NovelToon NovelToon

O Som Do Mar

O que você está escutando

Marina não sabia ao certo o que fazer ou para aonde ir depois de tudo que aconteceu no dia anterior. Arrumou-se, afinal ela não queria desperdiçar a sua noite de sexta feita, inicio do  carnaval. Caminhava pelo centro pensando aonde ir, resolveu entrar em uma boate onde estava acontecendo uma festa de carnaval inspirada nos antigos bailes de máscara. Na entrada recebeu uma máscara no formato de uma borboleta  que cobria quase todo seu rosto.

_ Melhor assim, ninguém vai perceber que estou com rosto inchados de tanto chorar. Pensou enquanto colocava a máscara. A música alta e muitas pessoas na pista se divertindo não a animaram de primeira. Foi direto para o bar e pediu uma dose de tequila, queria algo forte que a fizesse esquecer a noite horrível que teve.

_ Mais uma dose por favor. Pediu Carlos que estava do outro lado do bar e que usava uma máscara semelhante a máscara do personagem de peça de teatroO  fantasma da ópera.

_ De qual bebida? Perguntou o barman.

_ A mais forte que você tiver. Respondeu o Carlos.

_ Uma para mim também. Marina não estava contente, queria descontar toda sua insatisfação na bebida e queria algo forte. Carlos a olhou para Marina que escutou ela pedir o mesmo que ele. Naquele instante os seus olhares se encontraram pela primeira vez e ele viu o quanto os olhos dela eram bonitos.

_ Verdes...

Logo a bebida foi servida e os dois bebiam com o mesmo objetivo, esquecer uma experiência ruim, “afogar” a mágoa que sentiam.

Entre um gole e outro na bebida, os dois continuaram a se olhar, e Carlos resolveu se aproximar, estavam em uma boate e poderiam iniciar uma conversa amistosa.

_ Posso? Perguntou se sentando ao lado dela no bar da boate.

_ Pode, porque não?

_ Barman, mais uma rodada, e a dessa borboleta é por minha conta. Diz Carlos fazendo Marina rir.

Permaneceram trocando olhares  enquanto tomavam mais uma dose de bebida.

_ Por que você está bebendo desse jeito? Pergunta Carlos tomando o restante da dose de bebida  que estava em seu copo. Marina sorri e responde:

_ Fui traída pelo meu namorado, quer dizer, ex namorado agora… aquele maldito tinha outra, a muito tempo, e eu só descobri ontem da pior forma possível. Diz enquanto bebia, acenando para o barman  pedindo mais uma dose para os dois. _ E você, por que está bebendo tanto quanto eu?

_ Historia de certa maneira semelhante, no caso eu fui trocado por um senhor que tem mais dinheiro do que eu, quer dizer eu fui trocado por uma conta bancária. Os dois riram juntos, a bebida já estava fazendo certo efeito sobre eles.

_ Estamos no mesmo barco. Diz Marina suspirando.

_ Concordo, por isso quero esquecer, curtir a primeira noite do carnaval.

_ Eu também! Ficar pensando em quem não merece só me faz sofrer.

_ Mais uma vez concordo com você. E que tal a gente… Diz olhando para ela com malícia.

_ A gente o que? Pergunta Marina sacando o que ele queria dizer.

_ Vamos sair daqui, o som está muito alto, vamos conversar em outro lugar. Propôs Carlos.

_ Boa ideia. Carlos pagou a conta e os dois  saíram da boate. Estavam um pouco tontos e deram as mãos, e seguiram caminhando sem rumo, cantarolando canções de carnaval, dançando e rindo. Pareciam até dois malucos. Passaram em um bar e compraram uma garrafa de bebida. Tomavam a bebida diretamente da garrafa, enquanto andavam, e em poucos minutos estava na orla da praia que estava quase deserta àquela hora.

Caíram na areia rindo sob o efeito da bebida. Carlos retirou o blazer que vestia e forrou na areia para se sentarem.

_ Que bom, areia e roupa não combinam. Diz Marina se sentando ao lado de Carlos

_ Qual o seu nome? Perguntou Carlos. Marina ri não sabia se devia dizer o seu nome a ele.

_ Eu sou a borboleta. Diz apontando para a máscara fazendo Carlos rir alto.

