Olho pela janela e já consigo ver a cidade, minutos depois anunciam que já estamos indo pousa em Londres, nem acredito que estou de volta aqui, já faz 12 anos que eu não venho aqui, depois que eu fui embora nunca quis voltar para encarar a vida que eu tinha aqui, as pessoas que eu deixei aqui, o meu pai foi uma dessas pessoas, mantive o contato com ele, mas não o vejo pessoalmente a anos, isso é muito tempo.
Desço do avião, pego minhas bagagens e pego um táxi para a casa do meu pai, adiantei o meu voo um dia antes para não ter encontra ninguém por enquanto, meu pai acha que eu vou chega amanhã, então ele está na delegacia trabalhando, meu pai é Charles Russo, ou como o chamam Delegado Russo, meu pai era um dos melhores detetives, quando foi promovido, hoje ele dá, as ordens.
Chego em casa, pego a chave reserva que fica debaixo de um anão no jardim e entro em casa, assim que passo pela porta me vem tantas lembranças, subo as escadas e vou para o meu antigo quarto, eles estavam exatamente do jeito que eu deixei, tomo um banho para tira o cheiro de avião, me visto e vou para a garagem, abro um sorriso enorme quando vejo a minha moto estacionada lá, achei que o meu pai já tinha vendido ela há muito tempo, meu pai me deu ela no meu aniversário de 16 anos, tenho tantas lembranças com ela, pego as chaves que estavam penduradas e dou partida, sentir tanta falta daquele som, pego meu capacete e saio andando pelas ruas de Londres, meu pai dever andar com ela às vezes, já que está em perfeitas condições.
Passo por várias ruas, para em uma floricultura e compro algumas flores, e depois vou para o lugar que eu mais temia ir, eu estava indo visita minha mãe e o meu irmão mais novo.
Desço da moto, pego as flores e vou andando para onde estão, sento na grama e coloco as flores nos túmulos deles, antes mesmo que eu perceba já estava chorando, sentia muita falta dos dois, minha mãe tinha morrido em um acidente de carro e o meu irmão tinha sido assassinado por um serial killer que nunca foi pego.
Fico lá por algumas horas, fico conversando com eles, eu peço desculpa por ter demorado tento tempo para vim visitar os dois, falo da minha vida para eles, acredito que eles estão me escutando lá de cima e cuidando de mim.
Quando estava quase na hora do almoço, decido ir compra comida e ir para delegacia, meu pai provavelmente vai está lá e com certeza deve está indo comer alguma besteira, compro comida no nosso restaurante mexicano preferido, sempre gostamos de comida apimentada, pego a comida e vou até à delegacia, a delegacia está diferente reformaram ela está bem melhor agora.
Subo a escadaria da frente e entro na delegacia, passo pelos detectores de metal e sou revista, pelo jeito a segurança aumentou mais aqui, sigo para a recepção e vejo um rosto familiar, era o Ted, ele cuidava de mim às vezes quando os meus pais estavam trabalhando, quando ele me ver, abre um sorriso.
_Não acredito no que estou vendo, Bianca Russo está mesmo aqui na minha frente?
_Oi Ted.
Ted da á volta no balcão e me dar um abraço bem apertado.
_Olha só para você toda crescida, seu pai vai fica muito feliz em te ver, ele está falando da sua chegada a semanas, ele deve ter confundido as datas, ele disse que só chegaria amanhã.
_Eu adiantei o voo, não queria que ele fizesse da minha chegada algo grande.
_Mais é algo grande, você era apenas uma menina quando foi embora, agora, já é uma mulher adulta, bem sucedida, inteligente e muito bonita, está me lembrando a sua mãe.
_O meu pai me disse a mesma coisa quando e viu pela última vez, continuo pensando que isso não é verdade.
_Pode acreditar, você e sua se parecem muito, agora chega de conversa, vai ver o seu pai, ele vai adora te ver,
Ted me fala o caminho e percebo que não vi aqui depois que o meu pai foi promovido, como era a hora do almoço não vejo muitas pessoas, sigo as instruções do Ted e chego em uma sala com o nome na porta.
