E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE...
O velho clichê, onde muitas mulheres assim como eu sonha em viver. Encontrar o homem dos sonhos ou quem sabe então o cara perfeito? Para algumas pode até funcionar, porém, para mim só encontro sapos. Talvez seja fantasia sonhar tais coisas.
Bruna Campos é uma jovem aparentemente comum, porém, possui uma personalidade forte. Assim que se forma em administração de empresas, procura encontrar um novo trabalho, já que o antigo foi como um estágio para a sua carreira promissora. Mesmo possuindo personalidades fortes, tem aderido na sua vida inúmeras desilusões amorosas desde do colegial. A sua coragem em mergulhar de cabeça ao desconhecido, a levará a caminhos profundos que mudaram a sua vida para sempre.
Uma grande oportunidade para a sua carreira aparece, uma vaga de emprego na empresa mais prestigiada do país, número um em índice e percentagem de sucesso.
Enquanto isso...
Do outro lado da cidade, o temido diretor-executivo e dono do grupo parker, tem em mãos mais um currículo de uma possível candidata a preencher a vaga.
— Esse currículo parece interessante. — Digo com uma certa satisfação.
— Selecionamos as melhores, senhor. — Timidamente a secretária da empresa argumenta.
— Já pode se retirar, senhorita. — Odeio perder tempo, por isso a presença da minha funcionária não é mais importante.
— L-licença, senhor. — Penso que exagerai um pouco na minha ordem, já que a pobre moça retira-se de forma rápida ao ponto de tropicar nos próprios pés.
💭... Odeio pessoas tímida, desastradas e a pior de todas ter uma língua afiada! Cada um deve saber a sua posição social, respeitar a liderança é essencial para alguém que almeja alcançar o sucesso.
Do outro lado da cidade...
A vida da nossa protagonista é comum como de tantas mulheres, acordar cedo e torcer para que o intenso trânsito da sua cidade não fazê-la se atrasar no primeiro dia da sua tão sonhada entrevista. Mesmo ansiosa, a moça teme, porque preencher os requisitos de uma empresa de grande prestígio não é nada simples. Não demora, e os olhos intensos da moça alcança o prédio ao qual ela admirava diariamente antes da sua formação na área.
Assim que entro no prédio consigo contemplar a elegante ao qual ele emite. Diferentemente do que é postado em sites, ao vivo e as cores é ainda mais encantador. É deslumbrante.
Os meus pensamentos são desfeitos com uma voz calma e serena.
— Senhorita Bruna Campos? — Uma mulher extremamente elegante se aproxima.
— Sim. — Confirmo timidamente, após analisá-la dos pés a cabeça.
— Me acompanhe, o senhor parker a aguarda na sua sala.
Sinto que por um breve instante o meu coração parece congelar ou quem sabe perder o compasso das suas batidas. Acompanho a moça num extenso corredor que dá acesso a uma sala com uma porta enorme. Penso o quão pequena fico diante dela.
— Boa sorte, senhorita. — Observo a moça se afastar, e diferente da antiga empresa a qual trabalhei durante anos, aqui todos(a) parecem reconhecer a sua eficiência sem a necessidade de sabotar alguém.
— Obrigada. — Uma voz potente surge, me concedendo permissão para entrar.
— Bom dia. — Tento parecer segura e confiante, uma personalidade que não tinha no meu antigo emprego.
— Senhorita Campos? — Senti vontade de mencionar o "Bruna" já que ele fez questão de ignorar.
— Sim senhor, Caio Parker. — Mencionei o seu nome já que ele ignorou o meu. É possível ver uma das suas sobrancelhas arquear em forma de insatisfação.
— Vejo que possui personalidade intrigante senhorita, já que é a primeira vez que alguém ousa mencionar o meu nome. — Ele sorri de forma sarcástica e isso deixa-me completamente irritada.
— Perdoe-me a ousadia senhor, não recebi informações que apenas sobrenome eram permitidos. — Ele parece gostar do que ouve.
— Isso é algo insignificante, desde que saiba o seu lugar não terá problemas. — Ele encara-me com uma certa intensidade.