_ Não, eu quero saber o seu nome de verdade.

__Ah para que? Provavelmente não nos veremos mais depois dessa noite. Então para quê saber meu nome?

_ Verdade… então tira a máscara e me deixa ver o seu rosto, você parece bonita. Fala com voz de bêbado.

_ Não, não, não… Deixe eu ver o seu. Fala Marina tentando tirar a máscara de Carlos.

_ Ah não, temos que entrar em um acordo, se não diz seu nome, eu não digo o meu, se eu não vejo o seu rosto você não vê o meu, vamos ficar na imaginação.

_ Isso é justo, eu sou a borboleta por causa da minha máscara, aí você pode me chamar assim, e eu vou te chamar de fantasma da ópera, por causa da sua máscara.

_Não, não quero ser um fantasma. Diz balançando a cabeça negativamente, me chama de outra coisa. Marina riu.

_  Hummm, então vou te chamar de mascarado, está bem? Só mascarado.

_ Gostei, eu sou o mascarado. Diz tomando mais um gole de bebida. _ Agora tem algo que quero saber. Diz olhando para ela.

_ O que você quer saber meu mascarado. A forma como ela falou fez Carlos começar a sorrir

_ Minha borboleta… Eu quero saber o que o destino reservou para nós esta noite. Diz de forma sedutora. Marina pegou a garrafa em sua mão e tomou o último gole da bebida.

_ Tudo pode acontecer. Respondeu se aproximando cada vez mais de  Carlos que pode notar a intensidade da cor dos seus olhos. .

_ Verdes… Seus olhos são lindos. Disse admirando os olhos de Marina enquanto sua mão tocava a pele morena e quente dela. _ Dizem que os olhos revelam muito sobre nós.

_ Os seus olhos brilham de uma forma diferente, também são lindos, revelam que você me quer. Os dois se olhavam e sorriam sentido a proximidade perigosa dos seus lábios.

_ Você está escutando? Perguntou Carlos ao escutar o barulho das ondas do mar.

_ Sim, estou.

_ O que você está escutando? Perguntou querendo saber se ela estava na mesma sintonia que ele.

_ O som do mar. Diz Marina que tomando a iniciativa de beijar Carlos.

_____________________________-

Obra nova que estou começando, inicialmente atualizarei pouco até que eu finalize a obra Era para ser amor, que ja esta na metade.

Ao som do mar

Carlos ficou surpreso com o beijo que recebeu de Marina.

_ Que boca… Falou puxando o ar, ofegante depois do beijo intenso que recebeu dela. Os dois se encararam sorrindo. Bêbados não sabiam se o que sentiam era certo ou errado, mas queriam curtir aquele momento de loucura. Ele a puxou para o seu colo. _ Queria tanto te ver sem mascara, você deve ser linda. Diz segurando o corpo de Marina contra o seu, cheirando sua pele, começando a distribuir beijos em seu pescoço.

_ Já discutimos esse assunto... Marina suspirou sentindo o corpo vibrar e aquecer enquanto Carlos tocava e beijava seu corpo.

.

_ Eu sei que chegamos a um acordo, mas está escuro, não vou ver quase nada. Ela sorriu deixando suas mãos apoiarem no peito de Carlos. Seus lábios voltaram a se tocar se transformando em um beijo cheio de desejo, enquanto suas mãos, se permitiam conhecer o corpo um do outro.

Carlos puxou a fita que amarrava a blusa de Marina revelando parte do seu corpo que foi iluminado por um veículo que passou na Avenida próximo a praia.

_ Perfeito! Exclamou Carlos olhando para os seios de  Marina. Ela sorriu ao ouvir aquele elogio enquanto desabotoava a camisa que ele vestia. Marina deixou suas mãos deslizar pelo corpo forte definido de Carlos. Encantou-se com uma grande marca de nascença que ele tinha do lado direito do abdômen. As mãos de Marina continuaram a descer pelo corpo de Carlos, descobrindo o quanto ele estava excitado com o seu gesto. Olharam para os lados, queriam ter certeza que ninguém estava observando o que estava para acontecer entre os dois.  Em pouco tempo se despiram por completo, Carlos distribuía beijos pelo pontos sensíveis do corpo de Marina, fazendo ela sentir um arrepio intenso, não era a sua primeira experiência sexual, mas era  uma sensação totalmente diferente para ela, que se permitiu explorar o corpo dele sentindo crescer cada vez mais o desejo que senti-lo de forma mais íntima, o que não demorou a acontecer