Delegado Russo, fico muito feliz de ver o nome dele escrito na porta, vejo ele pela porta de vidro, ele estava conversando no telefone bem concentrado, entro na sala em silêncio, meu pai não pareceu percebeu minha presença, ele desliga o telefone e ainda parecia muito concentrado fazendo anotações, coloco às duas sacolinhas na mesa e ele olha para mim.
_Eu trouxe o almoço.
Meu pai olhou para mim e estava sem reação, ele se levanta da cadeira e vem me abraça.
_Minha menininha.
_Oi papai.
_Estava com tanta saudade, pensei que fosse chega só amanhã.
_Adiantei o meu voo, queria fazer algumas coisas antes de amanhã.
Meu pai se senta no sofá da sala dele e eu me sento também e começamos a comer a comida que eu trouxe, meu pai estava bem calado, o que eu achei meio estranho.
_ Pai, está tudo bem?
_Sim.
Ele realmente parecia bem, mas tinha alguma coisa errada com ele.
_Me fale, o que está incomodando o senhor?
_Tem certeza se está tomando a decisão certa, aceitando esse emprego?
_Então é isso, pai tenho certeza da minha decisão, esse emprego vai ser bom para mim.
_Mais essa unidade especial, cuida de muitos casos e principalmente o do cei…
Meu pai não termina a frase, mais sei muito bem o que ele estava indo falar.
_O ceifador matou o meu irmão e muitas outras pessoas e continua matando, conheço o perfil dele, e sou a melhor no que faço, por isso me chamaram, eu vou pega ele, e não se preocupe, eu vou ficar bem, afinal eu sou uma Russo.
Meu pai me da um sorriso fraco, sei que ele se preocupa muito comigo e sou muito grata por sempre ter tido alguém que cuidasse e me apoiasse, conversamos por um tempo.
_Pai, eu tenho que ir agora, vou me encontra com a corretora.
_Tem certeza que não quer fica em casa comigo, não quero que fique sozinha.
_Pai eu tenho 29 anos e eu morava sozinha em Madri, eu vou ficar bem, além do mais eu já comprei o apartamento e já trouxeram as minhas coisas de Madri, só tenho que pega as chaves agora, passe lá mais tarde para ver o lugar, vai ver que é bem seguro.
Dou um beijo na bochecha do meu pai e pego minhas chaves e meu capacete para ir embora.
_Bia?
Me viro novamente para o meu pai.
_Hum?
_Fico feliz que está aqui, que voltou para casa.
_Eu também pai.
Me encontro com minha corretora e vamos para o eu apartamento, comprei um apartamento na cobertura, o apartamento era incrível, grande, com vários quartos, uma cozinha maravilhosa, um escritório, sala de está, sala de janta, uma varanda enorme com uma vista incrível e uma piscina, o lugar perfeito, assino o último contrato e o apartamento e oficialmente meu, minha corretora vai embora e eu vou desempacotar algumas caixas, começo pelo meu escritório, a primeira caixa que eu abro é a que está com os meus livros, os livros que eu escrevi, eles venderam muito e ainda vende é graça a eles que posso compra um apartamento como esse, livro que eu escrevi sobre o ceifador, nunca pensei que livros de terror poderiam fazer tanto sucesso, escrevi alguns de romance também, escrevia sempre que sentia saudade de casa e foram muitas vezes, a faculdade, trabalho e a escrita foram o que me mantiveram focada, foram essas coisas que me mantiveram viva depois de tudo que aconteceu.
Desempacotei caixas por várias horas, já estava de noite quando meu pai chegou com o janta e as malas que eu deixei na asa dele, meu pai anda pelo apartamento inteiro, checa todas as janelas e portas, olha o sistema de segurança de última geração, e vai chegar as janelas de novo.
_Pai estamos no Vigésimo andar, ninguém vai entrar pelas janelas, admita o lugar e seguro.
_Ainda preferia que ficasse comigo, estaria mais segura.
O meu pai sempre foi bem protetor, mas estava agindo de maneira estranha.
_Tem alguma coisa com que eu deva me preocupa?
