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Te Amo Desde Sempre

Primeiro beijo

...Sara

...

Meu nome é Sara e tenho 17 anos. Desde que nasci, fui cercada de muito amor pela minha enorme familia,principalmente por meus pais, Melissa e Davi. Na verdade, nessa enorme família em que convivo, nem todos são de sangue, alguns são amigos dos meus pais que consideramos da família. Entre eles estão meu padrinho Rafael que é amigo de muitos anos da minha mãe, seu marido Thiago. Meu tio Daniel, que é amigo do meu pai desde a faculdade, minha tia Michele e seus filhos Victoria, que é afilhada dos meus pais e o chato do Vítor, mas nem vou falar dele agora. A Victória é como uma irmã mais velha, ela sempre passou muito tempo lá em casa e como ela é 5 anos mais velha que nós três , ficava de olho na gente nas festinhas ou nas brincadeiras. Quando ela completou 18 anos ganhou um carro do pai e passou a ser nossa “ motorista”, nos levava para a praia, escola, shopping...

Agora nos vemos bem menos, porque ela tem se dividido entre a faculdade e o trabalho.

Eu tenho um irmão gêmeo, o João Pedro, não somos idênticos, ele é mais parecido com o meu pai e eu com a minha mãe quando mais jovem, lembrando que ela ainda é muito jovem e linda, meu pai morre de ciúmes, mas ele também é muito gato, sempre vejo uma ou outra virando a cabeça para olhar pra ele quando saímos juntos.

Meus pais são meus exemplos de vida, eu sonho em um dia ter um casamento como o deles. Claro que eles tem as suas desavenças como qualquer casal, mas nunca dormem brigados. As vezes quando olho para os dois e vejo a forma como se tratam, vejo um casal de namorados no auge da paixão.

O meu irmão é um príncipe, as meninas da escola caem aos seus pés, mas meu pai sempre fez questão de ensina-lo que deve tratar a todos com respeito, principalmente uma mulher, então ele não é de ficar com qualquer garota como o Vítor, os dois vivem grudados pra cima e para baixo. Eu também vivia grudada neles, mas de uns dois anos pra cá, às coisas mudaram um pouco.

Eu e o João nos damos muito bem, somos um pelo outro desde sempre e acredito que continuaremos assim para sempre.

Eu sou bem tranquila, vivo mergulhada nos meus livros da escola e também nos livros de romance que eu amo. Não sou muito de sair a noite, só saio para festas de aniversário de amigos ou alguém da família. Eu tenho uma melhor amiga que se chama Isabella, ela é apaixonada pelo meu irmão, vive suspirando por ele, mas não assume. Diz que eu estou maluca ,que vejo romance em tudo. Ela tem um irmão, o Lucas, ele tem 20 anos e está na faculdade, diz a Isa, que ele tem interesses por mim, eu já até reparei uns olhares quando vou para a casa dela ,mas nunca dei abertura, só falamos o básico e necessário.

Agora eu vou falar do insuportável do Vitor. Ele é 5 meses mais velho que eu e o João, então crescemos juntos. Ela sempre foi muito agitado, aprontava todas e levava o João pelo mesmo caminho, e por esse motivos, brigávamos sempre. Ele me chamava de chata, mas sempre era eu quem dava um jeito de livra-lo do castigo escondendo algumas das besteiras que ele fazia.

E crescemos assim, mas quando tínhamos 14 anos, ele começou a me tratar um pouco melhor, e eu achando que ele estava mudando, baixei a guarda e passei a confiar um pouco mais nele.

Quando eu e o João completamos 15 anos, meus pais resolveram fazem uma comemoração em casa para nossos amigos e parentes. Eu e João não queríamos, preferíamos viajar, mas eles foram convincentes e acabamos aceitando.

No meio da festa, que acontecia no jardim, o Vitor me pediu para ir com ele até a sala porque tinha uma coisa importante para me dizer. Eu perguntei se não poderia ser depois, já que estava tão divertido naquele momento, mas ele afirmou que não poderia mais esperar. Então o acompanhei e, quando paramos, já dentro de casa, ele pegou minha mão e segurou carinhosamente, e causando um estranhamento, e começou a falar que já fazia um tempo que ele estava tomando coragem... (naquele momento eu gelei pensando no que eu estava prestes a ouvir)

Depois de uma pequena pausa ele continuou ,disse que achava que estava apaixonado por mim. Eu fiquei sem ação, completamente muda. Nos encaramos em silencio por alguns segundos e ele foi encurtando a distancia entre nos, até tocar meus lábios com os seus. Era o nosso primeiro beijo, um beijo que faltava experiencia, mas sobrava sentimentos e que durou alguns minutos, mas foi o suficiente para esquecer o resto do mundo.

