Após se inscrever no programa de Au pair e, fazer todo o processo de documentação e teste para saber se é apta ao trabalho, Maya finalmente chega de viagem nos Estados Unidos, onde irá trabalhar na casa da família Jones, a sua Host Family. (Família Anfitriã)
É tudo novo para Maya, até mesmo os testes que teve que fazer para ser aceita, ao fato de trabalhar e conviver com uma família rica e desconhecida que tem costumes diferentes e o idioma que ela não fala frequentemente.
O inglês não é necessariamente usado no Brasil, para Maya, isso foi meio complicado na hora de fazer o teste para saber se ela conseguiria se desenrolar com a nova família norte-americana.
Ela viu esse programa de intercambista na Internet, se interessou, pesquisou mais sobre o trabalho e resolveu se inscrever.
Os requisitos eram:
• Idade: entre 18 e 26 anos
• Nível de inglês: bom domínio da língua
• Não estar casada(o) e não ter filhos
• Ser saudável, não fumante e não ter alguma doença crônica grave
• Estar disposto a ficar com uma família por um período mínimo de 1 ano
• Experiência no cuidado de crianças de pelo menos 500 horas nos últimos 2 anos
• Carta de motorista e experiência de condução
• Sem ficha criminal
Tarefas de uma Au Pair
• Brincar com as crianças
• Levar e pegar as crianças da escola e outras atividades
• Cozinhar receitas fáceis
• Manter o quarto das crianças arrumado e limpo
• Lavar e Passar as roupas das crianças
• Ajudar as crianças com a lição de casa
• Colocar as crianças a dormir
• Ajudar as crianças anfitriãs na higiene pessoal (escovar os dentes, trocar fraldas, etc.)
• Fazer compras pequenas
• Tirar as roupas da máquina de lavar
O seu expediente deve ser entre 20 e 45 horas por semana.
Ela gostou de todos as tarefas e com as horas livres estava escrito que ela tinha o direito de fazer curso, sair para socializar e o que mais quisesse fazer.
Seriam disponibilizados R$ 2.589,90 para o curso, caso queira fazer, e seu salário mensal seria de: R$ 1.512,00 e com direito a uma mesada de: R$ 195,75 por semana.
Com apenas 20 anos de idade e muita vontade de evoluir sendo mais dependente, ela se animou com esse trabalho.
E com o pouco que foi economizando com seus pequenos trabalhos ao decorrer dos meses deu para pagar a viagem e o visto norte-americano.
Como mora com o pai que é vendedor de sorvete, ela se sentiu ainda mais determinada a seguir com esse trabalho.
Maya já teve experiência com crianças, ela cuidou por praticamente um ano, a filha do amigo do seu pai, isso há quase um ano atrás.
Sua mãe se divorciou de seu pai e com isso elas se distanciaram um pouco, na verdade Maya preferiu assim porque sua mãe não demonstrou amá-la quando preferiu deixá-la com o pai do que cuidar dela.
Maya saiu do avião há mais de duas horas e agora viaja de carro para a casa da família Jones.
Ela está bem ansiosa para saber como é a família, se irão gostar dela, se o convívio será bom, e às tarefas com as crianças não será tão complicada.
Ser babá de crianças ricas deve ser algo de ranger os dentes de nervoso, assim pensa Maya, mas, é o que todos que a conhece diz que ela nasceu com o dom e paciência de sobra.
O curso que fará será de inglês, pois deseja melhorá-lo o mais rápido possível para que não haja complicações futuramente.
Maya olha para a paisagem do lado de fora e sente o vento frio refrescando todas as camadas de sua pele.
Ela cruza os braços e esfrega as mãos neles se sentindo um pouco insegura dentro do carro, com um estranho, longe de seu pai e do seu lar.
Do lado de fora há algumas pessoas bem agasalhadas andando de um lado para o outro, os carros que passam pelo que ela está, é um mais caro e lindo do que o outro.
Maya ri em seus pensamentos ao pensar que se fosse onde ela mora já teria visto mais de vinte carros caindo aos pedaços, aqui é totalmente o oposto, parece até que absolutamente todo mundo é rico.
Ao passarem em frente a um parquinho, ela pensa, apreensiva.
_ Como será as crianças que irei tomar conta?
_ Muito levadas, ou bem educadas e carinhosas? Espero que eu consiga dar conta de tudo e que elas também gostem de mim.
No meio do caminho o seu celular toca várias vezes, é a mãe de Maya que ao saber de sua viagem para fora do país desde então tenta manter contato.
Maya imagina que possivelmente irá ouvir certas palavras que para ela são falsas, vindas de sua mãe quando se trata do seu amor por ela.
Maya aperta a boca ao ver sua mãe ligando e não pensa duas vezes e vai logo colocando o celular em modo avião.
