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Meus Quatro Noivos Destinados. (livro 1)

01

Essa história é um Dark romance, se você não gosta desse tipo de história, não leia.

Não permito que publiquem a minha história em outras plataformas. Não permito plágio.

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Essa história é uma distopia e não condiz com a realidade.

Sim, ela fica com quatro homens.

Uma vez WILLIAM SHAKESPEARE disse; “Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.”

Essa frase fez com que eu pensasse bastante sobre; os meus sentimentos e a respeito das minhas escolhas! Fez com que eu parasse e percebesse que eu não tenho muito controle sobre a minha própria vida.

Eu me sinto vazia e sem propósito, eu costumo pensar no que posso fazer para mudar isso, que caminho seguir? Mas não sei se posso escolher. Não sei se eu tenho o poder da "escolha", quero seguir os meus sonhos e criar um propósito de vida.

Eu acredito que isso é algo que todos querem!

A minha mãe diz que sou igual a todas as pessoas, que não tenho nada que me torne especial e que isso é algo bom. Mas, porque eu sinto que sou anormal? que não me encaixo nessa sociedade?

A minha vida é tão estranha e diferente das de outras pessoas a minha volta, me pergunto se todo o povo Dravidiano se sente como eu? Uma estranha no mundo! Uma pessoa completamente deslocada. Como se eu não pertencesse ao lugar que vivo? Sinto que falta algo na minha vida, algo importante e eu sinto que eu deveria sair mundo á fora! Para tentar achar essa peça que está faltando.

Mas não consigo fazer isso, por que me sinto Presa a esse lugar e também sinto que não tenho escolha para decidir nada na minha vida.

Sou como uma passarinho preso numa gaiola, proibido de voar...

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Data/04.FEV

Hoje é o meu primeiro dia de aula na faculdade, estou cursando odontologia! Enquanto me visto para ir estudar, olho para a minha marca de nascença no braço! Que não me deixa esquecer quem eu sou e o que vai acontecer comigo.

Assim que eu completar 18 anos, na próxima semana. Como diz a minha mãe: essa marca é a minha maldição.

Reviro os olhos só de pensar nisso, pego minha mochila e desço para a cozinha. Encontro minha mãe, que acaba de chegar com uma sacola de pães. Ela faz os pães flutuarem com o seu dom e os coloca em cima da mesa, como algo natural que ela faz no dia a dia.

__ Coma algo antes de ir, você já tá muito magra se emagrecer mais vai ficar mais estranha do que já é!__ Ela me adverte.

Pego um pão e coloco na boca enquanto faço um rabo de cavalo no meu cabelo.

Como rapidamente enquanto minha mãe reclama de ter sido mal atendida na padaria, de acordo com a minha mãe quando a mulher que a atendeu, percebeu que ela era uma Dravidiana por causa de sua marca de nascença no pescoço, que só os Dravidianos tem! Ela começou a fazer vários comentários ofensivos.

Sério¿? Odeio essa marca! O bom, é que eu posso esconder a minha com facilidade, usando apenas uma blusa de manga.

__ É sério que ela fez isso com a senhora?__ pergunto indignada.

Só de escutar a minha mãe falando e descrevendo como a mulher foi grosseira com ela, me deixa furiosa.

__ Isso é ridículo, mãe! Ela não tem o direito de falar assim com a senhora. Eu deveria ir lá e queimar a padaria dela.

Minha mãe estala a língua ao me escutar. __ Você sabe que Dravidianos são proibidos de usar seus dons fora de Novak.__ ela me responde enquanto coloca o leite na geladeira.

Novak, o país dos Dravidianos, um lugar onde eles podem ser livres e viverem sem ter medo. a terra Natal da minha mãe, de onde ela fugiu e nunca mais quis voltar! Depois que o (slavus) dela morreu.