Até que escutamos a voz do João entrando pela casa gritando o nosso nome e nos separamos de imediato. João perguntou o que fazíamos ali sozinhos, mas parecia não desconfiar do que tinha acabado de acontecer. E o Vitor disse que tinha entrado para usar o banheiro e me encontrou, e sem se importar, João o puxou para o jardim contando alguma coisa que eu nem prestei a atenção no que era.

Eu fiquei alguns minutos parada no mesmo lugar tentando entender aquele beijo, eu jurava que ele me odiava e fui pega de surpresa com aquela declaração.

Passamos a noite inteira trocando olhares, eu sempre desviava meu olhar, mas ele sempre dava um jeito de encontra-lo novamente.

No dia seguinte ele não apareceu lá em casa, e eu estranhei, pois ele só não aparecia se estivesse doente, ele nem parecia que tinha casa, vivia na minha. Então perguntei por ele ao João e ele disse que o Vitor estava ocupado fazendo algumas coisas com o pai e que só o veria segunda-feira na escola.

Passei o domingo inteiro pensando naquele beijo, e me senti bem esquisita com isso.

Já na segunda, acordei cedo e sai eufórica para a escola, praticamente arrastando o meu irmão. Eu não estava me entendendo, só sabia que queria muito vê-lo.

Chegando na escola, avistamos o Vitor parado no corredor, com a atenção totalmente voltada para o celular. João já chegou o cumprimentando exageradamente como sempre fazia, e Vitor guardou o celular no bolso e me olhou por poucos segundos, voltando rapidamente o olhar para o João e me ignorando completamente. Eu me afastei deles e fui ao encontro da Isa que me aguardava na entrada da nossa sala.

Na nossa turma tem uma menina chamada Gabriela que é apaixonada pelo Vitor, mas ele nunca deu muita confiança. Mas parece que exatamente naquele dia ela conseguiu sua atenção. Eu vi quando ela passou pela mesa dele e deixou um papel, que ele logo abriu e leu, olhando imediatamente na direção dela e assentiu algo com a cabeça.

Passei a aula toda sendo ignorada por ele, mas também não o procurei. Já na hora da saída, ele parecia ter pressa, e saiu da sala antes que o sinal terminasse de tocar. Eu guardei as minhas coisas com calma e fui em direção a saída com o João e a Isabella.

Ao passar pelo portão de saída, vimos o Vítor e a Gabriela conversando bem próximos e alguns segundos depois já estavam grudados num beijo que para mim não fazia sentido naquele momento. João falou para irmos logo, porque parecia que hoje o Vítor não nos acompanharia.

Ao chegar em casa eu fui direto para o meu quarto e não controlei minhas lagrimas, eram lagrimas de raiva e decepção. Ele não me devia satisfações, não tínhamos nada. Mas eu me senti usada, ele só estava treinando para beijar a Gabi. Ele não podia ter feito isso comigo, me roubou um dos momentos que eu queria que fosse especial, meu primeiro beijo.

Continua...

Apaixonado

Vítor

Meu nome é Vítor, tenho 17 anos (quase 18). Eu já dei muito trabalho quando era pequeno, aprontava todas quando e ainda apronto um pouco. Tenho uma irmã mais velha, a Victória que tem 22 anos e dois quase irmãos, um casal de gêmeos da minha idade, João Pedro e Sara. Eles são filhos de dois grandes amigos dos meus pais, o tio Davi e a tia Melissa.

Victória

Fazíamos tudo sempre juntos, e até hoje estudamos na mesma turma. O João é meu melhor amigo desde sempre, é como um irmão mesmo. Ele é bem mais ajuizado que eu, mas quase sempre me acompanha nas minhas loucuras. Já a Sara... bom, a Sara me odeia desde sempre. Ela pegava no meu pé o tempo todo e confesso que muitas das coisas que eu fazia era só pra irritar mesmo, ela ficava muito fofa com raiva, e ainda fica.

