Saí do Rio de janeiro com quatro nos de idade. Meu pai teve que assumiu a máfia italiana para ter mais proteção.
Meus tios largaram tudo no Rio e vieram morar aqui na Itália. Minha melhor amiga é a minha prima Liana. Ela e eu temos a mesma idade e a diferença é de dois meses. Meu primo Pedro é meu melhor amigo, assim como meus irmãos. Sou ruiva, tenho os olhos verdes, meço 1 e 70 de altura e tenho o corpo escultural.
Hoje, meus irmãos e eu estamos completando 24 anos. Meus pais vão passar a máfia para os meus irmãos. Lógico que vou continuar ajudando-os com alguma coisa. Meu pai vai me mandar para o Rio de Janeiro junto com Pedro e Liana para cuidar do morro por alguns meses e para ser um representante da máfia no Brasil até ele passar o morro oficialmente para mim e o tal Jordan.
Lógico que eu não gostei nada disso, mas se é uma ordem do meu pai, irei cumprir. Meus irmãos, meus primos e eu fomos treinados desde novos a lutar e atirar muito bem. Essa foi uma forma que meu pai fez para podermos nos defender de qualquer ataque contra nós.
Minha mãe, junto com as minhas tias, inventou de fazer uma festa para mim e os meus irmãos. Essa festa tem coisa, viu? Minha mãe está aprontando alguma coisa com minhas tias. Estou no meu quarto me arrumando quando alguém bate na porta.
Raika— Quem é?
Liana— Quem mais poderia ser, gata? — Liana diz, entrando no quarto. — Está gata, Ka.
Raika— Você também está, Li.
Liana— Tio Terror já falou quando nós iremos viajar?
Raika— Ainda não, mas pelo que minha mãe falou, não vai demorar,mas eu sei que ela está aprontando alguma coisa.
Liana—Você, o chato do Pedro e eu vamos aprontar todas no Rio. Não vejo a hora de ir. — Ela fala rindo.
Grego— Vão o quê, Dona Liana? — Tio Grego entra no meu quarto e Liana fica pálida.
Liana— Nada não, papai. Eu falei brincando, não é Raika?
Raika— É sim, tio?
Grego— Não mintam vocês duas. Sei, Dona Liana, vou falar com a sua mãe depois.
Liana — Sério, papai? Eu falei brincando. Você sabe que eu te amo. — Ela faz uma cara de cachorro sem dono. Quando ela fala papai aí ela sabe que mexe com o ponto fraco do Tio Grego.
Grego — Estão todos esperando vocês no salão de festa.
Me levanto da minha penteadeira. Estou com um vestido preto longo bem colado no corpo que valoriza todas as minhas curvas. Liana está com um macacão vermelho que tem um decote "V" na frente. Saímos do meu quarto e descemos a escada a caminho do salão de festa.
Assim que entro no salão de festa, Liana vai com o Tio Grego até a Tia Pamela. Fico sozinha até meus irmãos virem até mim.
Yan— Parabéns, maninha.
Ravi — Parabéns, princesa.
Raika— Parabéns para nós, meus amores. — Eu os abraço.
Ravi— Nós escutamos uma conversa do papai com o Tio Menor.
Raika— Qual?
Yan— Nosso Tio Menor está aqui. Ele que vai levar vocês para o Brasil.
Raika — Sério? — Pulo de alegria. Olho pelo salão e vejo meus pais conversando com o Tio Menor e a Tia Lara.
Ravi— Vamos sentir sua falta, maninha.
Raika— Eu também vou. — Abraço eles mais uma vez.
Saio de perto dos meus irmãos e vou para onde estão meus pais e tios. No caminho, vou parando e cumprimentando algumas pessoas. Chego perto do meu padrinho Menor e tampo seus olhos com a minhas mãos.
Raika— Quem é? — Falo com a voz grossa.
Menor— Yan, é você, né? — Ele fala. Eu tentei segurar a risada.
