs de reunião, e vi os homens arrumando os papéis na pasta, e ele continuava a me olhar, parece que ele percebeu o meu incomodo quando olhou para o meu corpo, pois quando voltei a olhar pra ele, ele estava olhando nos meus olhos.
Ouvi as meninas cochicharem
Sara
- ele é um gato né menina, pena que é cachorro.
Val
- não me importaria de ser sua cadelinha por uma noite.
Sara
- verdade, mais ele que escolhe a mulher, queria que ele me escolhesse.
Meu Deus, elas só podem ser doidas, vou sair daqui logo.
Eu vejo ele se levantando e vindo em nossa direção, mais eu puxo a porta do balcão pra cima e entro na cozinha junto com a Margot, ela me olha desconfiada, mais eu sorrio pra ela e começo a lavar os pratos e copos da pia.
Sara entra e chama a Margot, ela olha pra mim e eu digo que termino aqui, ela sai e eu fico limpando tudo ali na cozinha
Margot volta toda animada
MARGOT
- Liara consegui um emprego pra você na empresa Belmont
LIARA
- mais eu ainda não comecei a minha faculdade Margot, como vou trabalhar nessa empresa?
MARGOT
- aí que vem a boa notícia, você começando a trabalhar com eles, a empresa paga a metade da sua faculdade, se você consegui a bolsa, você não vai pagar nada, não é ótimo?
Eu olho pra ela com os olhos brilhando de felicidades
MARGOT
- você vai amanhã na empresa e leva todos os seu documentos, diz seu nome na recepção e vai conversar com o chefe, você já está contratada, nem vai passar por entrevista.
Eu pulo de alegria, nem acredito que vou trabalhar na empresa mais importante do mundo inteiro, mais fique um pouco cismada, o meu príncipe encantado trabalha lá, mais não posso perder essa oportunidade.
Terminamos de arrumar a cozinha enquanto as meninas arruma as mesas do salão para os cliente entrarem.
Eu e Margot começamos fazer os pedidos pra encher o balcão, ela me ensinou tão bem, que eu nem precisava mais da ajuda dela, tudo que eu fazia saia igualzinho como os dela.
MARGOT
- agora que vai trabalhar em uma empresa, vê se arruma um namorado, você não pode deixar o que aquele desgraçado fez acabar com sua vida.
LIARA
- aí Margot, agora não penso nisso, eu só quero me estabilizar, namorado fica pra depois.
MARGOT
- o que você vai querer de aniversário?
LIARA
- você já me presenteou, conseguindo que eu trabalhe na empresa Belmont, vou ser eternamente grata a tudo que você está fazendo por mim, tá sendo uma verdadeira mãe.
MARGOT
- eita menina, você tem que comprar umas roupas social, você não pode usar as roupas que você usa aqui, tem que está bem arrumada
LIARA
- Eu nem tinha pensado nisso, vou ver quanto eu tenho guardado e compro algumas coisas.
Pensando bem eu tenho algumas roupas social que eu ganhei da minha vizinha, mais minha mãe ainda não veio me trazer e não sei o porque, sendo que ela estava tão disposta a me mandar embora, talvez não quer que eu vá mais lá e já tenha queimado minhas roupas.
Bom, seguirei minha vida daqui pra frente.
Terminamos as confeitarias, Margot me mandou ir comprar as roupas, mais não tinha muito dinheiro, já que com o que ela me pagou eu tive que comprar roupas pra trabalhar na confeitaria.
Margot veio no meu quarto e me entregou um cartão de crédito, disse pra mim comprar as roupas e parcelar e quando chegar fatura do mês que vem só pagar.
Fiquei animada e fui comprar as roupas, escolhi peças não muito caras, mais todas lindinhas, bem comportadas para trabalhar em uma empresa.
Vi uma loja de bijuterias e tive uma ideia, entrei e comprei uma aliança de compromisso, se aquele homem chegar perto de mim, já vou logo dizer que estou noiva.
Tudo comprado, agora vou pra casa, pego um ônibus que já deixa na porta da cafeteria, arrumo todas as roupas para não amassar e vou tomar banho pra dormir cedo e acordar disposta.
Eu acordo 5:58, perdi 2 minutos de sono já que coloquei o despertador pra despertar as 6:00, melhor ante do que atrasada.
Vou logo pro banho, coloco um conjunto que escolhi lindinho, amarro meu cabelo em um rabo de cavalo e faço uma maquiagem, passo meu perfume e me olho no espelho e pareço uma executiva rsrs
Pego um ônibus e vou pra empresa.
Chego lá 20 minutos adiantada, falo com a recepcionista e passo o meu nome.
Ela confirma e manda eu subir pro último andar e falar com a secretária do senhor Belmont, respiro aliviada por meu nome está ali.