A Sara é a garota mais inteligente, educada e amorosa que eu conheço... além de linda, como a Sara é linda!

Mas mesmo me odiando, ela sempre esteve por perto e disposta a me ajudar, seja para fugir de um castigo depois de aprontar ou com as matérias da escola quando eu tinha alguma dificuldade. Mas pra dizer a verdade, eu nunca tive dificuldade na escola não, eu só gostava de ter a atenção dela.

Quando eu tinha um 13 para 14 anos, eu descobri que toda aquela implicância que eu tinha com ela, tinha um motivo. Eu só queria a atenção dela o tempo todo para mim, queria despertar algum sentimento nela por mim, nem que fosse raiva, pelo menos não seria indiferente a minha existência. Já com quase 15, tudo ficou bem claro na minha cabeça, eu estava apaixonado pela Sara.

Eu pensava nela da hora que eu acordava ate pegar no sono no fim da noite. Pensava no seu jeito meigo, no seu olhar doce, no sorriso que me desmontava inteiro e até no cheiro dos seus cabelos. Eu guardei esse sentimento por algum tempo, porque sempre achei que ela me odiava, mas como eu passei a trata-la como ela merece, ela baixou um pouco a guarda e já estávamos convivendo bem.

No dia do aniversário de 15 anos dos gêmeos, eu resolvi que ela precisava saber dos meus sentimentos, por mais que não fosse reciproco,eu precisava falar. Os pais deles decidiram fazer uma comemoração para os amigos e a família em casa e quando eu cheguei para a festa e vi o quanto ela estava linda naquele vestido rosa bebê, tão delicada... uma verdadeira princesa. Então eu entendi que não podia esperar por nem mais um dia.

Esperei que ela estivesse só perto da mesa dos doces e fui até ela, pedindo que me acompanhasse até o interior da casa, já que todos os convidados estavam concentrados no jardim, ela até resistiu um pouco, mas me acompanhou.

Já na sala, ficamos um de frente para o outro e eu segurei carinhosamente a sua mão. Juntei toda a coragem que eu tinha e disse que estava apaixonado por ela, ela não me disse nada, parecia não entender o que estava acontecendo ali. Mas tudo que eu queria naquele momento, mesmo sem nenhuma experiencia, era juntar nossos lábios. E assim eu fiz. Me aproximei e toquei seus lábios com os meus de forma delicada, e ela correspondeu. Era nosso primeiro beijo da vida toda e eu me lembrarei disso eternamente. Fomos interrompidos pela chegada repentina do João, mas para mim não tinha problema, porque eu pretendia beija-la ainda muitas vezes, e quem sabe pela vida inteira.

Passamos o resto da noite trocando olhares, sem ter oportunidade de ficarmos sozinhos novamente.

Com o fim da festa, fui para casa com meus pais e minha irmã. Eu só queria dormir logo para ver a Sara no dia seguinte, ninguém desconfiaria de nada, pois já fico mais lá do que na minha própria casa.

Michele( mãe de Vitor)

Daniel ( pai de Vitor)

Minha mãe e minha irmã foram para o seus quartos tomar banho e dormir, e quando eu estava indo para o meu, meu pai me chamou e disse que precisava conversar comigo. Achei estranho seu semblante sério, meu pai geralmente é uma pessoa divertida e leve. Foi então que ele me disse que reparou nas trocas de olhares entre eu e a Sara e quis saber o que estava acontecendo.

Então eu lhe contei tudo, pois sei o quanto ele estima aquela família e achei que ele ficaria muito feliz se eu namorasse com a Sara. Mas eu estava enganado, quando contei que nos beijamos, meu pai andou de um lado para o outro passando as mãos pelo cabelo. E depois de pensar por alguns minutos, me pediu para que nunca mais eu a tocasse novamente, disse que eu acabaria com uma amizade de anos se isso acontecesse. Eu perguntei o motivo, já que minha tia e meu tio gostavam muito de mim e sempre me trataram como um filho.

Então ele me disse que um dia o meu tio Davi tinha ficado muito bravo ao pensar na hipótese de um relacionamento meu com a Sara, e que ele além de querer me matar, acabaria com a amizade da nossa família para nos afastar.