Terror — Errou feio, Menor. — Meu pai ri junto com a minha mãe e madrinha Lara.
Menor — Errei nada, fi. Eu sei que é a Dona Raika, Terror, só falei isso para deixá-la brava.
Raika— Pensei que você tinha me esquecido, padrinho. — Falo destampando o seu rosto e ficando de frente para ele.
Menor — Jamais, princesa.
Abraço meu padrinho e minha madrinha Lara ao mesmo tempo.
Raika— Padrinho, que bom que vocês vieram para a nossa festa. Estava com saudade de vocês. Madrinha, você continua linda. — Falo e abraço eles de novo.
Raika — Vocês trouxeram o Jordan? — A última vez que eu o vi, tinha uns oito anos e o Jordan tinha quatro anos. Desde então, nunca, mas o vi.
Lara— Ele ficou no morro até nós voltarmos. Falando em voltar para você. — Vejo meu padrinho beliscar a minha Tia Lara e levar ela para
longe.
Como é bom ter minha família reunida. Estão muito felizes. Meus tios e primos sempre estão do meu lado. Na hora dos parabéns, minha família está ao meu redor. Cantaram parabéns e nós nos sentamos em uma mesa grande. Vejo meu pai se levantar e pegar o microfone.
Terror — Boa noite, senhoras e senhores. Quero agradecer a todos que puderam comparecer na festa, mas hoje não é só uma festa qualquer, hoje passo oficialmente a máfia para meus filhos, Yan, mais conhecido como Corvo, Ravi, como El Diabo e a minha Filha Raika, a Rainha da Morte. Hoje também vim avisar que a minha filha e sobrinhos Fênix e Sombra, vão viajar para o Rio de Janeiro. Minha filha vai comandar o morro junto com o filho do meu amigo Menor. Já meus filhos Corvo e El Diabo vão comandar a máfia.
Muitos dos aliados do meu pai se levantam e começaram a aplaudir. Depois nós jantamos e continuamos a festa. Minha família e eu dançamos e bebemos. Na verdade, meus irmãos, meus primos e eu ficamos até amanhecer.
Subi para o meu quarto morta de cansada. Fui direto para o banheiro, tirei a roupa e entrei de baixo do chuveiro. Tomei um banho demorado, saí meia hora depois enrolada na tolha. Vou para o meu closet, coloco um baby Dolls, me jogo na cama e durmo.
Raika Codinome Rainha Da Morte.
Yan e Ravi codinomes: El diablo e el corvo
liana codinome: fenix
Meu nome é Jordan e tenho vinte anos. Sou branco do cabelo loiro igual ao da minha mãe, tenho 1,82 de altura e os olhos azuis. Meu pai é o Menor. Ele é o dono do morro, porque o Tio Terror deixou para ele. Na época, ele foi comandar a máfia na Itália, desde então, meu pai era o dono até três meses atrás. Meu pai e o Tio Terror vão passar o comando para mim e a filha dele, a Raika. Lógico que não gostei da notícia, mas fazer o quê, né? Aceitei pelo meu pai.
Ontem eu levei meu pai e minha mãe no aeroporto. Ele mandou arrumar alguém para limpar a antiga casa do Terror, que quando voltasse da Itália, ele ia trazer a tal da Raika, Liana e meu primo Pedro e que era para eu cuidar do morro. Lógico que minha mãe falou para eu não levar puta para casa, mas nunca levei as putas que eu como. Eu faço isso numa casa que tenho no morro. Minha mãe pediu para eu cuidar da minha irmã. Ela tem dezenove anos e sabe muito bem se cuidar sozinha, mas confesso que sinto falta da Fernanda em
casa.
