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Casando Com Um Mafioso - Não Abaixe A Cabeça, Princesa!

Era Uma Vez Um Conto Moderno

Nossa história começa em um reino chamado Central City. Que era uma cidade que ocupava toda uma ilha, que chegava a ter o tamanho de um continente.

Esta cidade era muito rica e as pessoas mais ricas do mundo moravam lá, porém em contraste com o luxo, havia muita pobreza e desigualdade.

Neste ambiente desigual, vivia "A Princesa Esquisita". 

Ela não possuía um título real, mas as pessoas a chamavam assim por pura zombaria.

Minerva, a nossa princesa, tinha uma aparência incomum, pois era dotada de um nariz fora do padrão. Ele era grande e arqueado, onde o osso do septo saltava, lhe dando uma aparência grotesca. 

Mas ela possuía muito mais características que um mero detalhe em seu rosto que não poderia definir suas qualidades.

Minerva não tratava as pessoas com diferença, era determinada em seus objetivos, incluindo o objetivo de se tornar médica e fundar hospitais com atendimento gratuito para a população. Ela nunca se abatia, mesmo sofrendo bullying, era uma filha amorosa e uma amiga fiel.

Era também um pouco desbocada, mas isso é apenas a cereja em cima do bolo.

Porém, nem todos conseguiam ver o ser humano que ela era, só conseguiam ver o seu narigão.

E esse era o motivo principal por ela ser chamada de "A Princesa Esquisita".

"Esquisita" por causa de sua aparência e "Princesa" porque era filha da família mais poderosa da cidade.

Augusto Bragança, pai de Minerva, tinha uma fortuna imensurável. Ele era dono das principais empresas de transporte da cidade, hotéis e muito mais. Por ser dono de tantas empresas as quais a população dependia dos serviços, ele era conhecido como o Rei da cidade.

A família Bragança, a qual Minerva pertencia, possuía a característica de ter o nariz daquela forma grotesca, e por isso, eles tinham orgulho da característica e a garota, não era diferente.

 Das periferias de Central City, ascendeu Giancarlo Dibiasi.

Giancarlo, quando adolescente, perdeu o seu pai em uma tragédia que fora considerada como um acidente. Porém, ele nunca acreditou nisso e a vida toda, acreditou que os verdadeiros culpados da morte de seu pai, eram os abastados Bragança.

O desejo de vingança em seu coração, foi a força motora para ele vencer as dificuldades e se tornar um homem poderoso.

Após conseguir poder o suficiente, ele começou o seu plano de se infiltrar na alta sociedade. Encantando a todos com a sua beleza, inteligência, mistério e frieza.

Conseguindo então, chamar a atenção de Augusto Bragança, para conseguir colocar o seu plano em prática: Se casar com a princesa e usá-la para se vingar dos que ele acreditava que seriam os assassinos de seu pai.

E assim, começa o nosso conto moderno, uma princesa incomum e um príncipe mais incomum ainda. Unidos, para nos divertir e emocionar nessa nova aventura.

Autora aqui!

Leitores, sou obrigada a avisar que podem haver capítulos com descrição gráfica de cenas de sëxö explícito e palavras de baixo calão.

Por esse motivo não recomendo para menores de 18 anos.

Espero que gostem dessa nova aventura e a história irá começar de verdade no próximo capítulo!

Deixem uma curtida no capítulo, para ajudar a obra crescer!

Muito obrigada, desde já, e um beijo em todas vocês!

2- O Casamento - Ep 1

Minerva se olha no espelho, que tinha uma moldura dourada e luxuosa, ao qual nem nota os detalhes do design. Ela apenas consegue ver o seu reflexo lhe encarando de volta.

Diamantes, tecidos e mais tecidos de um vestido confeccionado pelos estilistas mais conceituados do mundo da moda e quilos e quilos de maquiagem, não conseguem chamar mais a atenção do que… aquele narigão.

Ela se vira e olha para a equipe de maquiadores que lhe olham de volta com um sorriso falso no rosto.

A garota solta o ar desanimada, pois uma noiva deveria chamar a atenção por sua beleza em seu casamento, mas no seu caso… bem, esse não seria o caso.

– Aaa… está linda princesa, não fique desanimada, queridinha. – diz um dos mais falsos estilistas, que estavam ali para lhe vestir.

– Linda? – Minerva responde levantando uma sobrancelha – Fala sério! Você só pode estar de brincadeira! – ela se senta se esparramando na poltrona, com as pernas abertas.

