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Aluguel Permanente!

Capítulo 1. Todos cuidando de minha vida (Paula)

Estamos em um barracão, num bailinho improvisado, meus amigos, Daniel, Piter, Edson, Regis, Helio, Julio, Ana, Eliane, Célia , Karen e Marcela minhas irmãs, primas e primos, cerca de uns trinta jovens e adolescentes.Eu tinha um gravador, fitas cacetes com músicas sertanejas de bailão e forró. Sempre gostei muito de dançar, ajudava organizar esses bailinhos improvisados e dançava muito.

Das garotas sou a mais velha, tenho 21 anos, dançamos muito, trocando sempre de pares, os garotos tentam a todo custo levar uma das meninas para trás do barracão e dar uns amassos.

Eu não me interesso por nenhum deles, mais não me falta par para dançar.

Recebo cantadas de vários deles, mais não quero compromisso com ninguém.

Trabalho desde os treze anos, antes como babá e já há cinco anos como professora primária. Já tenho até algumas economias guardadas.

Os garotos de meu bairro não me despertam nenhum sentimento, mais gosto de dançar e estar no meio do povo.

Daniel- Dança essa comigo Paula??

- Porque não?? Vamos!!

Estamos dançando numa boa quando Daniel me abraça e pergunta:

-É verdade o que estão falando de você??

- E o que estão falando de mim agora Daniel??

-Bem, que você não gosta, não gosta de garotos, por isso nunca ficou com ninguém, e você sabe, é que é sapata.

- E quem disse isso???

- Todos estão dizendo!

- Todos ?!?! De onde saiu isso?!?

-Porque você não prova pra todos que você não é!! -

- Provar?! Provar como?

- Vai com alguém pra trás do barracão.

- O que ?!?

-Se quiser podemos ir?!

- Com você! Daniel, Me poupe!

Saí do bailinho e fui pra casa me roendo de raiva, como podem me julgar assim, não vou ficar com ninguém pra provar pra uns idiotas que não sou sapatão. Não sou assim....

Daniel é um galinha, já saiu com minha irmã, minhas primas, um vassoura, acho que pensou que ia cair na dele e dar uns amassos com ele. Acho que todos no bailinho já deram uns amassos uns nos outros.

Minha irmã com treze anos já saiu com uma meia dúzia deles. Eu não quero isso pra mim.

Mais o que ele me disse ficou matutando na minha cabeça, será verdade? Resolvi perguntar a minha amiga Ana:

- Ana, você por acaso ouvir falar alguma coisa sobre mim?? Daniel veio com uma conversa.....

- Que você é sapatão?? Eu ia te contar!! Desde a festa do padroeiro que você não quis sair com aquele rapaz de São José nem com o Piter que esse papo tá rolando.

- Ana, e você não me disse nada!! Não é minha amiga??

- Eu sou Paula, mais eu não sei se você.... você nunca saiu com ninguém, não fala de nenhum garoto. Não sei como é onde estuda...

- Porque eu não me interesso por nenhum deles não quer dizer que sou sapatão, e se fosse não daria direito de ficarem falando de mim, me julgando e Ana, todos me conhecem. Será possível.....

- Paula , estamos nos anos oitenta, todos seus amigos e amigas já tiveram namorados, alguns já até se casaram e você com 21 anos linda, sim todos te acham uma das mais bonita do bairro nunca ficou com ninguém. O que poderiam pensar....

Ana tem razão, várias amigas já se casaram, algumas são mães. Mais eu estou sozinha por opção. Não por falta de pretendente.

Minha raiva e tristeza aumentaram quando até minha mãe veio falar comigo.

- Paula o que há com você? Filha você anda muito sozinha, porque não arruma alguém?? Suas irmãs mais novas vão se casar!!

- Até você mãe.... Será que não posso querer ficar sozinha?? Porque uma mulher precisa estar com um homem?