Hoje eu acordei tarde. Fiz minha higiene, tomei café e saí para ir para a boca. Tenho que resolver algumas coisas e depois vou cobrar alguns noias que estão devendo. Entro na boca e vejo já de cara a reforma que meu pai mandou fazer. Tem cinco portas e casa. Tem um nome, meu pai mandou reformar a boca. Colocou quatro salas com banheiro e uma sala enorme de tortura. Do lado esquerdo, fica a do Augusto a da Liana, filha do Grego. Do
lado direito, fica a minha e a da Raika. No meio, fica a sala de tortura.
O Augusto, mais conhecido como Guto, é meu sub-dono, assim como Liana é sub-dona da Raika. Sim, cada um vai ter um sub, só o gerente éigual, já que os dois são donos do morro. Confesso que nunca vi uma foto da Raika. Toda vez que meu pai ligava para a Itália, eu estava sempre na rua. Entro na minha sala e assino alguns papéis antes que eles exijam assinatura dos dois donos. Pego meu celular e ligo para a minha irmã para saber onde ela está. O Guto vai buscar ela na rodoviária. Ela estava em Minas Gerais, na casa dos
nossos avós. Minha irmã tem dezenove anos. Ela me atende no terceiro toque.
Fernanda— Alô, JD!
Jordan— Cé já está onde, Nanda?
Fernanda — Estou quase chegando.
Jordan — Guto vai buscar você na rodoviária.
Fernanda — Beleza, maninho. Nossos pais já viajaram?
Jordan — Eu os levei no aeroporto ontem, mas eles vão voltar na segunda.
Fernanda — Mas já na segunda? Não vejo a hora de conhecer as meninas e o Pedro. Too animada.
Jordan— Ebaaa, também estou. — Falo com ironia.
Fernanda — Você é cínico, viu maninho? — Ela ri.
Jordan— Lógico. Como o Tio Terror e o papai colocaram uma mulher para comandar o morro ao meu lado?
Fernanda — Deixa de ser machista. Aff, depois dessa, vou desligar. Tchau. — Ela desliga na minha cara.
Estava falando com ela a real que eu penso. Ele fica com raiva. Não acredito que ela desligou na minha cara, fala sério. Saio dos meus pensamentos com alguém batendo na minha porta.
Jordan — Entra, caralho.
Guto— JD, sua irmã vai chegar que horas?
Jordan — Ela falou que já está chegando.
Guto— Que foi que está com essa cara de cú?
Jordan — Só tenho essa, caralho.
Guto— Que foi que você está assim?
Jordan — Até agora não sei como meu pai aceitou essa merda de acordo com o tio Terror. Sei que o morro era dele, mas quem manda aqui agora é meu pai. Onde já se viu uma mulher no comando?
Guto— Mano, você prefere ser dono do lado da mina ou prefere sair do comando? Ela é a herdeira do morro, fi. Seu pai só foi deixando no comando. Ele sabe das coisas. Se você continuar assim, vai arrumar confusão para
o seu pai, caralho. Cé é dono dessa porra e está reclamando. Quanto mais pessoas, melhor para proteger o morro.
Jordan— Você e Nanda estão do meu lado ou não, caralho?
Guto— Estou do lado da razão. Você nem sabe se a mina vai querer ficar aqui por muito tempo. Fica nessa aí, pô.
Jordan— Você tem razão. Valeu, parceiro.
Guto saiu para buscar a minha irmã na rodoviária. Terminei as coisas na boca e saí para cobrar alguns noias. Matei dois e fui para a casa da dona Célia, que é a senhora que cuida da casa. Desde que eu era mais novo, ela é como uma avó para mim. Entro em casa e a vejo na cozinha. Vou até ela.
Jordan — Dona Célia, será que tem como a senhora arrumar alguém para limpar a cozinha?
Dona Célia— Eu dou conta de cuidar de tudo aqui, Jordan — Ela fala com a voz chateada.
Jordan — Não, Dona Célia, é para a casa do Terror. A filha dela vai morar aqui com a prima. É bom ter alguém lá para cuidar da casa e cozinha para elas. — Vejo ela abrir um sorriso.
Dona Célia — Tem sim, menino. Minha irmã está precisando de um emprego. Posso manda ela vir?