_Não, só não quero que fique aqui sozinha, que tal arrumar alguém para dividir o apartamento, conheço uma policial muito legal, o que acha?
_Pai em morava sozinha em outro País e o senhor nunca agiu dessa maneira, me diga o que está acontecendo?
Meu pai passa a mão na cabeça e respira bem fundo.
_Tenho medo que ele venha atrás de você, que vire um alvo dele, os seus livros e agora participa da equipe que tenta pega ele, acho que pode querer vim atrás de você.
As preocupações do meu pai faziam sentido, mais eu não desistiria, não vou deixar isso me assustar.
_O ceifador não venho atrás de mim quanto eu escrevi os livros e não acho que vá vim agora.
_Ele foi atrás do seu irmão e se ele fizer alguma coisa com você eu nunca vou me perdoa.
_O que aconteceu com meu irmão não foi culpa do senhor.
_Eu era o detetive atrás dele, se eu não tivesse pressionado tanto, o seu irmão poderia esta vivo hoje.
Meu pai já estava com os olhos cheios de lagrimas.
_O senhor quase pegou ele pai, ele ficou com medo, por isso fez aquilo para afasta o senhor do caso para não pega ele, ele é um covarde, ele já destruiu famílias demais, precisa ser detido, e se ele vim atrás de mim, eu posso lida com ele, eu vou ficar bem, e sobre o meu irmão a culpa não é do senhor, meu irmão queria ser detetive igual o senhor, o senhor era o herói dele, e eu sei que onde ele estive ele esta feliz que o senhor não desistiu e ainda ajuda tantas pessoas, meu irmão não culpa o senhor pelo oque aconteceu e eu também não, meu irmão não foi morto por causa do senhor e sim por que ele estava no lugar errado na hora errada, ele salvou uma criança naquela noite, mesmo ele mesmo sendo uma criança, ele morreu como herói e é disso que devemos nos lembra.
Eu e o meu pai já estávamos chorando quando eu terminei de falar, esse sempre foi um assunto muito delicado para o meu pai, ele se sente responsável pela morte do meu irmão, o único culpado e ele o ceifador e eu vou pega ele, e fazê-lo paga pelo que fez ao meu irmão e tantas outras pessoas.
Meu pai e eu jantamos e bebemos um bom Whisky, depois fomos dormi, meu pai dormiu no quarto de hóspedes, ele já tinha bebido demais para dirigir e ele não queria me deixar sozinha, meu pai razão sobre o ceifador vim atrás de mim, os livros que eu escrevi sobre ele, o descrevo como um Psicopata, ele provavelmente já deve ter lido ou pelo menos ter ouvido falar, os livros bastante populares, principalmente aqui em Londres, e amanhã quando eu começo a trabalha na unidade especial, uma força tarefa que lida com os maiores e mais perigos assassinos, vou entrar para a equipe como analista de perfil e perita criminal, isso com certeza vai chamar a atenção dele e eu estou contando com isso.
Acordo na manhã seguinte, tomo um banho e me arrumo, meu pai já tinha ido embora, ficamos de nós encontra na delegacia, tomo um cafe puro sem açúcar, o gosto é horrível, nunca gostei de café, ainda mais desse jeito tão amargo, odeio coisas amargas.
Chego na delegacia e vou me encontra com o comandante Huntes o meu tio, ele é o irmão mais velho da minha mãe e o meu tio favorito, vou para sala dele, bato na porta.
_Entre.
Entro na sala e o meu tio já vem me abraçar.
_Minha sobrinha favorita chegou.
_Sou sua única sobrinha.
_Mesmo se não fosse seria a minha única sobrinha, ainda seria a minha favorita, está pronta para o que vem pela frente?
_Claro.
_Que bom, achei que o seu pai te convenceria a desistir.
_Bem que ele tentou, ele acha que o ceifador vai vir atrás de mim.
_E o que você acha?
_Que isso pode acontecer, e que vou esta pronta se acontecer.
_Fico feliz ao ouvir isso, vem vou te apresenta a equipe.
