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A Compra Do Amor

Avisos

👉 Gatilhos Abaixo 👈

🔞 violência.

🔞 linguagem imprópria.

🔞 conteúdo sexual.( hot d+)

🔞 incesto(entre primos).

🔞 estrupo.

🔞 Relações sexuais entre menores de idade.

⚠ Avisando ⚠

✔ Não se esqueçam que jamais devemos confundir a realidade da ficção.

✔ Não sou boa em português, então quem tem agonia de quem não escreve com perfeição, por favor, nem leiam.

✔ Não tenho nenhum direito sobre as imagens usadas para definir os personagens.

✔ Se você não gostar das imagens/características dos personagens, não lhe impede de usar sua imaginação da sua maneira.

✔ A maioria das imagens são de famosos conhecidos, então é bem provável que vocês conheçam a maioria.

✔ Essa obra é a continuação de " A Compra de Uma Mulher +18", mas não é obrigatório você ler o primeiro livro para entender a história.

✔(para quem leu o primeiro livro), essa continuação conta a história dos filhos dos casais, onde a narrativa é dividida entre o ponto de vista dos 4 personagens, Hannah, a filha de Arthur com Geovanna, Merlin, o filho de Ester com Miguel, Dante e Estefânia, os gêmeos do casal principal do primeiro livro de Elizabeth com Dylan.

↪ **Temática da Obra ↩

➡** Divisão de classes sociais.

➡ Virgindade.

➡ Juventude.

➡ Adolescencia.

➡ Família.

➡ Futuro.

➡ Autodescoberta.

❕*Sinais para ajudar na narrativa❕*

▶ (~ ~ ~ ) : Quando a narrativa irá mudar para o ponto de vista do autor, em terceira pessoa.

▶ ( ° ° ): pensamento do personagem.

*ℹ Comunidade dos comentários ℹ

✅* aceito críticas(construtivas), como também adoro elogios.

✅ peço respeito por favor, porque atrás de todo livro, tem um autor que tem uma vida.

✅ Adoro ler os comentários e interagir, então não se incomodem de comentar oque quiserem, entre xingar o seu personagem odiado e idolatrar seu favorito.

🚫 Agora ignorem oque irei fazer, isso é pra garantir o número de características o suficiente para a plataforma me permitir publicar o capitulo e escrever outro. 🚫

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Capítulo 1 - Virgindade

Merlin

Com a cabeça pendendo para trás, agarro os lençois da cama com mais força.

Não sou muito de gemer nessas situações, mas enquanto prendo o meu lábio inferior com o dente, acabo soltando um gemido rouco, não resistindo quando sinto meu p@u alcançar sua garganta.

Garganta profunda, é sempre algo que eu adoro no s3xo, e essa v@dia faz muito bem isso, nesse boquete maravilhoso.

Levanto a cabeça, abrindo os olhos, pois quero fitar a safada me mamar.

Ela é linda, seus olhos castanhos escuros, fazendo a combinação perfeita com o castanho dos cachos volumosos de seu cabelo e a cor morena de sua pele.

Acaricio a lateral de seu rosto enquanto ela me fuzila com o seu olhar faminto e guloso, me chupando não como um jantar, mas como sua sobremesa.

Afundo meus dedos na maciez do enrolado de seus fios de algodão, para puxa-la e empurra-la no ritmo que quero e preciso.

Admiro o barulho de seus gemidos enquanto engole meu membro em sua boca.

Estou a segundos de g@zar em sua boca quando a porta do meu quarto se abre e um grito feminino e irritante ecoa.

Levanto o meu olhar para encarar Estefanny diante da porta com as mãos tampando o próprio rosto.

A gostosa larga meu p@u e eu pego a almofada mais proxima e o cubro, mesmo sabendo que Estefanny não viu, pois no máximo que sua visão da entrada da porta permitia ver é a garota de quatro e a cabeça dela em minha virilha, deixando a visão do meu p@u intacta.

- c@ralho Merlin! porque você não tranca a p@rra da porta?! - grita Estefanny estérica.