Foi um momento único compartilhado pelos dois quando o seus corpos se uniram, nunca haviam sentindo a sensação de prazer como aquela, o clímax foi ao mesmo tempo, de forma intensa e arrebatadora. Além do som da respiração descompassada dos dois, só podia se ouvir o som das ondas do mar que se quebravam na praia deserta. Marina e Carlos adormeceram abraçados cobertos apenas pela camisa dele, e suas máscaras caíram de suas faces durante o sono profundo que se apossou dos dois.

O dia clareava e Marina acordou ao som das ondas do mar  e com a conversa de um grupo de pessoas que não pareciam estar muito distante de onde ela estava. Percebeu que estava completamente nua, mas não estava sozinha. Sentiu a respiração de Carlos tocar a pele do seu pescoço e o peso do seu  braço sobre sua cintura.

_ O que eu fiz? A principio ficou preocupada, pois acordou sem se lembrar de nada da noite anterior. Forçou a memória lembrando-se de tudo que havia acontecido entre os dois. Colocou a mão no rosto em busca da mascara e em seguida viu as duas mascaras caídas próximas ao seu corpo. Não teve coragem de olhar o rosto do mascarado com que havia passado a noite e que tinha sido muito especial para ela.

“_ Foi uma noite maravilhosa… mas foi apenas uma noite, vamos manter o acordo, sem nome, sem face.” Pensava enquanto tirava a mão de Carlos com cuidado do seu corpo, vestindo rapidamente a sua roupa.

_ Tenho que ir embora. Estava pegando a sua máscara mas ficou olhando para a que ele usava, resolveu levá-la como lembrança daquela noite, deixando a sua para ele. Percebeu que Carlos começou a se mexer e saiu andando apressada para que ele não o visse seu rosto. _ Ele tinha alguém ate pouco tempo, não vai gostar de outra pessoa tão cedo...  ainda mais da forma nos conhecemos, não parece o tipo de home que gostaria de mim ... Foi apenas uma noite de loucura. Resmungava Marina enquanto fugia.

Carlos acordou e viu uma mulher caminhando em direção a avenida, já distante dele. Quando despertou completamente, lembrou-se da noite anterior e que aquela mulher era a mesma que passou a noite com ele.

_ Não, não vai embora. Tentou ir atrás dela quando percebeu que ainda estava nu. Vestiu a calça e calçou os sapatos apressadamente, juntou o restante das suas roupas e foi na mesma direção que ela, mas não conseguiu alcançá-la.

_ Por que você foi embora sem se despedir de mim, eu quero saber seu nome, ver seu rosto... Disse frustrado sentando em um banco em frente a praia escutando o barulho das ondas do mar. Pegou a camisa para se vestir quando a mascara que ela usava caiu no chão. Pegou com cuidado aquela mascara como se ela fosse algo precioso e ficou olhando para ela.

_ Será que ela olhou para mim? Droga! Eu devia ter acorda primeiro. Será um dia vamos nos encontrar novamente?  Será que eu vou te reconhecer? Eu me lembro dos seus olhos…Carlos  Fechou os olhos ofuscados pela luz do sol, e o som que vinha do mar o fez lembrar de cada momento que passaram juntos.

Dois dias antes - parte I

_ Viu como esse lugar é bonito? Comentou Lana olhando para a decoração do espaço de eventos onde ela e Marina estavam indo trabalhar.

_ Sim, estamos em um dos bairros mais ricos da cidade, o lugar tinha que ser bonito. Diz Marina abrindo a porta vestiário onde estavam indo se trocar para começarem a trabalhar na cozinha.

_ Quem se casa em uma quinta feira antes do Carnaval? Perguntou Lana enquanto colocava o uniforme.

_ Um casal apaixonado. Respondeu Marina rindo da indignação da amiga.

_ Casal apaixonado, sei. Casar em fevereiro, em dia quente como hoje, e ainda escolher o buffet à la carte para a festa? Isso é coisa de gente rica.