Minerva poderia ser uma garota criada na alta sociedade, tendo acesso a melhor educação que o dinheiro pode pagar, mas ela não era uma garota rica comum. Quando criança ela fugia de casa para brincar com os moleques de rua e por isso, desenvolveu uma personalidade… um pouco diferente…

Sobre sua aparência, ela não ligava, as pessoas lhe chamavam de "princesa esquisita" nas ruas e ela lhes devolvia o insulto mostrando o seu dedo do meio. Era o seu jeito simples e eficaz de resolver as coisas.

O estilista veio em sua direção e pegou alguns tecidos, alfinetes e grampos. Pegou a sua caríssima tiara de diamantes e rapidamente fez o seu trabalho. Logo Minerva estava com um lindo tecido de renda, bordado com fios de ouro cobrindo o seu rosto.

Ela se levantou, se olhou novamente no espelho percebendo a "grande solução" que foi esconder o seu rosto, ela revirou os olhos com ironia e depois se virou para a equipe. Todos começaram a bater palminhas, comemorando:

– Está linda, princesa!

– Maravilhosa!

– Está arrasando, demais!

Minerva juntou as sobrancelhas, observando toda aquela falsidade, mas ela não iria dar show hoje, pois prometeu ao seu pai que se comportaria em seu casamento. E sobre sua aparência, não era algo que lhe incomodava tanto assim, pois acreditava que existiam coisas mais importantes para se preocupar no mundo, do que o tamanho de seu nariz.

O sino da igreja tocou e chegou a tão esperada hora. Essa era a hora que ela se casaria com um desconhecido, alguém escolhido pelo seu amado pai e alguém que ela nunca viu na vida.

Uma comitiva de estilistas lhe ajudou a andar pois seu vestido era exagerado, com muitas saias e uma calda gigantesca.

Ela chegou na escada olhou para baixo e sua perna tremeu. O casamento acontecia na igreja mais luxuosa da cidade, a qual possuía uma escada enorme, com muitos degraus. Ela deveria descer as escadas, encontrar o seu pai no fim dos degraus e caminhar até o altar.

Mas ela não moveu nem um músculo e ficou parada lá. Todos os convidados da igreja a olhavam, esperando que tivesse alguma reação, mas ela estava morrendo de medo de cair e rolar daquela escada. Foram os seus pais que armaram aquele casamento, pois se fosse por ela, teriam ido a um cartório e resolvido tudo rápido.

O seu pai, Augusto Bragança, começou a acenar pedindo para ela vir logo, morrendo de medo que ela desistisse e fosse embora. Ele conhecia bem a personalidade de sua filha. Os convidados da cerimônia, começaram a apontar e cochichar sobre o comportamento da princesa.

Minerva tomou coragem e desceu o primeiro degrau e nesse momento ela desequilibrou. Seu corpo pendia perigosamente para frente e para trás e podia-se ouvir o som dos convidados na igreja:

– Uuuh!

Ela se recompôs, respirou fundo e tentou descer o próximo degrau e foi assim descendo degrau por degrau lentamente.

Algumas pessoas que estavam de pé esperando a noiva, se sentaram em seus bancos cansados de esperar.

Até a princesa estava cansada daquilo tudo e ao chegar no meio da escada, Minerva perdeu a paciência e simplesmente arrancou os sapatos de salto, os lançando para longe, segurou a saia do vestido, a suspendendo até seus joelhos, e terminou de descer as escadas rapidamente.

Quando chegou ao fim da escada, ao invés de dar o braço para que seu pai a conduzisse, ela passou direto por ele e foi andando rápido em direção ao altar.

As pessoas arregalaram os olhos, sem saber o que fazer. As crianças, que jogariam flores para ela passar, corriam atrás da noiva, tentando a alcançar, e seu pai colocou a mão na testa, percebendo que esse casamento se tornou um fiasco total logo no início.

Minerva chegou até o seu noivo, que a olhava com um olhar sério e de desaprovação. Ela cruzou os braços, e o olhou de cima a baixo com um olhar debochado, após se virou para o padre e disse:

– E aí? Não vai começar logo essa merda, não?

Todos na igreja disseram em uníssono:

– Oooh!

Minerva apenas continuou olhando para o padre, com os braços cruzados ignorando os convidados.

– Senhorita, peço que respeite a casa do Senhor.

– Desculpa aí, Jesus! Nada contra, não. – ela diz apontando para o crucifixo no altar, e após ajeita a sua postura, abaixando a cabeça em sinal de respeito.

– Se ajoelhe. – diz o seu noivo, em um tom baixo.

– O quê?– ela pergunta olhando para ele.

– Se ajoelhe.

– Mas nem pensar! Quem você está pensando que é?

O noivo revira os olhos e após se ajoelha no genuflexório.