- e por que você não bate na porr@ da porta antes de invadir o quarto dos outros?! - grito de volta.

A morena gostosa me fuzila com o olhar, mas não faminto dessa vez, e sim de indignação por minha prima atrapalhar a gente na melhor parte.

- foi mal gata, mas dessa vez, teremos que esperar. - digo acariciando seu rosto.

Aproveitando que Estefanny ainda mantia as mãos no próprio rosto, tampando a própria visão, me levanto e coloco a cueca.

- pensei que não estava em casa, você nunca fica nos sábados em casa, só nos domingos. - responde ela. - já se vestiu? - pergunta, querendo tirar as mãos do rosto.

- já. - digo.

Quando ela tira as mãos dos olhos e me fita só de cueca, revira os olhos.

Sinto vontade de rir, pois Estefanny é o tipo de garota que de longe, você sabe que é virgem, mesmo aos 17 anos, no último ano do ensino médio....em pleno 2043, onde tudo é resumido a s3xo.

- tive que ficar em casa hoje por conta do trabalho da faculdade que eu e...- paro, pois não sei o nome da garota, ou talvez tenha esquecido.

- Jennifer. - responde ela, se vestindo preguiçosamente na frente de Estefanny, também notando que minha prima é virgem, pois a mesma encara a nudez de uma maneira como se fosse um bicho de sete cabeças.

- e o trabalho é sobre o que?! descoberta sobre o corpo? - pergunta Estefanny, ainda encarando a gente incrédula.

Respiro fundo.

Não entendo o motivo de ela esta agindo assim, não é a primeira vez que ela pega eu fazendo esse tipo de coisa, até mesmo o irmão gêmeo dela, Dante, vive quase trepando com meninas na frente dela e a reação dela é sempre a mesma, escrevendo na própria testa o termo " Sou virgem, nunca fiz isso e me impressiono toda vez que vejo alguém fazendo na minha frente o que nunca fiz, ah, e isso que tenho 17 anos e nem ao menos alguém enfiou o dedo na minha b@ceta".

- Ciências humanos. - digo, querendo encerrar o assunto. - o que você quer no meu quarto?

Em vez de ela me responder, simplesmente caminha até minha escrivaninha, desconectando os cabos da minha mesa e pegando a minha impressora.

- a do meu quarto quebrou, vou pegar essa emprestado até a que comprei pela internet chegar. - ela simplesmente diz indo em direção a porta.

- é sério?! e eu?! vou usar o que para meus trabalhos até a que você comprou chegar?! - pergunto indignado.

Ela da de ombros.

- você tem uma no seu alojamento da faculdade, e você só vem para a casa aos domingos, então tenho certeza que essa não irá fazer falta. - ela diz e sai batendo a porta.

Me jogo na cama me sentindo exausto.

- essa é sua prima? a filha do Sr Taylor? - pergunta a morena vindo em cima de mim engatinhando, com segundas intenções.

- sim, é ela. - digo e a afasto quando tenta me beijar. - não vai rolar, brochei. - digo.

- Não brochou não! - diz ela e acaricia meu p@u por cima da cueca que está semiduro.

Afasto sua mão, pois agora realmente não to mais afim.

- nos termina o trabalho amanhã Jéssica.

- é Jennifer! - diz ela se levantando irritada por ter sido dispensada, pegando as suas coisas na pressa.

- meu motorista te leva até sua casa ou ao seu alojamento se preferir. - digo, tentando esfriar as coisas.

Estefânny

Morar em uma casa onde seus primos, avós e tios também moram, é um sufoco, gente demais, mesmo a casa sendo grande demais.

Além de meus país e meu irmão gêmeo, moramos com meus avós Danilo e Laura, que Laura está mais para uma "vódrasta", pois minha avó biologica faleceu de câncer de mama na adolescência de meu pai e Laura se casou com meu avô quando meu pai já estava casado com minha mãe Elizabeth, mas Laura é uma vózona super fofa e que faz comidas maravilhosas, que por causa dela, somos os únicos ricos da nossa classe a não ter uma cozinheira contratada em casa. Também moramos com meus tios Miguel e Ester que tem três filhos, Mary de 14 anos, Penélope de 8 e Merlin de 20, que está na faculdade agora e que só aparece em casa nos domingos, pois mora no alojamento da faculdade e nos sábados sempre se diverte até cair e só vem para casa aos domingos para descansar.