Meu tio me da um crachá de indentificação e uma arma, que eu coloco no coldre e um distintivo, saímos da sala dele e andamos por um corredor, usamos os crachás para entra no elevador e vamos para o último andar.
_Por que a sala do senhor é aqui embaixo?
_Lá em cima é a central de investigação da unidade, deixamos lá em cima apenas para as investigações, e eu também prefiro fica fora do caminho deles, trabalhão melhor assim, só pessoas da equipe ou pessoas autorizadas conseguem entra nesse elevador, é a única entrada e saída, todas as informações são confidenciais e não devem ser compartilhadas com ninguém fora dessa equipe, é uma unidade de elite a maioria são detetives ou peritos, vou te colocar como chefe da equipe de peritos e você sera a principal e única analista de perfil, alguma dúvida?
_Chefe?
_É boa liderando e a vaga está aberta, você é a pessoa perfeita para ela.
_Por que sou a única analista de perfil?
O elevador abre assim que termino a pergunta e saímos, seguimos por mais um corredor.
_Já tivemos vários analistas de perfis, mais nenhum ficou muito tempo, foi demais para eles, alguns ainda estão tendo tratamento psicológico.
_Devo me preocupa?
_Não, sei que dá contra.
Andamos até o final do corredor onde tinha uma porta, meu tio meu falou o código para abrir a porta e abriu ela, assim que a porta abre escuto várias vozes, tinha pelo menos umas dez pessoas lá, não sei se todos da equipe estavam lá, o lugar e bem equipado e moderno, meu tio chama a atenção deles e todos olham para nós.
_Como todos já sabem temos um novo integrante na equipe, está é Bian…
Antes que o meu tio pode-se termina de falar, alguém grita o meu nome e me dá um abraço me tirando do chão.
_BIAA!
Reconheci ele na hora, era o Keven o meu melhor amigo, eramos inseparáveis na escola, o meu tio chama a nossa atenção tossindo, ele me solta e vai se junta aos outros.
_Desculpa Senhor.
Meu tio da um sorriso para ele e para mim e volta a falar.
_Como eu estava falando, essa é Bianca Russo, ela vai chefia a equipe da pericial criminal e assumira o cargo de analista de perfil, ela é uma das melhores na área dela e veio de muito longe para fazer parte da nossa equipe, façam com ela se sinta em casa.
Meu tio me apresenta a todos, o keven não saiu do meu lado nem um segundo, vai ser muito bom trabalhar com ele, meu tio estava me apresentando a última pessoa na sala.
_Esse é Lucas Cooper, um dos meus melhores detetives.
_Prazer em conhecê-lo detetive Cooper.
_Igualmente senhorita Russo.
_Cooper cade o seu parceiro?
_Ele ainda não chegou, Senhor.
_Fale que quero ver ele assim que chega.
_Sim Senhor.
Meu tio despeçou keven e foi me apresenta a todos que estavam na outra sala, alguns eram da perícia que eu agora era a chefe, ele me mostrou todo o lugar e por fim a minha sala, parece que sou eu e o outro detetive que não tinha chegado ainda, somos os únicos que temos uma sala só nossa uma de frente para outra, olho para minha mesa, tinha um computador, alguns arquivos e uma plaquinha com o meu nome, assim como na porta.
_O que achou?
_Incrivel, essa unidade, esse lugar é incrível.
_Que bom que gostou.
_O detetive que ainda não chegou é o que esta na frente da investigação sobre o ceifador?
_Sim.
_Tem algo que devo saber antes de conhecê-lo?
_Merda!
_O que foi?
_Achei que o seu pai tinha te contado, você já conhece ele.
_Quem é?
Antes que o meu tio responda ele chega na porta, eu estava virada de costa para meu tio, mais me viro assim que escuto aquela voz, a voz dele.
_Desculpa o atraso, senhor, eu tive qu…
Ele para de falar assim que me ver, parecia tão surpreso quanto eu, mais eu estava feliz em velo, coloco um sorriso no rosto comprimento ele.
_Oi Nick.
Ele não fala nada, fica apenas lá me encarando.