– Ah, sim! Claro! Eu estava achando que você era algum tipo de dominador e acha que pode ser meu dono…

– Shiii! – ele diz a interrompendo, e após Minerva ajoelhar o padre começa a cerimônia.

A cerimônia corre como o esperado e o  padre diz  todas aquelas palavras que Minerva não estava prestando nem um pouco de atenção e finalmente chegaram no esperado momento.

Giancarlo DiBiasi, você aceita a Senhorita Minerva como sua legítima esposa?

– Sim. – o noivo diz sucintamente.

Minerva Trajano Ferreira Pinto Gonçalves Souza de Bragança, você aceita o Sr Giancarlo como o seu legítimo esposo?

– Precisava falar o meu nome todo? – ela pergunta fazendo careta.

– Senhorita Minerva, qual é a sua resposta?

– Ah, sim! Claro! Fazer o quê, não é? – ela diz cruzando os braços.

– Senhorita Minerva, por favor se comporte. – diz o padre, com um olhar de desaprovação.

– Sim, eu aceito! Satisfeito agora?

3- O Casamento - Ep 2

(Imagem meramente ilustrativa, os personagens continuam com a mesma aparência descrita antes)

...

Após a princesa dizer o tão esperado sim, os noivos se levantaram e uma linda criança apareceu com as alianças.

O noivo pegou em sua mão e colocou a aliança e Minerva, mesmo a contragosto, fez o mesmo.

Após trocarem as alianças, o padre disse:

– Agora pode beijar a noiva.

– Beijar?! – perguntou Minerva, assustada.

Ela simplesmente não sabia nada de casamentos, pois não prestou atenção em nada do que sua mãe dizia sobre como seria a cerimônia e como ela deveria se comportar.

Quando deu por si, o noivo estava aproximando sua mão de seu véu e o retirou da frente de seu rosto.

Agora, sem aquele tecido em sua frente, ela podia ver bem o rosto de seu agora, marido. Ele tinha a pele de uma cor amendoada e lindos olhos acinzentados. Ele tinha uma aparência diferente de todos os homens que já viu na vida  sua aparência era muito diferente dos almofadinhas as quais convivia na alta sociedade. Ela achou que ele era lindo e duvidou se ele conseguiria continuar em um casamento com uma esquisita, como ela.

O casal ficou por um tempo se olhando e se reconhecendo, pois Giancarlo sabia da aparência de Minerva e já tinha visto fotos dela, mas nunca tinha a visto tão de perto.

É claro que ela tinha um nariz nada bonito, mas os seus olhos eram cheios de vida, eram olhos diferentes das mulheres que passou a conviver após a sua ascensão para a alta sociedade. Não tinha nenhuma soberba no olhar, ela lhe lembrava o seu longínquo passado.

Ele ameaçou beijá-la, esperando que ela o rejeitasse, mas ela continuou ali, parada, o esperando e então, ele pegou delicadamente em seu queixo, aproximou seus lábios e a beijou.

Minerva podia ser esperta para muitas coisas, mas para o amor ela era inexperiente. Aquela foi a primeira vez que foi beijada, pois por sempre sofrer bullying, nenhum rapaz se aproximou com intenções de relacionamento, apesar de ela ser herdeira de uma grande fortuna.

Aceitando que não tinha uma aparência atrativa, Minerva nunca esperou que alguém tivesse interesse por ela e deixou de lado as questões do amor.

Quando foi beijada, se sentiu diferente e toda aquela pose de garota atrevida, se foi. Ela começou a se sentir acanhada, e ficou mais assim, depois do beijo, ao encarar os profundos olhos acinzentados de seu marido.

Após a cerimônia, eles foram para a festa e tudo ocorreu bem, pois Minerva ainda estava tentando assimilar o que estava acontecendo. Assimilar os sentimentos que teve ao ser beijada e os sentimentos que teve ao ver nitidamente o seu noivo.

Chegou a sentir coisas como insegurança e se perguntar se ele estava se casando com ela só pela fortuna…

"Mas é claro que é pela fortuna, pois quem se casaria por vontade própria com uma feia como eu?" – pensou.

Chegou o final da festa, e então os noivos partiram em uma limusine. Eles pararam em frente ao prédio mais alto da cidade e foram para os elevadores. Subiram, subiram e subiram… Os dois não trocaram nenhuma palavra, desde a cerimônia do casamento.

Ficaram muito tempo naquele elevador e o clima chegava a ser constrangedor.

Finalmente as portas se abrem na cobertura do prédio, e Minerva sai andando na frente, deixando o noivo para trás.