Começa a me dar um frio na barriga, e minhas mãos soarem, respiro fundo várias vezes para me acalmar, até que chego no andar.
Vejo uma mulher de cabelos pretos escuro sentada em uma mesa, me aproximo dela e digo que vim pro emprego que o senhor Belmont me indicou.
SECRETARIA
- piada né?
LIARA
- não senhora, eles foram ontem onde eu trabalho e mandou eu vim aqui que já tinha um trabalho pra mim.
SECRETÁRIA
- não me informaram nada senhorita, e na sala do senhor Belmont ninguém entra se não estiver na minha caderneta, por favor vai embora
LIARA
- mais o meu nome estava lá com a recepcionista.
SECRETÁRIA
- então volte pra lá, aqui não tem o seu nome sinto muito.
Eu olho pra cara dela desacreditada, será que se eu voar no pescoço dela eles me demite ou me agradece?
Resolvo não discutir, vou embora, se o senhor Belmont quiser mesmo quer eu trabalhe pra ele, que volte lá na cafeteria e me traga aqui.
Quando chego no elevador lembro da dívida que eu fiz no cartão de crédito da Margot, droga, mais vou espera lá em baixo como essa fresca mandou.
Pego o elevador e desço, a recepcionista me olha confusa.
RECEPCIONISTA
- o que faz aqui em baixo?
LIARA
- a secretária disse que meu nome não está na lista e que eu não posso entrar na sala do senhor Belmont por causa disso
RECEPCIONISTA
- mais que vaca, mentira dela, ontem o senhor Belmont falou com nós duas e entregou seu nome pra colocarmos na agenda.
LIARA
- ela deve ter esquecido de marcar meu nome na agenda dela.
Vejo ela pegando o celular e comendo o rabo da secretaria, pena? Não tive kkk, depois ela desliga e liga pro chefe,
Agora lascou mais ainda pra secretaria rsrs, dei risada escondida.
RECEPCIONISTA
- não liga pra ela não, ela é chata insuportável mesmo, ela sabe como o senhor Belmont é, mais acho que ela quer ter uma chance com ele, mais é ele quem escolhe, se é que você me entende, ahh me chamo Bianca prazer em conhecer você, você parece ser bem legal.
LIARA
- prazer é meu. Você também parece ser legal.
Somos interrompidas pelo barulho do elevador se abrindo, e saindo de lá ele, meu príncipe encantado, ele chega próximo da gente e escuto a Bianca falar seu nome.
Brian Belmont 25 anos, o príncipe encantado de Liara
BIANCA
- aqui está ela senhor Belmont, Liara espero que fique no emprego, gostei muito de você
Eu sorrio pra ela, mais fico toda desconcertada com o meu chefe, não acredito que seja ele, o olhar penetrante dele paira sobre o meu, Bianca já percebe isso e sorrir.
Ele estica a mão mostrando o elevador, droga, não quero ficar presa com ele lá dentro, respiro fundo e vou, ele me segue, eu entro e ele entra apertando um botão, ele parece tão sério.
Ficamos em silêncio total, chega a ser incomodo, mais estou tão nervosa que prefiro ficar calada do que falar merda.
Chegamos no último andar, vejo a secretária olhar pra nós de cabeça baixa, e só pra provocar dou uma risada deliciosa pra ela, e uma piscada.
Trouxa.
Ele abre a porta e eu entro, não trocamos uma palavra até agora, será que ele é mudo? Pior que ele deve tá pensando o mesmo de mim rsrs hilário
Ele vai até a mesa dele e se senta na sua cadeira e me mostra com a mão pra eu me sentar também de frente pra ele.
BRIAN
- até que enfim te encontrei, sua fujona
O que??
LIARA
- desculpe senhor não entendi
BRIAN
- fujona, me beijou no banheiro e saiu correndo.
Olho pra ele incrédula, será que todos os homens são iguais? Eles fazem as merdas e botam a culpa na gente.
LIARA
- eu não o beijei, você me beijou, e eu não fugi, só tinha pressa de ir embora porque não gostei do beijo
Puta merda, ele soltou uma gargalhada tão alta que acho que até a Bianca ouviu lá em baixo
BRIAN
- você é engraçada, se não tivesse gostado teria me estapeado a face, e não correspondido ao beijo. E a senhorita fugiu sim, eu tentei te alcançar mais foi impossível.
LIARA
- acho que não estamos aqui pra falar daquele dia não é?
Brian
- eu sou o chefe aqui, falo do que eu quiser
Eu reviro os olhos com isso, era melhor quando estava calado.