Hoje é domingo e no exato momento, entro no quarto do meu irmão Dante sem bater, e sem me preocupar se está uma menina ou duas com ele, pois se tiver, não me importo, já sou acostumada, mesmo que eu me sinta desconfortável toda vez que vejo, mas o motivo é o mesmo, porque nunca fiz isso. Sou virgem, e nunca experimentei nada disso que os jovens da minha idade experimentaram.

Felizmente, ele está sozinho de bruços na cama com o celular em mãos, e quando me ver entrar, apenas levanta os olhos para me acompanhar seguir até seu closet e sair com uma camisa dele em mãos.

Tiro a minha própria camisa, jogando em cima de uma cômoda e q visto na frente dele.

Dante e eu somos o tipo de irmãos que ver o outro nu o tempo todo e não se incômoda com isso, nos temos intimidade demais e isso entre nos dois é super comum, diferente de outros irmãos, que apesar de estarmos no ano 2043, isso não é comum. E o p@u de Dante é o único membro genital masculino que vi na vida.

Jogo meu cabelo para trás, tirando de dentro da camisa grande que acabei de vestir e fito os olhos verdes de meu irmão que são a única coisa idênticas entre nós, pois somos bem diferentes em outros quesitos da aparência por sermos gêmeos bivitelinos, que enquanto meu cabelo é de um castanho escuro como os da minha mãe, o dele é de um loiro claro como o do meu pai, e Dante está me encarando com um olhar intrigado.

- vou pegar emprestado. - digo por fim.

- ah não Estefanny! nem inventa! já é a terceira blusa da semana que volta manchada de tinta! - ele diz e eu dou de ombros. - por que você não usa as suas blusas para pintar?!

- porque não quero estraga-las. - respondo.

Ele ri com desdém.

- então as minhas você pode estragar?

Dou de ombros mais uma vez.

Ele gesticula gritar no travesseiro, abafando a própria voz.

- essa camisa é autografada Estefânia!!! - ele grita após tirar a cabeça do travesseiro.

Encaro a própria camisa que estou vestida, e faço uma careta ao ver um homem branco com os cabelos trançados e uma assinatura na altura de meus seios.

- estarei fazendo um favor ao manchar a cara desse cara horrível. - digo.

- duvido que você falaria isso se visse o quanto as garotas que ele dormiu disse que ele a fez ter @rgasmo múltiplos.

Automaticamente sinto meu rosto corar.

- não se esqueça de manchar sua cara de "virgem aos 17 anos" também. - diz ele.

- vai se f@der! - digo mostrando o dedo do meio pra ele enquanto bato a porta do seu quarto com toda minha força.

Ainda consigo ouvir sua risada através da porta antes de eu correr para a minha galeria de artes.

Quando entro, respiro o ar de tinta que inunda minhas narinas, o meu cheiro favorito, tinta fresca, ou melhor, um dos meus dois cheiros favoritos.

Pinto um quadro enquanto os fones bluetooth transmitem um áudio livro para mim.

Quando termino, admiro minha pintura no quadro, uma mistura de céu noturno com o verde da grama em várias pinceladas e sombras.

Desço para o jantar onde minha cadeira é reservada ao lado dos mais novos, como Penélope e Mary.

° sera que quando eu perder a virgindade eles irão me considerar madura o suficiente para deixar de sentar ao lado das crianças?! ou isso é paranóia minha?! °

- Arthur e Nannah virão aqui nesse feriado. - diz meu pai. - e assim Arthur vai poder me ajudar na empresa, pois teremos que trabalhar alguns dias do feriado.

Percebo que ele anda bem estressado esses dias por conta de uma nova empresa que surgiu nos últimos 5 anos, alegando ser melhor do que a empresa Taylor e dando bastante problemas para o nome da nossa família.