Corro para o quarto. Me olho no espelho. Não sou feia, meus cabelos castanhos longos, meus olhos castanhos, lábios grossos, pele morena, magra, sou bem magra. seios bem, bem pequenos. Porque não me interesso por ninguém?? Porque ninguém desperta nada em mim?? Será que tenho algo de errado?? Me falta algum hormônio?? Não, eu sei o que quero, quero algo especial, um romance de novela, um amor pra vida toda, mais não o encontro.

E eu me importo muito com o que falam de mim, não sei porque mais me importo e quero que me deixem em paz, que possa seguir minha vida sozinha mais não mal acompanhada, canso de ver mulheres dependendo dos maridos pra tudo, casando para sair de casa, suportando cada desaforo......

Minha mãe é uma delas, meu pai não pára em casa, vai a festas, passa a noite fora e ela em casa, sozinha, submissa.....

Fiquei com tanta raiva que no fim de semana resolvi sair com o primeiro que me pedir, fora meus conhecidos aqui do bairro. Alguém que diga a todos que saiu comigo, como um troféu e depois me deixe em paz, não queira mais sair comigo.

Numa festa no bairro vizinho Ana saiu com um garoto e me disse que o amigo dele queria me levar em casa. Resolvi conversar com ele, Renan, é um garoto bonito, mais novo, acho que tem uns 16 anos, está louco pra sair com alguém. De sapatona me chamarão de papa anjo, mais precisava tirar essa sombra de cima de mim. Renan me levou pra casa e na despedida lhe dei um beijo, tentei ser carinhosa pra ele não notar que era meu primeiro beijo. Desconfio que o dele também.

Pronto, agora todos saberiam que saí com ele, tenho certeza que ele contará a todos seus amigos que espalharão a outros e os meus me deixarão em paz.

Só que no outro final de semana quando saio do culto lá está ele, Renan, me esperando, achando que é meu namorado. Tudo que eu não queria.

E pra explicar pra ele que não era Namorada dele, que não daria certo. Tive que dizer que ele era muito novo pra mim. Ele não aceitou muito bem .

Ele ficou chateado, me disse que não tinha problema ser novo, que estava apaixonado por mim.

Puxa vida!! Acho que arrumei um problema!!

Depois de vir umas duas vezes, desistiu, para meu sossego.

Mais os comentários sobre mim não paravam, até aumentaram depois de não querer nada com Renan, nosso bairro é muito pequeno, uns se metem na vida dos outros. Surge um assunto, esquecem um pouco depois voltam novamente a focar em mim. Não eram só os rapazes e moças, eram minhas tias, minhas irmãs, minha família me questionando sobre minha vida. Não me deixando em paz, com insinuações e indiretas. Pra eles eu era solteirona sapatona. As vezes pensava em ir embora como minhas irmãs pra São Paulo, mais não gosto de cidade, gosto da paz do campo. Antes mesmo de conseguir me formar no magistério já trabalhava numa escolinha rural. Vou a cidade por obrigação.

Estava substituindo uma professora por alguns dias dando aulas na cidade para uma turma de jovens, no curso de telecomunicações, daria aula de Arte, no intervalo ouvi um rapaz conversando com seu amigo, o rapaz se chamava Renato, um moreno de cabelos negros, muito bonito por sinal, forte, alto e muito bom de papo, nos poucos dias que dei aula a eles vi várias garotas se derretendo por ele. Falava de dinheiro:

- Estou de olho em uma moto, e não tenho todo o dinheiro pra comprar. Consegui a metade com meus bicos. Falei com meu pai ele não quer me ajudar. Faria qualquer coisa pra conseguir comprar essa moto, está com preço ótimo e em excelente estado e com ela facilitaria arrumar mais bicos. - diz Renato.

Quando ouvi isso uma idéia me ocorreu. Ele precisa de dinheiro e eu que me deixem em paz. É bem apessoado, tem bom papo..... seria perfeito acabaria com o diz que me diz sobre mim.

Capítulo 2. Aprendiz dedicado! ( Renato)

Sou Renato, estudante, venho de família humilde.