Eu fiquei sem saber o que pensar, sei que sou meio inconsequente, mas não a ponto de não ser bom para namorar a Sara, eu gostava dela de verdade.

Meu pai ordenou que eu me afastasse dela, pois se eu não fizesse por bem, ele me mandaria estudar fora do país eu não a veria mais.

E eu não conseguiria passar nem um dia sem ver a Sara, sem saber como ela estava, sem sentir o seu perfume, mesmo que fosse de longe como sempre foi. E como eu só tinha 15 anos, não tinha muito o que fazer, só tinha que obedecer para me manter por perto.

Passei o domingo inteiro no meu quarto pensando no que fazer para que a Sara não me odiasse por ter tomado o seu primeiro beijo e depois me afastar como se nada tivesse acontecido. Sei como ela é romântica e com certeza estaria esperando alguma atitude condizente depois do nosso primeiro beijo.

Mas depois de muito pensar, decidi fazer o que meu pai pediu. Não posso sair do país e ficar longe dela. Prefiro guardar meus sentimentos e continuar por perto. Sei que não será Fácil, logo apareceria um cara em sua vida e me mataria de ciúmes. Mas eu preciso ficar e mostrar ao meu tio Davi que ele pode confiar em mim, que sou um bom partido para a filha dele, só preciso de tempo.

Já na segunda-feira ,na escola, senti o meu coração errar as batidas quando vi minha princesa chegando ao lado do irmão, mas me mantive firme e fingi ignorar sua presença. Ela passou por mim e entrou na nossa sala, no meio da aula, uma colega de turma chamada Gabriela, me entregou um bilhete perguntando se poderíamos conversar depois da aula e eu apenas assenti com a cabeça, eu já até imaginava o que podia ser, mas ela precisava saber que não tinha chance, que eu já tinha a minha garota, mesmo que não pudesse ficar com ela por enquanto.

Gabriela

Saí rapidamente da sala no fim da aula e a esperei do lado de fora, ela não se demorou, chegou logo em seguida. E antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela selou nossos lábios e infelizmente não fui capaz de impedir antes que a Sara presenciasse. Quando me afastei, já era tarde demais, ela já estava indo para casa com o João, eu fui me sentindo devastado para a minha, não estava acreditando que fui capaz de magoar a minha princesa daquele jeito.

No dia seguinte, fui ignorado por ela e depois da aula fui para a casa deles, na desculpa de pegar algumas explicações da matéria nova com o João. Depois de algum tempo no quarto do João sem conseguir prestar a atenção em nada do que ele me dizia, caminhei ate a janela e vi a Sara lendo um livro sentada no gramado. Então disse ao João que iria descer para pegar algo para comer na cozinha e fui até o jardim ao seu encontro.

Quando me aproximei, fiquei sem folego com aquela visão. Sara estava de olhos fechados com o rosto voltado para o sol e uma lágrima escorria por seu rosto. Aquela visão era tão linda e ao mesmo tempo tão angustiante...

Chamei seu nome e ela abriu os olhos, enxugou a lágrima com o dorso de sua mão e voltou seus olhos para seu livro.

Perguntei se poderíamos conversar, e ela negou, disse que não tínhamos nada para conversar e que tinha entendido que só tinha sido usada como uma experiencia. E antes que eu dissesse qualquer coisa, ela se levantou e foi rapidamente para seu quarto trancando a porta, eu até fui atrás quando sai do choque daquela acusação, mas não podia ficar batendo na porta do quarto dela para não levantar suspeitas.

Então mandei diversas mensagens me explicando e ela nem visualizou.

Depois desse dia, ela voltou a me tratar com a mesma indiferença de antes e eu achei que talvez fosse melhor assim para nós dois,pelo menos eu ainda estava por perto. E assim se passaram dois anos sem tocar novamente no assunto.

Só queria que um dia ela me perdoasse...

Continua...

Um cara bem tranquilo

João Pedro

Meu nome é João Pedro e tenho 17 anos e sou um cara bem tranquilo. Eu tenho uma irmã gêmea, a Sara que é uma das coisas mais importantes da minha vida, é a minha princesinha. Somos um pelo outro desde sempre, claro que nos desentendemos como qualquer casal de irmãos, mas nada sério, fazemos as pazes minutos depois. Nossa ligação é muito forte, a tristeza dela é a minha, assim também como as suas alegrias.