Nick e o meu tio foram para sala do Nick e estão discutindo a bastante tempo, Nick não falou nada comigo.
Nick é meu ex namorado, meu primeiro amor, ele terminou comigo depois da morte do meu irmão, eu nunca esqueci ele e pelo visto ele também não me esqueceu, ele está bem diferente do que da última vez que eu o vi, está musculoso, o braço cheio de tatuagens, e aqueles olhos azuis perfeitos, poderia me perde naqueles olhos por horas, só não conseguir ver o sorriso que eu tanto amava, acho que ele não está muito contente com a minha presença, Keven e Lucas entram na minha sala e vem para o meu lado.
_A quanto tempo eles estão lá?
_Desde que o Nick chegou, acho que ele não sabia que iria trabalhar aqui.
_Não mesmo, ninguém sabia exatamente quem seria, nunca pensamos que seria você, a famosa Bianca Russo.
Olho para o Lucas surpresa.
_O Nick falou de mim?
_Sim, pouco mais falou, da para ver o efeito que você tem sobre ele, apenas pelo jeito que ele fala de você.
Fico bem surpresa com o que ele falou, afinal a decisão de terminamos foi dele, antes que eu pode-se pergunta mais alguma coisa a porta do escritório de Nick abre e ele e o meu tio saem de lá e vem para a minha sala.
_Vocês dois voltem para ao trabalho.
_Sim senhor.
Os dois saem da sala e nos deixam sozinhos, Nick ainda estava me olhando sem fala nada, parecia que ele queria me matar.
_Vou deixar vocês dois conversarem.
Meu tio sai do escritório nos deixando sozinhos, Nick fecha a porta e vem para mais perto de mim.
_O que pensa que está fazendo aqui?
_Trabalhando, o comandante me ofereceu o trabalho e eu aceitei.
_Vai dizer para ele que mudou de ideia e pedir que ele te transfira de unidade.
Não acredito que ele estava falando isso para mim.
_Não vou fazer isso, se você está tão incomodado com a minha presença assim, que saia você da unidade.
_Não estou incomodado com a sua presença, só não quero você nessa unidade.
_Por que?
_Serio que você está perguntando o porquê? Você não deveria investiga a pessoa que matou o seu irmão, isso vai te fazer mal e se aquele psicopata souber que você está aqui, ele vai querer vir atrás de você, Bia por favor escolha outra unidade.
Eu conhecia muito bem aquele olhar, ele estava com medo e preocupado, vi esse mesmo olhar no rosto do meu pai muitas vezes, ele está com medo que aconteça algo comigo, ele ainda se preocupa comigo, tento ser o mais gentil possível.
_Nick eu já tive essa conversa com o meu pai, eu sei dos riscos e quero fica mesmo assim, eu sei me cuidar e não acho que ele vai vir atrás de mim, é uma possibilidade, mais ele não arriscaria.
_Você provocou ele quando escreveu aquele livro e agora vem trabalha na unidade que esta atrás dele, vou chamou a atenção dele e sabe disso, você o perfil dele e sabe que ele vira sim atrás de você e pelo que conheço até acho que e isso que você, quer que ele venha atrás de você, não quer?
_Quero pega ele Nick, ele já destruiu famílias demais, e isso que quero fazer.
_Acho que esta mentindo, você quer ele morto, quer vingança, acho que escreveu aquele livro para chama a atenção dele e por esse mesmo motivo veio para cá para ele vim até você.
_É uma bela teoria, Nick, e agora que nós entendemos pode sair da minha sala.
_Sua arma antes.
_Não vou te entregar minha arma.
_Você não é uma detetive ou policial, é uma analista de perfil e perita criminal, não precisa de uma arma.
_Tenho autorização para porta armas, e o comandante que meu deu ela, sei usar ela muito bem, e vou contínua com ela, posso precisa dela, afinal é um trabalho perigoso.
Nick me da um olhar mortal e sai da minha sala batendo a porta, sabia que o Nick tinha virado detetive e que era de uma unidade especial, mais tinha que ser logo essa.