Jordan — Pode mandar sua irmã vir segunda-feira, Dona Célia.
Dona Célia— Ela vai estar lá na segunda, menino Jordan. O almoço já está quase pronto.
Jordan— Vou subir e tomar um banho. Tenho que esperar a Nanda chegar. O Gabriel foi buscar ela.
Dona Célia — Nanda chega hoje, que maravilha!
Subo para meu quarto, tomo um banho rápido e fico deitado na cama. Meu celular toca. Vejo que é mensagem das putas que como no morro. Elas me enviaram cada foto, meu pai.
Entro no meu Instagram um pouco e vejo a fotos que o Tio Terror postou com os seus filhos Yan e Ravi e uma mulher morena dos cabelos cacheados muito bonita. Será que essa é a tal da Raika? Vejo que a minha mãe
postou uma foto com a mesma mulher. Fico curioso e clico na foto. Vejo que o nome do perfil marcado é o da Liana, filha do Grego.
Entro no perfil dela e advinha só, é privado. Só dá para ver a foto do perfil, pior que não dá nem para ver os amigos dela. Já tentei procurar a foto dessa garota, mas não acho nada.
O que eu estou fazendo? Procurando a tal da Raika que nem doido? Ela só pode ser feia ou ela não gosta de rede social. Pego o controle da televisão, coloco um filme para eu assistir e meia hora depois, meu quarto é invadido pela Senhorita Fernanda.
Fernanda — Estava com saudade, machista? — Ela fala e se joga em cima de mim.
Jordan — Não fui machista, Nanda, só não acho que ela vai ser de grande ajuda e se ela for uma Paty mimada e trazer problema para o morro?
Fernanda — Se o tio Terror está mandando-a para assumir o morro junto com você, é sinal que ele confia na filha que tem.
Jordan— Não sei, só preciso acostumar-se com a ideia de que o morro, a partir de segunda, vai ter dois donos e dois subs.
Fernanda — Então se acostuma rápido, Maninho.
Jordan — Vou tentar.
Fernanda — Vim chamar você para almoçar, antes que o Guto acabe com a comida toda.
Jordan — E você o deixou sozinho na cozinha? Então já acabou a comida toda, tio. — Falo e ela dá risada. Como é bom ter a minha irmã em casa de novo.
Ela se levanta da minha cama e logo em seguida, eu me levanto. Desço para a cozinha e de cara já vejo o Guto sentado na mesa comendo um pratão de comida.
Fernanda — Mata quem está te matando, rapariga.
Guto — Demorou lá em cima. Está com fome?
Fernanda— Deu para perceber. — Ela diz rindo, pega um prato e vai até as panelas.
Jordan — Vamos comer, dragão.
Fernanda — Está chamando quem de dragão, Senhor Jordan?
Jordan— O Augusto — Falo rindo.
Guto — É mentira. Foi você que ele chamou, Nanda.
Vou até o Guto e dou um tapa na cabeça dele. Tiro minha comida, me sento na mesa e começo a comer. Depois de terminar, coloco meu prato na pia e vou para a sala jogar videogame com o Guto. O resto do dia foi tranquilo.
O final de semana foi corrido. Resolvi vários B.O. Peguei a Ariane no sábado. Hoje tenho um esquema com a Michele. Vi várias fotos que meu pai e minha mãe postaram no Instagram. Pelo visto, a festa lá foi boa. Só vi foto de pessoa bem-vestida. Meu pai mesmo estava com um terno preto. Ficou da hora fi.
Saio do banheiro e me troco, porque hoje vou para o pagode distrair minha mente. Meus pais vão voltar amanhã à tarde com o povo. Dona Célia trouxe a irmã dela, Dona Cláudia, hoje. Elas deram uma geral na casa do Terror.
Saio do meu quarto e vou direto para a garagem pegar minha moto Kawasaki Ninja Preta 250 r. Ela é meu xodó. Subo nela, ligo e vou correndo para o pagode do Seu Zé.