Tenho um outro irmão, mas esse não é de sangue, é de alma, o Vítor. Nossos pais são amigos e os pais dele são meus padrinhos, crescemos juntos. Aprontávamos muito quando criança, deixávamos a Sara doida com os perigos que corríamos. Ele e a Sara vivem feito cão e gato, minha irmã é um doce, supertranquila e paciente com todo mundo, mas com o Vítor é diferente, sempre foi. Ele tem um poder de tira-la do sério em poucos segundos, e eu sempre no meio deles apaziguando a situação.

Mas eu conheço os dois melhor do que ninguém, já percebi que tem algo mais do que só implicância na relação deles. Eu vejo como o Vítor olha pra ela com admiração e como ele se preocupa quando ela sai com alguma amiga sem a nossa presença. A Sara já é mais discreta, está quase sempre lendo um livro e ignorando as gracinhas que ele faz para chamar a atenção dela, mas eu sei que ela não é totalmente alheia a ele, diversas vezes já a peguei o observando de longe com doçura no olhar. Meu amigo é meio doido, nunca levou nenhuma garota a sério, mas eu sinto que com a Sara seria diferente e confesso que adoraria tê-lo como cunhado.

Vítor e eu saímos bastante para festas e baladas onde é permitida a nossa entrada, pois ainda não completamos 18 anos. Nos divertimos bastante, o Vítor fica com várias garotas na mesma noite, mas eu não consigo ser como ele, vou mesmo só pela diversão, eu não quero ficar beijando várias. Claro que as vezes acontece de conhecer alguém em um desses lugares, mas eu fico só com ela até o fim da noite e troco até telefone se eu achar que vale a pena. Mas já faz um tempo que não consigo ficar com ninguém, não por falta de oportunidade, mas porque uma certa garota atingiu em cheio o meu coração e nem sabe.

Ela é tão linda, delicada, inteligente... não faltam predicados para descreve-la. Só que ainda não tive coragem de me aproximar dela como eu desejo, trocamos poucas palavras sempre que nos encontramos, mas é o suficiente para alegrar o meu dia. Ela é a melhor amiga da minha irmã e estudamos juntos ,mas faz pouco tempo que percebi o quanto ela era encantadora, só ainda não a chamei para sair porque não percebi nenhum interesse dela por mim, não quero dar motivos para que ela se afaste.

Sara e eu temos muita sorte em ter os pais que temos, eles são tão maravilhosos, se amam tanto e são tão amados por todos que os cercam... Só tenho a agradecer! Fomos ensinados desde sempre que nada tem mais valor que a família e que sempre podemos contar uns com os outros para qualquer coisa.

Crescemos em um lar de muito amor, com uma família enorme que se junta por qualquer motivo, muitos nem são parentes de sangue, mas não fazemos diferença, somos uma grande família.

Melissa

Davi

Doze anos se passaram desde a festa de 5 anos dos gêmeos ,onde Davi não gostou de imaginar sua princesinha se envolvendo com Vítor, após uma conclusão feita por Melissa sobre um possível relacionamento entre Sara e Vítor no futuro. Claro que Davi atualmente não se preocupa com isso, ele ama o Vítor como se fosse um filho, ele só não imaginava que o seu amigo Daniel levaria tão a sério o que ele disse na época. Ele nem desconfia que Vítor sinta algo por Sara, ainda mais por vê-los sempre brigando, já Melissa, percebeu tudo faz tempo. E nem só da parte de Vítor, mas ela conhece tão bem a filha que sabe que ela corresponde esse sentimento. Já tentou por diversas vezes tocar no assunto com a filha, mas ela sempre desconversa e acaba dizendo que o Vítor é um idiota.

Melissa e Sara são muito amigas, falam sobre todos os assuntos, menos sobre Vítor. Sara nunca contou sobre o primeiro beijo a ninguém, guardou para si o momento que ela desejava que nunca tivesse acontecido.

As reuniões de família que antes eram feitas na casa de Sr. Pedro, pai de Melissa, passaram a ser feitas sempre na casa da filha, já que era bem maior e agora quase todos tinham filhos e a família só crescia. João e Sara são apaixonados pelo avô, sempre que possível lhe fazem uma visita e são recebidos com todo mimo possível pelo Sr. Pedro e D. Iara.

Continua...

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