Em seguida ela volta a olhar para a paisagem e aquela sensação de insegurança volta a preencher, vinda de uma saudade da sua casa e do seu pai.
O medo de como tudo vai ser, a faz se questionar se fez a escolha certa, mas agora já é tarde para voltar atrás, tudo que precisa fazer é seguir em frente, firme!
Já que quer trabalhar e também conhecer novos lugares e pessoas, esse é o trabalho ideal para isso.
Logo a frente Maya vê uma casa enorme! O que logo se corrige em pensamentos.
_ Casa não! Isso certamente é uma mansão!
_ Será que é lá que irei trabalhar e viver durante um ano?
Na porta da frente tem dois pilares enormes brancos e o resto da cor da casa é de madeira, com umas três sacadas, fora as de cima.
No meio da entrada tem um formato que remete a um prédio, já o resto da casa, é realmente típica de mansões, com pilares na frente de madeira e uma garagem a direita.
As janelas são todas de vidro, inclusive a porta de entrada. Quando o motorista para em frente, Maya respira fundo e diz a si mesma.
_ Sim, é aqui. Bom, estou pronta!
E assim ela sai de dentro do carro, com um olhar de determinação. Agora que chegou terá uma boa oportunidade de conhecer coisas novas e embarcar nessa aventura de Au pair.
Afinal quem nunca sonhou em trabalhar e ainda por cima ganhar não apenas o dinheiro do seu trabalho como também mimos luxuosos?
Maya se interessou muito não só pelo dinheiro como também a oportunidade de conhecer lugares incríveis com esse emprego.
O motorista pega suas malas e ela as espera para poder se aproximar da porta de entrada da mansão.
Quando o motorista carrega duas de suas malas, ela pega a de rodinhas e a arrasta até a entrada.
Uma mulher ruiva de cabelos curtos abre a porta antes mesmo de ela tocar a campainha, ao que parece já estavam a sua espera, isso se confirma quando a própria mulher que veste uma farda indicando que ela é funcionária ali, diz a Maya.
_ Entre, Senhorita, a família Jones está a sua espera.
Maya foi trazida do aeroporto pelo motorista da família que agora certamente está a sua espera para então poderem seguir com a rotina diária.
Maya acena com a cabeça e entra na casa, quando chega onde tem um sofá enorme, ela vê primeiro a sua Host Mom se levantar do sofá e em seguida o marido dela, seu Host Daddy e, logo atrás as crianças.
Quase todas as crianças olha para ela com carinha de anjo bem quietinhas, menos o menino que parece ser o da beira do mais velho, que lhe dá língua.
A reação de Maya é leve e espontânea ao ver o garoto atrevido lhe dar língua, ela sorri ficando com as bochechas vermelhas.
Sua atenção é voltada a toda Host Family, quando a mãe do garoto se aproxima dela estende a mão com um semblante fechado e diz.
_ Olá, sou a Talia a mãe das crianças.
Fonte de imagens: Pinterest
_ Você é a...
Ela coça a cabeça fazendo bico, pensativa, e Maya então a relembra dizendo o seu nome.
_ Olá, sou a Maya. Tenho 20 anos e um pouco de experiência com crianças.
Tália arqueia as sobrancelhas com um olhar de tédio e diz rispidamente.
_ Sim, isso nós já sabemos.
Todos já sabem pelo contrato assinado pelo programa de intercambista.
......................
Talia tem cabelos loiros, com os olhos azuis e semblante de pura soberba e olhar firme que deixa Maya sentindo um ar pesado no ambiente, só de olhar para ela.
Ela gesticula com a mão apontando para os filhos, os apresentando rapidamente.
_ Esse é o mais velho o Brandon. Esse outro é o Henry, que é o do meio, e essa é a minha casula, a Aria.
As crianças são todas com olhos azuis e cabelos loiros, o mais velho tem o cabelo loiro, porém é mais escuro do que os cabelos dos outros dois.
Na hora de apresentar o marido, ela passa a língua nos dentes, revira os olhos e diz.
_ Esse é o meu marido, Silas Declan.
Ele franze as sobrancelhas olhando para ela de cima abaixa, a analisando sem pressa no olhar.
Maya dá um sorrisinho meigo para ele e sua esposa tentando suavizar a expressão do rosto de Silas, com medo de que o jeito que ele olha seja um mal sinal de que não a achou apta agora pessoalmente.
Ao vê o seu sorriso Silas começa a suar e sente o seu corpo fraquejar.
_ Que delícia de Babá! ela é toda linda, oh céus!
Pensa Silas já praticamente babando com a boca entre aberta. Ele fica perdido nos lindos olhos verdes dela e pode ver a doçura em seu sorriso e seu olhar que chega a ser fofo quando ela sorri.