Quero me tornar independente, faço todo tipo de bico que aparece, guardo tudo que ganho,vou fazer 18 anos, esse ano me formo em telecomunicações, quero comprar uma moto e ganhar o mundo, nossa cidade é pequena, não nos dá oportunidade de crescer, e eu não quero continuar essa tradição, só tem duas opções de estudo, telecomunicações ou magistério e emprego então, praticamente nenhum, mais até agora consegui a metade do valor da moto que quero e logo irei para o exército.

Somos em três irmãos, só homens. Fred, Júlio e eu. Meu pai não quer me ajudar a comprar a moto, acha perigoso e se me arrumar o dinheiro meus irmãos irão reclamar. Meu pai nem sonha que quero ir embora, por ele ficaremos trabalhando aqui em sua mercearia constituindo família, seguindo a tradição da família

Eu amo motos, conheço tudo sobre elas, e sei consertar qualquer coisa nelas, quero uma pra mim, e vou conseguir.

Em relação a garotas, não tenho o que reclamar, tenho várias aos meus pés, eu pareço ser mais velho, tenho um bom físico, sou moreno, graças a genética meus irmãos e eu somos altos, puxamos ao nosso pai, só que sou moreno e ele e meus irmãos são brancos, minha mãe é uma mulher muito carinhosa e alegre eu puxei sua cor. Senhor Joaquim, meu pai, é um homem bom, mais com disciplina rígida, temos que andar na linha se não castigos e puxões de orelha rolam. Ele trabalha muito e ainda participa de ações sociais, vive na igreja, não admite que nós, seus filhos bebamos ou que fumamos.

Por isso quero conseguir a moto e sair de casa, pra ter um pouco de liberdade, curtir um pouco a vida, se depender de meu pai daqui um ano estarei casado constituindo família e trabalhando com ele. Eu não quero isso pra mim, não tão cedo. Vou fazer de tudo pra entrar no exército e de lá pra onde o vento me levar.

Estou na sala esperando a aula de Arte, uma professorinha nova entra, nem parece professora , pequena, delicada, um cabelo lindo, nunca fui muito fã de morenas, mais essa é bem bonitinha.

Ela não é da cidade, parece que está só substituindo. Tem uma voz delicada, parece distante, só teremos a aula dela, o professor das outras faltou.

No recreio, Sílvia vem até mim:

- Olá Rê !? Tudo bem ? Vamos dar um rolê depois dessa aula? Não teremos as duas últimas hoje.

- Vamos, eu só vou pegar um livro na biblioteca para fazer um trabalho e vamos.

Sílvia é, como posso dizer, uma garota fácil, ela é mais velha. Acho que tem uns 23, 24 anos, e gosta de ''ensinar'' os garotos novos a arte do sexo. Ela não é da cidade, fica em república pra ''estudar'' digamos assim, estudar é o que menos faz.

Ela foi minha primeira, e com ela tenho aprendido muita coisa!! Que meu pai nunca saiba disso. Se não me faria casar com ela.

Aproveitamos sempre quando há intervalos de aulas. Sílvia mora em uma república próxima a escola que facilita muito tanto pra ela como para nós.

Levo sempre preservativo pois sei que ela fica com outros alunos, não quero ser pai tão cedo. mesmo Sílvia me dando preferência e dizendo que toma anticoncepcional não me arrisco. Ela é bonita, corpo bem feito e aproveita disso, dizem que ela consegue notas com alguns professores sem nem mesmo fazer as provas já poderia ter se formado há muito tempo, mais por algum motivo gosta de nossa cidade e de fazer o que faz ''ensinando'' os garotos.

Mal chegamos a república ela vem me beijando, tirando minha camiseta, me tocando. Tira sua roupa com rapidez, deixando a mostra seus seios fartos, pega em minhas mãos e as coloca neles, me ensinando como e o que fazer, ela me toca me deixando ereto, me pede calma e leva minha mão até sua intimidade e pede que lhe toque com os dedos, vai me pedindo o que quer e eu como bom aprendiz faço tudo, tudo mesmo, o que ela pede é ordem pra mim.

Ela me deixa louco com sua boca, e que mulher fogosa, me ensina várias posições e carinhos que me deixam louco e ela diz que é o que deixa uma mulher doida também. E eu aproveito o máximo que posso.