Ele morreu quando ela ainda era uma criança. Então ela decidiu vim para o Brasil para se casar com o meu pai, humano! Eles se conheceram, enquanto meu pai estava fazendo um passeio turístico em Novak. Depois da perda do slavus dela, ela ficou livre para escolher o parceiro que quisesse, mas os pais dela não gostaram de que o seu escolhido foi um humano.

Slavus é o nome que se dá, há, um Dravidiano homem ou mulher que é ligado com um domine, que também pode ser homem ou mulher.

A diferença de um slavus e de um domine, é que um domine pode ter mais de um slavus ligado a ele, mais o slavus só possuí um domine.

Assim que um Dravidiano nasce, já pode ser distinguido qual dos dois ele ou ela é, por sua marca! A minha mãe é uma domine e ela só possui-o um slavus.

Que morreu antes deles fazerem a cerimônia de entrega. E como a minha mãe, eu também sou uma domine e quando eu completar 18 anos irei descobrir se tenho algum slavus. Quando Dravidianos domine completam 18 anos, marcas aparecem em seus corpos revelando seus parceiros. E a marca de nascença do domine aparece nos corpos dos slavus, quando o domine faz 18 anos.

Entretanto em algumas pessoas não aparecem as marcas, o quê, os Dravidianos acreditam ser algo ruim! Não ter um parceiro é quase uma maldição para eles, mas para mim ter um parceiro é que é a maldição .

Eu estou quase implorando a todos os deuses para que eu não tenha ligação com ninguém, porque, se eu tiver? será uma dor de cabeça! Terei que dispensar ele ou eles, e isso não será nada agradável.

__ Eu tenho que ir mãe, não posso me atrasar no meu primeiro dia de aula.__ falo dando um beijo na testa dela, antes de pegar o carro e ir para a faculdade.

02

Ao chegar na faculdade eu tiro a minha grade com os meus horários e aulas, a minha primeira aula é de história no segundo prédio, sala 5.

Vou rapidamente para poder escolher o melhor lugar para sentar, no caminho vejo muitas pessoas tão perdidas quanto eu. As pessoas estão conversando e se conhecendo, mas eu evito todos.

Porque não quero fazer amigos! Se eu me socializar muito, as pessoas vão descobrir o que eu sou e apesar dá, minha existência não ser proibida nesse país, nada vai impedir que eu sofra racismo/xenofobia e seja excluída dos grupos. Se isso acontecesse, seria difícil fazer os trabalhos feitos em grupos e as minhas notas cairiam.

Assim que chego na sala escolho um lugar no fundo, para me sentar, felizmente chegaram poucos alunos e eu pude escolher tranquilamente o meu lugar! O lugar que irei sentar o ano todo.

Os outros alunos começam a chegar lentamente e então o professor entra na sala e fecha a porta. O professor já é um senhor, eu daria uns 60 anos para ele.

Ele pega uma caneta de quadro e escreve o seu nome, João!

__ Bom dia, turma! deixem eu me apresentar! Sou o professor de História João, ficarei com vocês todo o ano letivo. Então se acostumem em me ver.__ A voz dele é baixa, mais é bem firme.

__ não acredito que tenho que assistir aula de história, sério? Eu estou cursando advocacia, porque tenho que ser obrigado a assistir essa aula? __ um aluno sussurra para outro aluno do meu lado.

Eu consigo escutar tudo, o professor também parece ter escutado! Ele dá, um olhar mortal para os alunos e então os sussurros cessam.

Apesar de ser desrespeitoso o que eles falaram eu concordo com eles, não tem por que deu está aqui também! Essa aula não vai agregar em nada no meu conhecimento para ser dentista. Mesmo assim, todos os alunos são obrigados a assistir à aula de história e por um único motivo.

O governo quer que os estudantes aprendam tudo o que puder sobre a 3 guerra mundial que aconteceu entre os humanos e os Dravidianos há 66 anos atrás. E como a paz chegou para os dois lados.

__ Hoje vamos debater um pouco sobre como a 3 guerra mundial começou e como acabou.__ o professor fala auto o suficiente para que todos possam escutar.