💭... Ai meu Deus, nas informações da empresa poderia dizer o quanto esse homem é lindo pessoalmente. Como alguém com tamanha beleza entrevista pessoalmente os seus funcionários(a) é quase impossível se concentrar diante dele.
— A algum problema, senhorita campos? — Penso que o encarei por tempo demais.
— Não senhor parker. — Tento manter o controle da situação.
— Ótimo. Se a senhorita passar no teste inicial receberá uma grande oportunidade de alavancar o seu currículo e consequentemente aprimorar a sua qualificação profissional. — Não consegui escutar nenhuma palavra dita, esse homem não deve possuir defeitos. A sua voz potente que alinha perfeitamente com a sua forma física, está me fazendo perder o raciocínio.
— Sim. — Disse qualquer coisa, já que não escutei nenhuma palavra dita por ele.
- É extremamente necessário que siga as
orientações corretamente, não tolero erros. — Agora consigo escutar alto e em bom som as suas exigências. Penso que o "encanto se desfez" assim que o seu jeito autoritário assumiu o controle.
— Prometo me dedicar senhor parker, e oferecer o meu melhor.
— Promessas devem ser cumpridas senhorita campos, não as faça sem a certeza de cumprimento. — Essa superioridade dele, está a começar a irritar.
— Compreendo. — Sou direta.
— Ótimo. A sua presença aqui não é mais necessária, tem permissão para retira-se, e ao sair "tente ser atentar ao zíper do seu vestido, que está aberto, deixando as suas costas visíveis ".
— Zíper? — Passo as mãos sobre as minhas costas, e constato o maldito zíper e a sua longa abertura aberta.
💭... Por céus, como isso aconteceu? Será que ele estourou?
— Desculpa o meu descuido senhor parker, prometo que isso não irá repetir.
A moça sai da minha sala de forma tão rápida, que por um instante penso se esse seu jeito envergonhado é verdadeiro ou é apenas uma tentativa de encapsular o seu desejo aclamativo, já que a observei me encarando durante a entrevista.
FUGA REPENTINA...
Como fui cometer tamanho, deslize?
— Senhorita, a algum problema? — A bela moça novamente se aproxima.
— Poderia me ajudar com o zíper do meu vestido, temo que ele tenha travado, já que não consigo subir. — Mesmo muito envergonhada, decido pedir ajuda.
— Meu Deus, a senhorita se apresentou assim diante dele? — Ela arregala os seus olhos, me deixando ainda mais constrangida.
— Penso que talvez tenha engordado, por isso cometi esse deslize. — A moça decide me acalmar e ao tentar subir o zíper o pior acontece.
— Ai meu Deus, por favor me diga que não é o zíper que acabou de sair.
— Infelizmente é senhorita, preciso que me acompanhe até o banheiro, precisamos providenciar um novo vestido.
— Isso só pode ser um pesadelo! — Acompanho a moça de forma rápida, enquanto ela faz uma ligação para alguém que pode providenciar um vestido novo.
Minutos depois...
— Aqui está. — A moça me entrega uma sacola, e ao segurá-la quase cai de costas.
— Senhorita, não posso aceitar esse vestido. Não tenho condições de pagá-lo.
— Não se preocupe senhorita, considere um presente. — Sem condição de renegar a oferta, decido aceitar.
— Está belíssima senhorita campos.
— Nunca pensei usar algo sob-medida. Obrigada por toda a gentileza, não sei como agradecê-la.
— Não se preocupe, o importante agora é iniciar o seu teste, e torcer para concluí-lo com sucesso.
A distração com o vestido fez-me até esquecer que recebi a oportunidade da minha vida de fazer um teste de admissão. Acompanho a moça até uma nova sala, não muito distante da sala do tímido diretor-executivo.
— Imagino que tenha sido tenso o encontro com o senhor parker.
— Talvez "tenso" não seja a palavra, mas sim intimidador.
— Com o tempo a senhorita acostuma-se. — Assim espero.
— Evite contrariar as suas ações, assim permanecerá na empresa sem problemas.
— Evitarei contrariar, já tenho a oportunidade da minha vida, não vou arriscar perder.