- então Hannah vai passar o feriado todo com a gente?! - pergunto, não conseguindo esconder meu sorriso.

Hannah é minha prima favorita, e minha melhor amiga também, mas por ela morar em outra cidade, nos só nos vemos em alguns finais de semana ou em feriados e nas férias.

- Sim. - responde minha mãe com um sorriso doce.

- eu perdi a virgindade.

Todos da mesa viram o pescoço para a autora da última fala.

Mary. Foi Mary que disse isso.

Automaticamente eu viro para a cadeira do meu outro lado e suspiro por ela estar vazia. Penélope já tinha subido para dormir.

Dante á minha frente, tampa a boca com a mão, tentando conter um riso.

E eu sei o motivo de seu riso, havíamos feito uma aposta no ano passado, sobre com quantos anos Mary perderia a virgindade, eu apostei a idade que eu tinha, 16, por eu mesma achar que perderia minha virgindade com 16 anos, já Dante, apostou que ela não passaria desse ano.

° P@rra, até minha prima de 14 anos teve o hímen rompido e eu com 17 não?! °

Meu tio Miguel tosse falsamente antes de finalmente abrir a boca.

- desde quando você tem namorado? - ele perguntou.

- não tenho namorado. - diz ela. - foi na festa de ontem, conheci um cara e aconteceu. - ela diz dando de ombros.

- estava bêbada?! - perguntou minha tia Éster, não escondendo sua irritação.

- não mãe...eu quis isso. - respondeu Mary, revirando os olhos.

- ele te tratou bem?! você gostou?! - perguntou Merlin.

- ele me chupou tanto que quando meteu, eu nem sentir dor. - disse ela e me encolhi na mesa.

° acho que ninguém precisava saber desse detalhe. °

Dante me fita do outro lado da mesa e gesticula com os labios sem emitir som a palavra " virgem".

Mostro o dedo do meio pra ele e ele ri.

Merlin se levanta da mesa e larga o prato na pia.

- eu usei camisinha e agora preciso ir ao ginecologista para eles me informar qual anticoncepcional posso tomar. - diz Mary.

- deixa ela mãe, ela esta sendo responsável e é normal garotas da idade dela perder a virgindade. Os tempos mudaram. - diz Merlin e beija o topo da cabeça da irmã antes de sair e subir para o quarto.

Os pais dele ainda ficaram boquiabertos e então minha tia finalmente abriu a boca para dizer.

- te levo no ginecologista amanhã.

Capítulo 2 - Virgindade pt 2.

Estou ainda com o uniforme da escola, puxando as coisas que estão na minha galeria de artes para fora dela, deixando a sala vazia para Dante, e passando a minhas coisas para uma outra sala do andar debaixo da casa, menor do que a atual que eu usava.

Estou fazendo isso por ele ter ganhado a maldita aposta que fizemos sobre Mary.

Se eu ganhasse a aposta, ele teria que me dar todas as suas camisas autografadas para eu usar como uniforme para quando for pintar, e se ele ganhasse, eu teria que trocar de sala com ele, o studio dele subiria para a minha imensa galeria e eu desceria para a sala média de seu antigo studio.

É óbvio que tem vários trabalhadores fazendo isso por mim, mas só estou ajudando para manter a cabeça ocupada e tentar diminuir meu ódio.

E não estou com ódio de ter que trocar de sala, até porque, não me importo com tamanho de nada.

Estou com raiva por até Mary já ter experimentado um p@u e eu não.

Mary sempre foi uma garota normal, social, notas média, não incomoda ninguém, de boas. Mas mesmo assim, tinha algo nela que me fez pensar que seria como eu, uma garota idiota virgem por pelo menos até os 16...mas não, ela perdeu com 14 e eu ainda estou virgem aos 17.

A partir do ano 2025, todos estudantes iniciados do fundamental 2, na 6° série, tiveram aula sexual, uma aula que se tornou obrigatória como matemática e português são obrigatórias.