E como eu suspeitava, vamos aprender sobre isso de novo.

__ Alguém pode-me dizer o porquê da 3 guerra mundial ter acontecido? Qual foi o catalisador?__ O professor pergunta.

E várias mãos se levantam para responder à pergunta, mas eu mantenho a minha mão abaixada. Tudo que faço É escutar.

O professor escolhe a garota sentada na minha frente para responder.

__ A guerra aconteceu porque o governo dos Estados Unidos acreditava que os Dravidianos estavam planejando um ataque aos humanos, e para não serem surpreendidos eles Atacaram primeiro. Eles bombardearam o que eles pensavam ser, o local onde os Dravidianos guardavam as suas armas nucleares...

Mas na verdade, era uma escola. 217 crianças entre 5 e 12 anos morreram naquele dia, os Dravidianos responderam ao ataque derrubando 2 aviões militares dos Estados Unidos que sobrevoavam perto de Novak.

Eu respiro fundo ao escutar a garota na minha frente falando, não, porque é a primeira vez que escuto essa história. Mas sim, porque toda a vez que escuto não consigo acreditar que os humanos realmente mataram aquelas crianças a sangue-frio e que eu estou no meio desses humanos agora, vivendo como eles. Porém, eu também sou parte humana, também sou um pouco como eles.

__ Sim, a desculpa dos Estados Unidos foi que os Dravidianos iriam atacar os humanos, mas nunca foi mostrada qualquer prova que eles estariam planejando um ataque! Tudo o que os EUA tinham, era a sua palavra e só isso. Muitos historiadores acreditam na possibilidade de que tudo isso foi orquestrado pelos os EUA para terem Uma desculpa, e assim poderem atacar os Dravidianos. __ o professor explica.

__ Mas por qual motivo eles fariam isso? __ A garota na minha frente questiona.

Todos os alunos olham para o professor esperando uma resposta.

__ Bom, não se sabe ao certo o que eles queriam, poderia ser qualquer coisa. Como as suas riquezas, ter acesso aos seus dons, etc.

__ Agora, Como foi que a guerra acabou?

__ o professor aponta para mim.__ qual o seu nome?

Todos olham para me encarar.

Eu respiro fundo.__Aruna Elanor.__ falo num tom calmo.

__ Aruna, é um nome bem diferente. Então, Aruna! Nos explique, como a guerra chegou ao fim? Pode fazer isso? __ Ele me questiona.

É claro que posso, qualquer pessoa aqui poderia responder isso! Estudamos sobre isso desde que éramos pequenos.

Eu penso um pouco em como responder. __Bem, a guerra acabou porque os Dravidianos ofereceram um acordo de paz. O rei da época Darius Melchior, tinha o dom de gerar uma grande quantidade de energia, o suficiente para distribuir energia sustentável para mais da metade da população mundial. Esse é um dom passado de geração em geração pela família real. Em troca deles, nos darem energia, os países que eram beneficiados pelo, o seu dom, os pagavam uma quantidade significativa de dinheiro para eles. E claro, também em troca da paz e do fim da guerra! Atualmente quem tem o poder da luz é o príncipe Asterion Melchior, irmão mais novo do atual rei, Anúbis Melchior.

__ Parabéns! Perfeita descrição dos fatos, apesar de a guerra ter acabado e a maior parte do planeta depender dos Dravidianos atualmente! Ainda existe Muito preconceito enraizado na nossa sociedade contra eles. E em alguns poucos países as suas entradas são proibidas, como na arábia saudita. Claro, que aqui no Brasil eles não são proibidos de viverem.

__ vocês sabem porque estudamos sempre sobre isso nas escolas e até nas faculdades? __ o professor pergunta para a turma, mas ninguém levanta a mão.

O professor avalia a nossa turma, como se ainda fossemos crianças ingênuas!