Uma das empregadas a conduz até seu quarto e ela se fecha lá. Todas as suas coisas já estavam guardadas naquele quarto, o que lhe trazia um pouco de conforto. Ela toma um banho relaxante, retirando toda a pesada maquiagem e todo aquele spray de cabelo e finalmente conseguiu se sentir leve novamente.

A cama de seu quarto era enorme e macia, digna de uma princesa. Ela se deita e se sente confortável o suficiente para fechar seus olhos e adormecer.

Giancarlo também aproveitou para tomar um banho relaxante. Depois daquela festa e toda pomposidade, ele só queria descansar. Porém, essa noite ele tinha algo mais a fazer, ele tinha que consumar o casamento.

O noivo vestiu o seu roupão e foi em direção ao quarto da noiva. Ele acreditava que ela estaria lá o esperando e estranhou quando encontrou o quarto escuro.

Pensou que provavelmente pela sua aparência, a noiva estava com vergonha de se mostrar para ele, portanto era compreensível que mantivesse as luzes apagadas.

Ele lentamente se deitou ao seu lado, e sentiu o cheiro suave de seus cabelos loiros, ondulados. Após enfiou a mão por baixo da camisa de seu pijama e sentiu a sua pele sedosa e macia.

Ele gostou do que sentiu e se empolgou em subir mais a mão, alcançando os seus seios. 

Imediatamente Minerva abriu os olhos, sentindo que alguém a estava acariciando. Ela sentiu o seu nariz passando pelo seu pescoço e sua mão apertando os seus seios. Após, sentiu sua mão descer e ele pegou em sua cintura e a puxou contra ele. Nesse momento ela sentiu sua ereção sendo pressionada contra ela e percebeu bem o que estava acontecendo ali, e por isso ela deu um pulo da cama.

– Epa, epa, epa! Mas que por*a é essa!? – ela grita assustada – Você é louco? Como se acha no direito de vir encostando i… i.. isso aí em mim? 

– Você é que é louca! – diz Giancarlo se sentando na cama – Se esqueceu que somos marido e mulher agora? Estamos na nossa noite de núpcias!

– Noite de núpcias? Nós não vamos ter uma noite de núpcias, meu amigo! Esse casamento é uma farsa.

– Não, esse casamento não é uma farsa! Nos casamos de verdade e vamos consumar esse casamento. – ele diz se levantando e indo em direção a garota.

Ela corre tomando distância dele e se encosta na parede assustada.

– Você tem mesmo dezenove anos, garota?– ele diz se aproximando, ela pega o primeiro vaso que vê,  joga na direção dele e ele pega o vaso no ar, após o acomoda no chão.

– Está me chamando de criança? Acha que eu sou criança só por correr de um cara que quer… encostar essa coisa aí em mim? – ela diz ficando vermelha. – Isso é um abuso, sabia?

– Abuso?! – ele diz arregalando os olhos – Você é totalmente louca! O que acha que acontece em uma noite de núpcias? Porque quis se casar se não quer se deitar com o seu marido?

– Eu não quis me casar, ok! – ela cruza os braços – Só aceitei para fazer a vontade do meu pai. Você nunca vai tocar em mim, seu idiota!

– Idiota? Você está dizendo que eu sou um idiota? – Giancarlo já não tinha muita paciência e Minerva só estava piorando. Ele foi em sua direção e ela não conseguiu fugir. Ele a pegou pela cintura, a erguendo do chão e ela começou a se debater e a dar tapas em suas costas. Ele ignorou totalmente e a jogou na cama, se pôs em cima dela e imobilizou suas mãos acima de sua cabeça.

Por um segundo seus olhares se encontraram e Minerva ficou quieta, o olhando.

O clima se tornou quente e de repente, a princesa sentiu aquele frio na barriga, que se sente quando se olha nos olhos de alguém que nos atrai.

Giancarlo também ficou hipnotizado por aqueles olhos vívidos que Minerva tinha, ele aproximou lentamente os seus lábios aos dela e ela percebendo o que acabaria acontecendo, virou o rosto e fechou os olhos. 

Ela era virgem e não queria perder sua virgindade agora, na verdade ela não sabia quando queria perder, só sabia que não iria ser agora, com um desconhecido.

Uma lágrima caiu de seus olhos, imaginando que aquele estranho não respeitaria o seu desejo, e por ela ser menor do que ele, não conseguiria fugir e ele acabaria lhe roubando o direito de manter sua pureza.

Giancarlo vendo a lágrima caindo de seus olhos, acabou a soltando e saiu do quarto. Ele queria usar essa garota para sua vingança e para isso precisava consumar esse casamento, mas ele não podia fazer as coisas daquele jeito. Ele já desceu baixo por causa desse desejo de vingança, mas não chegaria tão baixo ao ponto de consumar um casamento a força.

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