- Você está ficando bom hem garoto?! Conseguirá conquistar a mulher que desejar fazendo tudo que te ensino, você faz bem feito além de ser bem dotado, mais lembre-se que tamanho não é o que satisfaz uma mulher....

- Agradeço, tenho uma boa professora !!- respondo lhe dando um beijo.

Vou para casa, já passou da hora de acabar a última aula, terei de falar para meus pais que estava fazendo algum trabalho da escola se não quiser ouvir um sermão.

- Filho, quero sua ajuda amanhã na mercearia. Você e seus irmãos irão me ajudar a organizar melhor as mercadorias!

- Pai, eu tinha um bico pra fazer amanhã....

- Tinha.... Vão me ajudar, a mercearia será de vocês, estão precisam cuidar dela, será o seu futuro e de seus irmãos.

- Está bem pai. Vou ajudá-lo. Mais não quero esse futuro pra mim, por isso estou estudando....

- Como pode falar assim..... É o negócio de nossa família há anos, é o que deu sustento a vocês.

Concordo com ele com a cabeça para por fim ao assunto. Não quero magoar meu pai, então vou ajudá-lo.

Encontro com meu amigo Lúcio, que quer me vender a moto, ele me diz que precisa de minha resposta sobre a compra da moto até o fim de semana, senão passará a outro, pois precisa de dinheiro.

Não posso perder essa oportunidade, mais não sei como arrumar o dinheiro, não tenho como fazer um empréstimo, não tenho nada pra vender, nenhum amigo meu tem dinheiro, são piores que eu, dependem dos pais pra tudo então peço a ele mais alguns dias, ele me dá cinco dias, não mais que isso.

Preciso dar um jeito........

Capítulo 3. Alugando um namorado. ( Paula)

Na confraternização da igreja, todos do bairro presentes, fui responsável pela decoração. Minha tia Mariana logo começa:

- Paula, querida, ainda sozinha!! Quantos anos tem mesmo?? 23 não é?? Na sua idade sua mãe é eu já éramos mães de umas três crianças.

- Tia, hoje às coisas são diferentes....

- Não são não, querida, todas suas primas estão casadas ou comprometidas, uma mulher não pode ficar sozinha......quem cuidará de você no futuro....

- Tia, não preciso que cuidem de mim....

Saio dali chateada. Ouço tanto isso que não estou mais com, me desculpem a palavra ''saco'' para ouvir repreensões e conselhos de como conseguir alguém , ou como preciso de um homem, ou como minhas amigas, primas e primos já estão comprometidos e já estão ''encaminhados'' como algumas dizem. Até minha amiga Ana, ficou noiva, de meu primo Silvano. Sei que ela não está apaixonada por ele, mais já teve vários namorados que não deram certo e ela quer se casar.

Me lembro do rapaz falando que precisa de dinheiro, uma idéia não me sai da cabeça. Darei mais uma aula apenas, para turma dele, será que terei coragem de falar com ele?? Depois da minha aula será o intervalo, criarei coragem e lhe farei a proposta.

Entrego um bilhete a ele pedindo para me encontrar no intervalo, que tinha uma proposta de trabalho pra ele. Estou sentada no banco do pátio, ainda meio indecisa se faço ou não a proposta, me lembro do que minha mãe me disse mais cedo:

- Filha, você já está com 23 anos, trabalha de mais, arrume um marido que não precisará trabalhar tanto e terá alguém pra cuidar de você.

- Mãe, meu pai cuida da senhora??- pergunto chateada

Minha mãe ficou triste, olhou para o chão e disse:

- Filha, eu só quero o seu bem, suas irmãs já deram um rumo na vida, a maioria das suas amigas também, você só sabe trabalhar, depois será tarde...

Então resolvi continuar com o que planejei, por minha mãe, por mim, para me esquecerem, o que será difícil num lugar como esse, só o foco da fofoca será outro, mais será por pouco tempo.

Renato chega perto, observo que ele aparenta ter mais idade do que tem, mais ainda tem cara de novo. Mais agora não dá tempo de eu procurar outro que tope e ele precisa de dinheiro.