A ideia era ensinar os jovens na puberdade, como funciona a vida sexual, pois os jovens antes do ano 2025 tinham o mal hábito de buscarem as informações que queriam na internet de maneira errada, aprendendo errado e assim, vivendo errado, pois tinham pais em casa, que não conversava com os filhos sobre o assunto, então os adolescentes buscam respostas de suas dúvidas e curiosidades de maneiras muito erradas, como a influência de outros adolescentes que também agiam errado.

As aulas sexuais, serviam para ensinar as "crianças" a como colocar uma camisinha por exemplo, ou com funciona as dst e porque existem, e como é importante consultar um ginecologista antes de tomar qualquer anticoncepcional.

Minha mãe Elizabeth, é uma prova disso, aos 18 anos, depois de ter sua primeira vez com meu pai, passou a tomar um anticoncepcional qualquer que achou na internet e achou bom, mais tarde, quando decidiu ter filhos, sofreu vários problemas, e só depois de eu e Dante nascer, ela descobriu que os anticoncepcionais afetaram seu útero drasticamente e com isso, ela não poderia mais ter filhos, sendo Dante e eu, um milagre na vida dela e de meu pai. Adicionaram Hope como nosso segundo nome...a esperança deles.

Bem, a nova matéria adquirida em 2025, sendo "aula sexual", obrigatória, como o esperado, foi realmente um sucesso. Os jovens não tiveram mais problemas como antes, e incrivelmente, o numero de gravidez na adolescência diminuiu bastante, sendo um número bem pequeno e quase inexistente, e as doenças transmitidas sexualmente, também diminuiriam bastante. Mas...sabe o que se tornou quase inexistente também? a virgindade. Sim, ela se tornou quase inexistente para os jovens que entram no fundamental 2, pois da mesma maneira que a aula sexual ensina sobre a vida sexual, ela também influência aos jovens querer experimentar ela.

Com isso, todo mundo trans@ aos 12, 13, 14 e 15 anos e ta tudo bem, pois nem os pais se importam mais com isso, pois os filhos se previne e ninguém engravida ninguém, então eles necessariamente não se importam com isso.

Com isso a maioridade abaixou para os 16 anos como o do Estados Unidos, pois os jovens estão consideravelmente muito maduros e conscientes para serem considerados de menores. Considerados crianças até os 10.11 é adolescente pois ninguém mais passa pela pré-adolescência, e 16, bem vindo jovem adulto.

Mas ai, surge um novo padrão no mundo, ninguém mais quer pegar uma garota virgem depois dos 16 anos.

O motivo é simples: inexperiência.

Os garotos na faixa etária de 16 anos pra cima, só querem uma garota que chupem a p@rra de seu p@u da maneira certa, que não trema na cama ou reclame de dor quando ele tiver metendo nela.

Ninguém quer mais ser o primeiro de ninguém, pois eles temem machucar as meninas já maduras.

Por isso, é raro, garotas da minha idade serem virgem.

E eu to no ultimo ano do ensino médio, falta poucos meses para completar 18 e preciso...preciso urgentemente ter o hímen rompido por um p@u, qualquer um, apenas um que esqueça por um segundo que sou virgem.

O problema é que todos sabem quando você é virgem e quando não é hoje em dia, eles não precisam abaixar sua calça e enfiar algo la dentro para sentir seu hímen intacto, é simplesmente encarar seu rosto e eles já percebem, como se eu andasse com uma placa estampada na testa " Sou virgem".

- precisa de ajuda? - pergunta Mary em pé, em frente a porta da minha galeria, não, da minha ex-galeria.

Gesticulo os quadros que carrego em meus braços e ela pega alguns.

- fiquei sabendo da aposta...foi mal Fanny, se soubesse, teria tentado guardar a vontade por mais tempo. - ela diz enquanto caminhamos até o andar de baixo.

Suspiro, soltando o ar pela boca.

- esta tudo bem, eu devia te pedir desculpas por essa aposta idiota. - digo.

- você e Dante são idiotas. - diz ela com um sorriso grande, mostrando estar brincando.

- eu não sou idiota, meu irmão que é uma má influência para mim. - digo e ela ri.

- Fanny...- ela me chama enquanto chegamos já na sala debaixo, não estando sorrindo mais. - não me leva a mal mas...por que você ainda é virgem?