- Ótimo. Hoje a senhorita precisará analisar essas pilhas de documentos. É importante lembrar que eles devem ser entregues em mãos ao senhor parker, sempre em pastas pretas, nunca use cores aclamativa, ele detesta, e não vai perdoar esse deslize.
— Revisar, trocar as cores para neutras. Bom, acho que consigo cumprir essas exigências.
— Ótimo. Nos vemos em breve. — Antes que a moça saia, a impeço de forma rápida.
— Senhorita, ainda não nos apresentamos formalmente? — Ela sorri de um jeito meigo.
— Desculpa a informalidade, me chamo Barbara Colin.
— É um prazer conhecê-la senhorita Barbara.
— O prazer é meu. Preciso me retirar, tenho uma agenda extensa a ser cumprida.
— Boa sorte.
— Obrigada.
Barbara se retira, me deixando com as pilhas de documentos.
Horas depois...
Nossa, pensei que soubesse analisar os documentos de forma rápida, porém as argumentações presentes são extensa e argumentativas, sem mencionar a troca de cores que atrapalhou ainda mais o processo de organização.
Preciso levar o quanto antes esses documentos ao meu chefe egocêntrico e misterioso.
— Licença senhor parker. — Ele parece me analisar dos pés a cabeça, e isso me deixa constrangida diante dele.
— Espero que esses documentos estejam revisados corretamente senhorita.
💭... Que cara chato, como ousa dizer que ousaria entregar algo sem responsabilidade profissional.
— Revisei cuidadosamente senhor parker. — Ele aproxima-se de forma tão rápida, roubando novamente o meu raciocínio. É notório a sua beleza, agora o seu cheiro madeirado e intenso embriaga os meus sentidos, deixando-me vulnerável a ele.
— Parece tensa senhorita campos? — Ele parece se divertir com a minha vulnerabilidade.
— Não estou. — Tento manter o controle diante das suas palavras, enquanto ele analisa as minhas sutis reações diante dele. — O seu hálito fresco esta à poucos centímetros da minha boca.
— Senhor não devemos seder essa categoria de aproximação. — Digo qualquer coisa, já que o meu corpo contesta as minhas palavras.
- É livre para se afastar! - As suas palavras parecem lançar um tipo de feitiço sobre mim, fazendo-me permanecer ali. Estamos tão próximos que o meu corpo se recusa a afastar, a intensidade do seu olhar intenso e penetrante percorre por minhas curvas, fazendo-me desejar que os seus lábios toquem os meus. Por instinto fecho os meus olhos e espero um beijo envolvente, porém, sou surpreendida com uma leve mordida que ganha intensidade a cada segundo. O desconhecido me assusta, e quando penso em afastar, os seus lábios tomam posse dos meus, me surpreendo com um beijo digno de roubar o fôlego.
A um grande conflito lutando dentro de mim, já que recebi o melhor beijo de toda a minha vida, ou melhor o quase beijo.
Nos encaramos, e ele também parece surpreso não retirando a intensidade dos seus olhos envolventes e penetrante.
💭... Que loucura fizemos?
Fugir, sim, a única coisa racional após a permissão de um quase beijo entre um Ceo e a sua secretária. Me sinto envergonhada, suja, por me permitir que os meus desejos se sobressaírem ao meu caráter profissional. Como vou encará-lo? É nítido que ele me julgará como uma qualquer, que sede aos "caprichos" do chefe. A única coisa que consigo fazer é chorar de arrependimento e vergonha, nunca pensei que cometeria tamanho erro, ignorando a minha ética profissional.
— Senhorita Bruna, está tudo bem? — Estou abalada emocionalmente que nem tento esconder as minhas lágrimas.
— O que houve? — Barbara tenta compreender o meu desespero. Já que toda a minha maquiagem está borrada.
— Desculpa senhorita colin, penso que esse emprego não foi a minha melhor escolha! — Não ouso contar o que aconteceu, é vergonhoso demais para mim. Não quero mais julgamentos.