Chego no pagode e vejo a Nanda e o GB sentados em um canto tomando cerveja. Vou até eles, me sento e começo a beber.
Acho que fiquei duas horas no pagode, depois saí escondido da Nanda e do GB. Fui para casa onde eu levo as putas para o abate.
Depois de fazer um sexo selvagem com a cachorra da Michele, fui para minha casa.
Chego em casa, vou direto para o meu quarto, tomo um banho, coloco uma cueca box preta, um short fino, deito-me e durmo.
Jordan filho do menor
Augusto filho adotivo.
Fernanda filha do menor
Acordo com alguém pulando em mim, vejo que são minha irmã Cecília e minha prima Helena. Quando eu for para o Rio de Janeiro, vou sentir falta delas me acordando assim. Virou rotina elas invadirem meu quarto para me
acordar. Elas pulam e gritam, mandando eu acordar.
Cecília e Helena— Vamos acordar, Raika. — Elas falam e puxam minha coberta.
Raika — Bom dia, minhas princesas.
Cecília — Boa tarde, na verdade, maninha.
Helena — Você dorme demais, Ka.
Raika — Dormi demais mesmo. O povo já acordou?
Helena — Liana e Pedro estão na cozinha.
Cecília — Papai mandou você descer e tomar café, que a família está reunida esperando vocês no escritório.
Raika— Sério?
Cecília — Sério, Ka.
As meninas nem esperaram eu responder e saíram correndo domeu quarto. Me levanto, faço minha higiene, tomo um banho, coloco um conjunto de moletom e vou para a cozinha tomar café. Vejo a minha avó Maria. Sei que ela
era minha babá, mas eu a considero como minha avó. Perdi minha nona Antonella quando eu tinha dezesseis anos. Cheguei na sala de jantar e já vejo o Pedro e a Liana comendo. Vou até eles e dou um beijo em cada um e vou me sentar.
Raika— Bom dia, Pedro. Bom dia, Liana. Vocês estão bem? — Falo quando sirvo meu café.
Pedro— Bom dia, Ka. Estou bem, quase não bebi ontem.
Liana— Bom dia, Ka. Estou com uma dor de cabeça. Bebi demais e ainda por cima, sua irmã com a minha acordaram pulando na minha cama.
Raika— Nem me fala. Elas me acordaram do mesmo jeito também e falaram que os nossos pais estão nos esperando no escritório.
Terminamos de tomar café e fomos direto para o escritório. Assim que abrimos a porta do escritório, lá estavam todos esperando por nós. Entramos e se sentamos. Eu sou a primeira a fala.
Raika— Pai, a Cecília me falou que o senhor queria conversar conosco.
Terror— Então, é sobre a ida de vocês para o morro. Os pais de vocês e eu decidimos que vocês não vão mais.
Raika— COMO ASSIM, PAI?! VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO CONOSCO! MÃE, POR QUÊ? NÓS TRÊS VÍNHAMOS SE PREPARANDO HÁ MESES PARA ASSUMIR O MORRO JUNTO COM O JORDAN E O AUGUSTO! — Falo, gritando com raiva.
Terror— Filha, se acalma. É brincadeira. — Ele fala, rindo dos nossos caras.
Não acredito que meu pai veio com brincadeira de mal gosto. Vejo o Tio Grego e o Tio VK rindo das nossas caras.
Liana— Não fica rindo, pai.
Grego — Desculpa, filha, mas ver a cara de assustado de vocês não têm preço. — Ele volta a rir.
Pedro — Não acredito que um senhor de idade como você, pai, mentindo depois de velho.
Minha mãe e minhas tias, Erica e Pamela, caíram na gargalhada. Tio VK olha feio para o Pedro. Eu não aguento segurar mais e dou risada junto com o Pedro e a Liana.
VK— Não me respeita mais, né seu moleque? — Ele fala e dá um tapa na cabeça do Pedro.