- Oi!! Paula! Professora! Senhorita ou senhora?? Não nos disse se é casada ou não? Não vi aliança. -fala Renato.

- Oi. Não sou casada e não precisa me chamar de senhorita. Só Paula.

- Então Paula? Você disse que tem um trabalho pra mim?? De que seria?

- Bem, Renato, não é bem um trabalho, é tipo um aluguel.

- Aluguel ?? Não tenho nada pra alugar!!

- Renato, você me desculpa mais ouvi uma conversa sua e você dizia estar precisando de dinheiro.

- Sim, quero comprar uma moto. - diz ele colocando as mãos nos bolsos.

- E de quanto seria esse montante, de quanto precisa para comprar essa moto?

- Bem, preciso de quinhentos cruzados, a moto é mil, tenho a metade.- Renato fala meio encabulado.

- Então, te darei os quinhentos que faltam, em troca de te alugar.

- Me alugar?? Como assim?? Não entendi?? - Olha pra mim com espanto.

- Você quer esse dinheiro, eu tenho. Eu preciso de alguém que passe por meu namorado.

- O que ?? Mais porque não arruma um namorado, um de verdade?

- Eu não quero um de verdade, que fique pegando no meu pé. Eu quero alugar um para que seja nos meus termos.

-E você escolheu a mim?? Porque?? Seus termos?

- Eu ouvi que precisa de dinheiro, você parece mais velho do que realmente é, e se comprar a moto facilitaria meu plano.

- E se eu aceitar, o que precisarei fazer?

- Primeiro, ir até onde moro no final de semana e dar uma volta comigo pelo local, conhecer meus pais.

- Certo!! E você mora onde??

- Então aí é que entraria a moto, moro em Monte Belo, um bairro a dez quilômetros daqui.

- Sei onde fica!! É lá que mora então?? Bairro bonito.

- Já esteve lá?? Quando?? Não me lembro de ter te visto? - Perguntou curiosa.

- Há muito tempo, ainda era adolescente, fui com meu pai buscar feijão para mercearia dele.

- Até melhor você saber onde moro. Então, se você aceitar, será um aluguel provisório, até eu achar que deu.

- Só que daqui seis meses vou para o batalhão, então irei embora e não pretendo voltar- Renato explica.

- Acho que seis meses serão o suficiente. Talvez até bem menos. O que você acha?? Se concordar amanhã mesmo te darei os quinhentos cruzados para comprar a moto.

- Não vou te pedir pra pensar, aceito!! O dono da moto me deu só esses dias para arrumar o dinheiro e não quero perder a oportunidade.

- Combinado então?? Amanhã que horas e onde podemos nos encontrar??

- Você pode me encontrar às onze horas em frente a matriz. Combino com meu amigo de levar a moto.

- Combinado!! Um aluguel provisório!!

Renato volta para sala de aula, aperta minha mão antes, tem um aperto de mão firme, seguro, será convincente. Não darei mais aula pra ele, o que será bom, ninguém precisa saber que fui professora dele, nem que por poucos dias ,ninguém saberá de onde o conheço, posso inventar uma história bem romântica para todos.

Não sei se fiz o certo, mais agora está feito. Gastarei quase metade de minhas economias mais ficarei livre para seguir minha vida sozinha depois que tudo for feito. E minha família e amigos parem de querer que eu arrume um marido e me deixem em paz.

Vou pra casa de uma prima de minha mãe, onde fiquei para trabalhar aqui durante a noite. Amanhã vou ao banco, retiro o dinheiro e Combino com Renato os primeiros passos. Preciso me lembrar de pedir pra ele dizer que é mais velho, uns vinte e poucos, se ele deixar a barba sem fazer parecerá mais velho. Já parece ter mais de dezoito.Seu físico é de homem, não de um garoto. É forte, alto e muito bonito até. Como sou pequena e magra não parecerá que ele não é muito mais novo que eu.

Só que preciso de uma garantia que ele vai cumprir com o combinado então vou elaborar um contrato de aluguel provisório e pedir que ele assine. Acho que ele não vai querer passar a perna em mim não, mais não vou arriscar...

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