Os cabelos dela são pretos e lisos, só de olhar Silas pode deduzir que são bem macios e cheirosos assim como o corpo dela.
Ela tem uma cintura de violão e corpo de modelo, seios médios e durinhos.
Como a maioria dos homens ele não deixou de olhar para cada detalhe dela que é uma linda Brasileira, os boatos em fim são verdadeiros, sobre a beleza das brasileiras.
_ Que puta tentação!
Exclama Silas em pensamentos quase louco com a visão da bela Babá.
Com raiva de seu olhar insistente sobre a babá, Talia logo o faz sair de sua análise ousada.
_ Não vai dizer nada, Silas?
Silas olha para a esposa e para Maya e diz.
_ Seja bem-vinda, Maya. Vamos lhe dar uma ótima estadia com grandes distrações, e enquanto as crianças não se preocupe, são uns anjinhos.
Talia cutuca a cintura dele com o cotovelo e diz com cara de poucos amigos.
_ Não é pra tanto, Silas! Um “bem-vinda” já era o suficiente.
Pelo pouco que analisou o seu Host Daddy é muito lindo, apesar de que seu olhar sobre ela causou um pequeno desentendimento com a esposa.
Ela viu que Silas tem olhos castanhos e uma barba preenchida e ralinha que o deixa bem sexy, os cabelos dele castanhos e lisos em um corte moicano e sua pele é branca igualmente a sua.
E neste momento ele está de terno preto com umas listras brancas bem discretas que se não olhar bem, nem dá para notá-las.
Ele tem 32 anos e já tem uma grande família revestida por luxo e conforto.
_ Será que ele está indo trabalhar e para poder me receber com a esposa acabou ficando um pouco?
Pensa Maya, olhando discretamente para ele por um todo, enquanto Talia não para de falar.
_ Ok, você não ia para a empresa? Então já pode ir, querido!
Talia diz isso em um tom grosseiro, mas não deixa de dar um sorriso forçado para Silas ir logo.
As crianças a essa altura já estão mexendo algumas coisas ali na casa, a menina puxa o braço da boneca e os meninos falam entre si.
Silas assente ao que Talia disse e então sai dali.
Talia olha para Maya e diz resumindo tudo.
_ Bom! Hoje você estará livre para conhecer um pouco todos nós, isso será bom para que amanhã comece um pouco mais informada de tudo.
_ A funcionária irá levá-la até o seu quarto.
Maya sorri e gesticula positivamente com um jeito simpático.
A funcionária chama outro funcionário e eles sabem as escadas com as suas malas.
Ela abre a porta de cima a do quarto que será de Maya e diz.
_ Como você será como se fosse mais uma filha para os Jones, o seu quarto será aqui.
Ser Au Pair não é somente trabalhar como babá de crianças, mas também ter basicamente os luxos que as crianças têm, como se fosse uma irmã mais velha adotada da família.
AVISO‼️
O livro contém cenas eróticas, sendo PARA MAIORES DE 18 ANOS.🔞 Então se logo de início notou o que vai ser tratado e não gostou, recomendamos que parem a leitura imediatamente! Lembre-se que por trás de cada autor, há um ser humano que merece respeito e coisas positivas na área literária ou em qualquer outra.
Ao entrar no quarto, ela olha tudo ao redor. Ele é um quarto médio e bem decorado de cor cinza nas paredes, cortina da janela, forro da cama e no tapete macio tem em frente a cama.
Também em frente a cama, tem um guarda-roupas com duas portas encobertas por dois espelhos enormes que vai dos pés ao teto e ao lado dele tem uma penteadeira com alguns quadros e plantas de decoração na parte de cima.
E na debaixo tem um notebook com dois cadernos de capa preta para anotações na esquerda, e na direita um pequeno abajur.
Maya gostou de toda a decoração, logo gesticulou com a mão apontando para que deixassem as suas coisas ali mesmo perto da cama.
Ela abre o guarda-roupas, e a sua primeira mala e começa a retirar tudo de dentro e colocar no guarda-roupas deixando tudo organizado do jeito mais fácil para ela se arrumar quando for pegá-las.
As roupas que poderá usar para sair ela deixou em cima e as roupas de usar em casa na parte debaixo.
E nas gavetas roupas íntimas e uma apenas para maquiagem e coisas de cabelo, como pente, escova, predadores, prancha, etc...
No banheiro ela organizou o resto de seus produtos e depois que terminou de colocar as suas coisas no lugar
Ela tirou a roupa que chegou, tomou um banho, mandou uma mensagem para seu pai dizendo que chegou bem de viagem e em seguida foi dormir um pouco para descansar da longa viagem.
Ele foi contra a sua decisão com medo de golpes e que aconteça algo grave a ela estando fora do país.