Congelo com sua pergunta.

° não sei...por que?! °

Uma memória passa pela minha cabeça, a cena de quando perdi o bv pela primeira vez aos treze anos, quando eu estava na festa da escola, o garoto se aproximou, eu deixei se aproximar, e quando encostou os lábios nos meus e se afastou, eu dei um tapa na cara dele na frente de todos.

Depois desse dia, todos os garotos mantiveram distância de mim.

° por que eu dei um tapa na cara dele?! quel é o meu problema?! °

- obrigada pela ajuda. - digo para ela, pegando os quadros de seu braço, após depositar os meus no chão.

Ela sorri, entendendo que não irei responder sua pergunta, acenando um "de nada", ela sai.

* Quebra de Tempo *

Entro no meu quarto e no lugar de me jogar na cama, vou até o meu canto do encanto, onde posso me esconder da realidade.

Quando termino de ler o livro, fecho ele e respiro fundo.

- com certeza nasci no tempo errado, enquanto a protagonista do livro é obrigada a manter sua virgindade por métodos da época dela, eu sou obrigada a perder a virgindade por pressão de influência da minha.

Me assusto quando ouço batidas na porta do quarto.

- Fanny? ta acordada? - pergunta a voz do meu pai do outro lado da porta.

- sim, pode entrar.

Quando ele entra, me ajeito no meu canto do encanto para dar espaço a ele.

Ele sorri e se senta ao meu lado.

- esta tudo bem? - pergunto primeiro, antes que ele faça essa pergunta pra mim.

- não. - ele responde, passando as mãos nos próprios cabelos claros com tons levemente grisalhos, uma mania de meu pai sempre quando esta inquieto. - e você?

- não. - respondo.

Ele se encosta na parede de madeira e solta o ar pela boca de uma maneira como se tivesse prendendo já faz tempo.

- é...a vida é uma merda. - ele diz e eu sorrio.

- sim, uma merda. - digo e me enrosco nele.

Esse é meu pai, não faz questão de saber os motivos do meu sofrimento, apenas concorda comigo sobre tudo e jogamos os problemas no ar, como se tivesse sido resolvidos por uma simples palavra.

- só faça o que quer fazer, e o que não quiser, não faça. - ele diz beijando o topo de minha cabeça.

- obrigada papai.

Adormeço que nem vejo, e acordo ao sentir um movimento na cama, e sim, estou na cama, meu pai deve ter me colocado quando dormir no canto do encanto.

Sinto a coberta se levantar e logo um corpo quente se juntar ao meu.

- desculpa por chamar você de virgem ontem.- sussurra a voz de Dante na escuridão.

- por que esta se desculpando por algo que sabe que vai fazer denovo? - pergunto sussurrando de volta.

- tem razão. - ele diz e solta uma risada baixa.

- você é um babaca. - digo dando um soquinho de leve em seu peito.

- um babaca que você ama. - ele diz e me puxa para o seu peito.

- tem razão. - digo contendo um riso ao me aconchegar nele.

Dante e eu somos tão diferentes e tão unidos ao mesmo tempo, que é quase impossível eu imaginar viver uma vida sem meu irmão, sem Dante ao meu lado.

- se quiser, eu bato uma siririca pra você agora, meus dedos são grossos o suficiente para serem confundidos com um pênis.

- vai se f@der! - digo rindo - e mantém esses dedos nojentos bem longe de mim!

- ahé?! então só porque você reclamou...vou te apalpar até você ta gritando "mete, mete" in qual aquelas atrizes pornos! - ele diz e antes que eu pudesse responder, suas mãos estão em minha barriga, movimentando os dedos e fazendo varias cosquinhas em meus pontos fracos.

Estou morrendo de rir, chutando ele e quase gritando para ele parar, pois isso é uma tortura, minha barriga doi de tanto rir.

- por favor Dante...chega! vou morrer!

- diz " mete mete"!

- mete mete! - grito e ele para, agora nos dois rindo.

Dormimos que nem percebemos qual que capotou primeiro.

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