— Calma, é normal essa pressão do primeiro dia, a senhorita não deve permitir se abalar por algum erro cometido, mesmo que o nosso chefe parecia intimidador no fundo, ele reconhece o quanto é profissional ou então jamais a contrataria. — As suas palavras fazem-me chorar ainda mais, já que a poucos segundos não sou nem um pouco profissional, mas sim uma mulher vulgar que permite que os seus desejos aflorem sobre si, ignorando o seu caráter profissional.
— Acalme-se, por sorte estamos no nosso horário de almoço, creio que comer irá tirar toda essa atenção que sente. Confie em mim, nada melhor do que afastar uma tristeza que comida boa junto de uma deliciosa sobremesa.
— A senhorita é um anjo, não me sinto digna de tanta compreensão já que nos conhecemos há poucas horas.
— A um velho ditado que diz que "o nosso santo bateu" então se sinta privilegiada, já que não sou muito de fazer amizades novas, em tão pouco tempo.
— Obrigada senhorita colin.
— Disponha. Agora vamos limpar essa maquiagem borrada, e limpar esse sangue nos seus lábios.
— Sangue?
— Não se preocupe, é comum morder os lábios em uma crise de ansiedade e conhecendo o nosso chefe é notório e compreensivo a sua reação diante dele e as suas ordens. — Decido não contestar. Quando estávamos próximas a alcançar a maçaneta da porta, o senhor parker entra a deixar a situação ainda mais confusa.
— Precisa de algo senhor parker? — Barbara toma frente, já que eu não consigo encará-lo.
— Talvez. Ele tenta um contato visual comigo, porém, ignoro. — Não era nada importante, posso esperar que o horário do almoço finalize.
— Como quiser senhor. — Ele se afasta, e nesse momento imagino que estou branca feito um papel.
— Não vai conseguir fugir dele para sempre, já que foi contratada como a sua secretária particular.
— Me sinto inútil. — Ela me conforta.
Assim que entramos no restaurante, consigo identificar todos os funcionários da empresa presente, como se almoçar aqui fosse uma exigência.
— A comida daqui deve ser realmente boa, já que todos os funcionários estão presente senhorita colin.
— Barbara, me chama assim, deixa a formalidade dentro da empresa, fora seu apenas uma colega de trabalho.
— Como quiser.
— E respondendo a sua pergunta os funcionários vêm aqui por o restaurante ser filiado com a nossa empresa, esse fato evita possíveis atrasos.
— Penso o quanto o senhor parker é detalista.
— Sabe, a uma fofoca que circula pelo corredor da empresa em que dizem que ele é sádico por isso tudo a nossa volta é preto ou cores neutras e o seu temperamento e postura combina com a fofoca dita. — Ao ouvi-la, lembro-me de assistir um filme sobre esse assunto peculiar.
— Sádico como cinquenta tons de cinza? — Barbara me encara de maneira engraçada.
— Talvez sim! Quem sabe estamos diante de um "Christian Grey" penso que todas as funcionárias adorariam ser uma submissa. — Ela gargalha, enquanto permaneço tensa.
O Almoço flui de maneira agradável, Bárbara é bem expressiva e conta em detalhes as inúmeras fofocas que escutas no corredores da empresa.
Ao retornarmos, constato a ausência do nosso chefe, e para mim isso é um grande alívio.
Sem a presença dele, consigo formalizar novos documentos com tranquilidade, mas a memória dos seus lábios em contato com o meu ainda perturba o meu dia.
💭... Será que essa história de sádico é real?
Tento ignorar a minha influência imaginativa diante das loucuras contada por minha colega de trabalho.
Horas depois...
Agradeço por sobreviver no meu primeiro dia. Tento evitar os meus pensamentos negativos, passo o meu cartão e caminho em direção a portaria do prédio. Penso em chamar um Uber, mas o som da voz que atormenta os meus pensamentos deixa-me incapacitada.
— Senhorita parker? — Sinto um arrepio na costela que se intensifica na medida que ele se aproxima.
— Boa tarde senhor parker, no que posso ajudar? — Tento me recompor, já que não posso fugir dele para sempre.
— Posso te oferecer uma carona? — De maneira nenhuma irei aceitar isso! É nítido que ele pensa que sou vulgar ao ponto de ceder ainda mais os nossos desejos.