Mais tarde, Maya acorda, e ao olhar pro teto ela estranha a diferença dos detalhes e então logo se lembra de onde está.
Ela se senta na cama com a mão na testa e pisca os olhos e os esfrega ainda surpresa em ter sido capaz de viajar do seu país de origem para outro tudo para trabalhar como uma babá de luxo, cheia de privilégios.
_ Ah! certamente não é um sonho, estou realmente aqui nos Estados Unidos com minha primeira e espero que única Host family.
_ As crianças não têm cara de que vão dar tanto trabalho, quer dizer só o do meio que tem uma carinha de criança travessa.
_ A garotinha e o mais velho acho que são bem mais quietos, aparentemente.
Ela pega o celular e olha as mensagens de seu pai que respondeu sua mensagem de logo cedo e disse pra ela sempre o manter informado de como está e para se cuidar.
Em questão as mensagens de sua mãe, ela resolve a responder já que era isso mesmo que ela queria, saber se ela chegou bem.
Está em um lugar estranho, com clima totalmente diferente e com pessoas desconhecidas é muito ruim, Maya já imaginava isso e o quão difícil será se acostumar a tudo.
Ela se senta na borda da cama e fica imaginando se sai do quarto ou não, por conta da sua timidez em não ter nenhuma intimidade com as pessoas da casa, já que acabou de chegar.
A fome faz com que ela não tenha outra escolha a não ser abrir a porta do quarto de mansinho e tentar descobrir onde é a cozinha.
Falta alguns minutos para meio-dia o que lhe dá quase certeza de que o almoço logo será servido.
Ao sair do quarto ela desce ás escadas que é com degraus grandes e largos, mais seguras para as crianças subir e descer livremente.
Ela escuta um choro vindo da esquerda quando chega no andar debaixo, ela segue o choro e escuta Talia dizendo bastante irritada.
_ Aria, chega! Você não já chorou o suficiente?
_ Já disse você não vai tomar sorvete! É hora do almoço.
A garotinha se deita no chão e abraça os joelhos chorando muito.
Silas come lentamente parecendo está com a mente distante mesmo com o choro alto da pequena Aria que estronda aos ouvidos com os gritos.
Maya continua parada olhando a situação sem ninguém notar sua presença.
Talia olha para uma das funcionárias e diz com a mão na cabeça demostrando está cheia da situação.
_ Unf! Chame a Babá para almoçar.
Ao ouvir isso ela se aproxima deles toda sem jeito e se senta de frente para Silas que se levanta aproxima-se de Aria e diz.
_ Se você comer tudo direitinho terá um ponte enorme de sorvetes deliciosos na mesa.
O do meio a provoca com um sorriso malvado.
_ Eu mesmo vou ser o primeiro já estou quase terminando...
Aria olha para o prato dele e se levanta do chão com tudo para ir comer o seu logo e Silas volta para o seu lugar.
Com toda a barulheira Maya acabou não dizendo nada ao se juntar a eles a mesa, já que ninguém a ouviria mesmo.
Ela sente um frio na barriga nesse momento e um desconforto enorme, já que é a primeira vez almoçando com a sua Host Family.
Maya coloca sua comida em pequena porção para poder terminar logo.
_ E você garota brasileira, o que está achando do nosso país norte-americano?
Talia lhe faz essa pergunta com um olhar de desprezo.
Notando o seu olhar que demonstra que não gostou muito dela, Maya responde com delicadeza se sentindo desconfortável com o jeito que Talia tem-lhe tratado desde que chegou a algumas horas.
_ É bem mais calmo que o Brasil e o clima é muito frio, e acredito que será bem lindo aos olhos quando a neve cair do céu.
Silas que a observa falar atentamente se envolve no assunto que sua esposa iniciou com Maya.
_ Enquanto ao clima senhorita, Maya, não se preocupe.
_ Usamos vários meios para nos aquecer, um deles eu e Talia particularmente adoramos.
Ele diz isso com um sorriso malicioso e beija o pescoço de Talia que vira o rosto e dá um selinho na boca dele e fala com um olhar convencido.
_ Sim, tanto que tenho as provas bem diante de nós, não é mesmo?
Ela diz isso apontando brevemente com a mão para os filhos.
A reação de Silas ao ouvir isso de sua esposa é bem intrigante para Maya, pois de repente o sorriso dele se desfaz e ele fica sério, isso é muito questionador!
Já que foi ele que começou a se gabar ao insinuar que a prática que ele mais usa no frio para se aquecer, é o sexo.
Maya logo pensa quando tudo fica nesse silêncio constrangedor, após Talia apontar para os filhos.
_ Será que ele não queria ter filhos tão cedo, por isso reagiu assim?
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