Terror— Eu sei, filha, jamais faria isso com vocês. Sei o quanto treinaram para isso, por isso, eu mandei vocês virem no escritório. O Menor só não veio para festa, porque veio para buscar vocês.
Raika— Disso eu já sabia, papai. — Falo com deboche.
Terror— Como você sabia? — Meu pai olha para a minha mãe, mas mal sabem eles que foram meus irmãos. Jamais falarei isso.
Natália — Mão tenho nada a ver com isso e não me olha assim, Senhor Terror.
Terror— Não falei nada, ruiva, deixa para lá. Continuando, vocês vão para o Rio de Janeiro amanhã. Lembre-se que ninguém sabe que os codinomes mais temidos são vocês, então lá ninguém sabe. Vocês só vão revelar
no ouvido do inimigo.
Raika— Mas pai, por que ninguém pode saber?
Terror— Por segurança, filha, mas no momento certo vocês vão falar. Agora podem subir e arrumar as malas de vocês.
Raika— Está bom, pai. — Falo toda alegre vou até o meu pai e o abraço.
Terror— Se vocês fizerem qualquer coisa que os pais de vocês e eu não gostarmos, vão voltar na mesma hora.
Pedro, Liana e eu concordamos com o meu pai. Saímos do escritório e cada um vai para o seu quarto. Eu entro no meu quarto e vou até o closet. Pego as malas, volto para o quarto, abro duas grandes na cama e volto para o closet para pegar várias roupas, quando eu escuto uma batida na porta.
Raika— Pode entrar.
Vejo minha mãe e a avó Maria entrando no quarto. Elas olharam para as malas na cama e meu braço cheio de roupas.
Natália — Viemos ajudar você, filha. Me dói ver minha filha ir embora de casa e ainda para outro país. Vou sentir falta, princesa. — Minha mãe fala e começa a chorar.
Raika— Não chora, mãe. Você sabe que sempre quis isso. Prometo que vou me cuidar e daqui a três meses, eu venho visitar vocês. Eu também vou sentir sua falta, mamãe. — Vou até ela e a abraço forte. Vou sentir falta da minha mãe.
Dona Maria — Que Deus te abençoe na sua nova jornada, Ka.
Raika— Amém, Vó Maria.
Natália — Vamos parar de chorar e ajuda arrumar a mala. Você só vai levar quatro malas, filha?
Raika— Sim, mãe, depois se eu precisar, eu compro lá ou peço para a senhora mandar mais.
Natália — Lógico que mando, filha.
Minha mãe e a vó Maria me ajudam a arrumar todas as roupas que fui separando. As malas pretas com uma caveira é onde eu vou levar as minhas armas.
Saio do quarto e volto com a estojo das duas armas do Pedro. Ele é um Sniper e é o melhor. Não é à toa que o codinome dele é Sombra. Eu o ouvi falando que ia mandar a arma dele depois. Nada disso. Coloco os estojos de
arma na mala juntos com três fuzis, seis Glock, sendo duas minha, duas de Liana e duas do Pedro, todas as minhas armas têm a inicial do nosso codinome R.M, a da Liana tem o F.X e a do Pedro é S.B. terminamos de arrumar tudo. Minha mãe e a vó Maria falaram que iriam descer para preparar o jantar. Minha mãe falou ia ajudar.
Fico no meu quarto depois de sei lá quantas horas. Já estava tudo arrumado para amanhã. Vi na internet que são doze horas de voo. Me levanto da cama e vou para o banheiro tomar um banho. Me troco, coloco um pijama e saio
do quarto. Quando eu estou quase descendo as escadas, escuto meu padrinho atrás de mim.
Menor— está pronta para amanhã, princesa?
Raika— Estou sim, padrinho. Meu pai falou que vou ter que esconder meu codinome?
Menor— Falou sim, Ka, mas é só por um tempo. Ele me falou que você pode falar para quem está na hora da morte. — Ele fala rindo.