Vejo ele cerrando os olhos pra mim, credo, me deu medo, e só piora quando vejo ele se levantar e vim pra trás de mim, eu fico parada olhando pra frente, não me atrevo a olhar pra traz.
Mais meu coração começa a bater acelerado, e minha respiração ficar ofegante, merda o que ele tá fazendo aí atrás, fecho meus olhos tentando acalmar meu corpo traidor.
Sinto sua respiração no meu pescoço, e meu coração parece que vai sair pra fora a qualquer momento
Merda merda
Sinto os lábios dele tocando meu pescoço e meu corpo inteiro se arrepia, ele passa a ponta do nariz e vejo ele puxando o ar com meu perfume.
Ah não, não
Eu me levanto rápido, viro de frente pra ele, ele se ajeita e sorrir pra mim.
LIARA
- que merda você tá fazendo?
BRIAN
- sentindo seu cheiro, o cheiro da dama que não me deixou dormir naquela noite.
LIARA
- não vim atrás desse tipo de trabalho, ou o senhor se comporta como meu chefe ou eu dispenso o emprego.
Que coragem, ele me olha, parece... Irritado?
Ele não me diz mais nada, ele vai pra trás da sua mesa novamente e eu me viro ficando de frente pra ele novamente.
Sim, ele tá irritado.
Ele pega um documento e me entrega, eu me sentei pra ler, o emprego é pra ser assistente pessoal dele, onde ele ir eu tenho que ir junto, que droga
Mais em compensação, o salário me fez rir de orelha a orelha.
Tenho direito ao cartão de crédito corporativo, plano de saúde e vários benefícios. Mais isso de ficar com ele em todos os lugares não vai dar certo.
BRIAN
- vejo que você ainda tem 17 anos é isso mesmo?
LIARA
- sim senhor, completo 18 amanhã
Falo sem pensar, pois estou olhando pro contrato, mais quando olho pra ele vejo um sorriso em seus lábios, e quase me arrependo de ter falado.
LIARA
- não vai me contratar pela minha idade?
BRIAN
- isso não implica em nada, já que ficará de maior amanhã, e já terá um presente, iremos viajar pros estados unidos
LIARA
- eu não tenho passaporte
Ele olha pra mim incrédulo, acho que ele pensa que sou uma riquinha igual a ele.
BRIAN
- irei providenciar, vai assinar ou não o contrato?
Não queria, mais ele já colocou esse salário e esses benefícios pra mim não recusar, e como sou uma boa moça assinei o contrato, e vi um sorriso enorme em seus lábios.
Ele pega o contrato e coloca dentro de uma pasta e guarda na gaveta. E eu fico pensando será que fiz certo em assinar?
Merda.
LIARA
- espero que o senhor seja profissional comigo senhor.
BRIAN
- Eu serei, pode ficar tranquila, hoje está dispensada, quero você aqui amanhã as 7:30 da manhã, use o cartão e compra vestidos social, vai nesse endereço, entrega esse cartão aqui pra vendedora e diga que eu mandei você lá, elas já sabem os tipos de roupas que eu prefiro nas minhas funcionárias.
LIARA
- ok
Pego o cartão da mão dele e olho a loja, nossa, o cartão dever ter o limite bem alto, porque essa loja é bem cara.
LIARA
- Quanto é pra eu gastar?
BRIAN
- o suficiente pra trocar seu guarda roupa, não se preocupe, o cartão não tem limite e um benefício da empresa
Uau não vou precisar pagar, me animei mais.
Me levanto e dou a mão pra cumprimenta-lo e agora ele percebe a aliança no meu dedo e vira minha mão, ficou sério, olhou nos meus olhos, e agora sim ele tá irritado
BRIAN
- é comprometida?
LIARA
- Sim senhor, estou noiva.
Ele me olha de um jeito que eu não entendo, e no final me dá um sorriso sem graça e diz que já posso ir, e não esquecer 7:30 e não 7:31 e já com a mala na mão.
Eu saio da sala olhando pra cara da tacho da secretaria, me despeço da Bianca e vou pro endereço marcado no cartão que o meu chefe me deu.
Chego lá e entrego o cartão e digo quem me mandou, elas se animam, sabe que vai ganhar muito dinheiro. Tenho um dia de princesa. Seleciono tudo e peço um táxi, não vou andar de ônibus com esse monte de sacolas.
Quando chego Margot fica de boca aberta, mais conto tudo pra ela, até da viagem pros estados unidos amanhã.
Ela me ajuda a arrumar a mala, não deixei de comprar um mimo pra ela, e ela ficou muito feliz.
Tomo meu banho, e me deito pra dormir, e fico pensando nas coisas boas que vieram acontecer na minha vida, tá tão bom que eu tenho até medo de alguma coisa dar errado.
Logo pego no sono.
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