_ Casar num dia como hoje, qualquer um pode casar, mas em uma coisa eu concordo com você, buffet à la carte para casamento é coisa só de gente rica.

_ Espero que a cozinha seja boa, senão vamos sofrer. E Eu vou te bater Marina, fica deixando esse povo te explorar, até hoje eles não fizeram um contrato de trabalho para você. Marina e Lana se conheceram na faculdade de gastronomia e se tornaram boas amigas. Lana trabalhava há muito tempo em um buffet super conhecido na cidade e tinha pouco tempo que Marina conseguiu uma vaga no mesmo lugar por indicação dela.

_ Eu não quero um contrato de trabalho com o buffet, quero um estágio no restaurante que os donos tem, sabe que é um restaurante famoso e vou aprender muito se conseguir um estágio lá, faltam apenas três períodos para nós concluirmos o curso de gastronomia, quero muito fazer esse estágio. Enquanto isso, não me importo de trabalhar assim, eles pagam super bem.

_ Não sei se vai aprender muito no restaurante francês que eles tem. Falou fazendo careta. _ Já trabalhei lá cobrindo uma moça que estava de licença , provei algumas coisas escondida, e posso afirmar que eu e você cozinhamos melhor que o chefe de lá. E o seu Joel sabe disso.

_ Ah não sei não.

_ Eu seu, se não fosse verdade eles não nos escalavam você as festas mais caras e importantes do buffet, como esse casamento por exemplo. Até vaca da Paloma apoiou seu nome para trabalhar aqui hoje, e você sabe que ela te odeia, que morre de inveja de você, pois sabe que além de gata você é talento na cozinha enquanto ela não sabe fritar um ovo.

Paloma era filha de Joel do dono do buffet e do restaurante  do qual elas estavam conversando, e sempre implicava com Marina.

_ Coitada da vaca, ela não merece ser insultada desse jeito, acho que os animais são injustiçados nessas comparações que fazemos com eles. Os duas riram.

_ Você tem razão, que as vacas me perdoe por todas as vezes que chamei alguém de vaca. Diz sorrindo.,_ Vou chama-la de azeda, Pazeda, ela devia se chamar dessa forma. Que culpa você tem dos namorados dela crescerem o olho sobre você? Nenhuma! Acho que é por isso que seu Joel não te contrata para o buffet ou como estagiária do restaurante, culpa dela que fica te difamando para o pai. Diz Lana brava.

_ Você acha?

_ Tenho certeza, por quê eu tenho contrato desde que entrei e você não?

_ Você é a melhor amiga que tenho. Agradeceu Marina a preocupação que  Lana tinha por ela. _ Como disse, o seu Joel paga bem, quem sabe eu ainda consiga o estagio, enquanto isso, sigo  economizando para abrir meu próprio restaurante no futuro, mas você tem razão, vou falar com ele sobre um contrato de trabalho.

_ Toda vez que você fala que está fazendo economia de dinheiro, eu lembro do que a sua mãe fez e eu fico revoltada. Como ela teve coragem de roubar o seu dinheiro para jogar.

_ Não sei como a minha mãe conseguiu achar meu cartão do banco do banco e descobrir a senha. Ela gastou quase tudo que tinha economizado desde que comecei a trabalhar, já recuperei quase todo o valor, mas poderia ter mais.

_ E ela não se arrependeu do que fez, né?

_ Não, e ainda por cima, pede dinheiro quase todo dia para jogar, sempre pego ela mexendo na minha bolsa.

_ Que situação.

_ Mamãe se viciou em jogos depois que meu pai morreu, todo dinheiro que ganha no trabalho, vai parar em jogo.

_ Isso é ruim, e a sua irmã? Ainda continua com a ideia de encontrar um marido rico?

_ Pior que continua. Não para em casa quase nenhuma noite, esta sempre em boates dessas caras atrás de alguém para bancá-la. E ainda por cima, ele e a mamães juram que estou namorando o Theo porque ele tem dinheiro. Mamãe já me incentivou a ficar grávida para forçar o casamento com ele, vê se eu sou dessas, jamais usaria um filho para isso. Quando digo que trabalho para ganhar o meu próprio dinheiro e não depender de homem, elas acham ruim.