Raika— Eu até que gostei quando meu pai falou. — Falo rindo. — Como é o morro, padrinho?
Menor — Quando você chegar lá, você vai ver como é. Não vou falar nada sobre o morro, mocinha.
Raika— Mas padrinho, não vale.
Menor— Lógico que vale, Ka — Ele fala rindo e descendo as escadas.
Desço as escadas e vou para sala de jantar. Entro na sala e vejo toda a minha família reunida para jantar. Meu pai mandou fazer uma mesa maior quando minha mãe descobriu.
Yan— Demorou, hein maninha?
Ravi— Não é a pressa ela. Acho que só estava se despedindo daquele urso feioso que ela tem ainda. — Ele e Yan dão risada.
Raika— Vocês não me respeitam não? Eu sou a mais velha e meu ursinho não é feio. — Falo e mostro a língua para eles.
Ravi— Só dois segundos, grande coisa. — Ele fala no deboche e Yan mostra a língua de volta para mim.
Terror— Crianças, chega, nada de briga na mesa.
Yan, Ravi e eu olhamos para o nosso pai. O resto do pessoal da mesa caiu na risada.
Raika— Papai, onde é que tem criança aqui? Nós quatro somos os bebês da mamãe, principalmente este dois aqui. — Aponto para os meus irmãos.
Natália — São mesmos, meus bebezinhos.
Jantamos e ficamos na sala de estar conversando, depois cada um foi para o seu quarto. Quando eu estava subindo as escadas para ir para o meu quarto, meu pai me chamou para conversar com ele no escritório. Entramos e meu pai se senta na cadeira dele e eu na cadeira de frente para ele.
Terror— Filha, quero que você use isso sempre. — Meu pai tira uma caixinha preta da sua gaveta e abre para eu ver. Tem um colar com um coração que abre de ouro. Eu abri e vi uma foto da minha família.
Raika— É lindo, pai. Obrigada. Ele tem um rastreador né? — Ele acha que vai me enganar.
Terror— Lógico que tem e você vai me prometer que vai usar sempre.
Raika— Prometo, pai. — Sei que ele está fazendo isso por preocupação.
Terror— Não se preocupe, você não é a única. O Pedro e a Liana vão usar um desse aí também por precaução, filha.
Raika— Eu sabia. Não se preocupe, pai. Se for para deixar o senhor tranquilo, vou usar sempre. Eu amei, pai. Obrigada.
Terror— Me promete que se você quiser vir embora, não vai pensar duas vezes e vai me ligar?
Raika — Prometo, pai. — Vou até o meu pai e o abraço forte.
Saímos do escritório e meu pai foi para o quarto dele. Eu fui para o meu. Entro no meu quarto e vou direto para o banheiro fazer minha higiene para dormir. Saio do banheiro e volto para o quarto e vejo minha irmãzinha caçula deitada na cama.
Raika— Tem quarto mais não, Dona Cecília?
Cecília — Tenho, mas eu estou querendo dormir aqui, Ka. Vou sentir saudade de você. — Ela fala e chora.
Quando estou indo para abraçar ela, meu quarto é invadido pelos meus irmãos. Eles só me olharam e pularam na cama. Eles abraçam a nossa irmã caçula, vou até eles e os abraço forte. Choro nos braços deles. Nós três temos uma ligação muito forte com a Cecília.
Yan— Promete que vai ligar todos os dias para nós?
Raika— Prometo e vocês prometem que vão cuidar de tudo? E se precisar de ajuda em qualquer coisa, vocês vão me avisar? Vão cuidar da nossa família?
Ravi e Yan — Prometemos.
Raika— Eu amo vocês.
Cecília — E nós amamos você, Ka.
Deitamo-nos nos quartos, Cecília e eu ficamos no meio. O Ravi ficou deitado do lado direito, já o Yan ficou deitado do lado esquerdo. Ficamos conversando e acabamos dormindo.
Pedro codinome: Sombra
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