Trabalho por algumas horas e depois vou almoça com o meu pai e o meu tio, só que não conseguia para de pensa no Nick, ele vai fazer de tudo para me afasta dessa unidade e isso pode ser um problema.
_Terra para Bia.
_O quê?
_Filha, você escutou alguma coisa do que nós falamos?
_Não desculpa.
_Ela provavelmente tá pensando no Nick, tô sopreso por eles não ter se matados.
_A culpa e de vocês dois, por que não me falaram que ele era dessa unidade e que eu teria que trabalhar diretamente com ele?
_Eu não queria a minha filha de volta e se eu te conta-se, você poderia não querer voltar.
_Pensei que não queria que eu aceitasse o emprego.
_E não quero, você ainda pode mudar de ideia e ir trabalha em outra unidade.
_Não vou pai, quero trabalhar nessa.
_Já disse isso para seu pai querida, quando você coloca algo na cabeça é igual a sua mãe, ninguém vai te fazer mudar de ideia.
_Concordo com isso, sou bem teimosa.
_Já terminou de fazer o perfil do ceifador?
_Ainda não, não terminei de ver os arquivos das cenas do crime, mas até as analisares anteriores não estão muito ruins.
_Você vai olhar todos os arquivos?
Deu para sentir a dor do meu pai, naquela pergunta, ele viu o arquivo do meu irmão e não quer que eu veja, que eu sofra.
_Eu vou ficar bem pai, não se preocupe.
Conversamos por mais um tempo e depois voltamos para a delegacia, tínhamos que trabalhar, volto para minha sala e continuo olhando os arquivos, deixei o do meu irmão por último, vou bem difícil ver aquelas fotos e ler aqueles relatórios, ver o corpo do meu irmão foi uma das coisas mais difícil que eu já fiz, o meu irmão foi enterrado com um caixão fechado e nunca tinha visto como que ele tinha ficado, vou para o banheiro do meu escritório e vomito todo o meu almoço, jogo água no meu rosto e tento me acalmar mais, quando já estou melhor escrevo o meu relatório, esse cara é um sociopata perturbado, mais o pior e que ele saber agi como uma pessoa normal, ele provavelmente foi o rei do baile, o capitão do time, uma pessoa popular, esses são os mais perigosos, pode ser qualquer pessoa.
Faço mais uma revisão no relatório e levo para o Nick, bato na porta e ele demora um pouco para responder, sei que ele pode me ver aqui, entro na sala e entrego o relatório para ele.
Ele me olha com uma sobrancelha levantada.
_Já terminou.
_Não estaria te entregando se não tivesse acabado.
_Você está bem?
_Sim.
_Você está pálida.
Ele levanta e pega um copo com água e me entrega.
_Sente-se e beba.
Obedeço e me sento, ele volta para a cadeira dele e fica me observando, esperando que eu fale alguma coisa.
_Eu vi o arquivo do meu irmão.
_Não deveria ter visto o arquivo, sabia que não teria nada de bom lá.
_Eu precisava ver, meu pai nunca me contou o que o ceifador fez com meu irmão e você também não.
_Não é algo que gostamos de lembrar.
_Vi o seu arquivo também.
O jeito que Nick me olhou, eu não soube identifica o que ele estava sentindo naquele momento, sempre foi mais difícil para mim ler o Nick, não sei por que, ele leva a mão no peito onde foi ferido e provavelmente tem uma cicatriz.
_Por que fez isso?
_Queria ver o que ele fez com você, você também foi uma das vítimas do ceifador, só que você sobreviveu, nunca se perguntou por que ele não te matou? Por que ele te deixou vivo?
_Me pergunto isso todos os dias, nunca achei uma resposta, pensei que ele poderia ter achado que eu já estava morta morto, mais não ele me queria vivo, alguém ligou para polícia e chamou uma ambulância, eu acho que foi ele, ele me queria vivo, só não sei o porquê.
_Provavelmente tem um motivo, vou descobrir qual foi.
Me levanto e já estava saindo da sala quando ele me chama, me viro novamente para ele.
_Me prometa que se fica muito perigo, você vai sair da unidade e para de procura o ceifador, me prometa isso.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!