— Desculpa senhor parker, mas serei bem direta! Não sei como permitir que aquilo acontecesse. Jamais vivi uma situação assim numa empresa, isso vai contra os meus valores e ética profissional. Não sou ingenua ao ponto de negar que teve a minha permissão para isso, assumo as minhas responsabilidades, mas não tenho intenção nenhuma de repetir o que fizemos na sua sala.
— Senhorita campos, não tive intenção nenhuma de ofendê-la. O "beijo" foi uma consequência de uma atração que ambos sentimos. A carona não é intencional, mas sim, uma maneira de desfazer a tensão entre nós, já que trabalharemos durante esse mês junto. — Porque sinto um frio na barriga constante?
— Posso aceitar a carona, desde que esclarecer uma dúvida que me atormenta.
— Diga.
— Por que mordeu os meus lábios? Isso é algum categoria de feitiche com secretárias? Esse foi o motivo da minha contratação, realizar desejos peculiares?— Ele sorri como se eu tivesse contado uma piada engraçada.
— Sinto muito se te assustei senhorita. Não tive a intenção. Aquilo foi apenas um beijo, nada intencional. — Me sinto envergonhada por pensar que a mordida estava relacionada com um possível sadismo.
— Desculpa se pensei o pior do senhor. Só não admitiria que julgasse o meu caráter por conta daquele beijo.
— Tudo bem. Mas, peço que aceite a minha carona. — Estou tensa, mas de uma forma desconhecida a aproximação repentina desse homem, me deixa completamente boba, como uma adolescente que se apaixona pela primeira vez. Depois de tanta insistência, decido aceitar, mas antes reafirmo os meus termos.
— Aceito o convite, mas se tentar qualquer coisa sem o meu consentimento vou gritar e acusá-lo de assédio! — Digo de forma rápida e direta, enquanto ele sorri, como um deus da beleza, anulando qualquer argumento.
— Prometo não fazer nada, que a senhorita não queira! — Ele pisca, e acredite, ele consegue se ainda mais atraente.
Entramos no seu carro extremamente luxuoso, e de forma sedutora ele direciona-se a mim, colocando o sinto de segurança.
💭... Não apela senhor parker, também não sou de ferro!
— Preciso da sua localização. — Os seus lábios estão tão próximos deixando-o ainda mais convidativos.
Ainda nem saímos da empresa, e os meus lábios já estão novamente "taracados" nos dele. Não sei o que temos, talvez uma química forte que ambos não conseguem conter. Antes que o beijo se intensifique tento me afastar.
— Ainda estamos enfrente a empresa. — Ele parece não se importar.
— Li no seu currículo que é solteira, penso que não mentiu? — Ainda próxima a ele, argumento.
— Sou solteira, mas isso não diminuirá as fofocas ao meu respeito.
— Se importa com elas? — Em que planeta esse homem vive?
— O senhor não?
— Não me importo, as fofacas e mentiras que a mídia espalha ao meu respeito não interfere em nada em quem sou.
— Talvez para o senhor com um império aos seus pés, fofacas e mentiras não mudam nada o grande empresário que é. Mas, para alguém simples como eu, faz um estrago gigantesco.
— Então a senhorita me acha um grande empresário? — O encaro ainda incrédula.
— Eu e todo o país. — Ele sorri, antes de se afastar com um breve selinho.
— Essa nossa aproximação é perigosa senhorita Bruna, talvez eu poça gostar mais do que deveria. — Ele liga o carro me impossibilitando de responder.
💭... É a primeira vez que ele me chama pelo nome, e as suas palavras após isso deixa-me com a sensação de que vou receber uma bela decepição amorosa.
O caminho até a minha casa foi num sufocante silêncio, talvez isso seja necessário já que as suas palavras ainda ecoam na minha mente.
— Boa noite. — Por um momento pensei que não veria o meu chefe egocêntrico novamente, mas para a minha frustração, estou diante dele.
— Boa noite, agradeço a carona. — Ele não expõe o seu lindo sorriso, o que me deixa constrangida.
— Desculpe senhorita, mas traze-la aqui foi um erro.
Espera... Ele disse que o nosso beijo é um erro?
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