_ Que família louca você tem. E por falar no Theo, como ele está? Como anda esse namoro? Ele está sumido. Diz Levantando as mãos agradecendo. Lana não gostava do Theo e Marina sabia.

_ Tem  uns vinte dias que ele está viajando a trabalho, volta na próxima semana depois do feriado do carnaval. Acho que nosso namoro anda bem melhor depois da crise que tivemos. E por falar nele, estou esperando ele me ligar, ainda não nos falamos hoje.

_ Viagem de trabalho de vinte dias é muito tempo. Falou Lana desconfiada. _ E pelo menos ele está mais preocupado e carinhoso com você na hora H? Ou continua o mesmo na cama , só pensando nele?

_ Ele está tentando, as vezes penso que o problema pode ser comigo.

_ Sabe que não acredito nisso.

_ Theo foi o meu primeiro e único namorado, perdi a minha virgindade com ele, e não posso dizer que é ruim o que acontece entre a gente, mas como já te contei, as vezes eu não sinto prazer, fico no quase.

_ Culpa dele. Lana encarou a amiga. _ Marina, você ama o Theo?

_ Hummm, não posso afirmar que o amo, mas eu gosto muito dele.

_ Devia pedir um tempo a ele e ter novas experiências, conhecer outros caras.

_ Lana! Repreendeu Marina. _ Sei que você não gosta do Theo...

_ Não gosto mesmo. Ele não te trata bem, é um cara arrogante que se acha melhor que os outros só porque tem pouco de grana no bolso, e o pior, ele já te traiu... Lembrou Lana que poderia fazer uma lista extensa do que não gostava em Theo.

_ Theo tem os seus defeitos, mas gosta de mim.

_ Você merece alguém melhor, que seja gentil, educado, e que te faça gritar de prazer na cama, como o meu namorado me faz gritar... sinto até um arrepio só de pensar nele. Diz suspirando.

_ Não vamos discutir sobre isso agora, temos que trabalhar.

_ Marina, Marina... Devia arrumar um gostosão igual ao filho dos Castro, aquilo que é homem, bonito, cheiroso, ele foi tão educado quando falou comigo na cozinha... Diz se abanando. _ Ah se eu não tivesse namorado... Fala em tom de brincadeira.

_ Mas tem, e ele também é comprometido, lembra que a namorada dele é uma linda modelo, nós a vimos quando trabalhamos na casa dos Castro no Natal.

_ Verdade, esse é o defeito dele, ser comprometido. Ah, a namorada dele é a louca dieta, só comeu salada no jantar de Natal maravilhoso que você fez, tinha tanta coisa gostosa para comer e mulher comeu só salada, vê se pode! Marina riu ao lembrar que disso. _Mas você tem que admitir, o cara é bonito.

_ Sim, ele é muito bonito, mas é o tipo de homem que não olharia para mim.

_ Por que não? Você é muito mais bonita que a magrela da namorada dele, além ser uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos.

_ Você precisa de óculos. Marina riu. _E por falar na família Castro, daqui a quinze dias vou trabalhar na casa deles outra vez, vou fazer um jantar, acredito será um jantar de negócios pelo cardápio que escolheram.

_ Eu não estava sabendo disso,  queria ir com você.

_ Quem sabe eles ainda vão te escalar para esse jantar.

_ Eu quero viu, se eu for, vou ficar admirando a beleza daquele homem.

_ Vou contar para seu namorado. Diz Marina brincando.

_ Não faz isso, Júlio é ciumento. As duas riram.

_ Por que as duas ainda estão aqui? Já deviam estar na cozinha, os convidados já estão chegando. Diz Paloma entrando no vestiário

_ Estamos vestindo os uniformes, já vamos para a cozinha. Respondeu Lana que não gostou do tom da voz de Paloma ao falar com elas.

_ Espero, não quero que os convidados falem mal do buffet da minha família, os garçons ja estão anotando os pedidos. Diz saindo do vestiário.

_ O que ela aqui? Perguntou Marina curiosa, pois Paloma não costumava ir aos eventos do buffet.

_ Parece que ela é prima da noiva.

_ Humm, eu não sabia. Agora vamos trabalhar antes que ela volte. Sugeriu Marina.

_ Vamos, se ela voltar vou acabar ofendendo as vacas de novo.  Marina e Lana foram para a cozinha rindo.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!