__É porque não podemos esquecer... não podemos esquecer do que aconteceu no passado, para que não cometemos os mesmos erros no futuro. Os Dravidianos mantêm metade da população mundial funcionando com a sua energia, se eles decidirem cortar! Muitos humanos iriam morrer. Resumindo, nós dependemos deles. E não podemos de forma Alguma, nos esquecer disso.

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03

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Ao chegar em casa depois do meu primeiro dia de aula, subo direto para o meu quarto! Minha mãe está trabalhando a está hora. Eu jogo a minha bolsa em cima da cama e tiro a roupa para tomar um banho.

Depois que saio do banheiro eu me enrolo numa toalha, eu vou pegar um pijama para ficar em casa, sei que ainda é dia! Mas eu gosto de ficar com roupa de dormir em casa, não importando a hora.

Eu me olho no espelho ainda enrolada com a toalha e presto atenção nos detalhes da minha aparência, cabelo ruivo! Mas, não um ruivo normal. E sim, um tom de vermelho intenso! Como se os meus cabelos tivessem em chamas e fossem pura brasa. Tenho olhos azuis vibrantes e traços do rosto delicado, sardas nas bochechas coradas.

Eu deixo a toalha cair, e agora eu olho para o meu corpo nu! Pele branca, corpo magro e curvas delicadas, tenho 1,63 de altura. A minha marca de nascença vibra, chamando a minha atenção.

O meu dom está querendo sair um pouco para fora, eu levanto as minhas mãos e conjuro o fogo! Os meus olhos brilham e mudam para um vermelho fogo, o meu cabelo se ilumina e o fogo flui de dentro de mim.

As chamas vibrantes nas minhas mãos, parecem ter vida própria.

Eu pego meu aparelho auditivo e coloco no meu ouvido, o som invade a minha cabeça! A sensação de puder escutar é maravilhosa, mas eu me lembro da sensação aterrorizante que foi escutar pela primeira vez. Foi assustador e eu fiquei completamente confusa ao puder ouvir. Mas claro, eu só tinha 7 anos. A pior parte foi a cirurgia que tive que fazer. É bom ouvir as pessoas e poder entender o que elas estão falando, também é muito bom eu conseguir me comunicar e as pessoas poderem entender o que eu quero dizer.

Apesar de que as vezes eu gosto de simplesmente, tirar o aparelho e não escutar nada. Minha cabeça fica completamente vazia! Gosto principalmente de fazer isso quando estou lendo meus livros.

Mas infelizmente minha mãe não gosta que eu fique sem o aparelho, ela fica desconfortável quando não consegue conversar comigo normalmente e ela não gosta de conversar por linguagem de sinais. Então eu praticamente não fico sem o aparelho auditivo, para não a chatear, só o tiro na hora de dormir e quando vou tomar banho.

Eu pego a minha mochila e vou para a farmácia, preciso comprar remédio para dor. Agora que estou prestes a virar uma domine completa, todo o meu corpo queima! Quanto mais o tempo passa e o dia do meu aniversário fica mais perto, mas meu corpo dói.

Infelizmente, isso é algo normal que acontece com todos! A diferença entre mim e os outros Dravidianos; é que eles tem acesso a remédios de Novak que aliviam essa dor e eu tenho que tomar remédios de humanos. O que não funciona muito, eu esperava que a dor não fosse tanta, porquê, sou só meia Dravidiana.

Mas eu estava completamente enganada, a dor é insuportável.

Volto para casa e tomo quatro remédios para dor, entro na banheira gelada! Coloquei muito gelo nela, para que a dor cessace. E graças a todos os Deuses, a dor alivia um pouco.

No outro dia, eu tenho que enfrentar uma febre de 40 graus e muitos vômitos! É nessas horas, que eu gostaria de morar em Novak. Lá eles poderiam me ajudar.

A minha mãe fica o dia todo fora, trabalhando e eu fico sozinha em casa. Tendo que suportar tudo sozinha.

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